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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Um “Horizonte à Vista” através dos olhos dos artistas da Fundação AFID Diferença

Um “Horizonte à Vista” através dos olhos dos artistas da Fundação AFID Diferença

Mostra artística “Horizonte à Vista” ficará patente no Museu do Oriente até 17 de junho

 

Perante amigos e familiares foi inaugurada ontem no Museu do Oriente em Lisboa, a exposição “Horizonte à Vista” da Fundação AFID Diferença.

 

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Os visitantes que passarem pelo Museu do Oriente serão guiados por uma exposição inspirada nas descobertas dos portugueses a caminho da Ásia e na coragem dos seus navegadores.  “Horizonte à Vista” é a metáfora certa para aqueles que vivem contra os perigos reais, dificuldades, frustrações, estigmas e preconceitos das pessoas com deficiência.

 

É um olhar sobre uma realidade diferente, muitas vezes incompreensível para aqueles que não vivem na pele. É este mesmo horizonte que conduz os artistas da Fundação AFID Diferença no seu trabalho diário, no processo de observar, de se darem a conhecer e afirmarem um papel social ativo através da prática artística, vencendo a separação que tantas vezes é inerente à deficiência.

 

“É com imenso prazer e com emoção que acolhemos mais uma exposição da AFID. É uma mostra de trabalhos muito bonita. Parabéns. Gostaria, ainda, de realçar o objetivo humano e social desta Fundação e da sua tradução em arte, através das pessoas que estão na Instituição. Agradeço também o facto de ser terem lembrado do Museu do Oriente para fazerem aqui a exposição. A nossa casa tem uma vertente social e muito nos apraz colaborar com a AFID”, destacou, por sua vez, João Amorim, diretor do Museu do Oriente.

 

“Foi um momento de alta qualidade, muito importante para estes jovens que se esforçaram imenso para apresentarem este pequeno número com uma grande categoria. O trabalho de toda a equipa técnica da AFID tem de ser elogiado. Queria também agradecer ao Museu do Oriente, que mais uma vez nos recebe. É muito importante para a AFID,”realça o presidente do Conselho da Administração da Fundação AFID Diferença, Dr. Domingos Rosa.

 

Na exposição podem ser vistos trabalhos feitos em grattage – desenhos riscados numa película de tinta da china, deixando à vista a camada de cores subjacente – e de cadavre exquis – desenhos coletivos onde predomina a cor sobre os traços orientadores em tinta da China –, é possível ter um vislumbre da mente destes artistas. É nesse extremo da exposição que se encontram figuras de um imaginário mais ou menos exótico nuns casos, noutros esvoaçantes com peças suspensas, noutros ainda verdadeiramente grotescas.

 

“A equipa do Museu do Oriente foi impecável. Obrigado por nos receberem. Um agradecimento à equipa da AFID, que esteve envolvida em todo este processo. Um agradecimento muito grande aos nossos artistas, que confiam em mim esta grande responsabilidade de escolher. Esta foi a história que construí com os quadros que tinha à minha disposição. Um agradecimento à Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) do edifício Geração. Há um núcleo de trabalhos que foram feitos com eles. Espero que gostem”, disse o responsável pelo Atelier de Pintura do CAO, Nuno Lacerda.

 

A inauguração da mostra de trabalhos artísticos feitos por clientes do Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) contou ainda com a presença do grupo AFIDANCE que brindou os presentes com uma performance.

 

A mostra de trabalhos ficará patente no Museu do Oriente até dia 17 de junho.

 

Sobre a Fundação AFID Diferença: 

A AFID – Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoa com Deficiência celebrou em 2016 31 anos de existência. Ao longo do seu vasto percurso criou também a Fundação AFID Diferença, que por sua vez comemorou 11 anos, uma instituição particular de solidariedade social que se dedica a iniciativas de reabilitação, educação, formação e inserção socioprofissional de pessoas com deficiência. Desenvolve igualmente um conjunto de atividades de apoio à comunidade e serviços de proximidade nos domínios da assistência e solidariedade social, apoio à infância e à terceira idade. É a primeira Instituição da área social, em Portugal, certificada pelas Normas ISO 9001:2008, pela Marca ISS, Nível A e pelo EQUASS Excellence.  

Atualmente, a AFID, na sua globalidade, atende perto de 1500 pessoas – Infância (AFIDKIDS), Pessoas com Deficiência (AFIDREAB) e Pessoas Idosas (AFIDSÉNIOR) - e para as quais trabalham diariamente 211 colaboradores. Trata-se de uma das principais instituições sociais do país – pela dimensão, abrangência e complementaridade dos seus serviços e, sobretudo, pela qualidade impressa na gestão e intervenção técnica. A AFID enquanto associação de famílias mantém o seu objetivo ao nível da representação dos direitos das famílias e das pessoas com deficiência.  

Mais em: www.afid.pt

Alentejo: Terras sem Sombra desembarca em Sines com Artur Pizarro

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Terras sem Sombra desembarca em Sines

Sines, terra de Vasco da Gama, é o próximo destino do Terras sem Sombra. O festival desenhou para a sua presença nesta cidade um programa único, que aposta nas interacções entre a paisagem urbana, a música do Romantismo e a conservação do meio aquático. Uma oportunidade privilegiada para conhecer a alma da mais atlântica das povoações do Alentejo.

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No concerto que vai ter lugar no Centro das Artes de Sines, a 16 de Junho, sábado, às 21h30, o grande intérprete português apresenta um repertório de extraordinária beleza, com obras de Bach, Schumann e Liszt. A peça central, Estudos Sinfónicos, de Robert Schumann, uma homenagem a Chopin, coloca em destaque duas personalidades artísticas opostas, uma extrovertida e exuberante, outra calma e medidativa; sugere, assim, dois rumos que marcarão o Romantismo no panorama musical europeu. O festival alentejano associa-se, deste modo, ao 150.º aniversário de José Viana da Mota (1868-1948), figura fundamental da música em Portugal e um dos grandes pianistas do seu tempo, de que Artur Pizarro é o mais insigne herdeiro artístico. Se a efeméride está a passar quase despercebida no país, o Terras sem Sombra quis evocá-la através de um acto simbólico, mas cheio de significado: Viana da Mota dedicou grande atenção ao Alentejo e a sua memória é cara à região.

 

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Na Rota do Gama: testemunhos do Almirante em Sines
Vasco da Gama nasceu, em 1469, na torre de menagem do castelo de Sines. Trocou a carreira eclesiástica a que a família o destinara para servir o rei, tornando-se um elemento destacado das ordens de Santiago e Cristo. Foi o militar escolhido por D. Manuel I para comandar a primeira expedição à Índia (1497-1499), aonde voltaria em 1502 e 1524. Faleceu em Cochim, em 1524. Sines, com as suas tradições marítimas, constitui uma referência na vida do navegante que, recém-chegado do Oriente, em 1500, quis ser seu conde e senhor. Esta actividade revisita os principais lugares do roteiro sineense do Gama: a fortaleza medieval e a matriz, os Penedos da Índia, o paço (cuja construção foi embargada por D. Manuel e levou à expulsão do almirante da terra natal), a igreja de Nossa Senhora das Salas (reerguida por ordem de D. Vasco) e outros locais a que tinha apego. O percurso inicia-se na tarde de 16, às 15h00, e é guiado pelo arquitecto Ricardo Pereira, pelo historiador António Martins Quaresma e pelo historiador de arte José António Falcão, investigadores com profundo conhecimento do património local.

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Com engenho e arte: a biodiversidade no porto de Sines
A manhã de domingo, dia 17, é dedicada pelo festival, a partir das 10h00, ao porto de Sines. De construção recente (1978), este é uma das infra-estruturas portuárias mais avançadas da Europa e apresenta condições naturais ímpares na costa portuguesa para acolher todo o tipo de navios. Está dotado de modernos terminais especializados e é a principal porta de abastecimento energético do País. A salvaguarda da biodiversidade dentro do perímetro portuário constitui o fio condutor desta visita, que também revela aspectos pouco conhecidos do rico património natural em torno do Cabo de Sines. O percurso é guiado por João Castro, Teresa Cruz, Teresa Silva e Susana Celestino (biólogos) e por Adelaide Bernardino (engenheira do ambiente).

As actividades do Terras sem Sombra são de acesso livre e resultam da parceria da Associação Pedra Angular com a Câmara Municipal de Sines e a Administração dos Portos de Sines e do Algarve.

Os Dias do Público no Teatro São Luiz

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O que fazem uma advogada, uma cientista e um professor no Teatro São Luiz? 

 

A 15, 16 e 17 de junho, a programação será desenhada exclusivamente pelo público. A iniciativa “Os Dias do Público” pretende trazer a cidade para o Teatro e levar o Teatro à cidade.

 

Durante três dias, a 15, 16 e 17 de junho, o São Luiz Teatro Municipal vai abrir por completo as portas ao público, ficando a programação a cargo de quem está habituado a ser mero espetador. Uma advogada, uma cientista e um professor são apenas alguns dos elementos por detrás da iniciativa “Os Dias do Público”, que dá aos cidadãos a oportunidade de saltar da plateia para os bastidores do teatro. Nesta temporada, o mote é trazer a cidade para o Teatro e levar o Teatro à cidade.

 

Desenhada pelos participantes de “O Público vai ao Teatro”, um projeto único no país promovido pelo teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser(www.teatromeiavolta.com), em parceria com instituições culturais, a programação irá seguir duas linhas: “de dentro para fora”, dando a conhecer o Teatro e tudo aquilo que nele se faz; e “de fora para dentro”, mergulhando a cidade no Teatro.

 

Na primeira linha da programação, “de dentro para fora”, haverá espetáculos guiados para desvendar os segredos mais bem guardados do Teatro São Luiz – e até os seus fantasmas. Ensaios abertos, leituras encenadas, mostra de fotografias. Tudo pensado para colocar quem entra nos “Sapatos do Sr. Luiz”, uma das muitas propostas de “Os Dias do Público”.

A equipa deste projeto andará pelas ruas da cidade à procura de quem nunca entrou no Teatro e estará na “Frente de Casa”, logo à entrada, pronta a explorar recantos e histórias.

Na segunda linha da programação, “de fora para dentro”, será a cidade a tomar conta do espaço do Teatro, com propostas como “Atlas Lisboa”, uma performance que reunirá 100 pessoas de diferentes profissões em palco. Aliás, o São Luiz será durante estes três dias o gabinete de uma esteticista, o salão de uma cabeleireira, o consultório de uma taróloga e o estúdio de um professor de danças de salão em “Hoje vim trabalhar para o Teatro”. 

As rotinas da cidade vão confundir-se com as do São Luiz: será possível dormir no palco com um saco-cama e um concerto pela noite; participar num típico almoço de domingo em que Lisboa será o tema de conversa; e até cantar no duche dos camarins.

A programação incluirá ainda projetos comunitários de quem vive na cidade, com um coro infantil e dança urbana, propostas em que caberá ao público o papel de ator, duetos improváveis de artistas e não-artistas que vão falar sobre “o que amamos, o que construímos e o que nos move” e uma tertúlia para debater “O Teatro como espaço público”. 

 

“O Público vai ao Teatro”, um projeto de desenvolvimento de públicos, foi criado em 2011. A presente edição (2016-2018) envolveu três grupos distintos – adultos, professores e crianças – no acompanhamento da programação e do trabalho da equipa do São Luiz Teatro Municipal, bem como dos artistas que aqui se apresentam.

 

O projeto O Público Vai ao Teatro é a âncora da importância dada pelo Teatro São Luiz à relação com o seu público. Através deste projeto, o Teatro cria uma proximidade real com o público, que passa a ser um dos seus parceiros no dia-a-dia. Isso permite-nos também uma reflexão sobre o nosso trabalho, ajudando-nos a repensar aquilo que fazemos, a forma como funcionamos e aquilo que aqui programamos”, aponta Aida Tavares, diretora artística do Teatro São Luiz.

 

 

 

Contactos

https://www.facebook.com/events/OsDiasdoPublico

https://www.facebook.com/SaoLuizTeatroMunicipal/

https://www.facebook.com/teatromeiavolta/

 

2.ª Festa do Desporto e da Saúde apresenta oferta desportiva do concelho

 

 

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A 2.ª Festa do Desporto e da Saúde decorre entre 15 e 17 de junho, na vila de Pinhal Novo, numa organização conjunta da Palmela Desporto E.M. e da Câmara Municipal de Palmela, em parceria com a Junta de Freguesia de Pinhal Novo e diversos agentes locais.

Ao longo de três dias, a Praça da Independência e o Polidesportivo do Largo José Maria dos Santos vão ser palco de um vasto conjunto de atividades desportivas – para a população sénior, desportos de combate, sessões de esclarecimento, recolhas de sangue, atividades de tabuleiro e aquáticas, nomeadamente, o festival de encerramento do projeto “Aprender a Nadar”, entre outras - em representação de 23 instituições, num programa que permitirá à população experimentar gratuitamente as modalidades que são dinamizadas no concelho.

Esta iniciativa constitui uma demonstração da  vitalidade e potencial do território no que diz respeito a uma oferta desportiva diversificada e acessível e à  promoção da atividade física.

 

                Programa completo em anexo

 

Exposição “Horizonte à Vista” da Fundação AFID Diferença regressa ao Museu do Oriente

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Mostra artística “Horizonte à Vista” ficará patente até 17 de junho

 

 

Amadora, 05 de junho 2018 Passados dois anos desde a última parceria da AFID com o Museu Oriente, a Fundação regressa ao espaço cultural em Lisboa para a exposição “Horizonte à Vista”, que ficará patente até 17 de junho.

 

Uma exposição inspirada nas descobertas dos portugueses a caminho da Ásia e na coragem dos navegadores, o “Horizonte à Vista” é a metáfora certa para aqueles que vivem contra os perigos reais, dificuldades, frustrações, estigmas e preconceitos das pessoas com deficiência. 

 

É este mesmo horizonte que conduz os artistas da Fundação AFID Diferença no seu trabalho diário, no processo de observar, de se darem a conhecer e afirmarem um papel social ativo através da prática artística, vencendo a separação que tantas vezes é inerente à deficiência.  

 

Em destaque estão trabalhos feitos grattage – desenhos riscados numa película de tinta da china, deixando à vista a camada de cores subjacente – e de cadavre exquis – desenhos coletivos onde predomina a cor sobre os traços orientadores em tinta da china, é possível ter um vislumbre da mente destes artistas. É nesse extremo da exposição que se encontram figuras de um imaginário mais ou menos exótico nuns casos, noutros esvoaçantes com peças suspensas, noutros ainda verdadeiramente grotescas.

 

"É com muita alegria que voltamos a ter a oportunidade de expor os trabalhos dos nossos artistas no Museu do Oriente. A mostra que está a ser preparada para o espaço dedicado às exposições temporárias vai contar com mais de trinta trabalhos, entre Pintura, Desenho, Têxtil e outras técnicas experimentais. Em celebração deste encontro com a cultura oriental, e com a fascinante imagética tradicional dos países asiáticos, o título "Horizonte à Vista" sugere uma viagem sem fim, à descoberta de mundos incríveis e cheios de cor," Nuno Lacerda, responsável pelo Atelier de Pintura do Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) da Fundação AFID Diferença.


A exposição artística “Horizonte à Vista” é inaugurada a 07 de junho e ficará patente até 17 de junho no Museu do Oriente.

 

Sobre a Fundação AFID Diferença: 

A AFID – Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoa com Deficiência celebrou em 2016 31 anos de existência. Ao longo do seu vasto percurso criou também a Fundação AFID Diferença, que por sua vez comemorou 11 anos, uma instituição particular de solidariedade social que se dedica a iniciativas de reabilitação, educação, formação e inserção socioprofissional de pessoas com deficiência. Desenvolve igualmente um conjunto de atividades de apoio à comunidade e serviços de proximidade nos domínios da assistência e solidariedade social, apoio à infância e à terceira idade. É a primeira Instituição da área social, em Portugal, certificada pelas Normas ISO 9001:2008, pela Marca ISS, Nível A e pelo EQUASS Excellence.  

Atualmente, a AFID, na sua globalidade, atende perto de 1500 pessoas – Infância (AFIDKIDS), Pessoas com Deficiência (AFIDREAB) e Pessoas Idosas (AFIDSÉNIOR) - e para as quais trabalham diariamente 211 colaboradores. Trata-se de uma das principais instituições sociais do país – pela dimensão, abrangência e complementaridade dos seus serviços e, sobretudo, pela qualidade impressa na gestão e intervenção técnica. A AFID enquanto associação de famílias mantém o seu objetivo ao nível da representação dos direitos das famílias e das pessoas com deficiência.  

Mais em: www.afid.pt