1 de dezembro | 9:00 às 18:00 | Sala Luís de Freitas Branco Encontro de Homenagem a Vitorino Magalhães Godinho No primeiro centenário do seu nascimento (1918-2018) Homenagem ao professor, historiador e cientista Vitorino Magalhães Godinho. Uma parceria com a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Com David Justino, Joaquim Romeno de Magalhães, Francisco Caramelo, Jorge Crespo, entre outros. Entrada Livre
Programação festiva com workshops de magia, concertos, espectáculos de dança e a festa natalícia da APPACDM da Maia
Mira Maia Shopping recebe o Pai Natal já no próximo dia 1 de Dezembro
O espírito de Natal está de regresso ao Mira Maia Shopping, que abre os braços a um recheado programa de actividades pensadas especialmente para o público mais jovem. Ao longo de todo o mês de Dezembro, o colorido típico da época natalícia vai estar por todo o Centro Comercial, recebendo clientes e amigos para uma aventura inesquecível e solidária.
O arranque desta época só podia acontecer com a chegada de uma das personagens mais queridas pelas crianças. O Pai Natal, com a sua bonomia, boa disposição e saco de presentes, chega ao Mira Maia Shopping no próximo dia 1 de Dezembro, pelas 16h00, num evento que promete encher o Centro Comercial de boa disposição.
Logo no dia seguinte, dia 2, entre as 15 e as 19h00, começam os fascinantes ateliês e workshops de magia, onde será possível aos mais novos aprenderem alguns truques que não deixarão de impressionar toda a família. O Mundo Encantado do Mira Maia Shopping, também se junta à festa, com pinturas faciais (nos dias 8 e 21 de Dezembro) e um emocionante Momento de Dança (dia 9, pelas 17h00).
Mas esta é também uma época de partilha e solidariedade no Mira Maia Shopping, que irá acolher, a 14 de Dezembro, a Festa de Natal da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) da Maia, uma instituição particular de solidariedade social que presta serviços a cidadãos com deficiência mental, promovendo a sua integração da sociedade e apoiando as suas famílias.
A música será uma constante destes festejos de Natal, com o Centro Comercial a ser palco, no dia 21 de Dezembro, pelas 21h30, de um concerto da responsabilidade da 7 Notas. Aliás, a música entra por 2019 dentro, com um Concerto de Reis a acontecer no dia 5 de Janeiro.
Uma mão-cheia de razões para uma visita ao Mira Maia Shopping com toda família, animal de estimação incluído (todas as condições em www.miramaiashopping.pt ). É que o shopping é Pet Friendly e permite a entrada dos mais fiéis amigos do homem.
Sobre o Mira Maia Shopping
Inaugurado em 2009, o Mira Maia Shopping posiciona-se como um espaço único e diferenciador, com uma vasta oferta de espaços comerciais que privilegiam uma relação de proximidade com os seus visitantes. Estendendo-se por 19 mil metros quadrados de área bruta locável, é um espaço pensado para toda a família, com uma praça de restauração diversificada e insígnias de referência, como Continente, Cineplace, Burger King, DeBorla, Fitness Maia, Worten, SportZone, MO, Wells e Springfield, para além da esplanada que convida a momentos de convívio e lazer. Contando com cerca de 850 lugares de estacionamento e excelentes acessos, e muito próximo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, é gerido pela INOGI ASSET MANAGEMENT, tendo no conceito SMART PRICE a âncora da sua oferta comercial. “Mais Giro! Mais Vivo! Mais Maia!” é o mote para uma experiência cada vez mais próxima de quem visita o Mira Maia Shopping.
TOCÁNDAR E GRUPO DE BOMBOS DE ATEI ABREM O DESFILE DO 1.º DE DEZEMBRO
SÁBADO – 15h – AVENIDA DA LIBERDADE
Mais de 1800 músicos, de 33 bandas filarmónicas e agrupamentos de todo o país, reúnem-se em Lisboa para o já tradicional desfile comemorativo do 1.º de dezembro.
Os grupos de percussão Tocándar (de Leiria) e Grupo de Bombos de Atei (de Vila Real) abrem o 7.º Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas do próximo sábado, com início às 15 horas a partir da Estátua dos Combatentes da Grande Guerra, na Avenida da Liberdade.
Este desfile é também uma homenagem a uma prática musical com mais de 200 anos que, um pouco por todo o país, continua a desempenhar um importante papel na formação cívica e musical de crianças e jovens.
No final todos os grupos encontram-se na Praça dos Restauradores para interpretarem conjuntamente o Hino da Maria da Fonte, o Hino da Restauração e o Hino Nacional, sob direção do Maestro da Banda de Música da Força Aérea, Capitão António Rosado.
Esta iniciativa, com entrada livre, é uma parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa, a EGEAC e o Movimento 1.º de Dezembro.
Primeiro a dança! é uma reivindicação. A dança teatral teve de lutar durante séculos para conquistar o seu lugar entre as demais artes teatrais. Foi hostilizada nesta sua pretensão e só no século vinte atingiu o pleno reconhecimento como arte maior.
Neste volume, José Sasportes ilustra diversos momentos desta luta por uma primazia, da antiguidade até Balanchine, quando a dança se impõe por si-mesma, sem desvios narrativos.
A dança teatral começou por se empenhar em demonstrar que também ela poderia contar uma história, coadjuvada pela pantomina, desejando ombrear com o teatro lírico na exposição de temas heróicos. Progressivamente libertou-se deste compromisso para se afirmar plenamente na sua vocação de ser só dança.
José Sasportes
Escritor e historiador de dança. Dirige para o editor Aracne, Roma, a coleção Danza da Leggere. Publicou em 1970 a primeira História da Dança em Portugal e em 2011 coordenou a primeira Storia della Danza Italiana. Entre outras funções, foi secretário-geral da Comissão para a Reforma do Conservatório Nacional, diretor do departamento ACARTE da Fundação Gulbenkian, Ministro da Cultura e Presidente da Comissão Nacional da UNESCO. Em 2012, a Associazione per la Ricerca in Danza distinguiu com a publicação do volume Passi, tracce, percorsi. Scritti sulla danza italiana in omaggio a José Sasportes, em 2015 a Universidade Nova de Lisboa conferiu-lhe o grau de Doutor Honoris Causa, em 2018, foi promovido a Commandeur des Arts et des Lettres pelo Ministério da Cultura Francês.
𝐒𝐞𝐱𝐭𝐚-𝐅𝐞𝐢𝐫𝐚,𝟑𝟎𝐝𝐞𝐍𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨–𝟏𝟗𝐇
#EntradaLivre Recital de Piano 𝐃𝐚𝐧𝐢𝐞𝐥𝐒𝐚𝐧𝐜𝐡𝐞𝐬interpreta 𝐂𝐨𝐦𝐩𝐨𝐬𝐢𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬𝗯𝗿𝗮s𝗶𝗹𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀
Natural do Rio de Janeiro, o pianista Daniel Sanches é um dos destaques do cenário musical brasileiro. Pianista da Escola de Música da UFRJ, é Mestre em Performance Musical pela UNIRIO e estudou com Maria Teresa Madeira no Conservatório Brasileiro de Música onde concluiu seu bacharelado e especialização Pedagogia do Piano. Vencedor do Concurso Nilda Freitas X Concurso Nacional de Piano Souza Lima, obteve o segundo lugar no Concurso Nacional de Piano Art-Livre na Categoria Música Brasileira. Também foi premiado no Concurso “Jovens Solistas” da Bahia e no Concurso “Jovens Destaques” do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ na Categoria Música de Câmara. Foi solista de diversas orquestras, como a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica Jovem de Campos e a do Programa Prelúdio da TV Cultura, atuando sob regência de Modesto Flávio, Osvaldo Colarusso, Luis Maurício Carneiro, Julio Medaglia, e Anderson Alves. Participou da Gravação do CD e DVD “Música Viva” sob a Direção da Maestrina Ligia Amadio e no teatro musical, atuou como diretor musical assistente e pianista na peça “Forrobodó, um choro na cidade nova”, “Bilac vê estrelas” e “Ou Tudo ou Nada - O musical”. Participou de diversas master classes e cursos de aperfeiçoamento com Stefan Meylaers (Bélgica), Sergei Dukachev (Rússia), e Roberto Bravo (Chile). Como professor lecionou no Centro Cultura Musical de Campos, no XIV e XV FEMUSICAs e no Departamento de Piano da UFRJ. Recentemente, lançou o CD intitulado “Carioca”, álbum totalmente dedicado à música brasileira de concerto. Atualmente é Investigador do Doutorado em Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa e da Escola Superior de Música de Lisboa.
A Biblioteca Municipal de Alhos Vedros comemora, em novembro, o 25º aniversário com uma série de iniciativas dirigidas à população em geral e com entrada gratuita.
Programa
14 e 28 de novembro | 14:30h
Está na Hora da Leitura
Um projeto de leitura em voz alta que tem como público-alvo os utentes dos lares. As sessões são dinamizadas na Biblioteca e, como tal, todos os utilizadores podem participar.
Destinatários: Utentes do Lar Pedro Rodrigues Costa e população em geral
15, 22 e 29 de novembro | 10:00h às 12:00h
WorkshopInternet sem Mistérios
Destinatários: População em geral
Atividade gratuita, sujeita a marcação prévia, presencialmente ou através do telefone 212 021 227
17 de novembro | 15:30h
Sábados a ler em família: “As histórias que a avó ouvia”
Destinatários: Crianças a partir dos 3 anos e famílias
Entrada Livre
20 de novembro a 7 de dezembro
Exposição “José Afonso: Geografias de uma vida”
Sobre a vida e obra de José Afonso
Entrada Livre
23 novembro | 21:00h
Vivências do nosso rio: os barcos, as salinas as gentes
Nesta iniciativa, a Biblioteca Municipal de Alhos Vedros convida todos os munícipes para um serão de conversas e partilhas acerca das memórias e vivências no rio.
Convidado: Mestre João Gregório
Momento musical: Fado com Diogo Gomes e outros fadistas populares
Destinatários: População em geral
Entrada Livre
24 novembro | 20:30h
Biblioteca Fora D’Horas
Mais um Fora d´Horas dirigido a crianças dos 8 aos 12 anos, com momentos inesquecíveis e desafios fantásticos! Uma noite de experiências cientificas pela Centrifuga e uma oficina sobre o mar profundo, os rios e as nascentes são algumas das surpresas. Traz o teu pijama, saco-cama e escova de dentes e anda daí!
Destinatários: crianças dos 8 aos 12 anos (limitado a 15 participantes)
Inscrições através do telefone 212 021 227
29 novembro | 21:00h
Leitura às quintas: Poesia a várias vozes – Tributo a José Afonso
No ano em que comemora o seu 25 º aniversário, a Biblioteca Municipal de Alhos Vedros - Núcleo Cultural José Afonso convida todos os munícipes para um serão de poesia e música de tributo a Zeca Afonso. Nesta iniciativa, que contará com a presença de Francisco Fanhais, são desafiados todos os poetas do concelho e interessados a relembrarem José Afonso, escrevendo ou lendo poemas em sua homenagem.
Momento musical com Francisco Fanhais, Rui Curto e Tony da Costa
Destinatários: população em geral
Inscrições para a leitura de poemas pelo telefone 212 021 227
Entrada Livre
30 novembro | 14:00h
Parabéns à Biblioteca
Com Rodolfo Castro: O Pior Contador de Histórias do Mundo
No dia do 25º aniversário da Biblioteca, o convidado é Rodolfo Castro, “o pior contador de histórias do mundo”, que promete muitas gargalhadas e boa disposição. Após esta sessão, os utilizadores serão convidados a cantar os parabéns à biblioteca e a provar o bolo de aniversário.
Destinatários: população em geral e escolas convidadas
Natália Correia será a poetisa evocada no encontro de poesia “Palavras na Nossa Terra”, que se realiza no dia 30 de novembro, às 21h00, na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo.
Poetisa, dramaturga e romancista natural de S. Miguel, Açores, Natália Correia fez os estudos secundários em Lisboa e colaborou em diversos jornais e revistas. A sua obra estende-se por géneros variados, da poesia ao romance, teatro e ensaio. Interveio politicamente ao nível da cultura e do património, na defesa dos direitos humanos e dos direitos da mulher, com um papel ativo na oposição ao Estado Novo. Foi, igualmente, uma figura importante das tertúlias que reuniam nomes centrais da cultura e da literatura portuguesas dos anos 50 e 60.
Entre as suas obras poéticas encontram-se Rio de Nuvens (1947), Poemas (1955), Dimensão Encontrada (1957), Os Sonetos Românticos (1990, Grande Prémio de Poesia APE/CTT) e o Sol nas Noites e o Luar nos Dias I e II (1993). Natália Correia faleceu em Lisboa, a 16 de março de 1993.
A participação nestes encontros de poesia, que decorrem uma vez por mês, na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo, é livre e aberta a todas as pessoas que gostem de ouvir, escrever, ler ou declamar poesia.
No âmbito do Projeto municipal “De Pequenino”, o Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, recebe, no dia 1 de dezembro, às 16:00h e às 17:30h, o espetáculo “Opus 7”, pela Companhia de Música Teatral, com interpretação de Rui Pires.
Dirigida a bebés até aos 36 meses (lotação de 15 bebés e acompanhantes), a iniciativa tem entrada gratuita, mediante inscrição através do T: 210888900.
Sinopse
Num jardim de flores “sonívoras”, as abelhas valsam, o vento murmura e a chuva canta. As estrelas brilham e cintilam em caixas de música; os pássaros passam e param sem pressa. Uma borboleta pousa e diz que esta é a melhor forma de aprender a voar. Um jardineiro floresce e ensina a sua arte a outros cuidadores de plantas.
“Opus 7” integra-se na PaPI (Peça a Peça Itinerante), um conjunto de pequenas peças músico-teatrais, concebidas em residências artísticas multidisciplinares e intergeracionais, realizadas na Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), no âmbito do projeto Opus Tutti.
José Carlos Fernández Escritor, investigador e Director Nacional da Nova Acrópole Director e co-fundador do Círculo Lima de Freitas
Programa:
- Os Triângulos Egípcios e a Grande Pirâmide
- Aritmética, Geometria e Ciência dos Volumes egípcia
- As Cónicas, curvas da Natureza
- Os Fractais e a Estética do Caos na Natureza
Participação: 20 € (10€ para membros da Nova Acrópole) Pagamento por transferência até 28/11 para a seguinte conta da Nova Acrópole: 0045 5492 4029 1166 0659 8
Nova obra de Filipe Marinheiro «Escuridões» em tributo ao poeta Herberto Helder Sob a chancela da Âncora Editora é lançado amanhã em Aveiro e dia 8 de Dezembro em Lisboa
Após publicar o último livro «Noutros Rostos» em Dezembro de 2014, o poeta Filipe Marinheiro permaneceu quatro anos num silêncio absoluto, dividido entre a produção de novas obras poéticas, bem como numa pausa de silêncio para reflexão e ponderação do caminho a tomar rumo, mais propriamente a mudança de editora.
Em declarações à imprensa, o editor da Âncora Editora António Baptista Lopes disse que «é com imenso agrado que vamos representar desde hoje na nossa editora o poeta Filipe Marinheiro. Iremos dar início ao que espero ser uma caminhada bem longa e profícua».
«Escuridões» é, entre muitas outras coisas, uma anti-celebração não pactuando por quem o lê, sem fundar com o leitor um modo transparente de identidade entre a pessoa meramente dogmática mas totalmente empírica do autor Filipe Marinheiro e a sopro da escrita que manifesta ao longo das páginas desta obra que assombra, abala, amedronta, através de leis muito intensas como a física quântica, o pulsar da anatomia humana com a natureza e o desconhecido das leis dos universos paralelos ou multiversos.
É interessante os mistérios deixados, jamais ao acaso, as suas sensações, emoções, sentimentos, obsessões, compulsões, ansiedades versus calmaria, as palavras como rastros pessoais significam ou demonstram nesta obra pistas metafóricas ou mesmo nalguns poemas-texto pistas alegóricas espalhadas na substância e em torno destas «Escuridões» subtilmente confessionais sem o ser disciplinarmente com rigoroso rigor.
Filipe Marinheiro gerador de uma poética muito própria, única, desafia quer conscientemente, quer inconscientemente as abordagens aos enigmas e às metafísicas do mundo partindo da questão autobiográfica, deixando nas mãos dos leitores irem ao encontro dele: lendo-o, meditando-o, respirando-o, visto que considera a sua poesia inacabada. Inacabada no sentido que o poema tem de ser sempre contínuo e são os leitores que ao longo das suas vidas o vão continuando: tecendo-o a todo o fulgor. Os leitores e a própria pulsão e propulsão da natureza-mãe são pois a extensão infinita e impassível dos seus poemas e obras.
Mesmo correndo o perigo de parecer prejudicial ou mesmo nocivo a obra «Escuridões» serve de fome e alimento num recolhimento tal que ao longo do livro o autor devora em alguns momento específico a sua própria biografia e a dos outros como se tratasse de um "canibal". A apelidada antropofagia.
A previsão autobiográfica patente em «Escuridões» é a voz, o sopro, o ritmo, os movimentos de acções obscuras com que essas unidades escriturais são tratadas ao longo deste livro.
Os traços da infância, adolescência, pós-adolescência e vida adulta ou seja, as experiências e vivências mais notórias, vincadas, marcantes do sujeito-autor-leitor estão perfeitamente decalcadas e identificadas em cada texto, em cada página, em cada travessia ou salto ou quietude. Filipe Marinheiro é tanto um espectador, minuciosamente, atento com um cariz melancólico, bem como pragmático, objectivo, da sua própria noção de vida. Uma clareza sensível da e na sua vida exposta às escuridões mundanas ou "divinas" e não menos importante a camuflagem que o poeta apresenta enquanto mecanismo de defesa sobre a eterna guerra do bem e do mal. A eterna guerrilha entre a vida e morte. Camuflagem dos seus [eu's] entre as matérias vivas que nos revela com cautela os limites da linguagem até às desconstruções do seu discurso vivido e criado pela imagética.
Nestas intensas «Escuridões» o poeta Filipe Marinheiro não só possibilita como encara a destruição os limites dos [eu's], da consciência do real e irreal e da linguagem mediante o recurso à multiplicidade mitológica: observando-se por vezes o protagonista das acções, outras como um mero observador estonteado dessas mesmas acções. Os eu's-espectador-protagonista, ou, se assim o percebermos, os não-eu's-espectador-protagonista.
A descaracterização litúrgica evidente que os leitores presenciam em «Escuridões», a pouco e pouco, vão mergulhando em metamorfose e subterfúgios paradoxais, não como fuga às suas responsabilidades enquanto protagonista-espectador-poeta antes pelo contrário aponta os textos como ficaram antes ditos. Ao embrenharmos na substância da obra os textos-poema vão escorregar, em algumas fases, para um asfalto ou terreno alagadiço ou mesmo problemático da autobiografia corpo a corpo. Corpos entre corpos. Corpo por corpo. Rastros dos seus elementos encurtando através das suas caminhadas e odisseias as distâncias: de espaço--tempo, electromagnetismo, forças gravitacionais e os interstícios do ser e ser-se na escrita ou nas possibilidades do pensamento poético.
Filipe Marinheiro opera nesta obra interdisciplinar, centrando-se num ponto nevrálgico: a criação de realidades prendadas de pulsações, de simbolismos, de representações bizarras, do estranho, do inusitado e dos universos particulares, quânticos. Consegue-se perfeitamente assimilar que para o poeta o corpo é uma vida que antes de ter algum significado ou tudo quanto executa, passa, por um processo de equívocos, existe.
Muito importante, as «Escuridões» são para além de um só único poema: subdividido, disseminado, fragmentado por impasses e soluções concretas, um tributo ao que ele considera o poeta maior português e mesmo a nível mundial de todos os tempos, Herberto Helder, assumindo como o mestre vidente e de proa: Arthur Rimbaud. Todos são filhos, netos, bisnetos de Rimbaud e em breve também o serão de Herberto Helder.
Ao abrir o livro depara-se-nos, após uma nota introdutória de Filipe Marinheiro: «peço a todos os leitores que me leiam sem regras: livremente como uma ave flutua sobre o mar azul... à sua própria medida... esta é a única regra intemporal: regra de ouro», os primeiros versos da primeira e última obra publicada em vida do poeta Herberto Helder. «Em memória: mestre do silêncio: Herberto Helder [publicado em vida]: ”dai-me uma jovem mulher com sua harpa de sombra e seu arbusto de sangue. com ela encantarei a noite.” em «o amor em visita», lisboa, contraponto, 1958 e “– e dizem que há tanto gás por esse mundo fora, países inteiros cheios de gás por baixo!” em «a morte sem mestre», porto, porto editora, 2014. Biografia de Herberto Helder: [nascimento: 23 de novembro de 1930, funchal, madeira; falecimento: 23 de março de 2015, cascais].
Filipe Marinheiro, natural de Aveiro, nasceu em Coimbra. No liceu frequentou e concluiu o agrupamento de humanidades, licenciando-se em gestão e administração de marketing pelo IPAM Aveiro [Instituto Português de Administração de Marketing – Ensino Superior Privado] entre 2001-2006, antes do processo de bolonha.
Publicou o primeiro livro, «Um cândido dilúvio – acto I e sombras em derivas - acto II» em Março de 2013, «Silêncios» em Dezembro de 2013, a sua 2.ª obra, e mais recentemente «Noutros Rostos» em Dezembro 2014 como a 3.ª obra do poeta. «Escuridões» será lançada amanhã dia 1 de Dezembro em Aveiro na Casa do despacho, junto à Igreja da Santa Casa da Misericórdia [em frente ao Teatro Aveirense] e no próximo sábado dia 8 de Dezembro na Lx Factory na Livraria Ler Devagar. O horário alargado entre as 15h e as 19h é aberto ao público.
«Escuridões» está distribuída pela Âncora Editora de norte a sul do país em diversas livrarias, no site: http://www.ancora-editora.pt/ e nas plataformas on-line de venda de livros: Fnac, Bertrand e Wook.
Novo lançamento da Devir ajuda as crianças a identificar e expressar as suas emoções
OS MONSTROS EXISTEM… E SÃO COLORIDOS!!!
Baseado no livro de Ana Llenas, o jogo O Monstro das Cores da Devir é uma viagem ao mundo dos monstros e apresenta uma forma divertida de explicar as emoções às crianças, através das cores. A personagem principal do livro é um monstro que muda de cor consoante o que está a sentir e não consegue perceber o porquê. A sua amiga, a menina, explica-lhe que mudar de cor significa estar alegre, triste, ter medo, estar calmo e sentir raiva.
No jogo O Monstro das Cores, editado agora em Portugal pela Devir, o monstro acorda muito confuso e é preciso separar todas as emoções e “arrumá-las” no local certo. Para isso, é necessário pensar em coisas que o fazem feliz, triste, zangado, com medo ou calmo e, depois partilhar com todos os jogadores um acontecimento, uma memória, um objeto ou um sentimento que o faça sentir a emoção correspondente à cor do espaço do tabuleiro onde está.
Cada espaço do tabuleiro d’ O Monstro das Cores tem uma cor diferente, que representa uma emoção, e é identificada por uma cor: amarelo é a felicidade, azul é a tristeza, vermelho é a raiva, preto é o medo e, por fim, verde é a calma. O objetivo do jogo é que todos os participantes trabalhem em conjunto para ajudar o Monstro das Cores a arrumar todas as emoções no lugar certo.
O Monstro das Cores é uma ótima ferramenta para ajuda as crianças a identificar e a lidar com as emoções de uma forma positiva. Através do jogo é possível separar as emoções e as crianças são naturalmente capazes de refletir sobre o que causa cada uma dessas emoções e partilhar isso com os outros.
O MONSTRO DAS CORES
Idade: + de 4anos
Jogadores: 2-6 jogadores
Tempo de jogo: 30 minutos
PVP: 29,99€
O Monstro das Cores acordou confuso e não sabe bem porquê. Os seus sentimentos estão todos baralhados e agora vai ter que separar as emoções, arrumando-as no local certo. Será que pode ajudá-lo? Para o fazer, vai ter que pensar em coisas que o fazem feliz, triste, zangado, com medo ou calmo e, depois, dizes a todos o que essas coisas são. Com a sua ajuda, e a da sua amiga, com certeza ele vai conseguir!