"Sá Rainha" é disponibilizado na próxima sexta (28/09) através da Campanha Titane Doce Música Guerreira, que lança discografia da artista nas plataformas digitais
Álbum de 2000 lançando em 2016 em DVD trouxe canções de Chico César, Zeca Baleiro, Edvaldo Santana, Pereira da Viola e Maurício Tizumba; ao todo serão disponibilizados até 2019 seis discos que revelam as diferentes vertentes dos mais de 30 anos de carreira da artista
A cantora Titane disponibiliza nas plataformas digitais no próxima dia 28 de setembro (sexta) o álbum (registrado em CD e DVD) "Sá Rainha", quarto disco solo da artista. A campanha “Titane Doce Música Guerreira” prevê o lançamento de todadiscografia da cantora - o primeiro trabalho retrospectivo disponibilizado foi "Titane e o Campo das Vertentes", em agosto, além de "Titane Canta Elomar" (2018), obra mais recente, lançada em abril.
Com o disco “Sá Rainha” - lançado em 2000 em co-produção da cantora com o selo Lapa Discos e em 2016 em DVD - Titane consolida junto a outros artistas da sua geração o momento de gestação de uma música fundada em elementos afro-mineiros, segmento que hoje está em plena expansão. O trabalho teve participações especiais de Chico César, Maurício Tizumba e Pereira da Viola e integrantes da Guarda de Catupé de N.Sra. do Rosário (de Oliveira/MG), com canções de Zeca Baleiro, Edvaldo Santana e Chico César, dentre outros.
"Titane sabe elencar pessoas boas, é trabalhadora. Sabe trabalhar. É uma operária das artes e é também uma diva. Pra saber fazer isso tem que ter um coração grande", afirma Maurício Tizumba sobre "Sá Rainha". Confira o depoimento na íntegra ao final.
Titane Doce Música Guerreira - Em 2018 estão sendo disponibilizados álbuns lançados pela artista no século XXI. Já a partir de 2019, serão colocados, nas plataformas, três que datam do século XX, propondo ao público um mergulho em obras mais raras da cantora. Confira a sequência: 28 de setembro (sexta) - "Sá Rainha" (2000); 26 de outubro - "ANA" (2008); 30 de janeiro de 2019 - "Inseto Raro" (1993); 22 de fevereiro - "Verão de 2001" (1990); 29 de março - "Titane" (1986).
Com foco em seus trabalhos solos mais emblemáticos, não incluindo parcerias e participações especiais, a campanha de disponibilização da discografia em plataformas digitais é, neste sentido, uma forma de abrir o baú de histórias e mergulhar na musicalidade única de cada álbum.
Sobre "Sá Rainha"
Quarto disco da carreira de Titane, “Sá Rainha” foi lançado pelo selo Lapa Discos em junho de 2000, em Belo Horizonte (MG). Acompanhada dos violões de Gilvan de Oliveira e Weber Lopes, do baixo de Ivan Corrêa e das percussões de Sérgio Silva e Ricardo Cheib.
Apesar de ter toda sua carreira associada a Minas Gerais, a artista ressalta ser este o primeiro trabalho em que se debruça exclusivamente sobre referências mineiras para compor sua estética musical, sendo que a escolha do repertório também considera a repercussão que algumas canções tiveram entre o público em shows pelo Brasil e países como Alemanha e Itália.
Apoiada no contraste entre o agudo de sua voz e os graves dos tambores do Rosário (leia-se congado mineiro), Titane explora a solenidade do ritmo de Serra-Abaixo (próprio de sua cidade de origem, Oliveira) para reler "Dança" (de Chico César), cruza naipes de violinos com toques de Catupé e citações de toadas congadeiras em "Maracanã" (de Sávio Henrique), demonstra a proximidade de Pereira da Viola com o blues em "Viola Cósmica" (parceria de Pereira com o poeta Gildes Bezerra), e retoma as cordas para ancorar o poema sertanejo de Saulo Sabino.
Partindo sempre dos violões personalíssimos de Gilvan de Oliveira e Weber Lopes, Titane registra canções que são sucesso em seus shows como "Tereza" (de Zé Neto) e elabora versões de autores de outras matrizes brasileiras, a exemplo de "Reza" (de Zeca Baleiro sobre poema de Leminski), "Zensider" (parceria de Edvaldo Santana e Ademir Assunção), "Boi da Beira" (de Giordano Mochel - com citação de João Bá) e "Dodói" (de Juraíldes da Cruz).
Acariciando suas raízes e partindo das vivências com as guardas de congado, especialmente de Oliveira, cidade do interior de Minas Gerais onde cresceu, Titane trouxe a referência das festas de Nossa Senhora do Rosário, em suas palavras “um acontecimento até recentemente pouco percebido na música brasileira”, mas que muito a influenciou. O nome “Sá Rainha” é uma homenagem às rainhas do congado mineiro, à Senhora do Rosário. “É uma força protetora. Não é só uma entidade, mas uma identidade que congrega muitos de nós. Esse título é minha declaração de amor e de gratidão aos negros do congado mineiro, com quem aprendi muito e a Milton Nascimento que moldou minha sensibilidade”, afirmou Titane em entrevista para o jornalista Milton Luiz, publicada no jornal O Tempo em 01/06/2000. “É um disco que tem muita negritude dentro dele. Mas não é um disco de soul, blues, axé ou congado. É um disco de deuses negros influenciando o mundo”.
O DVD Sá Rainha, lançado em 2016, consta da reunião de imagens geradas entre 2001 e 2003 e está dividido em três blocos: Titane Canta, Titane Fala, Titane Dança.
Em Titane Canta está a íntegra do show Sá Rainha gravado ao vivo em Belo Horizonte, no qual o repertório do cd é ampliado, incluindo "Galope" (de Gonzaguinha), "Estação Derradeira" (de Chico Buarque) e "Templo" (de Chico César, Tata Fernandes e Di Biasi), tendo também como convidados Pereira da Viola, Chico César, Maurício Tizumba, Edvaldo Santana e a Guarda de Moçambique de Nossa Senhora da Mercês (de Oliveira).
Em Titane Fala, estão depoimentos de Titane sobre os músicos de sua banda e sobre o bailarino Klauss Vianna e o diretor e dramaturgo João das Neves, artistas com quem a cantora manteve estreita colaboração.
Em Titane Dança pode-se assistir a reveladoras cenas de rua da Festa de Nossa Senhora do Rosário e da intimidade das Guardas de Congado da cidade de Oliveira, e ainda as conversas entre Titane e personalidades dos festejos, a exemplo da Capitã Pedrina (uma das primeiras mulheres a assumir função de comando no congado mineiro) e do Capitão Tião Ataíde (construtor dos primeiros tambores usados em cena pela cantora).
Em crítica publicada no jornal Estado de Minas, o jornalista João Paulo Cunha afirma que este “é um disco de peito aberto. No repertório, canções já conhecidas do público que acompanha Titane, como a deliciosa e bluseira ‘Zensider’ (Edvaldo Santana e Ademir Assunção) e a sertaneja catita ‘Dodói’ (Juraildes da Cruz). Dos novos encontros, músicas de Zeca Baleiro sobre o poema de Paulo Leminski (‘Reza’, uma das mais belas canções do ano até agora) e Chico César (que participa da faixa ‘Dança’ com uma vocalização quase oriental). Um disco mineiro no corpo e na alma, com tambores e harmonias conduzidas por um time de primeira (...)”. Além destes compositores, Titane também gravou os mineiros Maurício Tizumba, Sávio Henrique, Pereira da Viola e Zé Neto.
Repertório do disco
ZENSIDER Edvaldo Santana e Ademir Assunção
REZA Zeca Baleiro sobre poema de Paulo Leminski
MODA DO FIM DO MUNDO Chico César e Alice Ruiz
DODÓI Juraildes da Cruz (citação inicial domínio público Goiás/Tocantins)
BOI DA BEIRA Giordano Mochel (estrofe de “Monalisa” é trecho incidental do poeta João Bá)
MARACANÃ Sávio Henrique
CORAÇÃO TÁ BALANCEANDO.VINHETA Domínio público congado mineiro
SÁ RAINHA Maurício Tizumba
Citação 1: Caxangá, de Milton Nascimento e Fernando Brant
Citação 2: No Tempo do Cativeiro, do congado mineiro
TEREZA Zé Neto
DANÇA Chico César
SERTANEJO Saulo Sabino
VIOLA CÓSMICA Pereira da Viola e Gildes Bezerra
TITANE E O CONGADO MINEIRO
Sobre Titane
Titane apareceu no cenário musical brasileiro no início da década de 1980, trabalhando na fronteira de gêneros, propondo diálogos e contrastes estéticos. De perfil artístico indomável, sempre se colocou em risco durante a pesquisa de um novo trabalho, com a intenção de se reinventar e de ventilar suas estratégias de criação. O caráter “híbrido” de sua arte, que veio a vigorar posteriormente na virada do século como uma característica da produção contemporânea, não tinha, então, espaço em gravadoras. Do primeiro álbum em 1986, ao mais recente, em 2018, quase sempre em produção independente, desvela-se uma inquietude que perpassa toda sua longeva e consistente carreira, atuando por todo o país e mantendo-se radicada em Minas Gerais, seu estado de origem.
Titane é referência na música popular brasileira. Intérprete por excelência, faz parte da geração que renovou a MPB a partir dos anos 80. Amalgamando canções de domínio público, anônimos, compositores clássicos ou emergentes da música brasileira, a cantora desde sempre lança mão de diferentes culturas musicais para criar, com segurança e personalidade, seu universo musical. Os mais de 30 anos de estrada são marcados por fortes parcerias e pelo primor estético.
Em mais de 30 anos de trajetória, Titane pautou seu percurso por escolhas rigorosas. Do repertório aos arranjos, tudo sempre foi feito para desafiar os limites de sua interpretação, sustentada por uma voz afiada como lâmina. Titane vai além dos padrões convencionais do mercado criando desde as “Minas Gerais nacionais” – como se refere o jornalista Pedro Alexandre Sanches ao citar sua representatividade na cena brasileira, mesmo atuando fora do eixo Rio-São Paulo –, dando sua interpretação original à obra de diferentes compositores brasileiros.
Depoimentos
por Maurício Tizumba
"Minha união com a Titane começa antes do congado. Artistas em BH batalhando cada um de um lado. Ela sempre ativista, batalhando pela esquerda.
Me sinto um grande homem e ao lado de um grande homem sempre tem uma mulher e essa mulher é a Titane. Que me levou pra as grandes greves, que me levou para tocar em outros estados. A partir disso a gente virou cúmplice.
Aí depois entra a parte de reinado e ela já me leva direto para Oliveira, comecei a falar a língua dos moçambiqueiros e aí nasce uma amizade forte
Titane tem um outro olhar muito generoso sobre os artistas da cidade. Arrisco dizer que foi a que mais gravou artistas mineiros. Artistas que ninguém conhece e ela valorizou.
Depois da chegada do João das Neves, engendramos pelo teatro juntos. João dirigiu show no teatro Francisco Nunes em 1995 . Formei em 1991 no Teatro Universitário em 92 conheci ele em 1995 ele me dirige.
Titane sabe elencar pessoas boas, é trabalhadora. Sabe trabalhar. É uma operária das artes e é também uma diva. Pra saber fazer isso tem que ter um coração grande.
Sá Rainha é especial pra mim, pois não me considero um compositor.. tenho algumas músicas, mas não é o meu forte. ela valorizou tanto a minha música que além de gravar bem gravada ela pôs o nome da música no disco".
SERVIÇO
Lançamento da campanha Titane - discografia
"Sá Rainha" - Lançamento em plataformas virtuais
(Spotify, Deezer, Amazon, Apple Music, Youtube, Napster, Claro Música, Google Play)
Ricardo Pistola assina intervenção artística no skatepark ZET GALLERY CRIA OBRA DE ARTE
NO RENOVADO COMPLEXO DESPORTIVO DE BRAGA
A zet gallery foi responsável pelo mural que dá vida ao skatepark do ampliado e requalificado Complexo Desportivo da Rodovia, em Braga, um espaço onde é agora possível praticar um conjunto vasto de modalidades e atividades. A intervenção artística no mural desta renovada estrutura de lazer é da autoria de Ricardo Pistola, artista plástico representado pela zet gallery, e insere-se no serviço de obras de arte personalizadas prestado pela galeria a instituições, empresas e particulares.
Desafiada pelo Município de Braga para concretizar este projeto, a zet gallery quis afastar-se “da mais comum linguagem do grafiti e propor algo com classe, que aumentasse a tridimensionalidade do espaço e o deixasse respirar ao mesmo tempo”, destaca Helena Mendes Pereira, curadora da galeria. “Queríamos algo que acompanhasse os movimentos dos Skaters e o único artista capaz de executar um projeto com estas características, de dialogar e de compreender de que forma poderíamos dar resposta ao desafio da Câmara Municipal de Braga era mesmo o talentoso Ricardo Pistola”, sublinha a curadora. “O resultado está à vista de todos e acreditamos que o complexo desportivo e Braga, Cidade Europeia do Desporto, ficou ainda mais rica com esta obra artística única e original”, conclui Helena Mendes Pereira.
Catarina Martins, responsável de comunicação da zet gallery, enquadra esta intervenção no percurso global do projeto, “um crescente itinerário que gera e mapeia o melhor da produção artística contemporânea, da qual a criação de Ricardo Pistola (1980) é exemplo. A encomenda da obra de arte pelo Município de Braga para o Skate Park, inserido no renovado Eixo Desportivo da Rodovia, é ponto de paragem obrigatório. Em plena urbe, o nosso imaginário é incitado a seguir o trilho infinito das linhas para além dos limites físicos do mural.”
Ricardo Pistola teve o apoio do artista Alberto Rodrigues Marques, de Braga, na criação do mural, que considera que “o trabalho deste artista plástico faz referência aos materiais, ou melhor, tenta apresentar um material pelas suas capacidades físicas, afirmando-se pelas suas capacidades de saturação, opacidade e transparência. É um trabalho de caráter abstrato e experimental. No contexto do skate park, a imagem faz referências às formas das rampas e dos movimentos que estas fazem os skaters percorrerem. A construção espacial focou-se na profundidade: desconstruir uma ideia de rampa e de percurso, para criar esse espaço imaginário onde se poderia andar de patins, bicicleta, skate.”
zet gallery
A zet gallery é um espaço físico de características excecionais, situado no centro de Braga, com uma área de exposição de 800 m2, distribuída por diferentes salas, apoiadas por um auditório, sala para a realização de oficinas de artes plásticas e outros espaços de apoio, onde se incluem áreas de reserva de obras de arte.
Horário da galeria: 14h00 às 19h00, de segunda-feira a sábado. Outros horários disponíveis por agendamento.
Morada: zet gallery, Rua do Raio 175, 4710-923 Braga | Site: www.zet.gallery
Travellers' Choice 2018 revela a escolha de milhões de membros do TripAdvisor
CASA-MUSEU MEDEIROS E ALMEIDA ENTRE OS 10 MELHORES MUSEUS NACIONAIS
A Casa-Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa, é uma das galardoadas do prémio Travellers’ Choice 2018 do site TripAdvisor, na categoria Museus de Portugal, figurando na lista dos 10 melhores museus nacionais. Este é o maior reconhecimento concedido pelo TripAdvisor, atestando máxima excelência, de acordo com avaliações de viajantes de todo o mundo.
A Casa-Museu Medeiros e Almeida tem um acervo de artes decorativas com cerca de 2000 obras expostas, nacionais e estrangeiras destacando-se as coleções de porcelana da China com as primeiras encomendas de porcelana vindas da China para a Europa e uma excecional coleção de relógios que percorre a história da relojoaria. Na antiga residência de António Medeiros e Almeida encontra-se ainda mobiliário francês, inglês e português, pintura flamenga e holandesa, escultura, tapeçarias flamengas e francesas, painéis de azulejos, ourivesaria portuguesa e inglesa, bem como uma curiosa coleção de leques.
Criados em 2002, os prémios anuais Travellers' Choice são a única distinção da indústria do turismo baseada em comentários de milhões de membros do TripAdvisor. Não só avaliam a excelência e qualidade do serviço de um grande número de estabelecimentos, como refletem a satisfação do cliente. Para além da categoria Museus, os Travellers' Choice certificam ainda Hotéis, Destinos, Praia, Pontos de Referência, Companhias Aéreas e Experiências.
Casa-Museu Medeiros e Almeida Rua Rosa Araújo, 41 – Lisboa Tel. (+351) 21 354 78 92 www.casa-museumedeirosealmeida.pt De 2.ª a Sábado, das 10H00 às 17H00
O Festival de Humor de Lisboa acontece de 27 a 29 de Setembro e aposta em elenco de luxo
The Famous Fest anuncia mais um “Porta dos Fundos” no cartaz e quatro novas estrelas do stand up com espectáculos gratuitos no rooftop do Capitólio
É já no próximo dia 27 de setembro que arranca o The Famous Fest - Festival de Humor de Lisboa, o evento que reúne até dia 29 de setembro os maiores nomes do humor que, em comum, têm a língua portuguesa. Com programação assegurada pela H2N - Phenomena Makers, a 8ª edição do The Famous Fest acontece no Cineteatro Capitólio e conta com um elenco de luxo, com sessões e espectáculos, indoor e outdoor, durante os três dias do evento.
Ao cartaz de geniais já anunciado, que inclui nomes como Bruno Nogueira e Miguel Esteves Cardoso, Rafael Portugal (Porta dos Fundos), Rui Sinel de Cordes, Pedro Teixeira da Mota, Salvador Martinha e Luís Franco-Bastos, junta-se agora o actor Gustavo Miranda, “um talento da improvisação que também integrou o colectivo Porta dos Fundos, e que irá actuar com os notáveis César Mourão, Gregório Duvivier e Filipe Melo no espectáculo de improviso, ‘A minha vida dava um filme (Ruim)’ ”, avança Hugo Nobrega, o director do The Famous Fest. “Uma sessão imperdível no último dia do evento”, destaca o programador.
Já Pedro Durão, António Coutinho, Hugo Subtil e André Martins são os quatro talentos sub 30 do humor nacional que marcam presença neste Festival de Humor de Lisboa. Escrevem guiões para grandes humoristas, esgotam espectáculos, contam milhões de visualizações no Youtube e todos eles se têm destacado na comédia e no stand up em português. São os quatro talentos emergentes do humor que vão tomar conta do novo palco no The Famous Rooftop. “Este é um palco ao ar livre e com entrada livre, perfeito para relaxar, assistir a grandes atuações e degustar os maravilhosos cocktails The Famous Grouse”, explica Guilherme Alves, Brand Manager da The Famous Grouse. No The Famous Rooftop haverá ainda Jazz On The Rocks, a pensar em todos aqueles que gostam de estender o serão até mais tarde. The Plexus, João Espadinha Trio e Loosense são os artistas de jazz portugueses que vão dar música a este bar do festival criado no terraço do Capitólio.
A programação e bilhetes para o The Famous Fest – Festival de Humor de Lisboa, estão disponíveis em www.thefamousfest.pt e nos locais habituais. Recorde-se que este ano, e pela primeira vez, é possível garantir um bilhete único para todas as sessões dos três dias do The Famous Fest - um pack pensado para quem leva o humor muito a sério e que se encontra à venda em exclusivo nas lojas FNAC. Todos os bilhetes do festival incluem a oferta de dois cocktails para cada sessão The Famous Grouse. No caso do pack FNAC, estão incluídos cinco cocktails.
MAIS SOBRE OS ARTISTAS:
Gustavo Miranda, é pioneiro na técnica Impro na Colômbia. Fundou a companhia Acción Impro há 16 anos, com quem assistiu em festivais internacionais de improvisação desde 2003, na Argentina, México, Espanha, Chile, Equador, Brasil e Colômbia. É Mestre em Artes Representativas e Magister em Dramaturgia e Direção da Universidade de Antioquia (Colômbia). Actualmente é o treinador da Cia. Barbixas para o espetáculo “Improvável”, onde também actua como parte do elenco. Forma parte do elenco da peça “Portátil”, do colectivo Porta dos Fundos, com quem já se apresentou por mais de trinta cidades do Brasil e em Portugal. Também é actor convidado da Porta dos Fundos para o seu canal no YouTube. Como professor de teatro e improvisação, leccionou workshops em Buenos Aires, Santiago de Chile, Santiago de Compostela, Madri, Lisboa, Guayaquil, São Paulo, Belo Horizonte, Blumenau, Aracaju, Rio, Medellín e Montevidéu. Como actor de teatro tem participado em mais de quinze montagens desde os oito anos de idade.
Como dramaturgo tem escrito mais de dez peças, duas delas em cartaz actualmente em Medellín (Colômbia), e duas em processo de montagem em Mendoza (Argentina). Dirigiu o espectáculo de música e humor “Let’s Duet - Homenagem a Malitchevsky” no Brasil; e a peça da sua autoria chamada “Hambre” na Colômbia. Do mesmo modo foi director do espetáculo “Pedaços” e da pesquisa “Histórias da Fractávia” em São Paulo. Na actualidade Gustavo dirige a peça de dança “Soma ao Som” da Cia. Soma, e assessora as peças de dança: “UM” do bailarino Maurício Flórez, e “O Riso” da Cia Key & Zetta. Durante 2018, Gustavo tem participado como convidado especial em tours da Cia.
Barbixas e Acción Impro. Com os portugueses Commedia a la Carte esgotou salas por todo o país (incluindo a gala final na Altice Arena) com “Os melhores do mundo” e está neste momento a acompanhar César Mourão e Carlos M. Cunha na tour “O pior espectáculo do mundo”, no Teatro Tivoli BBVA (Lisboa) e Teatro Sá da Bandeira (Porto). Gustavo Miranda é actualmente reconhecido como o melhor improvisador da América latina, vivendo entre Portugal e o Brasil. No The Famous Fest pode ser visto no dia 29 de setembro às 21H30 horas no espetáculo, ‘A minha vida dava um filme (Ruim)’, ao lado de César Mourão, Gregório Duvivier e Filipe Melo.
Pedro Durão estreou-se como guionista aos 21 anos. Integrou vários projectos, entre eles o “5 para a meia noite”, entre outros tantos ligados ao humor. Começou a fazer stand up por volta de 2013, participou no programa “Graças a Deus” do canal Q e no já extinto espectáculo “7 Pecados” que esgotou o Teatro Villaret em todas as sessões. Em 2013 foi nomeado pela revista Expresso um dos mais promissores guionistas do ano. É um repetente no The Famous Fest, onde já actuou em 2014. Nesta 8ª do festival actua no dia 27 de setembro, às 23h15. Seguido de um show de Jazz com The Plexus com início às 23h35.
António Azevedo Coutinho, além de stand up comedian, é co-fundador, accionista maioritário e empregada doméstica, no colectivo de humor ‘PIB’ (pibnoinsta). Conta com inúmeras participações na série Bon Vivant, mas curiosamente com nenhuma participação na série ‘Game of Thrones’. Actua no The Famous Fest no dia 28 de setembro às 22h30 e promete levar ao rubro o terraço do Capitólio.
Hugo Subtil é um jovem comediante de stand up com 21 anos, estudante de comunicação social, que em poucos anos de actividade, já partilhou o palco, entre outros, com Hugo Sousa e Guilherme Duarte – que o convidou a participar na série de sucesso do Youtube “Falta de Chá”. Integra ainda o novo grupo de humor “PIB”, com sketches disponíveis no Youtube e Instagram. É um dos nomes a ter debaixo de olho, que actuará no dia 28 de setembro, pelas 00h15, seguido de João Espadinha trio, pelas 00h35.
André Martins, que começou a sua experiência no humor no programa de rádio “Cómicos de Garagem” na Antena 3, foi escolhido para o Best-of de aspirantes a comediantes onde fez o seu primeiro espetáculo de Stand-up Comedy no Teatro São Luiz. Colaborou nos sketches do “5 para a meia noite” na RTP2 e foi destaque no programa V.E.P da Sic Radical. Participou no programa Caça ao Cómico, integrou a equipa de humoristas da Bang Produções. Fez vários espetáculos de Stand-Up Comedy em festivais de comédia, tais como Famous Humour Fest, Lol Fest, NOS Alive etc. Actuou nos programas Maratona do Humor na RTP1; no Bolhão Rouge no Porto Canal; no programa Vox em Busca da Comédia na +TVI; no programa do Humorista na Sic Radical e no 5 para a Meia Noite na RTP1. Foi finalista do concurso TMN Caça ao Cómico e Academia do Humor da RFM. Criou o canal de Youtube chamado “Puto Miguel“que adquiriu imenso destaque na internet e na televisão e que em 2014 deu origem a uma série de comédia na Benfica TV onde foi autor, guionista, editor e realizador. Actualmente é criador e autor no grupo de humoristas chamado Imperfecthus, onde actualiza semanalmente o seu canal de Youtube, que conta com mais de 68 mil subscritores, conseguindo atingir o patamar de 15 milhões de visualizações no ano de 2018. Actua no último dia do Festival de Humor de Lisboa às 23h00, seguido de Loosense que fecham o segmento Jazz On the Rocks no The Famous Rooftop e atuam pela 1h00.
É também em português que se olha o ambiente e as questões que se relacionam nesta 24º edição do CineEco, Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Entre 13 e 20 de Outubro, a juntar às competições Internacionais, serão 17 os filmes que olham algumas das mais actuais e pertinentes questões que afectam a gestão de recursos naturais e o impacto que a mesma tem na vida do dia-a-dia de Portugal e dos países de língua oficial portuguesa. Da necessidade de repensar a reflorestação, ao impacto das grandes obras públicas nos recursos essenciais dos países, passando pelo isolamento das populações e a poluição aquática, se desenha o quadro da forma como o homem continua a viver à margem do ambiente.
Em destaque nas longas de língua oficial portuguesa, Deserto Verde, de Davide Mazzocco um documentário que reflecte sobre os impactos da monocoltura dos eucaliptos, uma das principais causas do incêndio em Pedrógão Grande. Da América Latina, Construindo Pontes, de Heloisa Passos, que desenha, a imagens de Super-8, as Sete Quedas, um paraíso natural destruído no início dos anos 80 para a construção da maior barragem hidroelétrica do mundo. João Pedro Marnoto retrata, em Nove Meses de Inverno e Três de Inferno, a relação com a Terra, a Fé e o Progresso nas terras de Trás-os-Montes.
Nas curtas, a A Aldeia Solitária, de Carlos Silveira, um documentário que retrata vivências de uma vila e de uma aldeia, numa região do nordeste de Portugal, no ambiente geral da desertificação acelerada do interior e das aldeias, no tempo presente. E o vento Ardeu, de Patrícia Matos, resume o olhar de uma habitante local sobre os incêndios que, a 15 de Outubro de 2017, devastaram mais de 190 mil hectares de floresta no centro e norte de Portugal. Do Brasil, Outro Fogo, de Guilherme Moura, regista as relações de afinidade e inimizade com o fogo na conservação do bioma Cerrado, enquanto Macoconi – As Raízes dos Nossos Filhos,de Fábio Ribeiro, retrata a exploração insustentável do mangal de Moçambique. Um destaque também para Alfaião, de André Almeida Rodrigues, uma curta que está a ter grande repercussão em vários festivais e que retrata o dia-a-dia deAlfaião, onde, “como em qualquer aldeia, há sempre muito calor apesar do frio e de a chuva cair de vez em quando”.
Toda a programação do festival, incluindo atividades paralelas e o anúncio dos filmes do Panorama Regional serão apresentados no próximo dia 22 de Setembro em sessão Warm-Up, para a qual a organização convida todos os interessados.
O CineEco 2018 é organizado pelo Município de Seia e cumpre, este ano, a sua 24ª edição. É um dos festivais de cinema de ambiente mais antigos do mundo e membro fundador e da direção da Green Film Network, uma plataforma de 40 festivais de cinema ambiental.
INSCRIÇÕES ABERTAS Formação: Direitos de Autor e Direitos Conexos
Formação no âmbito do APA – Apoio a Produtores e Artistas (Alkantara) Plano de Formação (Polo Cultural Gaivotas | Boavista/Loja Lisboa Cultura)
DIREITOS DE AUTOR E DIREITOS CONEXOS Formadora: Mafalda Sebastião Max. 30 participantes sessão gratuita
segunda, 24 de setembro 10h-13h - sessão de grupo | 14h-19h - atendimento personalizado Polo Cultural Gaivotas | Boavista
A criação cultural na área das artes performativas gera e utiliza obras de natureza artística, veiculadas por intérpretes (cantores, atores, bailarinos). De modo a que estes profissionais sejam justamente retribuídos pelo seu trabalho, as suas obras e prestações são protegidas, respetivamente, pelo direito de autor e pelos direitos conexos. O que é protegido, quem detém estes direitos, para que servem e como se trabalham (tanto na qualidade de detentor destes direitos como de utilizador de obras ou prestações de outrem), são as respostas que se pretendem dar nesta sessão, seguida de possibilidade de atendimento individual para esclarecimento de questões relativas a este tema.
Mafalda Sebastião é coordenadora do Polo Cultural Gaivotas | Boavista, que integra a Loja Lisboa Cultura, da Câmara Municipal de Lisboa. Foi Professora de Produção I na Licenciatura em Artes Performativas, na Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa (ESTAL), Produtora no São Luiz Teatro Municipal, de 2007 a 2016, e advogada na EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, EM, entre 2003 e 2006. Dedica-se, como jurista, desde 2002, aos ramos do Direito do Trabalho e do Direito da Cultura, incluindo da Propriedade Intelectual.
A inscrição é até 21 de setembro, por ordem de chegada (limite de 30 participantes) e será confirmada por e-mail.
A 2.ª fase do programa de formação no âmbito do APA - Apoio a Produtores e Artistas do Alkantara e do Plano de Formação do Polo Cultural Gaivotas | Boavista/Loja Lisboa Cultura, decorre entre setembro e dezembro de 2018. A formação é gratuita, sujeita a inscrição prévia para cada uma das sessões, e dirigida a todos os profissionais do sector cultural.