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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

O Lisboa na Rua despede-se esta semana

O Lisboa na Rua despede-se celebrando os 20 anos da EXPO’98

 

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Depois de mais de um mês em que os jardins e praças da cidade se encheram de música, cinema, teatro e exposições, o Lisboa na Rua despede-se com um concerto que assinala os 20 anos da EXPO’98.

Este domingo, dia 30, a partir das 19h, levamos até ao antigo Pavilhão Atlântico, hoje a Altice Arena, a Orquestra Metropolitana de Lisboa com Mário Laginha ao piano, para interpretarem as conhecidas obras Sinfonia do Novo Mundo de Antonín Dvořák e Rhapsody in Blue de George Gershwin.

Com direção do Maestro Pedro Amaral, o espetáculo “Venham mais Vinte" é a única iniciativa paga inserida no festival Lisboa na Rua – cada bilhete tem o preço simbólico de cinco euros – com as receitas a reverterem para três instituições que desenvolvem a sua ação na freguesia do Parque das Nações:  Associação dos Bombeiros de Cabo Ruivo; Nu Txiga – Associação Intercultural de Solidariedade Social e Secretariado Diocesano de Lisboa da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos.

Antes ainda do concerto, a partir das 18h, terá lugar também na Altice Arena o lançamento do livro Você Não Está Aqui, com fotografias de Bruno Portela e textos de João Paulo Cotrim. Um trabalho que mostra como era a zona oriental de Lisboa antes da intervenção urbana da Exposição Mundial de 1998.
 

Jornadas Europeias do Património 2018 celebram a Partilha de Memórias

Partilhar Memórias é o tema das Jornadas Europeias do Património (JEP) 2018, que em Portugal se realizam nos dias 28, 29 e 30 de setembro.

 

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As Jornadas Europeias do Património, iniciativa conjunta do Conselho da Europa e da Comissão Europeia, são o evento cultural mais amplamente celebrado e partilhado pelos cidadãos da Europa. A sua natureza pan-europeia contribui para aproximar os cidadãos e realçar o valor do património cultural que a todos pertence.

 

Mais de 70 000 atividades são organizadas todos os anos com o objetivo de sensibilizar para o património comum da Europa e para a necessidade da sua contínua proteção, através da criação de experiências que promovem a inclusão e fomentam a criatividade e a inovação. 

 

A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), entidade que coordena a programação e divulgação das JEP a nível nacional, convida as entidades públicas e privadas a associarem-se a estas Jornadas. O prazo para inscrição de ações (através do endereço jep@dgpc.pt) termina a 3 de setembro, pelo que o programa completo só estará disponível a partir de 6 de setembro. 

 

JEP em Ano Europeu do Património Cultural

 

Neste ano consagrado ao Patrimónioas JEP celebram a importância da partilha de memórias, entendida como fator de cidadania, de dignidade e de democracia. As celebrações, sob diversos formatos (festivais, visitas guiadas, workshops, exposições, espetáculos), prolongam-se desde finais de agosto a outubro, consoante os países.

 

A memória é fonte de conhecimento e de pensamento. Esse legado, ao ser transmitido de geração para geração, entre diferentes comunidades e diferentes países, contribui para a construção de um mundo melhor, mais inclusivo e mais tolerante. O objetivo do Ano Europeu do Património Cultural e das JEP é, pois, encorajar cada vez mais pessoas a descobrir e a envolver-se com o património cultural da Europa, reforçando o sentimento de pertença a um espaço comum.

 

 

 

“As JEP são uma experiência única de celebração da diversidade cultural e das coloridas histórias de uma Europa vibrante e diversa. Este programa cultural é uma ferramenta muito efetiva para estimular a imaginação e promover uma verdadeira participação na vida cultural”, afirma Gabriella Battaini-Dragoni, Secretária-Geral do Conselho da Europa.

Para Tibor Navracsics, Comissário Europeu para a Educação, Cultura, Juventude e Desporto, “a cultura e o património cultural têm um poder único para aproximar pessoas de diferentes origens, permitindo-lhes compreender e respeitar as suas diferenças – e reconhecer as experiências históricas, culturais e humanas que partilham. Deste modo, espero que as pessoas se apercebam de que é muito mais o que nos une do que o que nos separa”.

História

Celebradas nos 50 Estados signatários da Convenção Cultural Europeia, as JEP evidenciam a diversidade das tradições e saberes locais, estilos arquitetónicos e obras de arte que, no seu conjunto, constituem o património europeu. Lançadas pelo Conselho da Europa em França no ano de 1985, as JEP são organizadas conjuntamente com a Comissão Europeia desde 1999.

Têm por objetivo promover o conhecimento sobre um passado europeu comum, encorajar o apreço pelos valores tradicionais e inspirar novas práticas de conservação e educação patrimonial. O património cultural foi sempre reconhecido como uma prioridade pelo Conselho da Europa, sendo agora um tema central no contexto da iniciativa Creative Europe, o programa europeu dedicado ao setor cultural e criativo.

DIA NACIONAL DA ÁGUA: LOULÉ APOSTA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA TORNAR MUNICÍPIO MAIS SUSTENTÁVEL

 

DJS PORTUGUESES INVADEM A REGATA DE PORTUGAL

  • Curadoria musical ficou a cargo de Deejay Kamala e do cartaz fazem parte nomes como Moullinex, DJ Overule, Beatbombers, entre outros. Todos os dias haverá DJ Sets, entre as 19h e a 22h00, com atuações de alguns dos melhores DJs portugueses.
  • Música, Gastronomia, Arte e Vela são os principais eixos do evento que promove a portugalidade e o talento português e que arranca dia 3 de outubro, no Terminal de Cruzeiros de Lisboa.
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    Arranca já no próximo dia 3 de outubro a primeira edição da Regata de Portugal, evento que celebra Portugal e os portugueses, tendo o mar como temática. Um dos pontos altos do evento serão os DJ Sets que, diariamente, se realizarão na Aldeia dos Pescadores – espaço dentro do recinto da Regata de Portugal, no Terminal de Cruzeiros. Com curadoria musical de Deejay Kamala, entre as 19h00 e a 22h00 haverá festas – também elas de entrada livre - ao som de DJ’s portugueses, num espaço com vista privilegiada sobre o rio Tejo.

    Dia 03 de outubro o “tiro de largada” será dado pelo DJ André Henriques, responsável por animar a primeira de cinco festas. A 04 de outubro o set é de uma das maiores referências do universo da música eletrónica portuguesa, que dispensa apresentações – Moullinex. No terceiro dia de evento, em que a Regata de Portugal também recebe as comemorações oficiais do 5 de Outubro com a visita do Presidente da República, o palco será do curador, Deejay Kamala, nome que já se tornou referência nas pistas de dança portuguesas.

    No penúltimo dia, a festa fica a cargo do artista português que, em novembro passado, foi distinguido com o prémio EMA para a categoria de “Best Portuguese Act” - DJ Overule. E para encerrar o evento, a 07 de outubro, as despedidas serão feitas ao som dos Beatbombers - IDA World Champions.

    Recorde-se que o evento tem entrada gratuita e oferece ao público 14 horas de entretenimento por dia, com uma programação que inclui Vela, Música, Gastronomia, Arte e muito mais. No recinto vai ser possível ver trabalhos expostos por artistas urbanos portugueses, degustar um dos vários petiscos à base de peixe português com assinatura do chef Vítor Sobral no restaurante Cais Tejo, provar uma das iguarias dos vários espaços de restauração na Aldeia de Pescadores, acompanhar a competição recheada de adrenalina em pleno rio Tejo, onde 12 equipas de velejadores profissionais mostrarão as suas habilidades táticas a bordo de alguns dos catamarãs mais velozes e ágeis do mundo, numa prova com ação perto da costa, que representa a etapa portuguesa do mais importante circuito de vela profissional do mundo – o World Match Racing Tour (WMRT). Do programa do evento fazem, ainda, parte atividades como aulas de yoga, atividades para crianças, showcooking e muitas mais atrações

     

    Junte-se a nós para celebrar o mar de portugueses que leva o país mais longe!

    http://regatadeportugal.pt/

TEATRO VIRIATO APRESENTA ÓPERAS DO METROPOLITAN OPERA HOUSE DE NOVA IORQUE

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Acompanhando a tendência de grandes instituições culturais a nível mundial, o Teatro Viriato acolhe as extraordinárias e premiadas produções do Metropolitan Opera House de Nova Iorque. O palco do Teatro Viriato irá acolher, Verdi, Saint-Saêns, Puccini, Wagner, Poulenc e Donizetti, recorrendo para isso às mais elevadas condições técnicas. Viseu passa assim a oferecer, de forma regular, o contacto com a produção internacional de ópera. 

O Metropolitan Opera House apresenta, através do MET: live in HD um conjunto de dez produções, das quais quatro são novas : Samson et Dalila, de Saint- Saëns, dirigido por Sir Mark Elder, com Elīna Garanča e Roberto Alagna nos papéis principais; Marnie, de Nico Muhly, com base no thriller de suspense de Winston Graham, dirigido por Robert Spano e com Isabel Leonard na personagem principal; a nova encenação  de La Traviata, de Verdi, com direção de Yannick Nézet-Séguin, novo diretor musical do MET, protagonizada por Diana Damrau, Juan Diogo Flórez e Quinn Kelsey; e Adriana Lecouvreur, de Cilea, dirigido por Gianandrea Noseda e protagonizado por Anna Netrebko.

A abertura da nova temporada acontece com Aida, de Verdi, sendo interpretada por uma das mais aclamadas sopranos a nível mundial, Anna Netrebko. O público terá ainda a oportunidade de ver pela primeira vez em HD a obra-prima de Poulenc, Dialogues des Carmélites, assim como o clássico La Fanciulla del West, de Puccini, a aclamada produção de Carmen, de Bizet, a reencenação de La Fille du Régiment, de Donizetti, e a obra mais popular de Wagner, Die Walküre.

O MET Opera: Live in HD teve início em 2006, sendo atualmente transmitido em mais de 2000 teatros, em cerca de 70 países. Até à data de hoje, este projeto de transmissão de ópera ao vivo conta com mais de 24 milhões de bilhetes vendidos o que permite a esta instituição de Nova Iorque ser o maior provedor de conteúdo de cinema alternativo do mundo. Com esta iniciativa o MET procura tornar as suas produções acessíveis a um maior número de públicos em todo o mundo e sensibilizando um maior número de pessoas para o universo da ópera. Os protagonistas das diferentes produções têm um papel importante neste processo, uma vez que participam em diversas entrevistas e materiais promocionais que dão a conhecer os bastidores destas grandes produções.

 
 
Para informações adicionais consultar

DIA NACIONAL DA ÁGUA: LOULÉ APOSTA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA TORNAR MUNICÍPIO MAIS SUSTENTÁVEL

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A data que marca o início do novo ano hidrológico - 1 de outubro -, em pleno Dia Nacional da Água, constituiu um pretexto para ser lançada, por parte da Autarquia de Loulé, a campanha “Aqui Cuidamos da Água”.

Assim, a edilidade irá oferecer um cantil reutilizável a todos os seus funcionários onde apela ao consumo de água da torneira (recorde-se que a Autarquia de Loulé é detentora do “Selo da Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano”, atribuído pela ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos), bem como a entrega de folhetos de sensibilização a todos os seus munícipes com a fatura da água.

Esta campanha irá ter diversas vertentes direcionadas para todos os públicos, que terão o intuito de abordar a problemática dos recursos hídricos, a sua gestão a nível nacional e local e as diferentes formas de como podemos contribuir para a gestão sustentável deste importante recurso natural.

Esta iniciativa faz parte da forte aposta levada a cabo pelo Município de Loulé ao nível da educação ambiental, sendo mais um passo para tornar Loulé numa comunidade ambientalmente mais consciente e sustentável, na senda daquilo que tem sido uma clara preocupação do executivo com a adaptação às alterações climáticas.

Recentemente Loulé viu aprovada uma candidatura ao Fundo Ambiental, do Ministério do Ambiente, para cofinanciamento de 50 mil euros para promover o uso eficiente da água no Município.

 

CML/GAP /RP

“La Traviata” no Coliseu Porto Ageas está quase a esgotar

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A ópera que o Coliseu e o Teatro Nacional de São Carlos apresentam no Porto, em outubro, é protagonizada por dois prémios Operalia, Marina Costa-Jackson e Luís Gomes. Os bilhetes estão quase esgotados.

 

Na noite de 20 de outubro, sábado, o Coliseu Porto Ageas e o Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) apresentam a ópera “La Traviata”, de Giuseppe Verdi. Após cinco récitas esgotadas em Lisboa, em junho, a parceria entre o Coliseu e o único teatro lírico do país tem, assim, uma importante continuidade no Porto, depois da apresentação de “Turandot”, no final do ano passado.

 

Ópera em três atos, com libreto de Francesco Maria Piave (1810 - 1876), “La Traviata” foi composta por Giuseppe Verdi (1813 - 1901) e estreou em Veneza com fraca recepção. No dia seguinte, Verdi escreveu ao seu editor: “La traviata, ontem à noite. Fiasco. Culpa minha ou dos cantores? O tempo julgará.”

 

O julgamento do tempo fez desta trama sem herói ou vilão uma das mais aclamadas da história. Violetta Valéry, a protagonista central, desafia as convenções sociais do seu tempo, numa história que se distinguiu na época por uma nova forma de heroísmo, um heroísmo privado, cuja resignação e morte será o preço a pagar para salvar a honra de uma família que a exclui e a obriga a afastar-se.

 

Violetta Valéry será interpretada pela soprano Marina Costa-Jackson, que substitui Ekaterina Bakanova na récita no Porto. Filha de pai americano e mãe italiana, Costa-Jackson foi eleita recentemente Melhor Cantora do Ano pelo Austin Critics Table, precisamente pelo papel de Violetta Valéry em “La Traviata”. Em 2016, arrecadou dois prémios no Operália, prestigiado concurso internacional de canto lírico fundado pelo tenor e maestro espanhol Plácido Domingo. Um ano antes, venceu o Metropolitan Opera National Council. “Entre os cinco vencedores, a soprano Marina Costa-Jackson pareceu a mais promissora”, escreveu o jornal The New York Times.

 

No papel de Alfredo Germont estará o tenor português Luís Gomes, que no início de setembro também conquistou dois prémios Operalia, um na categoria de zarzuela, ao qual somou o prémio do público para melhor voz masculina. O barítono italiano Sergio Vitale substitui o britânico Alan Opie no papel de Giorgio Germont.

 

Os públicos do Porto e da Região Norte pedem ópera de qualidade. É por isso que a coprodução de “La Traviata” é um momento marcante. A parceria entre o São Carlos e o Coliseu Porto Ageas teve o seu primeiro momento visível em outubro do ano passado, com o concerto encenado “Turandot”, de Giacomo Puccini. Há 33 anos que o TNSC não se apresentava no Coliseu. Dia 20 de outubro, às 20h, o Coro do São Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa regressam a um dos melhores palcos do país para récitas de ópera, acompanhados por um elenco nacional e internacional de luxo.

 

“La Traviata” mantém aqui a sua génese italiana, com direção musical do maestro milanês Michele Gamba e reposição de encenação e desenho de luz de Matteo Mazzoni. A encenação, cenografia e figurinos são da autoria de um dos mais reputados encenadores operáticos do mundo, Pier Luigi Pizzi, que trabalhou com Giorgio Strehler.

 

La Traviata

 

Direção Musical Michele Gamba
Encenação, Cenografia e Figurinos Pier Luigi Pizzi
Reposição de Encenação, Desenho de luz Matteo Mazzoni

Remontagem Coreográfica Teresa Alves da Silva

Violetta Valéry Marina Costa-Jackson

Flora Bervoix Carla Simões

Annina Carolina Figueiredo

Alfredo Germont Luís Gomes

Giorgio Germont Sergio Vitale

Gastone João Cipriano

Barão Douphol Mário Redondo

Marquês d’Obigny João Merino

Dr. Grenvil João Oliveira

Giuseppe, criado de Violetta Diocleciano Pereira

Criado de Flora Leandro Silva

Comissário João Rosa

Coro Teatro Nacional de São Carlos
Maestro Titular Giovanni Andreoli

Orquestra Sinfónica Portuguesa
Maestrina Titular Joana Carneiro  

 
 

EMARP - Atividades culturais setembro 2018

 
"PARA ALÉM DA PORTA"
PINTURA DE ANTÓNIO ALVÉLUA CORREIA

 Até 12 de outubro 2018
Dias úteis das 8h30 às 17h30

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A porta é a sentinela das nossas casas

Esta frase de Silvia Serápio acompanha uma das obras da exposição “Para Além da Porta”, de António Alvélua Correia, presente no Atendimento da EMARP até 12 de outubro, e é um exemplo da feliz ligação entre artes – a pintura e a poesia/literatura – pois todas as portas são realçadas por um texto a elas adequado.

A exposição consta de 27 quadros a pastel de óleo e resulta de uma recolha que foi efetuada sobre portas em madeira de habitações, na sua maioria degradadas, em diversas zonas do Algarve. A escolha do tema pelo artista partiu do valor cultural que a porta em madeira representa e da beleza que os tons envolventes dos materiais construtivos adquirem ao longo do tempo, cativando o olhar de quem por elas passa.

As portas de madeira, um património em vias de extinção, são apresentadas como pedaços de história com um simbolismo único, pois são espaços por onde o homem passa para entrar ou sair do seu abrigo, servindo ao mesmo tempo de proteção da sua família e dos seus bens.

António Alvélua Correia, arquiteto de profissão, nasceu em 1959, em Albufeira, onde trabalha e reside. O desenho é uma forma de expressão artística que sempre o atraiu e que acabou por ser decisivo na sua vida profissional, participando como desenhador em ateliers de arquitetura e posteriormente na sua formação académica.

O Lisboa na Rua despede-se esta semana

 

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O Lisboa na Rua despede-se celebrando os 20 anos da EXPO’98

 

Depois de mais de um mês em que os jardins e praças da cidade se encheram de música, cinema, teatro e exposições, o Lisboa na Rua despede-se com um concerto que assinala os 20 anos da EXPO’98.

Este domingo, dia 30, a partir das 19h, levamos até ao antigo Pavilhão da Utopia, hoje a Altice Arena, a Orquestra Metropolitana de Lisboa com Mário Laginha ao piano, para interpretarem as conhecidas obras Sinfonia do Novo Mundo de Antonín Dvořák e Rhapsody in Blue de George Gershwin.

Com direção do Maestro Pedro Amaral, o espetáculo “Venham mais Vinte" é a única iniciativa paga inserida no festival Lisboa na Rua – cada bilhete tem o preço simbólico de cinco euros – com as receitas a reverterem para três instituições que desenvolvem a sua ação na freguesia do Parque das Nações:  Associação dos Bombeiros de Cabo Ruivo; Nu Txiga – Associação Intercultural de Solidariedade Social e Secretariado Diocesano de Lisboa da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos.

Antes ainda do concerto, a partir das 18h, terá lugar também na Altice Arena o lançamento do livro Você Não Está Aqui, com fotografias de Bruno Portela e textos de João Paulo Cotrim. Um trabalho que mostra como era a zona oriental de Lisboa antes da intervenção urbana da Exposição Mundial de 1998.
 
 

 

Sons no Património: 17 concertos gratuitos em 17 lugares patrimoniais de 17 concelhos | entre 27 e 30 de setembro na Área Metropolitana do Porto

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Espetáculos  gratuitos em 17 espaços patrimoniais emblemáticos

 

“SONS NO PATRIMÓNIO DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO”

 COM 17 CONCERTOS EM 17 MUNICIPIOS

 

Sons no Património da Área Metropolitana do Porto é um evento em rede promovido pela Área Metropolitana do Porto que, entre os dias 27 e 30 de setembro, propõe 17 concertos, de entrada livre, em museus e lugares patrimoniais dos 17 municípios que integram a Área Metropolitana do Porto. António Chainho, Elisa Rodrigues, Señoritas, Onda Amarela com António Serginho e Sara Yasmine, LINCE, Mur Mur, Lisboa String Trio, Uxía, Ricardo Ribeiro, João Couto, Marta Ren & the Groovelvets, O Gajo e Pedro Caldeira Cabral compõem o cartaz de uma programação artística e eclética que, ao longo de quatro dias, animará museus, praças, igrejas, mercados e outros espaços simbólicos, propondo novas leituras e experiências do território.  O evento tem como intuito celebrar e valorizar o património à escala metropolitana através da música, em sintonia com a comemoração do Dia Mundial do Turismo e das Jornadas Europeias do Património.

 

Dia 27: Lisboa String Trio e Onda Amarela, na Póvoa de Varzim e Arouca

O primeiro concerto gratuito do programa "Sons no Património" arranca no dia 27, às 21h30, na Igreja Românica de S. Pedro de Rates, na Póvoa de Varzim, com a atuação dos Lisboa String Trio, uma das melhores formações de jazz do Portugal contemporâneo. O monumento, construído no século X, será o cenário de um espetáculo de jazz, protagonizado por José Peixoto, Bernardo Couto e Carlos Barreto, três premiados e aclamados músicos, que prometem um espetáculo virtuoso e cativante. No mesmo dia, às 22h30, a Praça Brandão de Vasconcelos, bem no centro da vila de Arouca, em frente ao milenar Mosteiro de Arouca, recebe o grupo Onda Amarela com António Serginho e Sara Yasmine, cujo espetáculo, concebido por esses dois artistas em colaboração com diversas comunidades do concelho, terá por base a polifonia local da região, refletindo, assim, a herança cultural própria do território.

Dia 28: São cinco os municípios com concertos gratuitos

No dia 28, os “Sons no Património” ecoam nos municípios do Porto, Vila do Conde, Vale de Cambra, Trofa e Santa Maria da Feira. A partir das 18 horas, a Casa Museu Marta Ortigão Sampaio, no Porto, recebe Elisa Rodrigues, que revelará as razões pelas quais é apontada como um dos novos talentos da música portuguesa.  Às 21h30, em Vila do Conde, o guitarrista Pedro Caldeira Cabral sobe ao palco do Mosteiro de Santa Clara, para dar a ouvir, nesse Monumento Nacional, o estilo próprio que o compositor e multi-instrumentista apurou ao longo dos seus 50 anos de carreira internacional

Em Vale de Cambra, a partir das 22 horas, Marta Ren & the Groovelvets leva ao conhecido Cruzeiro de Rôge a sonoridade soul e funk que a vem celebrizando, enquanto João Couto apresenta à mesma hora, no Souto da Lagoa, na Trofa, temas como “Canção Só” e “Carta Aberta”, entre tantas outras melodias e letras que lhe garantiram já o reconhecimento no panorama artístico nacional.

Em Santa Maria da Feira, também às 22 horas, o Mercado Municipal, concebido pelo arquiteto Fernando Távora, recebe a única presença internacional do cartaz Sons no Património, a cantora Uxia, por muitos aclamada como “a joia galega” pela renovação que imprimiu à música tradicional dessa região espanhola. Alalás, mornas e fados vão refletir sonoridades da Galiza, de Cabo Verde e de Portugal, num concerto gratuito que evocará ainda a proximidade dessas três culturas aos ritmos próprios do Brasil.

Dia 29: sete concertos de entrada livre a não perder

No sábado, a programação do Sons no Património propõe uma miscelânea de estilos musicais,  que não deixará ninguém indiferente. Às 15 horas, o Museu da Chapelaria em São João da Madeira recebe “fado”, na voz inconfundível de Ricardo Ribeiro,  um reconhecido e consolidado embaixador da música portuguesa no mundo. Às 17h30, Elisa Rodrigues volta a subir ao palco, desta vez, no Museu Municipal, em Espinho, onde apresentará “As Blue As Red”, o álbum mais recente da cantora que conta com a produção de Luísa Sobral. À mesma hora, Oliveira de Azeméis acolhe, no Pelourinho de Pinheiro da Bemposta, Lince, o projeto a solo de Sofia Ribeiro, a teclista dos WE TRUST e dos There Must Be A Place.

A guitarra de José Peixoto, o contrabaixo de Carlos Barreto e a guitarra portuguesa de Bernardo Couto voltam a reunir-se, no sábado, por terras de Santo Tirso, mais concretamente na Casa de Chá, no Parque Dona Maria II. A partir das 17h30, é possível deleitar-se com os Lisboa String Trio, que prometem um concerto onde pontuarão novas formas de expressão para sentimentos intemporais.

Às 21h30, o município da Maia é o anfitrião de um dos mais notáveis embaixadores da guitarra portuguesa. António Chainho Trio tem encontro marcado na Quinta dos Cónegos, um local idílico projetado por outro grande mestre, Nicolau Nasoni.

A Igreja de São Cristóvão de Louredo, em Paredes, recebe às 21h30, MurMur, banda que reúne a atriz e cantora Sandra Celas, Alexandre Cortez e Filipe Valentim (Rádio Macau) e o guitarrista Tiago Inuit (Rota do Sul, Fausto) para mostrar um trabalho que privilegia a língua portuguesa e se inspira predominantemente no universo pop-rock.

No município vizinho, o Museu da Lousa  abre as portas, às 21h30, a O GAJO, cujas composições podem soar a fado, não sendo fado, podem soar a música tradicional, ainda que não sejam música tradicional. Um espetáculo híbrido e surpreendente é o que se pode esperar deste artista que leva até Valongo sons e acordes dedilhados na icónica Viola Campaniça.

Domingo: Señorita, Elisa Rodrigues e Lisboa String Trio encerram Sons do Património

Os três últimos concertos do Sons do Património realizam-se em Gondomar, Matosinhos e Vila Nova de Gaia. O duo Señorita atua às 18 horas, na Casa Branca de Gramido, em Gondomar, propondo um espetáculo marcado por uma atmosfera densa, feminina, urbana e bem portuguesa, numa proposta singular que animará as imediações de uma Casa umbilicalmente associada ao liberalismo português e erguida há séculos na margem direita do Douro.

Às 21h30, o Museu Quinta de Santiago, em Matosinhos, recebe a voz prodigiosa de Elisa Rodrigues, que brinda o público uma derradeira vez num edifício projetado pelo italiano Nicola Bigaglia e restaurado sob a direção do arquiteto Fernando Távora.

À mesma hora, a Casa Museu Teixeira Lopes , em Vila Nova de Gaia, recebe o concerto jazz português dos Lisboa String Trio, que assim se juntam aos vultos e lendas das artes e da cultura do século XX que frequentaram aquele emblemático espaço.

Recorde-se que o evento “Sons no Património” é o culminar de um projeto mais amplo de valorização do património cultural da Área Metropolitana do Porto, do qual resultou  a Plataforma PIN (pin.amp.pt), que mapeia e agrega o conjunto de museus e monumentos classificados dos dezassete municípios, e, mais recentemente, os Roteiros do Património Cultural da Área Metropolitana do Porto, que propõem quatro possibilidades de visita temática, em formato de roadtrip, à inesgotável herança patrimonial da região.

Loulé assinala Jornadas Europeias do Património 2018

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O Município de Loulé volta a associar-se às celebrações das Jornadas Europeias do Património com um programa de iniciativas dedicadas ao tema deste ano: “Partilhar Memórias”. As atividades propostas decorrem entre os dias 21 de setembro e 1 de outubro e pretendem assinalar a importância da partilha de memórias, entendida como “fator de cidadania, de dignidade e de democracia”.

Nos dias 21 e 22, o Polo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte recebe dois eventos que pretendem recordar o passado desta emblemática aldeia do interior algarvio, em que a população terá a oportunidade de falar sobre memórias do seu património material e imaterial. Na sexta-feira, às 14h30, tem lugar a rubrica “Alte, pela janela do tempo”, com a visualização de fotografias antigas, enquanto que no sábado, às 15h00, a população é convidada a participar no “Laboratório da Memória”, dedicado à reunião do Grupo de Amigos de Alte que deu origem à fundação do Jornal “Ecos da Serra”.

Também no dia 22, das 14h30 às 18h30, no Convento Espírito Santo, decorre um Workshop de Encadernação. A inscrição pode ser feita através de servicos.educativos@cm-loule.pt

O Centro Histórico de Loulé é o local onde irá decorrer mais uma caminhada “Património ao Luar”. Iluminados pela luz da lua, o Museu Municipal de Loulé propõe aos participantes caminhar à noite e conhecer o casco antigo da cidade, com destaque para o Castelo de origem árabe, os Banhos Islâmicos, a Ermida de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja Matriz, as ruas estreitas de características que remontam ao período medieval e muitos outros elementos que fazem desta zona um ponto de visita obrigatório.

A caminhada acontece no dia 27, pelas 21h00, tendo como ponto de encontro o Museu Municipal. As inscrições são gratuitas e obrigatórias para servicos.educativos@cm-loule.pt ou 289 400 611.

A Escrita do Sudoeste é o tema da conferência que será apresentada por Amílcar Guerra, dia 28, pelas 18h00, na sala polivalente do Museu Municipal de Loulé. A Escrita do Sudoeste é a voz que nos aproxima dos pensamentos e modos de vida do passado, um dos maiores tesouros da arqueologia europeia, uma realidade histórica de cariz excecional, uma imagem de marca da serra que separa o Algarve do Alentejo e um símbolo privilegiado da herança histórica da região, pois trata-se da mais antiga manifestação de escrita da Península Ibérica, e que está, ainda hoje, por decifrar.

No âmbito da Exposição “LOULÉ. Territórios. Memórias. Identidades”, patente ao público no Museu Nacional de Arqueologia, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, decorrerá no Salão Nobre dos Paços do Concelho, dia 29, pelas 15h00, a cerimónia de homenagem aos doadores e guardiões do património. Estes homens e mulheres são os rostos dos cuidadores e doadores de bens culturais de Loulé, proprietários dos terrenos onde se localizam os sítios arqueológicos e que deram um importante contributo para esta Exposição.

Já no dia 30, às 16h00, o projeto lúdico-pedagógico “Famílias no Museu” está de regresso. No Museu Municipal, crianças a partir dos 6 anos acompanhadas por um adulto poderão participar na construção do Jogo do Moinho, um jogo ancestral de tabuleiro para dois jogadores que foi muito popular na Europa medieval. As inscrições são gratuitas e obrigatórias para servicos.educativos@cm-loule.pt ou telefone 289 400 611.

No encerramento deste programa das Jornadas Europeias do Património, a 1 de outubro, pelas 18h00, a cidade de Quarteira recebe mais uma sessão da rubrica “Laboratório da Memória” dedicada a esta comunidade piscatória.

Refira-se que duas atividades inicialmente previstas foram canceladas por motivos alheios à organização: dia 21, às 18h00, a apresentação do conjunto de CDs de património oral e dia 29, às 18h30, a inauguração da exposição “Quem nos escreve desde a serra” na Cortelha.

Recorde-se que as Jornadas Europeias da Cultura são uma iniciativa conjunta do Conselho da Europa e da Comissão Europeia que nasceu com o objetivo de sensibilizar para o património comum da Europa e para a necessidade da sua contínua proteção. Reavivar continuamente a memória é fundamental para que o passado não seja esquecido, pois capacita-nos a atualizar impressões ou informações, fazendo com que a História se eternize na nossa consciência e se transmita de geração em geração. Partilhá-la entre as diferentes gerações, diferentes comunidades e diferentes países contribui para a construção de um mundo mais esclarecido, mais tolerante e melhor.

 

 

CML/GAP /RP