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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

JARDIM ZOOLÓGICO DE VIDRO de Tennessee Williams | Lisboa, Guarda, Estarreja, Ponte de Lima | Artistas Unidos

JARDIM ZOOLÓGICO DE VIDRO de Tennessee Williams_f

 

 

Os Artistas Unidos irão apresentar JARDIM ZOOLÓGICO DE VIDRO de Tennessee Williams. O espectáculo estará em cena no Teatro da Politécncia de 8 a 18 de Novembro e fará uma pequena digressão pela Guarda, Estarreja e Ponte de Lima.

 


JARDIM ZOOLÓGICO DE VIDRO
 de Tennessee Williams Tradução José Miguel Silva Com Isabel Munoz CardosoJoão Pedro MamedeJosé Mata/Guilherme Gomes e Vânia Rodrigues Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Produção João Meireles Assistência de Encenação António Simão Encenação Jorge Silva Melo

No Teatro da Politécnica de 8 a 18 de Novembro
4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

Na Guarda, no Teatro Municipal da Guarda a 4 de Novembro
Em Estarreja, no Cine-Teatro de Estarreja a 2 de Dezembro
Em Ponte de Lima, no Teatro Diogo Bernardes a 8 de Dezembro

TOM Hoje em dia o mundo é atravessado por relâmpagos que o iluminam! Apaga as velas, Laura - e adeus...
Tennessee Williams, Jardim Zoológico de Vidro

Derrotados, sim, abandonados, sem hipótese, deixados para trás, com a electricidade cortada e contas por pagar, vencidos: mas estes são os invencíveis, esses sonhadores que Tennessee Williams cantou.

Jorge Silva Melo

 

Obrigado,

Fado enCante – Mestre António Chainho & Monda | 25 de novembro | AMAC

25 de novembro | AMAC

Fado enCante – Mestre António Chainho & Monda

 

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O Auditório Municipal Augusto Cabrita recebe, no dia 25 de novembro, pelas 22h00, o Concerto Fado enCante, com António Chainho & Monda. Tem como convidados especiais o Grupo Coral Alentejano “Os Amigos do Barreiro” e o Grupo Coral Alentejano “Unidos do Lavradio”.

Ingressos: 10 €

M/6

VENDA DE INGRESSOS: AMAC (212 068 230) e Posto de Turismo do Barreiro (212 068 287).

OUTROS LOCAIS DE VENDA: www.ticketline.sapo.pt, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C. C. Dolce Vita, Casino Lisboa, Galerias Campo Pequeno, Ag. Abreu, A.B.E.P., MMM Ticket e C.C. Mundicenter, Fórum Aveiro, U-Ticketline, CCB, Time Out Mercado da Ribeira, Shopping Cidade do Porto, Lojas NOTE, SuperCor – Supermercados e ASK ME Lisboa.

 

Fado enCante – Mestre António Chainho & Monda

O destino, agora.

Para lá de toda as geografias, estão os caminhos da alma, as histórias dos homens, por dentro da sua música. São essas histórias, do campo, da cidade, de trabalho e celebração que Mestre António Chainho e o projeto Monda reúnem num espetáculo de fusão e reinterpretação de dois géneros iconográficos portugueses elevados a Património Imaterial da Humanidade: o Fado e o Cante Alentejano.

A palavra fado vem do latim fatum, ou "destino". E talvez estivesse escrito no destino do Mestre António Chainho - nascido numa família tradicional alentejana de São Francisco da Serra, Santiago do Cacém - este encontro com o projeto Monda, que pratica uma abordagem contemporânea ao Cante Alentejano, misturando a composição tradicional com os novos sons da World Music.

Muito novo, Mestre António Chainho, começou por juntar a música de tradição rural com o Fado de Lisboa e mais tarde fundiu estas duas correntes musicais com outras "músicas do Mundo". Ao longo da sua carreira, deu voz própria à guitarra e levou-a por outras paisagens musicais em encontros com Paco de Lucia, John Williams, José Carreras, KD Lang, Teresa Salgueiro (Madredeus), Marta Dias, Filipa Pais, Maria Bethania, Elba Ramalho, Nina Miranda (Smoke City) e muitos outros artistas de muitas outras geografias. 

Jorge Roque, Pedro Zagalo e Herlander Medinas, desenharam o projeto Monda através de uma aproximação clara às novas tendências musicais sem barreiras ou fronteiras demarcadas e próximo das gerações mais novas. Têm por espaço comum o Alentejo, onde a natural vontade de cantar e tocar as origens é cada vez mais uma certeza. O seu primeiro trabalho discográfico, com produção e direção musical de Ruben Alves, conta com as participações especiais de Katia Guerreiro, Rui Veloso, Tiago Oliveira e do Grupo de Cantadores de Portel.

Em “Fado enCante”, Mestre António Chainho - um dos "50 músicos mais influentes da World Music" segundo a revista internacional Songlines - e o projeto Monda, que reinventa e expressa a toda a riqueza das raízes do Cante Alentejano, muito mais que celebrarem dois Patrimónios Imateriais da Humanidade, exploram caminhos, encurtam distâncias e desenham um novo mapa na geografia da música portuguesa.  

 

CMB

Meet-up I9

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No próximo dia 18 de novembro, o Cineteatro tem o prazer de acolher a segunda edição do Mee-up I9.
Com dois paineis, um dedicado ao Empreendedorismo Cultural e outro ao Empreendedorismo Digital, o encontro recebe Carlos Martins (Opium),
Marco Azevedo (Sociedade Lusa de Espectáculos), Laura Milheiro (Frame Productions), Manuel Peres (Consultant Concept Designer) e Patrícia Nogueira (CEO SeedGo),

CCVF | 26ª edição do Guimarães Jazz evoca 100 anos de discos de jazz (08 a 18 novembro)

De 08 a 18 de novembro o jazz volta a entoar em Guimarães

 

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Depois de, no ano passado, ter feito história ao carimbar 25 anos de vitalidade, o Guimarães Jazz regressa em novembro para a sua 26ª edição marcada por uma matriz programática que celebra os 100 anos decorridos desde a gravação do primeiro registo discográfico do género musical que, ano após ano, se enaltece em Guimarães. De 08 a 18 de novembro, o Guimarães Jazz acolhe 11 concertos de alguns dos melhores projetos atuais do jazz mundial, 3 destes apresentados em estreia absoluta e 7 em estreia nacional. Nels Cline, All Star Orchestra, Mostly Other People Do the Killing, Andrew Cyrille, Jan Garbarek, Allison Miller e Darcy James Argue são apenas alguns dos nomes que dão corpo ao cartaz de 2017 que se realiza, como habitualmente, no Centro Cultural Vila Flor. Ao programa principal acrescem ainda as atividades paralelas que contam com as já habituais oficinas de jazz e as míticas jam sessions.

 

O concerto inaugural do Guimarães Jazz, marcado para 08 de novembro, às 21h30, terá como protagonista o guitarrista norte-americano Nels Cline, que interpretará o seu mais recente álbum “Lovers”, acompanhado pela Orquestra de Guimarães. Neste trabalho, Nels Cline debruça-se sobre um heterodoxo repertório, propondo ao ouvinte uma visão panorâmica sobre a sua cosmologia musical, ao mesmo tempo que sugere uma invulgar narrativa da história da música do século XX. Originalmente composto para uma formação alargada de vinte e três músicos, no Guimarães Jazz, porém, “Lovers” será interpretado por um quinteto, que incluirá o guitarrista português Eurico Costa, acompanhado pela Orquestra de Guimarães, com direção musical de Michael Leonhart.

 

O centenário da primeira edição discográfica de jazz será assinalado explicitamente na noite seguinte, 09 de novembro, com o projeto Jazz – The Story, desenvolvido pela All Star Orchestra. Narrado pelo vocalista Nicolas Bearde, este espetáculo constitui uma comovente evocação do extraordinário legado artístico do jazz e uma eloquente revisitação do seu património musical, realizada por um conjunto de talentosos instrumentistas que se encontram em digressão pela Europa. Guimarães será um dos destinos dessa digressão, tendo sido o Guimarães Jazz um dos festivais escolhidos para apresentar esta dignificante síntese da história de uma das mais marcantes manifestações artísticas contemporânea – o jazz.

 

No dia 10, é a vez do histórico baterista do free jazz Andrew Cyrille tocar ao vivo o álbum “The Declaration of Musical Independence”, um trabalho que constitui um exemplo da irredutível singularidade artística de um músico cuja vitalidade permanece intacta ao fim de mais de 50 anos de carreira. Considerado um dos grandes discos de jazz de 2016, “The Declaration of Musical Independence” foi gravado por uma formação de músicos notáveis na qual se inclui o pioneiro da eletrónica Richard Teitelbaum, o contrabaixista Ben Street e o guitarrista Bill Frisell (que, no entanto, será substituído por Ben Monder no Guimarães Jazz).

 

No primeiro sábado do festival, 11 de novembro, os concertos chegam em dose dupla. Às 18h30, os suíços VEIN apresentam-se no Guimarães Jazz acompanhados pelo saxofonista Rick Margitza que traz a este trio uma expansão sonora que explora outras matizes e intensidades emocionais. Às 21h30, os Mostly Other People Do the Killing tomam conta do palco do CCVF. Fundada em 2003 pelo contrabaixista e compositor Moppa Elliott, a banda Mostly Other People Do the Killing tem vindo a afirmar-se progressivamente como um dos mais desafiantes projetos da cena jazzística contemporânea. No Guimarães Jazz, o coletivo formado por Moppa Elliott, Jon Irabagon, Kevin Shea e Steven Bernstein, pelo pianista Ron Stabinsky, o guitarrista Brandon Seabrook e o trombonista Dave Taylor irá apresentar o seu mais recente álbum, “Loafer’s Hollow”, editado em fevereiro deste ano.

 

No domingo, dia 12, o Guimarães Jazz reserva novamente dois espetáculos. Às 17h00, Jeff Lederer e Mary LaRose dirigem a Big Band e o Ensemble de Cordas da ESMAE, reafirmando a importante vertente pedagógica do festival. Às 21h30, o Guimarães Jazz desloca-se até à Plataforma das Artes para apresentar a quarta edição da parceria com a associação Porta-Jazz. O dramaturgo Jorge Louraço Figueira e a atriz Catarina Lacerda, em colaboração com um quarteto liderado por Nuno Trocado (guitarra), com Tom Ward (saxofones, flauta, clarinete baixo), Sérgio Tavares (contrabaixo) e Acácio Salero (bateria), serão os protagonistas deste projeto que cruzará música e teatro num espetáculo que resulta de uma semana de trabalho em residência artística.

 

A segunda semana do Guimarães Jazz arranca no dia 16, às 21h30, no Grande Auditório do CCVF, com o regresso do saxofonista norueguês Jan Garbarek, cujo concerto constituirá, sem dúvida, um dos pontos altos desta edição do festival. O quarteto com que Jan Garbarek se apresenta no Guimarães Jazz inclui alguns dos seus habituais colaboradores, nomeadamente o contrabaixista Yuri Daniel, o teclista Rainer Brüninghaus e o virtuoso percussionista indiano Trilok Gurtu.

 

No dia 18 de novembro, o festival recebe Allison Miller. Baterista de grande sensibilidade melódica, Allison Miller é uma das mais proeminentes figuras da cena jazzística nova-iorquina da última década. A par de uma intensa atividade enquanto colaboradora de prestigiados músicos contemporâneos, Miller apresenta já um relevante currículo enquanto líder, sobretudo no contexto do grupo Boom Tic Boom, com o qual atuará no Guimarães Jazz. O álbum “Otis Was a Polar Bear” (2016) constituirá o foco principal de atenção deste concerto, onde Allison Miller se apresentará acompanhada de notáveis músicos.

 

O Guimarães Jazz termina a 18 de novembro com mais dois concertos. A atuação das 18h30 está a cargo do quarteto de Jeff Lederer / Joe Fiedler, com a participação especial de Mary LaRose, formação responsável pela condução das jam sessions e das oficinas de jazz. Às 21h30, o festival dá por concluída a sua 26ª edição com a estreia em Portugal de um dos mais inventivos e originais projetos de big band da atualidade: a Secret Society, um ensemble de dezoito músicos liderado por Darcy James Argue, um compositor jovem e idiossincrático, com uma singular visão musical e artística, que se tem afirmado como um dos valores emergentes do jazz contemporâneo. Intensamente imaginativas, as composições de “Real Enemies”, o seu trabalho mais recente, revelam-nos estarmos perante um compositor inquieto e vigilante, determinado a compor música comprometida com o presente da sociedade e da arte, e isso apenas bastaria para atestar a sua pertinência. No entanto, a superlativa qualidade das composições de Darcy James Argue elevam este seu projeto ao patamar da excelência artística, que o Guimarães Jazz terá o privilégio de testemunhar.

 

Como já é habitual, ao cartaz principal juntam-se uma série de atividades paralelas como as animações musicais que acontecem em vários pontos da cidade, as oficinas de jazz que irão decorrer no CCVF, de 13 e 17 de novembro, sob a orientação de Jeff Lederer, Joe Fiedler, Mary LaRose, Nick Dunston e George Schuller, músicos que também serão responsáveis pela realização das icónicas jam sessions que terão lugar, no final dos espetáculos, no Café Concerto do CCVF (de 09 a 11 de novembro) e no Convívio Associação Cultural (de 16 a 18 de novembro).

 

Os bilhetes para os concertos do Guimarães Jazz encontram-se à venda nas bilheteiras do Centro Cultural Vila Flor, da Plataforma das Artes e da Criatividade e da Casa da Memória de Guimarães, bem como nas lojas Fnac e El Corte Inglês, entre outros pontos de vendas, e na internet em www.ccvf.pt e oficina.bol.pt.