Com um programa cultural sempre diversificado, o Casino Estoril recebe, nos próximos dia 23 e 24 de Fevereiro, o humorista Pedro Teixeira da Mota que sobe ao palco do Auditório para protagonizar “Impasse”.
“Impasse” é o primeiro solo de stand-up comedy de Pedro Teixeira da Mota. Aos 23 anos tudo é um impasse. É suposto sair de casa? Casar? Ir trabalhar? Ir ao mecânico sozinho? É uma fase da vida em que a pressão da independência e a falta de experiência se juntam num cocktail de demência.
Com produção da Bridgetown, em “Impasse” o humorista explica a sua visão sobre vários assuntos que o preocupam, experiências pessoais que teve e cenários bizarros em que pensa.
Outras bilheteiras: FNAC, Worten, CTT e locais habituais
Informações adicionais
Lugares de Mobilidade Reduzida disponíveis na bilheteira local ou por reserva (214667708)
Bilheteira Casino Estoril
Todos os dias das 15h00 às 19h00 / Em dias de espectáculo à noite das 15h00 às 22h00
O Auditório do Casino Estoril propõe, nos próximos dias 23 (às 20h00 e 22h00) e 24 de Fevereiro (às 22 horas) o espectáculo “Impasse”, de Pedro Teixeira da Mota. M/16. Preço: 12€.
Os ASTRODOME acabam de desvendar 'Secular Fields' - tema de avanço para "II".
'Secular Fields' foi revelada em exclusivo pelo canal Stoned Meadow of Doom e será a faixa número 2 do novo disco da banda.
Intitulado "II", este novo longa-duração vê a luz do dia a 4 de Março e é indicado como um álbum de grande detalhe a demonstrar uma surpreendente maturidade do grupo de rock instrumental e psicadelia do Porto.
O álbum foi produzido e misturado pelos próprios Astrodome e por Marco Lima nos HeartzControl Studios e masterizado por Jonas Munk (guitarrista e produtor de Causa Sui). O artwork é de Clara Pessanha.
Até 28 de Fevereiro o Concelho de Mora é palco da 5ª edição do Mês das Migas. Apenas em 15 dias os onze restaurantes participantes já serviram mais de 5000 doses de migas. O Mês das Migas é já uma aposta ganha e a presente edição está a bater todos os recordes anteriores. A iniciativa, promovida anualmente pela Câmara Municipal de Mora com o objectivo de favorecer o desenvolvimento económico, turístico e cultural do Concelho, tem lotado todos os restaurantes aderentes. “Migas com Chefe”, a novidade que este ano veio valorizar o evento, tem contribuído para o aumento da procura, principalmente aos fins-de-semana. A saber, ao almoço ou ao jantar, os restaurantes participantes recebem nas suas cozinhas um Chefe para preparar um prato de migas que é dado, posteriormente, a provar aos clientes presentes. Migas essas que primam pela diferença e que fazem, também estas, as delícias de quem as degusta. Nesta quinta edição participam em Brotas, O Poço, em Cabeção, A Palmeira, Os Arcos, O Fluviário e o Solar da Vila, em Mora, Afonso, Morense, O António, Bombeiros e Solar dos Lilases, em Pavia, o Forno. Para confecionar as tradicionais migas alentejanas, a base das receitas é o pão. A partir daí as combinações podem ser as mais variadas. São exemplo as migas de espargos com carne do alguidar, migas de hortelã com cação frito, migas alentejanas com carne do alguidar, migas de brócolos com panados de porco, migas de batata com enchidos, migas gatas com bacalhau, migas de cogumelos com queijo roquefort e lombinhos grelhados, migas de abade com carapaus fritos, migas de coentros com bacalhau à lagareiro, migas de tomate com peixe frito ou migas carvoeiras com misto de porco preto. No total estão disponíveis 68 pratos de migas.
Haja apetite, pois Fevereiro ainda vai a meio!
A Câmara Municipal de Mora disponibiliza toda a informação sobre o evento em: www.cm-mora.pt .
Não sei porque te foste embora é o novo single de FADO LELÉ. Assim se desvenda um pouco do que será segundo álbum do grupo, sucessor da estreia Portugal Sabe O Que É!, editado no ano passado. A edição em single digital acontece já no próximo dia 23, em todas as plataformas legais.
Produzida por Miguel Castro, esta fantástica canção - celebrizada por Amália Rodrigues, na BSO de "Capas Negras" (1947) - é agora revisitada com uma sonoridade e um estilo bem peculiares a que FADO LELÉ nos já habituou. Identificamos logo aos primeiros acordes a banda de fortes raízes lusófonas que abre, no seu vasto leque de referências musicais, uma janela para o mundo. Á voz da carismática Ana Castelo junta-se o ukulele ,a cigarbox guitar, o trompete, e uma secção ritmica de baixo e bateria, bem vivaça e dançante. Há quem viaje no tempo, FADO LELÉ arrisca ser intemporal.
FADO LELÉ são: Ana Castelo -voz, Miguel Castro - ukulele e cigarbox guitar, Filipe Silva - bandolim e trompete , Luciano Barros - baixo, Luis Gaspar - bateria
A noite de Prémios E! Red Carpet já é conhecida pela sua elegância, glamour, sensualidade e boa disposição. A 5ªEdição dos Prémios E! não foi exceção, numa noite mágica onde todas as celebridades estiveram à altura desta Passadeira Vermelha carregada de encanto e de muito talento.
A grandiosa cerimónia do E!, foi conduzida por Marta Aragão Pinto, Embaixadora do Canal E! em Portugal, e por Léonor Grandsire, Managing Director da Universal Networks International para o Sul da Europa, às quais se juntaram os jurados de renome na indústria do entretenimento e da blogosfera, em Portugal. Pimpinha Jardim (Apresentadora de Televisão), Tiago Froufe (Especialista de Conteúdo Digital e Fundador dos Bons Rapazes), Mariana Alvim (Locutora da RFM), Jaime Martins Alberto (Diretor da New In Town) e João Jacinto (Blogger do Gentleman’s Mail). Este evento contou também com o apoio e participação das agênciasGlam, Notable, Naughty Boys, Hit Management, L’Agence, Central Models, Blast, Karacter, Milenar, Agência Box, Elite,Next Managemente Be Influence.
Marta Aragão Pintodeu inicio ao evento, com uma selfie com todos os convidados,dando assim as boas vindas a todos. De seguida, anunciou os verdadeiros vencedores desta edição.
O primeiro prémio,Prémio Revelaçãofoi entregue aTiago Teotónio Pereira, que agradeceu a todos pelo apoio nesta fase importante da sua carreira.
De seguida o Prémio Blogger E! foi entregue a Mafalda Sampaio – A Maria Vaidosa. A blogger agradeceu por todo o apoio que tem recebido e agradeceu também aos restantes nomeados e à sua agência.
O Prémio E! Carreira foi entregue a Paulo Pires, um dos atores portugueses mais reconhecidos. O ator agradeceu à sua agência e a todos os que o apoiaram ao longo do percurso. Referiu ainda, que fazer de vilão nas telenovelas recompensa.
E por fim, os Prémios Red Carpet Homem e Mulherforam entregues porLéonor Grandsire,Managing Director da Universal Networks para o Sul da Europa e porMarta Aragão Pintoa duas estrelas em ascensão e que arrasam qualquer passadeira vermelha.Luis BorgeseKelly Bailey,os vencedores desta categoria, abordaram a importância de criar o próprio estilo e é isso mesmo que o canal encoraja.
A5ª Edição dos Prémios E! Red Carpet Portugal,tal como as edições anteriores, procurou celebrar a Cultura Pop, brindando todos os convidados com uma performance de dança, muito charme e glamour.Este ano em celebração e antecipação da 90ª cerimónia dos Óscares, os Prémios E! celebraram este momento também pela sua grandiosidade e referência, no grande evento. Por isso, o evento foi remetido para a década de 20 onde todos os convidados sentiram o espirito desta década especial, através da música, espaço e decoração.
A Oficina do Livro edita na próxima terça-feira, dia 20, a biografia "Béla Guttmann, de Sobrevivente do Holocausto a Glória do Benfica", da autoria do jornalista britânico David Bolchover, obra repleta de curiosidades sobre o treinador que lançou a famosa maldição sobre o Benfica.
Antes de Mourinho e de Pep Guardiola, havia Béla Guttmann: o primeiro treinador superstar de futebol, e o homem que abriu caminho aos famosos treinadores da era moderna com as suas cláusulas milionárias. O treinador que conseguiu duas Ligas dos Campeões pelo Benfica terá roubado o jovem Eusébio ao Sporting após uma conversa num barbeiro em que ouviu falar das qualidades excepcionas do jovem moçambicano de 19 anos.
Guttmann (27 de Janeiro 1899 – 28 de Agosto 1981) fez fortuna a vender álcool ilegal nos Estados Unidos, foi professor de dança e sobreviveu ao Holocausto escondido no sótão de um salão de cabeleireiro situado perto de Budapeste, antes de se tornar o lendário treinador da década de 60 do Benfica, cuja “maldição” ainda perdura, mesmo depois de inaugurada uma estátua no estádio e do próprio Eusébio ter rezado na campa do treinador, em 1990, pouco antes de mais um final perdida, em Viena, no Prater.
Antigo jogador de futebol (era um extraordinário médio) chegou a representar a selecção húngara nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, em 1924. Enriqueceu a jogar à bola e na roleta, mas perdeu tudo em 1929, na famosa sexta-feira negra na bolsa nova-iorquina. Na II Guerra Mundial, ainda enviado para um campo de trabalhos forçados, de onde conseguiu fugir em Dezembro de 1944, pouco antes de ser enviado para Auschwitz. O pai, irmã, e muitos outros familiares, morreram nesse campo de concentração.
Antes do Benfica conseguira ser campeão nacional pelo Porto, em 1959, mas, é, em 1961, como treinador do Benfica, que consegue a proeza de vencer a Taça dos Campeões Europeus – um feito que repetiu no ano seguinte. Saiu do clube da Luz logo de seguida, após a recusa de um aumento de 65 por cento por parte do clube, e de Salazar o ter feito comendador: “Nem daqui a 100 anos uma equipa portuguesa será bicampeã europeia e o Benfica jamais ganhará uma Taça dos Campeões sem mim...” O Benfica nunca mais ganhou, apesar de ter estado por mais cinco vezes na final da Taça dos Campeões. Conhecido pelas tácticas inovadoras e pelas mudanças frequentes de clube foi eleito, em 2013, por jogadores e treinadores, o nono melhor treinador de todos os tempos. "Um trabalho notável", escreveu o jornal "L’Équipe".
David Bolcher é autor e comentador. Publicou três livros, nomeadamente o «bestseller» O Gestor de 90 Minutos, que explora os vários estilos de gestão dos grandes treinadores de futebol. Colaborou com diversos jornais, entre os quais o The Times, The Telegraph e Financial Times. Trabalhou durante três anos na investigação deste livro. Conversou com António Simões, que foi treinado por Béla Guttmann na década de 60.
MAAT prolonga exposição de Bill Fontana por apelo do público! Shadow Soundingsestará em exposição na Galeria Oval do MAAT até 26 de fevereiro
Até à data, mais de 68 mil pessoas visitaram a exposição Shadow Soundings, do compositor e artista norte-americano, Bill Fontana. Assim, e para responder às expetativas do público, o MAAT acaba de anunciar o prolongamento da exposição: em vez de terminar a 19 de fevereiro, a exposição estará na Galeria Oval até 26 de fevereiro, mais duas semanas do que era previsto.
Após esta data, a instalação imersiva de som e vídeo da emblemática Ponte 25 de abril, realizada pelo grande pioneiro em experiências com som, integrará a Coleção de Arte Fundação EDP, numa generosa doação de Bill Fontana.
A exposição de Bill Fontana, bem como a parceria com a empresa de São Francisco, Meyer Sound, suscitou recentemente a realização de um simpósio internacional sobre arquitetura arte e som, RESONATE, que no passado dia 12 atraiu ao MAAT um público de arquitetos, artistas e engenheiros de som maioritariamente estrangeiros.
Shadow Sounding de Bill Fontana
Shadow Soundings é uma instalação feita a partir dos sons e ruídos da Ponte 25 de Abril; mas também uma obra em vídeo que, através de 5 pontos de projeção, mostra vistas únicas da ponte e do Tejo, bem como ângulos desconhecidos das sombras dos veículos em movimento no tabuleiro da ponte. Eram estas sombras em movimento que criavam aquele som “cantado” tão característico da ponte, e foi daí que surgiu o título Shadow Soundings, conta o artista.
Como o próprio gosta de se intitular, Bill Fontana é um artista que “tira os sons das coisas”. Nesta instalação ele capta o ruído da ponte, tão familiar aos habitantes da cidade de Lisboa, e amplifica-o conferindo-lhe musicalidade.
Bill Fontana já expôs no Whitney Museum of American Art, no San Francisco Museum of Modern Art, Art Gallery of NSE em Sydney, entre muitos outros.
Curadoria: Pedro Gadanho. De 4 outubro a 26 de fevereiro 2018.
A classe de Música Antiga da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional surgiu no ano lectivo de 2012/2103 orientada pela professora Helena Raposo com o objectivo de desenvolver e promover esta área especifica da música. Desde então, os diversos grupos têm trabalhado um vasto repertório desde o período medieval até ao barroco tardio abordando práticas de interpretação historicamente informadas. É uma classe que apresenta grupos bastante diversificados: instrumentais, vocais e vocais instrumentais. Apresentaram-se em importantes festivais e concursos, tais como: Prémios Jovens Músicos, Encontros de Música Antiga de Loulé, Festival Reencontros em Sintra, entre outros.
Neste concerto dois grupos apresentam um programa que inclui obras do barroco italiano e inglês escritas para voz e baixo contínuo. Todo o repertório desta altura é movido pela “espressione” do texto com o suporte da música.
Helena Raposo
Programa
CrescenDuo
(Ema Sá - soprano | Francisco Alpoim - baixo continuo)
Casa Ardente (Produções Incêndio)| Planeta Tundra, JANICE, Jorge Barata Dj set - 6€
17 de Fevereiro - 23h
Wicked PArty Lisboa #1: Carie x DDvrKK - entrada livre
ÚLTIMOS DIAS PARA INSCRIÇÕES
As inscrições para o Workshop Narrativas Fotográficas no Intendente estão quase a terminar. Tem até dia 16 de Fevereiro para se inscrever na 8ª Edição do Workshop que decorre entre os dias 19 e 28 de Fevereiro, através de eductativo@casaindependente.com. O workshop é orientado pela fotógrafa Pauliana Valente Pimentel e pretende levar os alunos a conhecer e retratar aquele que é um dos bairros mais entusiasmantes de Lisboa.
A noite incendiária começa com uma viagem ao Planeta Tundra, bioma humano, resiliente e em constante mutação e ao seu primeiro disco, Vignatol. Regressando à Terra e directos aos assunto, alinhamos com JANICE que nos apresentam as 6 canções pop-rock que fazem o primeiro EP deste grupo. Para acabar em beleza, Jorge Barata maneja com mestria os pratos do salão e a Mariana Cáceres continua a ilustrar as nossas paredes. Vamos fazer claque?
Chegam a Lisboa as Wicked Girls, colectivo de mulheres DJ e artistas que querem mostrar e valorizar mulheres na cena HipHop/ Bass Music e Global Beats. O projecto começou em 2011 pelas mãos de Dj Carie e Melle Mau e em 2016 estabeleceram residência no La Maison Mère em Lyon. Nesta primeira edição, Carie convida a talentosa Caroline aka DDvrKK que não fica contente com um só registo: salta sem problemas do seu lado mais hiphop, dark trap para a loucura de um funky groovy tropical. Noite no feminino poderoso.
EXPOSIÇÃO NARRATIVAS FOTOGRÁFICAS DO INTENDENTE Nº 7
As nossas paredes continuam a acolher as fotografias de metade dos participantes da 7ª Edição do Workshop Narrativas Fotográficas no Intendente com orientação da fotógrafa Pauliana Valente Pimentel. Esta primeira exposição reúne assim fotografias de André Picardo, Diogo Domingos, Rita Gil e Sandra Valle. Até ao início de Março.
Exposições individuais de Christian Andersson e Miguel Lealmarcam o 1º ciclo expositivo de 2018 do CIAJG
No próximo dia 17 de fevereiro, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) inaugura uma nova montagem da sua coleção permanente e duas exposições individuais – “When Science Fiction was dead”, de Christian Andersson, e “Duplo Negativo”, de Miguel Leal – que propõem pensar o museu como uma grande máquina de viajar no tempo e de atravessar o espaço, que produz verdade e ficção, expõe significados ocultos e induz o visitante a uma nova perceção da realidade mantendo com esta uma relação criativa e inventiva. A inauguração, aberta a todos, tem lugar às 21h30.
A exposição “When Science Fiction was dead”, de Christian Andersson, surge num contexto em que a noção de verdade está mais do que nunca em crise. A exposição individual do artista sueco, que ocupará as salas 9, 10 e 11 do CIAJG, reúne obras marcantes e outras inéditas, concebidas e produzidas especificamente para esta exposição, e oferecerá ao público português o mais extenso panorama alguma vez disponível no nosso país da obra de um autor que se interessa sobretudo pelas condições objetivas e subjetivas, espirituais e materiais de leitura e descodificação da proposta artística.
Concebida em estreito diálogo com o programa museológico do Centro, a ampla intervenção de Christian Andersson (Estocolmo, 1973) reúne um conjunto de peças icônicas e incontornáveis da produção do artista — como são, por exemplo, “Scanner” e “From Lucy with Love”, instaladas em duas das salas mais simbólicas do percurso expositivo, as salas 2 e 3 do piso que alberga a coleção permanente — e de peças inéditas, especificamente produzidas para esta exposição.
A intervenção não é apenas ditada por conveniência de espaço mas por razões simbólicas — o artista pensou o espaço como um todo, estabelecendo um conjunto de relações, colocando um série de problemas ou de hipóteses, problematizando a ideia de museu ou de exposição, de coleção como todo ou como representação fragmentária do mundo, da falibilidade de sistemas de pensamento e de sondagem documental ou material do passado de disciplinas como a História ou a Arqueologia.
A mostra “Duplo Negativo”, que habitará as salas 12 e 13, é a mais ampla exposição realizada por Miguel Leal (Porto, 1967) em contexto institucional. Nesta intervenção, especificamente concebida para o espaço expositivo do CIAJG, o autor põe em evidência algumas das principais caraterísticas do seu trabalho — sensibilidade ao espaço e ao tempo, atenção à construção do dispositivo e às condições de apresentação e uma capacidade discursiva marcada pelo engenho narrativo. Para esta exposição, concebeu um conjunto inédito de peças que cobrem um largo espetro de linguagens (objetos, escultura, instalação, desenho, pintura, vídeo) que, a partir de uma particular atenção aos mecanismos do tempo e da articulação da palavra, da imagem e do som propõem uma experiência da dissolução dos limites e das fronteiras territoriais e conceptuais. Mas, para além das diferentes peças, sobressai a escala arquitetónica da intervenção e a forma como transformou o espaço, desafiando o espetador a uma experiência tanto sensorial quanto intelectual, propondo diferentes modos de receção, abrindo o leque percetivo de quem o habita.
Miguel Leal é, dos artistas da sua geração, aquele cujo universo de referências e o trabalho são menos conhecidos como um todo, o que contrasta com a solidez e a imprevisibilidade das soluções formais e concetuais que engendra a cada passo. Esta exposição antológica tem, assim, por objetivo revisitar e repensar o trabalho de Miguel Leal como um constructo em que a produção intelectual, curatorial e visual se articulam como um todo simultaneamente complexo e profundo.
Lógica circular, eterno retorno, repetição e diferença, “Teoria das Exceções – Ensaio para uma História Noturna”, é o título da nova montagem da coleção permanente, vigente durante o ano de 2018 nas salas 1 a 8, uma exposição que regressa ao mapa delineado pela exposição inaugural do CIAJG, “Para além da História”. Prossegue-se, assim, um projeto sem tempo plenamente consciente do tempo em que é realizado, afirmativamente contemporâneo sem ser exclusivamente constituído por objetos de arte contemporânea. A sua natureza é ser transversal, poroso, impuro, aberto e circular, procurando nexos, relações, permanências; por outras palavras, sonda o impercetível que o tempo histórico, tão marcado por uma memória seletiva e fatalmente grosseira, acaba por expurgar.
“Teoria das Exceções”, nome desta montagem expositiva, é também um livro do escritor e ensaísta francês Philippe Sollers. Como o título deixa adivinhar, trata-se de um mapeamento de alguns universos autorais, idiossincráticos e singulares, que se constituíram como momentos de rutura na história da literatura. A exposição reúne obras de José de Guimarães, Vasco Araújo, f.marquespenteado, Ernesto de Sousa, Franklin Vilas Boas, Rosa Ramalho, Jaroslaw Fliciński, Mumtazz, Rui Horta Pereira e Christian Andersson, para além da coleção de Arte Africana, Arte Pré-Colombiana e Arte Chinesa Antiga da Coleção de José de Guimarães.
No âmbito desta nova montagem, Mumtazz, uma das mais singulares artistas do panorama nacional, apresenta nas salas 2 e 6 a mostra “Ascensor d’Mente”, no âmbito do seu universo Hilaritas. Estreitamente ligado à prática da contracultura, implicado política e ecologicamente, retomando estratégias e modos do psicodelismo, o trabalho artístico de Mumtazz articula influências e elementos de diferentes culturas, diferentes tempos históricos e as mais diversas linguagens – a poesia, o som, o bordado, a fotografia, a instalação, o efémero, o geométrico e o orgânico. Este ciclo alberga, ainda, a exposição “Sono”, de Rui Horta Pereira, presente desde o passado dia 13 de janeiro no emblemático Gabinete de Desenho, situado na sala 4 da coleção permanente do CIAJG. Rui Horta Pereira apresenta um conjunto alargado de desenhos reunidos em torno da série “Sono”, que desvelam uma produção diversificada que coloca em questão a identidade autoral como categoria fixa.
A inauguração do 1º ciclo expositivo de 2018 do Centro Internacional das Artes José de Guimarães decorre, de porta aberta, às 21h30 do dia 17 de fevereiro. O CIAJG pode ser regularmente visitado de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00. Aos domingos de manhã, a entrada é gratuita.
Com artistas de relevo internacional, os espectáculos de Novo Circo continuam a conquistar os visitantes do Casino Lisboa. Trata-se de um programa, a não perder, que se renova, às Sextas-Feiras e aos Sábados, com originais performances no Arena Lounge. Em tecido vertical, Raquel Nicoletti estará em evidência nos próximos dias 16 e 17 de Fevereiro, a partir das 23 horas. A entrada é livre.
Com dois sets, em tecido vertical, Raquel Nicoletti apresenta um dinâmico exercício de Novo Circo com elevado grau de dificuldade que promete surpreender os visitantes do Casino Lisboa.
A artista exprime a sua versatilidade propondo uma fusão sensível entre música, teatro e acrobacia. Raquel é actriz, acrobata e música, e expressa as suas artes e inspirações no pequeno palco no Arena Lounge.
Com entrada livre, os exercícios de Novo Circo proporcionam momentos únicos aos visitantes do Casino Lisboa.
«INSIGHTS» é uma exposição de Pintura, de Isabel Ramos, na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa.
A inauguração terá lugar no dia 18 de Janeiro de 2018, pelas 18:30.
De entrada livre, a exposição estará patente até dia 17 de Fevereiro de 2018, de Segunda a Sexta-Feira, das 12:00 às 19:00, e aos Sábados, das 14:00 às 20:00. Encerra aos Domingos e Feriados.
Arquivo colonial e a vida contemporânea de Macau mostrados pelo cinema
Após a exposição “Macau. 100 Anos de Fotografia”, o Museu do Oriente regressa a este território, agora pelo olhar do Cinema, trazendo ao público filmes de arquivo e de realizadores contemporâneos. As sessões do ciclo “Cinema Macau. Passado e Presente” decorrem de 7 de Janeiro a 18 de Fevereiro, às 17.00, com entrada livre.
Neste ciclo, que está organizado em sete sessões temáticas, com a curadoria da jornalista e crítica de cinema Maria do Carmo Piçarra, procura-se desvendar a pluralidade de olhares sobre Macau durante o século XX, bem como após a transição para a administração do território pela China.
Com início a 7 de Janeiro, e estendendo-se até 18 de Fevereiro, a programação do ciclo começa por revelar a percepção, durante o Estado Novo, de realizadores portugueses - tanto amadores (Antunes Amor) como profissionais que serviram a propaganda (Ricardo Malheiro) - sobre Macau, contrapondo imagens fixadas por cineastas estrangeiros ao serviço do Regime, como Miguel Spiguel e Jean Leduc. Mostra também como Manuel Faria de Almeida, um dos fundadores do Novo Cinema português que, posteriormente, ajudou a criar a Televisão de Macau, antecipou as angústias dos residentes no território com a perspectiva da transição da soberania.
Em contraponto a estas visões, apresenta-se a visão contemporânea de jornalistas e das novas gerações de realizadores portugueses, que viveram ou visitaram (Rui Pedro Guerra da Mata / João Pedro Rodrigues) ou vivem (Ivo Ferreira) no território, e o de uma realizadora sérvia (Nevena Desivojevic), que filmou, em Lisboa, a rememoração de um aspecto da vivência em Macau. O ciclo integra ainda investigações filmadas, assinadas por jovens jornalistas portugueses (Filipa Queiroz e Hélder Beja), que relevam traços da presença portuguesa durante o século XX.
“Cinema Macau. Passado e Presente” fixa, finalmente, as inquietações, aspirações e a sensibilidade da primeira geração de realizadores de Macau. Recorrendo a linguagens que vão do ensaio visual à animação e usando, sobretudo, o formato da curta-metragem, os novos filmes feitos em Macau, entre outros, por Albert Chu, Leong Kin, Cobi Lou, Hong Heng Fai, Cheong Kin Man e Tracy Choi – de quem é apresentada também a longa-metragem “Irmãs” (Sisterhood) – reflectem as mudanças na paisagem, física e humana. Aqui, os vestígios coloniais servem um certo onirismo e nostalgia, e evidenciam o paralelismo entre o crescimento da ilha e a multiplicação das imagens desta – e do mundo – numa sociedade de ecrãs.
Ao longo deste ciclo serão exibidos filmes do Arquivo Nacional de Imagens em Movimento (ANIM), da Rádio e Televisão de Portugal (RTP) e do Centro de Audiovisuais do Exército (CAVE).
Programação em anexo
Cinema Macau. Passado e Presente - Ciclo de Cinema de Macau
7 de Janeiro a 18 de Fevereiro
17.00
Auditório do Museu do Oriente
Gratuito (mediante levantamento de bilhete no próprio dia)