Ana Maria Pinto soprano ANNA I E II Bruno Almeida tenor IRMÃO Mário João Alves tenor PAI Diogo Oliveira barítono IRMÃO Christian Luján barítono MÃE Orquestra Clássica do Sul Rui Pinheiro direção musical
Fernando Lapa música Sara Barros Leitão adaptação/conceção, atriz João Castro ator Toy Ensemble Jed Barahal violoncelo / David Lloyd viola e violino / Ricardo Alves clarinete e clarinete baixo / Magna Ferreira voz e percussão / Christina Margotto piano Comprar
Daniel Cunha e Paulo Oliveira pianos Johann Sebastian Bach (1685-1750)/György Kurtág (1926) Charles-Valentin Alkan (1813-1888) / José Vianna da Motta (1868-1948) William Bolcom (1938) Garden of Eden – rags para dois pianos Comprar
Da grande nação que é o Porto, mais concretamente Paços de Ferreira, chega uma das novas promessas da música nacional. O seu nome é Maria Fernandes, tem 19 anos, e estreia-se com “List of Whys”, single Pop/Rock editado pela Music For All.
Com uma voz sem igual, e uma letra inspiradora, Maria promete dar melodia a ouvidos indiscretos e aquecer corações por onde passar. Habituada a pisar o grande palco que é o Youtube Maria enfrenta agora um novo desafio: dar-se a conhecer com um original da sua autoria: “List of Whys”!
Está a chegar a 3ª Edição do EFA Young Audience Award
A Academia Portuguesa de Cinema e o ICA – Instituto do Cinema e Audiovisual levam novamente o EFA Young Audience Award à Cinemateca Portuguesa, em Lisboa. A 3ª edição da competição internacional de cinema, que tem a atriz Carla Chambel e o realizador Gonçalo Galvão Teles como mentores, acontece já no dia 6 de Maio, e os três filmes concorrentes deste ano são já conhecidos: “Girl in Flight” de Sandra Vannucchi, “Hobbyhorse Revolution” de Selma Vilhunen e “Wallay” de Berni Goldblat.
“Girl in Flight” é um drama de ficção italiano e suíço sobre a jornada de uma jovem de Florença que se rebela à vontade da família e parte sozinha à descoberta de Roma, a cidade dos seus sonhos. Já “Hobbyhorse Revolution” trata-se de um documentário finlandês sobre o mais recente desporto que está a agitar o mundo jovem, as competições com cavalos de brincar de madeira. “Wallay” é outra obra de ficção, desta vez de França, do Burkina Faso e do Qatar, sobre as desventuras de um jovem que pensa ir apenas de férias de verão para a quinta de um tio e acaba a descobrir o que é preciso para se tornar um homem.
Os filmes retratam questões sociais e temáticas comuns aos jovens um pouco por toda a Europa, despertando-lhes o interesse pela atualidade, fomentando-lhes o espírito crítico e o interesse por outras culturas. O júri do concurso é composto por jovens dos 12 aos 14 anos e o êxito do Young Audience Award vê-se no crescimento que regista desde 2012, tendo passado de 6 países participantes para 34.
Agora, no dia 6 de Maio, os três filmes serão exibidos em simultâneo nos vários países e o resultado de cada país será depois comunicado eletronicamente à EFA, em Efurt, na Alemanha. O vencedor será anunciado via videoconferência em todos os países em simultâneo.
É convidado do evento Fernando Mota, autor de bandas sonoras de diversos espetáculos. Será ainda um elemento fundamental na coordenação musical dos jovens jurados para a gravação do clip com as votações da delegação portuguesa, utilizando objetos do quotidiano.
Em Portugal o EFA Young Audience Award conta ainda com o apoio da NOS, da VIGOR e da PLENO, com brindes e no apoio as refeições durante o dia.
Sobre o Young Audiance Awards:
O Young Audience Awards é uma iniciativa da Academia Europeia de Cinema que tem como um dos principais objetivos colocar em contacto um público jovem com idades entre os 12 e os 14 anos com temáticas que lhes são próximas. Usando uma linguagem diferente, e dando-lhes a conhecer também um outro tipo de cinema, neste caso, de autores europeus, o concurso abre-lhes horizontes enquanto espetadores de cinema e desperta o seu sentido crítico, estético e de avaliação.
Já na sua sétima edição, o Young Audience Awards representa um verdadeiro voto europeu, marcando presença nos seguintes países: Alemanha (Berlin & Erfurt); Áustria (Viena); Bélgica (Bruxelas); Bulgária (Sofia); Croácia (Zagreb); Dinamarca (Aalborg); Eslováquia (Bratislava); Eslovénia (Izola); Espanha (Avilés & Barcelona); Grécia (Atenas); Holanda (Amsterdão); Hungria (Budapeste); Israel (Tel Aviv); Itália (Florença); Kosovo (Prizren); Letónia (Riga); Luxemburgo (Luxemburgo); Macedónia (Skopje); Malta (Saint-Julian's); Polónia (Wrocław); Portugal (Lisboa); Reino Unido (Londres); Roménia (Cluj-Napoca); Sérvia (Belgrado); Turquia (Antalya) e Ucrânia (Kiev).
Filmes em votação na edição de 2018 do EFA Young Audience Award
A vida de Sílvia, de 11 anos, da Toscânia, é dominada pela depressão da sua mãe. Aguardando por um momento oportuno, Sílvia implora por uma viagem em família até Roma. Mas quando o pai recusa de forma veemente, Sílvia decide realizar o sonho, saindo de Florença sozinha. Sem medo e disponível para o que vier, Sílvia conhece uma cigana de 13 anos que, relutantemente, leva Sílvia consigo. Assim nasce uma complicada, mas sincera amizade que ajudará ambas. Filmado num campo cigano real, com residentes não-atores do campo, GIRL IN FLIGHT é uma ternurenta, assustadora e excitante viagem emocional, baseada em factos da vida da realizadora em estreia, Sandra Vannucchi.
Brincar com cavalinhos de pau é uma brincadeira tradicional das crianças finlandesas, mas nos dias de hoje as adolescentes criaram um versátil hobby, elevando a brincadeira a um outro nível. As praticantes estão não-oficialmente organizadas, trabalhando na base do voluntariado.
Por um lado elas são ativas através das suas contas de Instagram, blogues e fóruns e, por outro, elas praticam a modalidade exercitando em parques, matas, levando a atividade muito a sério. Mais do que nunca, o grupo está a crescer, trilhando determinadamente o seu caminho e organizando competições nacionais. Todos os cavalos de pau são feitos à mão e cada um tem um nome e personalidade própria. A idade das praticantes está continuamente a expandir-se, sendo que a mais velha tem, neste momento, 20 anos. A febre dos cavalos de pau também está a espalhar-se além-fronteiras.
Ady, um rapaz de 13 anos, já não respeita o seu pai que o educa sozinho. O progenitor, que se encontra sem recursos, decide confiar Ady ao seu tio Amadou, durante o Verão. O Tio Amadou e a sua família vivem do outro lado do Mar Mediterrânio… no Burkina Faso!
Lá, aos 13 anos, é suposto os rapazes tornarem-se homens, mas Ady, persuadido de que vai apenas de férias, entende as coisas de forma diferente.
MAIS RESPEITO QUE SOU TUA MÃE Novas temporadas em Lisboa e Porto
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Campanha válida para compras efectuadas até ao dia 20 de Maio.
MAIS RESPEITO QUE SOU TUA MÃE! regressa a Lisboa para uma Temporada de Verão, que promete alegrar as vossas noites e finais de tarde já a partir do dia 1 de Junho no Teatro Villaret. No início do Outono o espectáculo retoma ao Porto, para uma curta temporada ao longo do mês de Outubro, no Teatro Sá da Bandeira.
Já passou um ano desde a estreia desta nova versão do espectáculo e a verdade é que MAIS RESPEITO QUE SOU TUA MÃE! continua a provar ser um verdadeiro fenómeno de popularidade junto do público português. Com temporadas esgotadas desde 29 de Março do ano passado - três temporadas em Lisboa e uma no Porto - o espectáculo passou ainda por várias localidades de Norte a Sul do país e vai assentar arraiais novamente em Lisboa, para a tão aguardada temporada de verão no Teatro Villaret. Ao todo mais de 100 mil espectadores já acompanharam as peripécias da família mais famosa da Baixa da Banheira - senão de Portugal!
Sinopse
A mãe de família e dona de casa mais desesperada da Baixa da Banheira e de Portugal está de volta nesta nova versão de MAIS RESPEITO QUE SOU TUA MÃE!. Esmeralda Bartolomeu continua a sua luta pela sobrevivência no caos de um seio familiar onde tem de lidar com um marido desempregado que só tem apego a futebol; um sogro de 80 anos tão ou mais adicto à marijuana que o seu filho mais novo; uma filha adolescente com um comportamento sexual mais desenvolvido (e desenvolto) que o seu; e um filho mais velho que é gay, e depois deixa de ser… e depois volta a ser… e depois deixa de ser outra vez! Joaquim Monchique veste a pele de Esmeralda Bartolomeu e assina, também, a encenação e adaptação do espectáculo.
Com Joaquim Monchique, Luís Mascarenhas, Joel Branco, Tiago aldeia, Rita Tristão da Silva, Rui Andrade, Diogo Mesquita, Bruna Andrade e Leonor Biscaia
*Para usufruir do desconto de 15% basta inserir o seguinte código nas suas compras online: respeito! Para compras efectuadas no pontos de venda físicos, só tem de apresentar esta newsletter.*
TEMPORADA DE VERÃO Teatro Villaret | Lisboa A partir de dia 1 de Junho Quinta a Sábado às 21h30 | Domingo às 18h Bilhetes Quintas-Feiras: 10€ Sexta a Domingo: 16€
TEMPORADA NO PORTO Teatro Sá da Bandeira 11 a 28 de Outubro Quinta a Sábado às 21h30 | Domingo às 16h30 Bilhetes 8€ a 20€
O Museu de Lamego e a rede de monumentos Vale do Varosa aderiram ao És.Cultura`18, um projeto que dá entrada livre nos espaços culturais a todos os jovens que este ano completam 18 anos. Para aceder, basta apresentar o Cartão de Cidadão.
Bilhetes à venda na Ticketline, Fnac, Bilheteira do Teatro e pontos de venda habituais.
Alguns dos mais emblemáticos temas de Rui Veloso são reinventados por Valéria Carvalho com a sonoridade inconfundível da Bossa Nova brasileira.
Valéria Carvalho é reconhecida hoje como uma artista multifacetada, graças ao seu trabalho na TV, Teatro e Cinema, contudo a dança e a música são as suas primeiras paixões e formas de expressão artística desde que, aos 15 anos de idade, descobriu o violão, instrumento que a acompanha desde então.
Rui em jeito de Bossa nasceu no palco do Centro Cultural Olga Cadaval, em forma de espectáculo, onde temas como "O meu primeiro Beijo", "Todo o Tempo do Mundo" ou "Porto Sentido", de Rui Veloso, foram interpretados sob o signo da bossa nova na voz e guitarra de Valéria. O disco chegou em 2017 e a edição digital do álbum tem o selo da prestigiada editora brasileira Biscoito Fino.
Fernando Pó celebra vinhos do concelho de Palmela e propõe experiências enoturísticas
Entre 11 e 13 maio, a aldeia de Fernando Pó acolhe a 23.ª edição da Mostra de Vinhos, que reúne a melhor produção do concelho de Palmela. Em pleno coração vitivinícola da Península de Setúbal, nas renovadas instalações da Associação Cultural e Recreativa de Fernando Pó, o público poderá provar e adquirir uma vasta gama de vinhos das adegas sediadas no concelho, contactar com as empresas produtoras e conhecer os rostos que estão por detrás de cada marca. Será possível, ainda, participar num conjunto de experiências enoturísticas na pitoresca aldeia vinhateira e acompanhar o tradicional Concurso de Vinhos. A animação musical e a gastronomia preenchem o programa.
A Câmara Municipal de Palmela apoia a iniciativa, que é da responsabilidade da Comissão Organizadora da Mostra de Vinhos de Fernando Pó.
2º aniversário da Casa da Memória de Guimarães assinala-se a 25 de abril com programação com entrada livre ao longo de todo o dia
No simbólico mês da liberdade, a Casa da Memória de Guimarães (CDMG) celebra o seu 2º aniversário de portas abertas a todos quantos queiram conhecer os cantos da Casa. No próximo dia 25 celebra-se para lembrar que a Casa da Memória está aberta ao mundo há dois anos e prossegue o seu caminho como espaço de lembrança, de inclusão e tolerância, de conhecimento e partilha, de pluralidade e diversidade. É desta forma que a CDMG se posiciona no território a que pertence e na comunidade que serve. É assim desde a sua abertura, assim promete continuar no ano que há de vir.
Neste dia comemorativo, a Casa da Memória propõe ao público uma série de atividades com entrada livre que promovem a experimentação, a visita, o intercâmbio e, claro, a memória. Com atividades em modo contínuo, durante a manhã e a tarde, a Casa oferece um vasto programa de visitas e oficinas (10h00-13h00 e 14h00-18h00) que estimula a descoberta, a pertença e a participação. Dos bordados à expressão plástica, da olaria ao movimento, da cozinha à música, da fotografia à narração. A entrada é livre e para todas as idades. O programa de visitas e oficinas disponíveis ao longo deste dia pode ser consultado em www.casadamemoria.pt.
Às 15h00 terá lugar uma conversa que tem como mote a pergunta “Onde estava no 25 de abril de 1974?”, juntando o público às convidadas Ana Maria Lopes, Joaquina Campos, Manuela Juncal, Milice Ribeiro dos Santos e Rosa Guimarães, numa conversa participada pela assistência e moderada por Matilde Seabra. A pergunta ficou célebre na caricatura de Herman José a Baptista Bastos. Agora, é tempo de lhe dar resposta na Casa, derivando do plano do humor para o vasto campo da memória. Onde estávamos a 25 de abril de 1974? O que fazíamos? O que lembramos? Pelo segundo ano consecutivo na CDMG, este encontro coletivo na sala do Repositório recebe memórias de um dia inesquecível.
As atividades deste dia incluem também a projeção do filme “Toute La Mémoire du Monde” (Alain Resnais, 1956, 21 min.). Apresentado por Eduardo Brito, o filme “Toda a Memória do Mundo” é tanto um olhar sobre o funcionamento interno da Bibliothèque Nationale de France em Paris como uma peça meditativa sobre a fragilidade da memória humana e as formas pelas quais tentamos fortalecê-la.
Volvidos dois anos desde a sua inauguração, a Casa da Memória projeta o futuro assegurando continuar, na sua exposição permanente, a receber interpretações do indivíduo ao grupo, da oficina à visita guiada; continuar com as suas atividades de mediação destinadas a todas as idades, continuar com o seu Repositório não só como espaço de reflexão e de lembrança (seja pelo acolhimento de debates, conferências e conversas, seja pela disponibilização em intranet e internet de acervos), mas também como lugar de onde saem projetos de investigação que unem a memória, nas suas múltiplas formas a Guimarães. O terceiro ano da CDMG promete acolher edições em torno da fotografia de e em Guimarães, bem como investigações sobre árvores-memória e à volta de uma certa marginália do Concelho.
Recordamos que a Casa da Memória se encontra aberta de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00. Aos domingos de manhã, a entrada é gratuita. A programação pode ser consultada em www.casadamemoria.pt.
No âmbito do Ano Europeu do Património Cultural, o Museu de Arte Popular/DGPC apresentam pela primeira vez em Lisboa o projeto das Aldeias do Xisto “Agricultura Lusitana. 2015-18. Craft+Design+Identidade”
Exposição patente de 23 de março a 30 de dezembro de 2018
Agricultura Lusitana 2015-18é uma exposição que nos transporta para o território das Aldeias do Xisto, apontando caminhos para o desenvolvimento rural a partir das relações Craft+Design+identidade. Integra peças de craft+design contemporâneo que interpretam o saber fazer, a memória e a identidade cultural portuguesa, fruto de um trabalho realizado por cerca de 150 pessoas, entre as quais artesãos de todo o país e os alunos e professores de nove escolas superiores de design, que assinam os objetos em exposição.
Enquadrada na programação da DGPC alusiva à celebração do Ano Europeu do Património Cultural, a apresentação desta mostra no Museu de Arte Popular (MAP) deve ser entendida numa perspetiva mais ampla, como resultado de uma estratégia de valorização do património rural, em que salvaguarda e inovação assumem idêntico protagonismo.
O projeto tem conceção e organização da ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, sendo a orientação criativa do designer João Nunes. A versão que chega ao MAP é a mais alargada de um percurso de itinerâncias já desenvolvido, nacional e internacionalmente, com presença em eventos de design na Alemanha, Inglaterra, Espanha e França.
Agricultura Lusitana2015-18 encerra uma trilogia iniciada com os projetos Água Musa (2013) e L4Craft (2014), cuja temática assenta na relação “Craft+Design+Identidade”, e que tiveram como laboratório as 27 Aldeias do Xisto.
As instalações e os novos objetos desenvolvidos no seu âmbito evidenciam as distintas inspirações e interpretações dos respetivos criadores, expressas quer na reelaboração sobre formas, matérias ou técnicas tradicionais, quer na pura convocação de símbolos da ruralidade ou da sua transformação. A exposição interpela-nos também sobre alguns dos desafios que se colocam atualmente às comunidades das Aldeias do Xisto.
No âmbito desta mostra estará em curso um programa de atividades, articulado entre o MAP e a ADXTUR, com visitas-guiadas, workshops, animação e debates. O Serviço Educativo do MAP acolherá, entre março e junho, as Oficinas de Primavera, workshops de iniciação de técnicas artesanais tradicionais nas áreas de Tecelagem Manual e Tapeçaria, Tinturaria, Fiação, Olaria e Cestaria, orientados por artesãs/formadoras especializadas.
A exposição Agricultura Lusitana 2015-18 vai ser inaugurada no próximo dia 22 de março, às 18:00. Ficará patente ao público de 23 de março a 30 de dezembro de 2018, de quarta-feira a domingo, no horário 10:00-18:00, à exceção de sábados e domingos, em que encerra das 13:00 às 14:00. O bilhete tem o valor de 2,5 euros.
Em ambiente de festa, o Casino Lisboa comemora, na próxima Quinta-Feira, 19 de Abril, o seu 12º aniversário, oferecendo aos seus visitantes extenso programa musical. No Arena Lounge, o concerto de Dengaz constitui, a partir das 22 horas, o ponto alto de um cartaz muito diversificado que se prolonga até de madrugada. A entrada é livre.
O Casino Lisboa propõe, assim, um programa especial que se inicia, logo às 20h30, com a actuação da banda Voodoo Marmalade. Após o concerto de Dengaz, a animação musical prossegue, pelas 23h15, com o DJ Dadda que assegura os melhores registos de hip-hop pela noite dentro.
Concerto de Dengaz no palco central do Arena Lounge
Referência do hip-hop português, Dengaz sobe ao palco central do Arena Lounge em plena noite de aniversário do Casino Lisboa. O artista apresenta o seusegundo álbum de originais “Para Sempre”, não esquecendo outros êxitos do seu percurso musical.
Após os sucessos de “Skills, Respeito e Humildade”, em 2010, e da mixtape, “Ahya”, em 2012, Dengaz lançou “Para Sempre”, em 2015. Este álbum foi número 1 de vendas digitais, em apenas algumas horas, tendo chegado, também, ao Top 10 de vendas nacional logo na primeira semana. O single, “Dizer Que Não”, feat Matay, conta com mais de 10 milhões de visualizações no Youtube e é “Single de Ouro”.
Dengaz reeditou, no final de 2016, uma dezena de temas do álbum “Para Sempre” numa versão acústica. O single “Para Sempre (Unplugged)” contou com a participação do conceituado artista brasileiro Seu Jorge, sendo esta a sua primeira colaboração com um artista português. O vídeo foi lançado em Novembro de 2016 e já tem mais de 1 milhão de visualizações, estando também em alta rotação nas principais rádios nacionais.
A par de Seu Jorge e Plutónio, também António Zambujo, Pedro Tatanka (The Black Mamba) e TC foram convidados especiais deste disco, que é já considerado o álbum de consagração do artista. Twins foi o produtor do álbum e assume a direcção musical do projecto, acompanhado da Ahya Band.
Animação musical com Voodoo Marmalade no palco multiusos do Arena Lounge
Com actuações muito dinâmicas, os Voodoo Marmalade iniciam, às 20h30, o programa de aniversário do Casino Lisboa. Trata-se de uma banda de indie-rock que consegue, através do som orgânico de ukuleles, vozes e percussao, “rockar” o maior dos palcos.
Com um alinhamento musical eclético, os Voodoo Marmalade posicionam-se como non-stop rock action. De originais cativantes, a inteligentes misturas de músicas de outros artistas, os espectáculos dos Voodoo Marmalade surpreendem.
Com João O’Neill (voz e Ukelele), Tiago Albuquerque (voz e Ukelele) e Sérgio Gaspar (voz e Ukelele), Miguel Roquette (percussão), André Galvão (baixo), João Cabrita (voz e Ukelele) e Marcos Alves (voz e Ukelele).
Set do DJ Dadda no Arena Lounge
O DJ Dadda apresenta-se, a partir da 23h15, no Arena Lounge para conduzir a animação musical por registos do hip-hop, até às 02h00 da madrugada.Trata-se de um DJ escolhido de harmonia com o perfil deste evento comemorativo no Casino Lisboa.
DJ Dadda é, actualmente, o DJ da Bridgetown Radio e o DJ oficial das tours de Mishlawi e Plutónio. O seu percurso começou, em 2010, no mundo soundsystem com os Rastafire Sound. Foi, desde cedo, considerado um dos melhores DJ’s no panorama do reggae & dancehall em Portugal tendo inclusive percorrido o país a tocar.
DJ Dadda começou, em 2014, a sua carreira a solo, desta vez mais no registo do hip-hop, tendo já tocado em quase todos os spots de referência do hip-hop em Portugal. Desde 2016 que tem um programa de rádio (a Bridgetown Radio), onde passa um set que viaja pelo melhor da música urbana, com destaque para o hip-hop, trap e dancehall. DJ Dadda tornou-se, em 2016, o DJ oficial de Plutónio e de Mishlawi.
Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Lisboa é reservado a maiores de 18 anos.
O que é o Arquivo? sessões de cinema e conferências na Cinemateca Portuguesa
O segundo Laboratório do Ciclo de Encontros O que é O Arquivo? realiza-se nos dias 18, 19 e 20 de abril, a partir das 18h00, na Cinemateca Portuguesa, e é organizado pelo Arquivo Municipal de Lisboa-Videoteca, em parceria com a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema. Três dias com sessões de cinema e mesas redondas, dedicados ao tema das relações entre Cinema e Arquivo e com entrada gratuita (com excepção da sessão de dia 18 de abril, às 21h30, na qual se aplica o preçário habitual da Cinemateca).
Após uma primeira edição, em 2017, dedicada aos cruzamentos entre Arte Contemporânea e Arquivo, este segundo Laboratório - com programação de Inês Sapeta Dias, Joana Ascensão e Susana Nascimento Duarte - tem como objetivo debater as relações que se estabelecem hoje entre as imagens em movimento e os modos do seu arquivamento e as deslocações na forma fílmica que daí decorrem no contexto da criação.
Cada sessão é composta por projeção de filmes seguida das intervenções de cineastas, investigadores, programadores e arquivistas. Os filmes, ponto de partida de cada sessão, permitem enraizar a discussão numa observação do modo como as relações entre Cinema e Arquivo afetam a forma e a prática fílmica. O programa inclui importantes obras como Perfect Film, de Ken Jacobs (1986), A Movie, de Bruce Conner (1958), uma versão de YouTube Trilogy, de James Benning (2010), Arbeiter verlassen die Fabrik, de Harun Farocki (1995), The Pixelated Revolution, de Rabih Mroué (2012), Journal No. 1 - An Artist’s Impression, de Hito Steyerl (2007), Found, Found, Found, de Dirk de Bruyn (2014), Black Code/Code Noir, de Louis Henderson (2015) e Pieces and Love all to Hell, de Dominic Gagnon (2011).
Para o debate, fazem parte do painel de convidados: Eric de Kuyper (cineasta e arquivista), responsável pelo lançamento Bits and Pieces, de que mostrará exemplos, Tiago Baptista (diretor do ANIM), Manuel Mozos (cineasta), Susana de Sousa Dias (cineasta), Christa Blümlinger (investigadora e professora de Cinema e Audiovisual em Paris 8), Jürgen Bock (diretor da Maumaus), Nuno Lisboa (director do Doc's Kingdom), Inhabitants (artistas), Lara Baladi (fotógrafa e artista multimédia) e Jonathan Beller (professor no Pratt Institute e teórico do cinema), que estará pela primeira vez em Portugal.
Dentro dos temas abordados estão o trabalho com imagens pré-existentes e o paralelismo entre esse trabalho na prática fílmica e nos arquivos do cinema; as práticas arqueológicas que, no cinema, trabalham sobre os campos cegos do arquivo e mostram que este é também feito de buracos, ausências, destruições, esquecimentos; a ação disciplinar da programação e as práticas que operam para a subversão do princípio programático do Arquivo e do Cinema.
No dia 19, realiza-se ainda o lançamento do livro O que é o arquivo? Laboratório 1: Arte / Arquivo, a propósito do primeiro momento O que é o Arquivo?, realizado em 2017, cujo local e hora será anunciado em breve.
PROGRAMA
18 | 19 | 20 ABRIL 2018
18 ABRIL, 4ª feira
18h00 – 21h00 | MESA DE TRABALHO 1. APROPRIAÇÃO
Projeção de: Perfect Film, Ken Jacobs, 1986, 22’ A Movie, Bruce Conner, 1958, 12’ YouTube Trilogy (versão), James Benning, 2010, 33’ seguida das intervenções de Eric de Kuyper (com projeção de Bits and Pieces), Tiago Baptista e Manuel Mozos
21h30 | Sans Soleil, Chris Marker, 1984, 104’
19 ABRIL, 5ª feira 18h00 – 21h00 | MESA DE TRABALHO 2. ARQUEOLOGIA
Projeção de: Arbeiter verlassen die Fabrik, Harun Farocki, 1995, 36’ The Pixelated Revolution, Rabih Mroué, 2012, 22’ Journal No. 1 - An Artist’s Impression, Hito Steyerl, 2007, 21’
seguida das intervenções de Susana de Sousa Dias, Christa Blümlinger e Jürgen Bock
21h00 | Lançamento do livroO que é o arquivo? Laboratório 1: Arte / Arquivo, em parceria com a editora Sistema Solar, na livraria Linha de Sombra (na Cinemateca Portuguesa).
20 ABRIL, 6ª feira 18h00 – 21h00 | MESA DE TRABALHO 3. PROGRAMAÇÃO
Projeção de: Found, Found, Found, Dirk de Bruyn, 2014, 18’ Black Code/Code Noir, Louis Henderson, 2015, 20’ Pieces and Love all to Hell, Dominic Gagnon, 2011, 61’ seguida das intervenções de Nuno Lisboa, Inhabitants (vídeo conferência), Lara Baladi
21h30 Constant - Association pour l'Art et les Médias (vídeo conferência) e Jonathan Beller
O que é o Arquivo? Laboratório 2: Cinema | Arquivo O ciclo de encontros O que é o Arquivo? organiza-se anualmente através de Laboratórios, encontros de trabalho e de discussão, onde, de cada vez, esta pergunta é colocada a partir de práticas e saberes visuais particulares, e de campos de trabalho e de investigação específicos.
Está hoje em curso um intenso debate sobre as consequências das transformações tecnológicas para a gestão arquivística e para a preservação da memória. A transição para um paradigma digital supõe, no entanto, uma destabilização epistemológica mais profunda, com repercussões que vão além do eventual impacto ao nível da política arquivística. Uma transição que implica a nossa própria relação com os arquivos (pessoais e institucionais) e a sua partilha. É assim a própria noção de Arquivo, nas suas diversas acepções, comuns e especializadas, que é interpelada e de certo modo reconfigurada, quando a realidade do arquivo é literalmente posta em movimento pelo seu devir digital. Seja na sua acepção de coleção de traços do passado, de “conteúdo” de arquivo (documentos e registos propriamente ditos), de estrutura ou ordenação do material de arquivo, a digitalização veio perturbar totalmente a ordem arquivística da qual decorrem as significações desta noção. O que é, então, o Arquivo, hoje?
APROPRIAÇÃO Nesta primeira mesa de trabalho, a proposta é pensar o trabalho de apropriação de imagens confrontando o trabalho desenvolvido nos arquivos do cinema e o trabalho criativo desenvolvido na prática fílmica, uma vez que as “imagens de arquivo” colocam frequentemente questões semelhantes a cineastas e arquivistas – possuem um excesso indexical e uma abertura que conduzem a uma multiplicidade de leituras e significações dependendo dos contextos em que se inserem, que arquivistas procuram classificar, e que cineastas e artistas não cessam de explorar, produzindo com frequência “Contra-Arquivos” que questionam a própria noção de Arquivo.
O impulso arquivístico no cinema é indissociável da sua vocação arqueológica, ou seja, da sua capacidade de nos elucidar sobre o próprio funcionamento do(s) arquivo(s), no sentido de Michel Foucault.
ARQUEOLOGA A arqueologia é a disciplina que permite a descrição do arquivo, das regras que definem para o nosso tempo o que é dizível e visível, conservado, apropriado, reactivado, mas também o que fica de fora, o que é reativado. Uma prática arqueológica cinematográfica supõe esta capacidade descritiva do cinema, de pelos seus próprios meios servir para inquirir o arquivo audiovisual contemporâneo, ou seja, as imagens-técnicas, incluindo as do próprio cinema, que articulam o que vemos, pensamos e fazemos, através da montagem. Não se trata, pois, de operar a restituição de uma origem absoluta ou mítica para a qual apontam as imagens na sua relação com o mundo, mas de as deixar insinuarem-se como traços mais ou menos obscuros, de um impensado do seu tempo. Dão-se menos pelo que nelas é imediatamente visível do que pelo que nelas se inscreve de uma legibilidade imperceptível. É a sua suposta proveniência que se trata de interrogar e fazer diferir, como modo de assim interpelar a realidade, a história e o presente, ensaiando formas de criticamente as analisar, recompor, fazer colidir, religar e articular. Esta mesa de trabalho organiza-se em torno da arqueologia enquanto prática fílmica que procura evidenciar a riqueza e singularidade de diversos registos audio-visuais, entendidos como documentos a retrabalhar e reescrever, manifestando os contra-campos ausentes das imagens, para fazer ver coisas que não são mostradas, no limite das imagens. Permite também refletir sobre a metamorfose funcional das imagens-técnicas contemporâneas, imagens que sugerem a interatividade e possibilidade de agenciamentos nas plataformas online, nomeadamente de ordem política e ativista, que urge pensar criticamente face ao seu reverso operacional de controlo e vigilância.
PROGRAMAÇÃO Se desde logo é determinante para a definição do Arquivo (de qualquer arquivo), não apenas o que está dentro ou fora dele – sendo essa seleção um reflexo das decisões sobre o que pode ou não ser visto e dito –, mas também o contexto produzido com e para os objetos/documentos arquivados, a programação torna-se um problema fundamental para a definição do Arquivo no seu encontro com o Cinema. Enquanto distribuição num espaço, mas também enquanto ordenação no tempo, a programação é uma função (diagramática, para usar o termo de Gilles Deleuze quando lê Foucault) que trabalha para colocar as imagens a funcionar de determinada maneira e num certo sentido, e que assim define, controla, orienta e dirige o que se vê e como. Trabalho que o algoritmo, série de operações que ordena a circulação das imagens em ambientes digitais, veio radicalizar: sequenciação de imagens fundada no estudo, tratamento e processamento de hábitos de consumo, a programação é hoje uma função que cada vez mais opera para prever, encaixar e manter os espectadores/utilizadores nos seus lugares – o que fará com que Jonathan Beller, numa proposta revolucionária, defina o inconsciente como um produto do cinema. Nesta mesa de trabalho propomos observar e discutir a função disciplinar da programação e dar conta das práticas que, pelos meios disponibilizados pelas tecnologias digitais, procuram subverter o princípio programático do Arquivo e do Cinema, práticas que, fazendo a crítica do Arquivo, estão a criar novos e múltiplos arquivos, mais ou menos informais, todos eles radicais.
ORGANIZAÇÃO Câmara Municipal de Lisboa /Arquivo Municipal de Lisboa / Videoteca PARCERIA Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema PROGRAMAÇÃO Inês Sapeta Dias, Joana Ascensão, Susana Nascimento Duarte
ENTRADA LIVRE (mediante levantamento de ingresso) com excepção da sessão de dia 18 de abril, às 21h30, na qual se aplica o preçário habitual da Cinemateca Portuguesa.
Todos os filmes são legendados eletronicamente e as intervenções em língua estrangeira têm tradução simultânea para Português.
PINTURA DE VITALIY MANICH Até 20 de abril 2018 Dias úteis das 8h30 às 17h30
Após uma primeira exposição efetuada há cerca de dez anos, Vitaliy Manich volta ao espaço público de Atendimento da EMARP com uma nova mostra, patente até dia 20 deste mês de abril.
Manich Vitaliy Evgenevich nasceu na cidade na cidade de Harcizsk, Ucrânia, em 1971, começou a desenhar desde muito jovem e em 1995 concluiu os seus estudos de especialização em Kiev, na faculdade de artes gráficas e desde 2001 que reside e trabalha em Portugal.
Ao terminar os estudos tomou consciência do papel decisivo das artes na sua vida, optando por se dedicar principalmente à pintura, embora sem esquecer outras vertentes artísticas, nomeadamente a olaria e a execução de painéis decorativos.
Até ao próximo dia 20, quando necessitar de tratar de assuntos na EMARP relacionados com água, saneamento, resíduos ou ocupação da via pública, aproveite e aprecie as obras de cunho surrealista de Vitaliy Manich.