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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Era Uma Vez VARATOJO

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A Associação Cultural e Benificente de Santo António do Varatojo, no Varatojo (Torres Vedras) em parceria com o Contador de histórias Sérgio Paulo, convida-vos a estarem presentes no regresso, depois das Férias de verão, dos Contos domingueiros na Esplanada com Espaço Infantil da Associação, no próximo domingo, dia 23 de setembro, pelas 15 horas.
 
O evento tem entradas livres e destina-se não só às Crianças, mas também aos seus Pais, Encarregados de Educação e restantes Familiares. Irá sempre acontecer uma vez por mês, sempre no mesmo espaço, exceptuando condicionalismos climatéricos que poderão levar a Organização a levar o evento para o interior da Associação, no seu Salão Nobre.
 
 

Ricardo Ribeiro regressa aos palcos portugueses e estrangeiros em vários formatos!!

 

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A versatilidade musical de Ricardo Ribeiro estará bem presente nesta rentrée!!!
 
Ricardo Ribeiro está de volta aos palcos portugueses em vários formatos e em diferentes eventos. Assim inicia setembro a atuar com Rabih Abou-Khalil (alaúde), Luciano Biondini (acordeão) e Jarrod Cagwin (percussões), no Festival CIOFF Culturas Mediterrânicas, dia 12 de setembro, no Parque de Jogos 1º de Maio.
 
Logo de seguida apresenta-se no Jardim Botânico Tropical de Belém com o concerto “Labutar”, criado para a segunda edição dos Encontros da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Ricardo estará acompanhado pelo pianista de excelência João Paulo Esteves da Silva, os dois têm como convidada especial Nazaré da Silva, jovem cantora do panorama nacional e ainda, José Manuel Neto (guitarra portuguesa) e Bernardo Saldanha (viola de fado).
 
No dia 22 de Setembro Ricardo Ribeiro juntar-se-á à cabo-verdiana Nancy Vieira e ao brasileiro Fred Martins para dar voz ao concerto de celebração da Lusofonia “Língua Mátria”, em Oeiras no Parque dos Poetas.
 
A 27 de Setembro o artista protagoniza o concerto de abertura do Fólio - Festival Literário Internacional de Óbidos, na Cerca do Castelo.
 
Até ao final do ano o artista viajará além-fronteiras apresentando-se em vários países, de destacar outra Feira Internacional do Livro, desta vez no México em Guadalajara!!
 
PRÓXIMOS CONCERTOS
 
12 setembro | Portugal | Lisboa | Festival CIOFF – Culturas Mediterrânicas com Rabih Abou-Khalil (formato quarteto) – entrada livre
14 setembro | Portugal | Lisboa | Jardim Botânico Tropical | Encontros da Fundação Francisco Manuel dos Santos | Concerto "Labutar" com João Paulo Esteves da Silva & Nazaré da Silva
15 setembro | Portugal | Lisboa | Jardim Botânico Tropical | Encontros da Fundação Francisco Manuel dos Santos - Orador convidado "O Trabalho dá que pensar."
22 setembro | Portugal | Oeiras | Parque dos Poetas | Lingua Mátria - entrada livre
27 setembro | Portugal | Óbidos | Fólio - Festival Literário Internacional de Óbidos - entrada livre
29 de setembro | Portugal | TBA
7 de outubro | Portugal | Coliseu do Porto | Gala de Fado 32 anos de Rádio Festival
28 de outubro | Finlândia | Helsínquia | Helsinki Music Centre | com Os Músicos do Tejo
9 de novembro | Portugal | TBA
25 de novembro | México | Fil Guadalajara | Toada de Portalegre -  Solistas: Ricardo Ribeiro, Rabih Abou-Khalil, Jarrod Cagwin, Orquestra Filarmónica de Jalisco| Maestro Jan Wierzba  - Conjunto de Artes Escénicas
 
2019
8 de março | França | Theatre de Grenoble
 
 
 
Ricardo Ribeiro
 
Espelho de Cultura

"Peregrinação" é o filme português candidato aos Óscares e Goya 2019

 

O filme “Peregrinação”, do realizador João Botelho ("A Corte do Norte", "Filme do Desassossego", "Os Maias") e produzido por Alexandre Oliveira da Ar de Filmes, foi eleito pela Academia Portuguesa de Cinema para representar Portugal na edição de 2019 dos Goya e dos Óscares, que se realizam, respetivamente, a 2 e a 24 de fevereiro.

“Peregrinação”, que estreou em Portugal a 1 de novembro de 2017 e foi distribuído pela NOS Audiovisuais, é a adaptação ao grande ecrã do primeiro best-seller português, “A Peregrinação” de Fernão Mendes Pinto. Editado 30 anos após a sua morte, em 1614, a obra épica relata a aventura do navegador português que partiu em 1537 para a Índia e percorreu os confins da Ásia ao longo de mais de duas décadas.

O filme conta com um elenco recheado de nomes nacionais e internacionais. Cláudio da Silva interpreta duas personagens, a do protagonista, Fernão Mendes Pinto, e a de António Silva, e é acompanhado por nomes como Cassiano Carneiro, Pedro Inês, Catarina Wallenstein, José Neto, Maya Booth, Pedro Lacerda, Jani Zhao e Zia Soares, entre muitos outros.

Filmado "em 14 semanas intensas", no verão de 2016 (China, Japão, Índia, Malásia e Vietname ) e na primavera de 2017 (Lisboa, Sintra, Vila do Conde, Tomar e Sesimbra), "o filme deve muito à fotografia do Luís Branquinho, que é quase pintura, mas distante, como tinha de ser, daquele estilo à Caravaggio de outros filmes meus, e ao guarda-roupa da Sílvia Grabowski, que me deu sugestões preciosas e fez roupa que eu não imaginaria”, explicou João Botelho.

 

Sinopse de “Peregrinação”

“Em março de 1537, aos 26 ou 28 anos, Fernão Mendes Pinto, fugindo à miséria e estreiteza da sua vida, partiu para a Índia em busca de fama e fortuna”. Assim, no meio de uma terrível tempestade, começa este filme, que relata os sucessos e as desventuras deste escritor aventureiro que, no decurso de 21 anos em que esteve no Oriente, foi “13 vezes cativo e 16 ou 17 vendido”. Mas, em vez da fortuna que pretendia, foram-lhe crescendo os trabalhos e os perigos. Aventureiro sim, mas também peregrino, penitente, embaixador, soldado, traficante e escravo, Fernão Mendes Pinto foi tudo e em toda a parte esteve. “Por extraordinária graça de Deus” regressou salvo para nos deixar um extraordinário livro de viagens, numa escrita hábil e fulgurante, carnal e violenta, terra-celeste. Esse livro de viagens, editado três dezenas de anos após a sua morte, transformou-se no primeiro best-seller da língua portuguesa, sendo traduzido e publicado em todos os reinos da Europa. A PEREGRINAÇÃO, agora em filme, narra pedaços dessa observação aguda, exacerbada, exagerada que, na sua fascinante pressa de contar, aquele aventureiro dos sete mares deixou aos portugueses. Desventuras sim (“cada ação tem uma paga, cada pecado um castigo”) mas também sucessos: o cometimento e a grandeza das descobertas ou “achamentos” de outras terras e de outras gentes, no século de oiro da História de Portugal.

 

Sobre o realizador

João Botelho frequentou a Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Foi dirigente do CITAC – Circuitos Internos de Televisão e Antenas Colectivas. Integrou os cineclubes de Coimbra e do Porto. Foi professor na Escola Técnica de Matosinhos, ilustrador de livros infantis e profissional de artes gráficas a partir de 1970. Frequentou a Escola de Cinema do Conservatório Nacional. Foi crítico de cinema em jornais e revistas e fundou a revista de cinema M. Iniciou-se na realização com duas curtas-metragens para a RTP e o documentário de longa-metragem “Os Bonecos de Santo Aleixo” para a cooperativa Paz dos Reis. Teve filmes premiados nos festivais da Figueira da Foz, Antuérpia, Rio de Janeiro, Veneza, Berlim, Salsomaggiore, Pesaro, Belfort, Cartagena e Varna, entre outros. Foi distinguido duas vezes com o prémio da OCIC, da Casa da Imprensa e dos Sete de Ouro. Todas as suas longas-metragens tiveram exibição comercial em Portugal, quase todas em França e algumas em Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Japão. Foram exibidas retrospectivas integrais da sua obra em Bergamo (1996), em La Rochelle, com edição de uma monografia (1998) e na Cinemateca de Luxemburgo (2002). Foi distinguido com a Comenda de mérito cultural da Ordem do Infante.