Celebra-se, esta sexta feira, dia 19 de outubro, o 6º aniversário do Salão Brazil enquanto espaço cultural sob a gestão do Jazz ao Centro Clube.
Embora seja pertinente referir os 892 concertos realizados neste período, o Jazz ao Centro Clube acredita que o impacto do Salão Brazil na vida cultural da Cidade de Coimbra vai muito para além do número de concertos realizados.
A atividade do Jazz ao Centro Clube no Salão Brazil demonstra a relevância das salas de pequena dimensão enquanto fator de desenvolvimento de um circuito de apresentação de concertos, numa altura em que a produção musical portuguesa apresenta um impressionante vitalidade, em todos os seus géneros. Se a circulação de projetos emergentes necessita destes locais de apresentação, também os circuitos internacionais, mais ou menos qualificados ou formais, dependem da existência de centros culturais independentes.
Com uma programação eclética, assente sobretudo numa orientação artística marcada pela ideia de que a função principal do Salão Brazil é expor o público a vários géneros musicais - do jazz à música pop, da música experimental às músicas de raíz tradicional – o Salão da Baixa de Coimbra conseguiu formar um público fiel, que vai dos 18 aos 70 anos de idade e que, não raras vezes, encontra neste espaço a sua primeira experiência ligada a um género musical menos divulgado ou a propostas artísticas experimentais que poucas vezes se apresentam noutros espaços culturais.
Mas, acima de tudo, a relevância do Salão Brazil relaciona-se com o contributo para o desenvolvimento local (de base cultural), expresso, acima de tudo, pelo trabalho do Serviço Educativo do Jazz ao Centro Clube, promotor de iniciativas como o Clube UNESCO: Arte, Património e Comunidade ou do Arquivo Digital do Centro Histórico de Coimbra.
Ao colocar as práticas artísticas no núcleo da sua intervenção na comunidade, o Jazz ao Centro Clube deseja contribuir para transformações sociais positivas, que não se esgotam na dimensão artística e cultural.
Nesta semana, onde se assinalam 6 anos de trabalho no coração da Baixa de Coimbra, o Salão Brazil acolhe o Festival Jazz ao Centro – Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra. Serão 3 espectáculos protagonizados por grupos portugueses, servindo para apresentar a criatividade e qualidade artística do Jazz feito em Portugal.
O JACC espera poder comemorar este momento com o público que tem ajudado a tornar este espaço um dos mais dinâmicos na cidade, região e país.
PROGRAMAÇÃO:
Jazz ao Centro 2018 | Pinheiro / Ferrandini / Sousa
Quinta, 18 out, 22h00
Rodrigo Pinheiro - piano
Gabriel Ferrandini - bateria
Pedro Sousa - saxofone
No início deste século, Lisboa viu surgir uma comunidade de música improvisada reunida em torno da Clean Feed/Trem Azul, cujo espaço na Rua do Alecrim (entretanto desactivado) agregou muitos dos nomes que a influente revista WIRE (em dezembro de 2017) agrupou sob a designação de New Lisbon Jazz Vanguard. Rodrigo Pinheiro (piano), Gabriel Ferrandini (bateria) e Pedro Sousa (saxofones) participaram na construção social desta comunidade, que têm exemplos perfeitos em grupos como o RED Trio, Motion Trio (de Rodrigo Amado) e a mais recente Lisbon Freedom Unit (que actuou na edição 2017 do JaC).
Este trio, em particular, tem crescido após uma residência artística realizada na Casa da Cultura do Barreiro (organizada pela OUT.RA, em 2017) tendo ganho uma sonoridade própria que tem vindo a ser trabalhada em concertos.
Expectativas elevadas, portanto, para a primeira de seis noites com alguma da melhor música feita neste domínio em Portugal.
Bilhetes:
NORMAL 7,00€ / ESTUDANTES e CLIENTES CGD 5,00€
BOL, lojas parceiras e, no próprio dia, na bilheteira do Salão
Jazz ao Centro 2018 | ANDRÉ FERNANDES "CENTAURI"
Sex, 19 out, 22h00
André Fernandes - guitarra
João Mortágua - saxofones
José Pedro Coelho - saxofone tenor
Francisco Brito - contrabaixo
João Pereira - bateria
Uma breve passagem pelos principais momentos da carreira de André Fernandes ao longo dos últimos 20 anos revela-nos um dos mais destacados músicos portugueses e um dos músicos merecedores de um reconhecimento mais amplo, embora o recolha, de forma unânime, junto dos pares e do público mais atento.
Desde o disco de estreia, lançado pela editora Tone of a Pitch em 2002 (editora que Fernandes fundou com Nelson Cascais e Nuno Ferreira) são vários os pontos altos na sua discografia, que a cada novo lançamento renova o entusiasmo abraçando novos territórios.
O novo trabalho de Fernandes volta a mostrar desassossego e a cartografia das novas sonoridades faz-se sob a inspiração das estrelas. “Centauri”, nome do novo grupo do guitarrista, junta-o aos saxofonista João Mortágua e José Pedro Coelho, encontrando base sólida na secção rítmica formada por Francisco Brito e João Pereira.
Contemplativa por vezes, para noutros momentos assumir a energia do rock (uma das principais influências de Fernandes), o disco “Draco” (Nischo, 2018) é o exemplo perfeito do actual “estado de graça” do Jazz feito em Portugal.
Após o concerto haverá lugar a um dj set do músico conimbricense Marcelo dos Reis.
Bilhetes:
NORMAL 7,00€ / ESTUDANTES e CLIENTES CGD 5,00€
BOL, lojas parceiras e, no próprio dia, na bilheteira do Salão
Jazz ao Centro 2018 | LOKOMOTIV
Sab, 20 out, 22h00
Carlos Barretto - contrabaixo
Mário Delgado - guitarra
José Salgueiro - bateria
20 anos depois, a locomotiva não perde força. A energia do projeto provém, sobretudo, do prazer que Carlos Barretto (contrabaixo), Mário Delgado (guitarra) e José Salgueiro (bateria) continuam a devotar em cada actuação.
Com “Gnosis”, o seu novo disco, o trio continua a ser dos mais excitantes grupos ao vivo, mantendo sólidas raízes jazzísticas ao mesmo tempo que se alimenta de muitos outros interesses musicais.
Três nomes fundamentais do Jazz português, numa noite que se prevê de celebração!
Bilhetes:
NORMAL 8,00€ / ESTUDANTES e CLIENTES CGD 6,00€
BOL, lojas parceiras e, no próprio dia, na bilheteira do Salão
O Encontro “Palmela é Música”, realizado no dia 12, no Cineteatro S. João, em Palmela, assinalou, publicamente, o início do processo da Candidatura de Palmela a Cidade Criativa da Música da Unesco, a apresentar em 2019. A iniciativa, promovida pelo Município, reuniu vários agentes culturais e artísticos do concelho, em torno de um processo que se quer participado e de partilha, esperando-se que muitos mais se juntem a este projeto ao longo dos próximos meses.
A Rede das Cidades Criativas da Unesco foi criada em 2004, para promover a cooperação entre as cidades que identificavam a criatividade como um fator estratégico de desenvolvimento sustentável, e integra, atualmente, 180 cidades de 72 países. Em Portugal, são cinco as cidades que fazem parte da rede: Amarante, Braga, Barcelos, Idanha-a-Nova e Óbidos.
A candidatura de Palmela a Cidade Criativa da Unesco, a submeter em 2019, abre a perspetiva de criar um plano de desenvolvimento da música a longo prazo. O Município e os agentes culturais e artísticos estão já a trabalhar na construção de um plano de ação para os próximos quatro anos (2019-2023), que vai integrar a programação musical de referência que já se realiza no concelho e também um conjunto de outras propostas.
A candidatura tem como objetivos sublinhar a música como fator de promoção e desenvolvimento local; promover a investigação nas várias áreas musicais; cartografar a música no território; inventariar repertórios e documentos; apostar nas infraestruturas e criar acessibilidades; identificar e promover relações entre géneros musicais e entre a música e outras manifestações culturais; incentivar a interação entre o ensino formal e não formal e projetos musicais; potenciar a educação musical e o gosto pela música, bem como uma programação musical regular; ativar Palmela como destino de experiências em torno da música, entre outros.
Para além do Município e dos agentes culturais e artísticos, outros parceiros vão colaborar na prossecução destes objetivos, nomeadamente, a Universidade de Aveiro, a Universidade Nova de Lisboa, a Associação da Música Portuguesa a Gostar dela Própria, entre outras instituições e particulares.
«Queremos que a candidatura seja um compromisso»
«Esta não será uma candidatura a uma mera certificação. Mais do que isso, queremos que seja um compromisso», sublinhou o Presidente do Município, Álvaro Balseiro Amaro, para quem este projeto representa, sobretudo, a «assunção de uma estratégia partilhada com os agentes culturais e artísticos na promoção da música», com a intenção de «dar maior projeção ao património de Palmela, pelo caminho da música». Álvaro Balseiro Amaro lembrou que «esta não é uma candidatura a um qualquer financiamento», mas acredita que «o património de reconhecimento que gerará tem um valor inestimável».
O Encontro contou também com um espaço de debate e, entre as/os participantes, foi comum a satisfação de integrar este processo e o reconhecimento da mais-valia que será trabalhar em rede e em partilha.
Os agentes culturais e artísticos podem, até ao final de novembro, apresentar as suas propostas e contributos para o plano de ação, estando prevista a realização de um novo encontro no início de 2019 e de reuniões setoriais até lá. O objetivo é manter a realização de encontros regulares e, em qualquer momento, outras/os parceiras/os podem juntar-se ao processo.
Quem não se lembra de temas míticos como ‘What is love?' de Haddaway, ‘The rhythm of the night’ de Corona ou ‘The power’ de Snap? No dia 1 de Dezembro, o público português terá a oportunidade única de reviver a magia da música dos anos 90 ao vivo, graças ao Love the 90's, um festival que vai reunir os maiores artistas da década, pela primeira vez em Portugal.
A Haddaway, Corona e Snap vão juntar-se outros grandes nomes internacionais como La Bouche (‘Be my lover’), Jenny Berggren de Ace of Base (‘All that she wants’, ‘The sign’), Ice MC (‘It’s a rainy day’), Culture Beat ('Mr. Vain'), 2 Brothers on the 4th. floor (‘Dreams’) e Iran Costa (‘O Bicho’). A representação nacional estará a cargo do lendário grupo Santamaria ('Eu Sei, Tu És...').
Além disso, o concerto será animado pelos Dj’s espanhóis, The Jumper Brothers e conduzido pelo cantor Iran Costa.
Um concerto único Love the 90's chega a Portugal, depois de ter reunido mais de 130.000 espetadores em Espanha (cerca de 200.000 na passagem de ano), naquela que será uma das datas musicais essenciais de 2018.
Mais do que um concerto, Love the 90's é um grande espetáculo no qual, para além do impressionante cartaz de artistas, se destaca o cenário. Um grande palco, efeitos visuais e de iluminação nunca vistos e um ritmo frenético, são algumas das chaves para o sucesso do festival.
Os bilhetes estão à venda desde maio, através do sitewww.lovethe90slisboa.com, na Blueticket e em Ticketline.
Love the 90´s é uma ideia original da Sharemusic, promotora com mais de 12 anos de existência que tem na sua essência a criação de eventos que são uma autêntica experiência. Love the 90´s Lisboa é produzido pela Sold Out, Eventos MPH e Savory, com autorização e sob licença da marca Sharemusic.
Meio século de História através dos retratos de Alfredo Cunha
Exposição será inaugurada no dia 20 de outubro, às 17 horas, ficando patente até 26 de janeiro
Diante das lentes do fotógrafo Alfredo Cunha desfilaram todos os principais personagens do último meio século da história de Portugal. Reunidos no livro “Retratos 1970-2018”, que acaba de chegar às livrarias, esses rostos vão agora poder ser vistos também na exposição que será inaugurada no dia 20 de outubro, na Galeria Municipal de Matosinhos.
A mostra “Retratos 1970-2018” junta quarenta e uma fotografias a preto-e-branco, combinando algumas das imagens mais icónicas daquele que foi um dos repórteres fotográficos da revolução de 25 de abril de 1974 com uma seleção de personalidades da região Norte. A exposição ficará patente até 26 de janeiro de 2019.
Nomes como os de Mário Soares, Ângelo de Sousa, Álvaro Siza Vieira, Marcelo Rebelo de Sousa, Alberto Carneiro, Eugénio de Andrade, Agustina Bessa-Luís e Manuel de Oliveira surgem captados pelo olhar único de Alfredo Cunha, que ainda no ano passado apresentou na Cordoaria Nacional, em Lisboa, uma extensa coleção de 500 retratos.
Durante a inauguração da exposição, marcada para as 17 horas do dia 20, será ainda apresentado o livro “Retratos 1970-2018”, editado pela Tinta-da-China. A apresentação estará a cargo de Teresa Siza, ex-diretora do Centro Português de Fotografia.
Nascido em Celorico da Beira, Alfredo Cunha ingressou nos quadros do jornal O Século, tendo sido fotógrafo oficial dos presidentes da república António Ramalho Eanes e Mário Soares. Foi objeto de diversas distinções, entre as quais se destacam a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, em 1995, e o Prémio de Fotojornalismo Visão/BES, em 2007 e 2008. Fixou-se no Norte do país nos últimos anos, trabalhando nas redações do Público e do Jornal de Notícias, e acompanhando a título individual grandes eventos como o festival literário Correntes d’Escritas.
ORIENTE-SE – Festival de Teatro | 6 de Outubro a 3 de Novembro | Lisboa
No terceiro sábado do ORIENTE-SE – Festival de Teatro Amador, sobe ao palco do Auditório Fernando Pessa, em Lisboa, o Teatro Vitrine. O grupo de Fafe apresenta a peça “Blacklight MC” no dia 20 de Outubro às 21h30. O texto, de autoria de Paulo Castro de Oliveira e Rui Damas, venceu o Grande Prémio INATEL - Teatro Novos Textos. Esta peça aborda o universo da toxicodependência.
O ORIENTE-SE prolonga-se até 3 de Novembro, acolhendo cinco grupos oriundos de várias zonas do País. O anfitrião deste Festival é o Teatro Contra-Senso, grupo de teatro amador, sediado em Marvila.
O actor Marcantonio del Carlo é o Padrinho da segunda edição do ORIENTE-SE.
MORRER DEVAGAR
Blacklight MC é uma sombra do promissor e bem sucedido rapper de outrora. Actualmente, toxicodependente e homicida, vive as problemáticas inerentes à sua condição de dependente químico, por um lado, e de um jovem amargurado pelas diversas armadilhas que a vida insiste em colocar no seu caminho, por outro. No seu pensamento, Alice, a eterna amada com quem Blacklight sonha. Na sua vivência diária, Big B, o inseparável amigo, moribundo, com quem compartilha dúvidas e certezas, alegrias e tristezas. Um texto premiado com o Grande Prémio INATEL - Teatro Novos Textos, Blacklight MC é um drama que visa alertar consciências para as diversas consequências que a utilização das drogas pode trazer para a vida dos jovens em geral.
60 min. | M/16
Historial do Teatro Vitrine
O Teatro Vitrine nasceu em Fafe, em 1998, e desde muito cedo, teve como missão a procura de itinerâncias teatrais, levando os espectáculos a terras do interior norte de Portugal, onde a maioria das grandes produções nacionais não chega. Ao longo de toda a sua história, o Teatro Vitrine apresentou diversos géneros teatrais desde comédias, musicais, sátiras, farsas, dramas, revistas, sketches, pequenas performances, apresentação de obras literárias, leitura de poemas, para público adulto e infantil, em espectáculos de palco e de rua, um pouco por todo o País, em festivais, concursos e mostras. O Teatro Vitrine acredita que os sonhos são para serem transformados em realidades vividas e o seu lema é, por isso, “Em representação de um sonho”.
Ficha técnica e artística
Autoria: Paulo Castro de Oliveira, Rui Damas | Encenação: Orlando Alves | Interpretação: Rui Rodrigues, Elisa Freitas | Caracterização: Maria José Leite | Cenografia: Orlando Alves | Guarda-roupa: Teatro Vitrine | Operação de luz: Gilberto Magalhães | Sonoplastia: Filipe Alves
ORIENTE-SE – Festival de Teatro Amador
Sábados | 6 de Outubro a 3 de Novembro
Auditório Fernando Pessa
Rua Ferreira de Castro
1900-697 Lisboa
Metro: Bela Vista
Autocarros: 755, 794
Coordenadas GPS: N 38.7504466 W -9.1202096
Bilhetes: 3€ | Grátis até aos 3 anos
Não é permitida a entrada após o início do espectáculo.
Reservas
E-mail: reservas@contrasenso.com
SMS: 96 245 11 19 - 91 521 80 02
PROGRAMA
ORIENTE-SE – Festival de Teatro Amador
6 de Outubro | 21h30
Lusíadas?
TAP – Teatro Amador de Pombal
Pombal
13 de Outubro | 21h30
A Mansão
TACCO – Teatro Amador do Círculo Católico de Operários
Diz-se que está uma grande quantidade de ouro escondida num remoto vale no oeste da Bolívia. Nos últimos três séculos, centenas morreram em busca por este tesouro lendário que pode valer mais de dois mil milhões de dólares. Agora, um corajoso grupo de destemidos caçadores de tesouros, munidos de um novo líder e de conhecimento em mais de um século de tentativas, usam tecnologia de ponta para enfrentar os perigos do Vale de Sacambaya. Estreia a 15 de Outubro às 21 horas no Discovery Channel.
“A Caça ao Tesouro” está de regresso com mais aventura, perigo e emoção que nunca. Nos novos episódios da segunda temporada, que estreiam a 15 de Outubro no Discovery Channel, o veterano caçador de tesouros Shawn Cowles, o especialista em tecnologia e o expert em explosivos Jeremy Whalen rumam à Bolívia em busca do maior tesouro da história encontrado em terra – o lendário tesouro Sacambaya, que é suposto valer 2 mil milhões de dólares. Mas as perigosas condições meteorológicas, os perigos causados pela altitude, animais selvagens como pumas, deslizamento de terras, armadilha e até morcegos vampiros atravessam-se no caminho destas riquezas incontáveis. “A Caça ao Tesouro” regressa aos ecrãs do Discovery Channel a 15 de Outubro, às 21 horas, com novos episódios da segunda temporada.
Nos últimos três séculos, foram muitos os exploradores de todo o mundo que fizeram esta viagem, mas em vez de encontrarem fortuna, encontraram o azar e até a morte... O último homem vivo a ter perseguido este tesouro, Johnny Irwin, forneceu à equipa de ‘A Caça ao Tesouro’ dicas essenciais, depois de anos de pesquisa e tem uma nova teoria sobre a localização do tesouro.
Armados com tecnologia de ponta, equipamento específico e informações vitais recolhidas de antigos exploradores, esta nova equipa está melhor equipada do que qualquer outra para conseguir chegar às riquezas da Sacambaya.
A busca começa com uma pista que leva a equipa até a um mosteiro jesuíta abandonado. Para lá chegarem, terão de viajar pela famosa Yungas Road, também chamada de “Estrada da Morte”, onde morrem mais pessoas todos os anos do que em qualquer outra estrada do mundo. Mas a poucos quilómetros do destino, um deslizamento de terras força a equipa a parar e fazer uma nova rota para continuar a viagem em segurança. Poderão estes contratempos colocar em risco a busca pelo tesouro ou irá a experiência e conhecimento da equipa levar a missão até ao fim?
‘A Caça ao Tesouro’ estreia a 15 de Outubro, a partir das 21 horas, no Discovery Channel.
O projeto A Manual on Work and Happiness chega ao fim com uma conferência intitulada Trabalho e Felicidade? Reflexões sobre processos artísticos participativos, a decorrer nos dias 15 e 16 na Biblioteca de Marvila, em Lisboa.
Durante dois dias serão partilhadas experiências e apresentados os resultados deste projeto liderado pela Artemrede com o apoio do programa Europa Criativa. A conferência contará com a presença de todos os parceiros do projeto, para além de vários convidados internacionais, Sonja Soldo – Pogon (Croácia), Rarita Zbranca – Cluj Cultural Centre (Roménia), Angeliki Lamperi – Eleusis 2021 (Grécia) e outras presenças a confirmar. Vão debater questões relacionadas com o desenvolvimento de projetos artísticos participativos no contexto de periferias.
O espetáculo A Manual on Work and Happiness foi apresentado em Patras (Grécia), em Pergine (Itália), no Montijo, em Alcobaça e, por fim, chega agora a Lisboa (12 e 13 de outubro) durante o festival Os Dias de Marvila. Em cada uma destas cinco cidades, o elenco foi composto por membros das comunidades locais que participaram numa residência artística de três semanas coordenada pela mala voadora.
Do programa da conferência consta ainda a exibição do documentário A Manual on Work and Happiness, corealizado por Elena Goatelli e Ángel Esteban e produzido por Roberto Cavallini (Altrove Films).
A conferência tem entrada livremediante inscrição até ao dia 10 de outubro para o email artemrede@artemrede.pt Línguas: Inglês com interpretação simultânea em Português (dia 15 de outubro)
No próximo dia 15 de outubro, segunda-feira, pelas 16h00, o Museu Municipal de Loulé recebe o espetáculo teatral "A carta da corcunda para o serralheiro" cujo texto é da autoria de Maria José, a única personalidade literária feminina de Fernando Pessoa. Esta iniciativa será dinamizada pela Associação Partilha Alternativa e visa assinalar mais um aniversário de Álvaro de Campos.
Álvaro de Campos nasceu em Tavira no dia 15 de outubro de 1890, à 1.30 da tarde. Teve uma educação de Liceu comum qualificada de vulgar pelo próprio Fernando Pessoa. Posteriormente foi para a Escócia estudar engenharia, primeiro mecânica, e depois naval. Realizou uma viagem ao Oriente, registada no seu poema "Opiário", e trabalhou em Londres, Barro won Furness e Newcastle upon Tyne (1922). Desempregado, teria voltado para Lisboa em 1926, mergulhando então num pessimismo decadentista. O poema “Tabacaria”, de 1928, foi uma das criações de Álvaro de Campos.
Fernando Pessoa, fez uma biografia para cada um dos seus heterónimos e declarou assim que Álvaro de Campos: “Era um engenheiro de educação inglesa e origem portuguesa, mas sempre com a sensação de ser um estrangeiro em qualquer parte do mundo”.
Entre todos os heterónimos, Álvaro de Campos foi o único a manifestar fases poéticas diferentes ao longo da sua obra. Começa a sua trajetória como um decadentista (influenciado pelo Simbolismo), mas logo adere ao Futurismo: é a chamada Fase Sensacionista, em que produz, com um estilo assemelhado ao de Walt Whitman (a quem dedicou um poema, a “Saudação a Walt Whitman”), uma série de poemas de exaltação do Mundo moderno, do progresso técnico e científico, da evolução e industrialização da Humanidade. É muito influenciado por Marinetti, um dos nomes cimeiros do Futurismo neste período. Após uma série de desilusões com a existência, assume uma veia niilista ou intimismo: é conhecida como Fase Abúlica, e assemelha-se muito, sobretudo nas temáticas abordadas, à obra do Pessoa ortónimo: a desilusão com o Mundo em que vive, a tristeza, o cansaço, leva-o a refletir, de modo assaz saudosista, sobre a sua infância.