O músico Andrea Belfi atua pela primeira vez em Portugal num concerto marcado para o Teatro Viriato, no dia 27 de Outubro. O concerto encerra a série Solos&Solidão, projeto desenvolvido ao longo do ano de 2018 pela Acrítica – Cooperativa Cultural e organização da Carmo’81.
Andrea Belfi (1979) é baterista e compositor italiano radicado na Alemanha e um dos nomes maiores na cena musical experimental. Um simples kit de bateria e uma componente eletrónica minimalista são os elementos principais do universo de Andrea Belfi, que ao longo dos anos tem procurado refinar o timbre acústico da sua música. Começou a tocar bateria aos 14 anos e fez parte de várias bandas punk. Estudou artes em Milão, antes de se envolver na música experimental.
Belfi ganhou reputação pelas suas performances ao vivo enérgicas e carismáticas, tanto como músico a solo, como em numerosas colaborações com destaque para a sua participação na banda Nonkeen, liderada por Nils Frahm.
Descrito pelo crítico musical da BBC Gilles Peterson como um “culto” a seguir, Belfi tem desenvolvido ao longo da sua carreira um estilo único e hipnótico na forma como toca bateria e na ligação entre o que é acústico e eletrónico.
“O meu trabalho sempre incidiu na criação de um diálogo entre a bateria, a percussão e a eletrónica. Tento criar sons acústicos que se parecem sons eletrónicos e sons eletrónicos que parecem sons de instrumentos acústicos”, descreve o músico sobre o seu próprio trabalho.
Iniciativa é promovida pela zet gallery, às 19 horas, no centro da cidade
ARTE CONTEMPORÂNEA NA ERA DA ECONOMIA CIRCULAR
DEBATE-SE AMANHÃ EM BRAGA COM PRESENÇA DE ESPECIALISTAS
“Qual o Papel da Arte Contemporânea na era da Economia Circular?” é o mote da mesa-redonda, que se realiza amanhã, dia 3, às 19 horas, na Avenida Central, em Braga, por iniciativa da zet gallery, no âmbito do simpósio ARTE & SUSTENTABILIDADE, que decorre até ao dia 13 naquela cidade.
Aberta ao público, a iniciativa é moderada por Helena Mendes Pereira, chief curator da zet gallery, e conta com a participação de Tiago Miranda, Diretor Executivo do IB-S, da Universidade do Minho, Raul Junqueiro, Head of Smart Cities and Business Development no dstgroup, Luís Tarroso Gomes, Fundador da Velha-a-Branca, Pedro Norton de Matos, Diretor do Greenfest e representantes políticos da cidade.
A mesa-redonda destina-se a debater a ligação entre economia circular, sustentabilidade e arte, sendo este o elemento catalisador da reflexão que a zet gallery se propõe fazer.
O evento insere-se na programação do Simpósio ARTE & SUSTENTABILIDADE, que inclui, entre outras ações, o desenvolvimento de obras de arte ao vivo por quatro artistas a partir de resíduos industriais e projetos de tutorias pedagógicas em escolas e num estabelecimento prisional.
A programação do Simpósio, desenvolvida em parceria com a Câmara Municipal de Braga e o Instituto de Ciências e Inovação para a Bio-Sustentabilidade da Universidade do Minho (IB-S), é aberta à comunidade e dirige-se aos mais variados públicos e escalões etários.
É já na próxima Quarta-Feira, 3 de Outubro, a partir das 22 horas, que Mel e Jorge Baptista da Silva se apresentam no Lounge D do Casino Estoril para protagonizar mais um espectáculo de fado.Com estilos muito próprios, os fadistas serão acompanhados por Diogo Lucena Quadros e Francisco Gaspar, nas guitarras, e Luís Roquette, na viola. A entrada é livre.
Mel
Apaixonada pela música, Mel ingressou, aos 20 anos, no fado. Canta na Casa de Linhares, O Faia, Adega Machado, Senhor Vinho. Participou no The Voice Portugal, em 2015, e conquistou o 1º lugar na Grande Noite do Fado de Santa Maria Maior, no Coliseu dos Recreios. O seu amor pelo fado e pela arte e, acima de tudo, a sua dedicação à música em geral, fazem a diferença no meio artístico nacional.
Jorge Baptista da Silva
Natural de Carcavelos, Jorge Baptista da Silva é já um veterano no Fado, tendo começado a cantar por volta dos seus 12 anos em diversos espectáculos que então se realizavam na linha de Cascais. Há mais de 15 anos, Jorge Baptista da Silva actuou no palco do Wonder Bar no Casino Estoril, no âmbito do ciclo de “Quartas-Feiras de Fado a convite de Carlos Zel.
Possui formação em Canto Lírico. Mas, actualmente, é frequentemente solicitado para transmitir os seus conhecimentos a vários alunos que o procuram. Paralelamente continua a actuar nas melhores casas de Fado de Lisboa.
As noites de fado prosseguem, em Outubro, no Lounge D com uma série de actuações a não perder. Liliana Macedo e Cristiano de Sousa actuam a 10 de Outubro. Célia Leiria e Pedro Galveias serão os protagonistas no dia 17 e, posteriormente, Claudia Leal e André Vaz sobem ao palco no dia 24. Por sua vez, Carlota e Gonçalo Castelbranco apresentam-se no dia 31 de Outubro.
Por imperativo legal, o acesso aos espaços do Casino Estoril é reservado a maiores de 18 anos.
Beja | 2 outubro | terça | 21h30 | Pax Julia - Teatro Municipal de Beja | Entrada gratuita mediante levantamento prévio de bilhete
O Pax Julia - Teatro Municipal de Beja recebe na terça-feira, dia 2 de outubro, pelas 21h30, a antestreia de RAIVA, um filme de Sérgio Tréfaut. A entrada é gratuita mediante levantamento prévio de bilhete na bilheteira do Teatro aberta de terça a sábado entre as 16h00 e as 20h00 e em dias de espetáculo (terça a sábado entre as 16h00 e as 22h00; domingos das 14h00 às 18h30).
Sinopse
Alentejo, 1950. Nos campos desertos do Sul de Portugal, fustigados pelo vento e pela fome, a violência explode de repente: vários assassinatos a sangue frio têm lugar numa só noite. Porquê? Qual a origem dos crimes? Adaptação de «Seara de Vento», de Manuel da Fonseca, um clássico da literatura portuguesa do século XX, Raiva é um conto negro sobre o abuso e a revolta.
Nota do realizador Em 1933, os jornais portugueses deram destaque a uma história violenta que ficou conhecida como «a tragédia de Beja». O episódio foi capa do Diário de Notícias e transformou-se num folhetim informativo, com direito a ilustração. Tudo começou à hora do jantar, quando um camponês armado invadiu a casa de um grande proprietário alentejano e disparou sobre dois homens, matando-os imediatamente. Eram o dono da propriedade e o seu filho. De seguida, o homicida fugiu e trancou-se no casebre isolado onde vivia com a família. Este homem havia sido preso meses antes por furto de cereais. Agora era cercado no seu casebre pela guarda pesadamente armada. Mas não se rendeu. Foram chamados reforços. O próprio exército. O tiroteio foi tão intenso que mais de cinquenta anos depois havia balas nas paredes do casebre. Muitos soldados caíram e chefe da guarda foi morto. Existem várias versões sobre o final do «louco assassino». Mas a imprensa da época garante que para pasmo de todos o seu enterro foi muito concorrido. A história transformou-se num mito.
Vinte anos mais tarde, Manuel da Fonseca, escritor e jornalista de renome, investigou este episódio para criar o romance «Seara de Vento». Na versão de Manuel da Fonseca, o monstro criado pela imprensa durante a Tragédia de Beja transforma-se um herói solitário, vítima do abuso de poder e símbolo de resistência. O livro é um grito de indignação face à injustiça social no Alentejo, onde ser dono das grandes propriedades significava também ter mão no poder político, na guarda, na igreja e ser dono dos homens. «Seara de Vento» tem algo de western, com tiroteios, paisagens desertas e um herói soturno. Mas também tem algo de épico. É um romance militante, marcado por um certo romantismo político. Viria logo a ser proibido e retirado das livrarias. A frase final do romance «um homem só não vale nada», atirada em forma de grito desesperado por uma velha que representa a própria terra, significa talvez «unidos podemos mudar o mundo». A esperança na revolta e no ideal socialista está no horizonte. «Raiva», a versão cinematográfica deste livro nada tem de romântico, nem de naturalista. É seca, sem qualquer tentativa de comiseração, sem qualquer apelo ao sentimentalismo ou ao idealismo. Não se oferecem promessas políticas de um futuro melhor, mesmo que alguns justamente se unam e tentem lutar de forma clandestina. A injustiça é aqui retratada como um ciclo que se repete, e se repetirá sempre sob novas formas, mesmo que passemos toda a vida a lutar contra ela. Escolhi adaptar um clássico do neo-realismo português, talvez o livro mais emblemático sobre o Alentejo e sobre a sua realidade ancestral, como um desafio. O filme, tal como o livro, fala do abismo entre pobres e ricos.
Poesia Sobre Carris 03 de outubro . 22h00 Foyer Cineteatro António Lamoso
A MAGNÓLIA, tertúlia poética da Biblioteca Pública de S. Paio de Oleiros, apresenta um espetáculo poético-musical. Sob o tema Poesia sobre Carris, o À4HÁ de dia 03 de propõe-se uma espécie de viagem de comboio ao mundo dos comboios.
Poemas e canções contarão, da partida à chegada, recorrendo a autores célebres nacionais e estrangeiros, a história emocionante deste meio de transporte, que faz ainda o seu itinerário em terras feirenses.
O espetáculo constitui ainda uma forma de comemorar os 110 anos da linha do Vale do Vouga, inaugurada em 23 de novembro de 1908, com a participação do Rei D. Manuel II.
Baby Changes Everything 3, explora a experiência assustadora, emocionante, frustrante e feliz, mas também a mudança de vida que os casais enfrentam com a chegada de um ou mais bebés para a família. A responsabilidade da paternidade vista através da vida de quatro diferentes casais, os quais experimentam uma ampla gama de desafios e triunfos desde o nascimento aos primeiros aniversários. A nova temporada desta apaixonante série chega a Portugal, através do TLC, com estreia marcada para Terça-feira, 2 de outubro às 19 horas.
Baby Changes Everything capta os ajustamentos difíceis e as lutas diárias dos novos pais, em diferentes circunstâncias. A paternidade é um período de vida inesquecível e incrivelmente único, em que pais e filhos estão a descobrir coisas novas todos os dias.
Baby Changes Everything mostra os altos e baixos desta aventura ao seguir casais que se tornam pais. Visto da perspetiva dos casais, testemunhe como os novos pais fazem frente a uma grande variedade de desafios, triunfos e conquistas durante o primeiro ano de vida dos bebés. Nesta temporada, a futura mãe Jamielynn quer que o namorado Matt pare de se comportar como se fosse solteiro e se comprometa com ela; depois de três abortos espontâneos, Julia e Ryan estão à espera de trigémeos; depois de se casarem ainda muito novos, Autumn e Matthew já se separaram, a apenas um mês do nascimento do seu bebé; e Aly e Josh resistem ao pior pesadelo de um pai quando um susto de saúde leva a família às urgências. As relações evoluem, descobrem-se novas verdades e fosse o que fosse a vida antes de um bebé nascer, nunca mais será igual.
Baby Changes Everything 3, vai chegar facilmente ao coração de todos os pais portugueses, ao reviver os momentos únicos que enfrentam, todos os dias, com os seus filhos. Para os que ainda esperam a chegada da paternidade, Baby Changes Everything 3, éum curso intensivo de parentalidade…
Baby Changes Everything 3 tem estreia marcada em exclusivo no TLC, terça-feira, dia 2 de outubro às 19 horas.
Sábados, 21h30 | 6 de Outubro a 3 de Novembro de 2018
Auditório Fernando Pessa - Lisboa
Marcantonio del Carlo é o Padrinho do ORIENTE-SE 2018
Zona oriental da cidade de Lisboa
recebe festival de teatro
A segunda edição do ORIENTE-SE – Festival de Teatro Amador tem início no dia 6 de Outubro e, durante cinco sábados, recebe cinco grupos oriundos de várias zonas do País. O anfitrião deste Festival é o Teatro Contra-Senso, grupo de teatro amador, sediado em Marvila, com 21 anos de vida. O actor Marcantonio del Carlo é o Padrinho desta segunda edição do ORIENTE-SE e estará presente na abertura do Festival.
O Festival ORIENTE-SE, que acontece todos os sábados, às 21h30, no Auditório Fernando Pessa, prolonga-se até ao dia 3 de Novembro e recebe os grupos Teatro Amador de Pombal, TACCO – Teatro Amador do Círculo Católico de Operários (de Vila do Conde), Teatro Vitrine (de Fafe), Teatro Coelima (de Guimarães) e Ajidanha — Associação de Juventude de Idanha-a-Nova.
ORIENTE-SE é o primeiro festival de teatro da zona oriental de Lisboa e é um evento cultural único nesta zona da cidade. O ORIENTE-SE – Festival de Teatro Amador tem como objectivos promover e apoiar os Grupos de Teatro Amador, fomentar o intercâmbio entre grupos, mostrar diferentes abordagens ao teatro, proporcionar à população momentos de lazer, cultura e entretenimento, divulgar novos talentos e incentivar as manifestações culturais no País.
A primeira edição do ORIENTE-SE aconteceu em 2017 e teve o actor Pedro Górgia como Padrinho.
Nesta edição de 2018, destaca-se a estreia da peça A Repartição, baseada no livro, com o mesmo título, de Pedro Chagas Freitas. Esta apresentação do Teatro Coelima, a 27 de Outubro, contará com a presença do autor da obra no Auditório Fernando Pessa.
PROGRAMA
ORIENTE-SE – Festival de Teatro Amador
6 de Outubro, 21h30
Lusíadas?
TAP – Teatro Amador de Pombal
13 de Outubro, 21h30
A Mansão
TACCO – Teatro Amador do Círculo Católico de Operários (Vila do Conde)
20 de Outubro, 21h30
Morrer Devagar
Teatro Vitrine (Fafe)
27 de Outubro, 21h30
A Repartição
Teatro Coelima (Guimarães)
3 de Novembro, 21h30
OPUS
Ajidanha (Idanha-a-Nova)
ORIENTE-SE – Festival de Teatro Amador
Sábados, 21h30 | 6 de Outubro a 3 de Novembro de 2018
