Estreia Nacional da Obra Musical «Clementina» e Entrega do IV Prémio Literário Nortear
18 dezembro | 18h00 | Mosteiro de Grijó, Vila Nova de Gaia
Sessão será presidida pela Secretária de Estado da Cultura, Ângela Ferreira
E de um conto nasceu uma peça musical!
O conto «Clementina», vencedor do 1º Prémio Literário Nortear para Jovens Escritores, foi adaptado a uma peça musical homónima, pelo Conservatório Regional de Música de Vila Real.
Com composição de Fábio Videira e direção artística de Valter Palma, a obra musical reúne cerca de 40 músicos em palco e tem a duração de 25 minutos. Integra-se no projeto Nortear e faz parte de uma das ações de carácter transdisciplinar, ou de cruzamentos artísticos, em que a Direção Regional de Cultura do Norte convida autores de outros domínios artísticos a criar em função de uma das obras vencedoras do Prémio Nortear. Assim surgiu esta peça musical baseada no conto «Clementina» de Lara Dopazo Ruibal, vencedora da 1ª edição do Prémio Literário Nortear.
Em paralelo à estreia de «Clementina», será também entregue o IV Prémio Literário Nortear a Sara Brandão, pela obra «Ver». Natural de Vila Nova de Gaia, Sara Brandão teve a sua obra selecionada pelo Júri do Prémio Literário Nortear, entre os 31 trabalhos candidatados por jovens escritores, com idades compreendidas entre os 16 e os 36 anos.
Presidido por Carla Sofia Amado, responsável pelo Instituto Camões, e integrado por David Pontes, jornalista do Jornal Público, Paula Carballeira, escritora galega, Armando Requeixo Cuba, escritor galego, e Carlos Lopes, editor da Edita-me, o Júri valorizou na obra, "a escrita perfeita, a estrutura bem arquitetada, com uma base sólida, mantendo uma irrepreensível coerência textual”.
Sara Brandão tem 20 anos e encontra-se a frequentar o 4º ano da Licenciatura em Design de Comunicação, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Escreve regularmente pelo prazer da escrita, tendo participado pela primeira vez no Prémio Literário Nortear Para Jovens Escritores.
Dotado com 2.000 euros e a publicação da obra, o Prémio tem como principais objetivos distinguir anualmente obras literárias originais, incentivar a produção literária entre a juventude galega e portuguesa, e favorecer a circulação e distribuição de obras literárias entre a Galiza e Portugal, para reforçar o diálogo cultural entre os dois territórios.
O Prémio Literário Nortear Para Jovens Escritores é promovido pela Consellería de Cultura e Turismo da Xunta de Galicia, pela Direção Regional de Cultura do Norte e pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galicia – Norte de Portugal.
Estima-se que cerca de 10.000 portugueses morram todos os anos devido a morte súbita.
A saúde dos Portugueses está no centro da atenção da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP). Por essa razão, a CVP, em conjunto com a Escola de Socorrismo e o Hospital da Cruz Vermelha, desenvolveu um “Kit de Primeiros Socorros– Uma Mala Salva-vidas”. Este Kit é lançado no âmbito de uma campanha de sensibilização em saúde, mais concretamente nas áreas de socorrismo e de prevenção de doenças cardiovasculares e morte súbita.
Prevê-se que por cada minuto que passa em Paragem Cardiorrespiratória, as hipóteses de sobrevivência decrescem 10%. Aos 5 minutos a vítima tem apenas 50% de probabilidade de sobreviver.
Desenvolvido em parceria com a ANF (Associação Nacional das Farmácias) e com o apoio da SANOFI, este “Kit de Primeiros Socorros– Uma Mala Salva-vidas” estará disponível este Natal em cerca de 50 Farmácias da Grande Lisboa, pelo valor de 22€. Pode consultar a listagem de farmácias aderentes em www.cruzvermelha.pt.
Além da reconhecida utilidade do Kit de Primeiros Socorros nas mais variadas situações de emergência, esta mala tem subjacente um forte cariz solidário na medida em que as receitas revertem a favor da atividade humanitária da CVP. Como explica Francisco George, Presidente da instituição: «A Cruz Vermelha concentra-se em fazer chegar à comunidade mensagens importantes para o apoio das suas atividades, nos domínios da dignidade dos mais idosos, prevenção de desastres e catástrofes, socorrismo de proximidade, entre outros. Nesta campanha, ao adquirir o Kit de Primeiros Socorros, não só poderá salvar vidas como também estará a contribuir ativamente para oferecer mais ajuda e mais esperança a quem mais precisa».
«Se cada cidadão souber como agir em situações de emergência, vamos seguramente salvar muitas vidas», declara o Presidente da ANF, Paulo Cleto Duarte, acrescentando que «As farmácias assumem a sua responsabilidade como rede de serviços de saúde mais próxima das pessoas. Podemos contribuir para aumentar a resistência da população ao risco, em articulação com os outros profissionais e instituições de saúde», expõe ainda este farmacêutico.
O Kit de Primeiros Socorros contém os habituais artigos médicos bem como uma máscara facial “boca-a-boca” para suporte básico de vida. Tem ainda um folheto “Guia de Primeiros Socorros” que contém três importantes Vouchers de oferta: [1] 50% de desconto no Curso de Suporte Básico de Vida (SBV) de 4 horas e com certificação, ministrado na Escola de Socorrismo CVP, em Lisboa; [2] Um Rastreio Cardiovascular, no Hospital da CVP, em Lisboa e [3] a primeira anuidade de Cartão de Saúde CVP (Hospital CVP).
Este Natal ofereça um presente que, além de solidário, pode salvar vidas!
São inauguradas este sábado, 15 de dezembro, pelas 10h30, dois novos espaços que vêm reforçar a rede de oficinas do projeto Loulé Criativo – a Oficina de Relojoeiro e a Oficina de Cordofones (instrumentos musicais de corda).
A Câmara Municipal de Loulé, através do Loulé Criativo, tem vindo a apostar na valorização de saberes associados a atividades artesanais que contribuíram para a construção da identidade do Concelho, revitalizando uma série de espaços que, em conjunto, dão corpo a uma rede de oficinas onde a tradição se alia à inovação. Nesta ótica, encontram-se em funcionamento na cidade de Loulé a Casa da Empreita, a Oficina de Caldeireiros e a Oficina do Barro.
Estas oficinas têm como objetivo a salvaguarda e valorização de saberes e ofícios tradicionais ao mesmo tem que fomentam a produção, execução e comercialização de peças, apoiando e valorizando os artesãos e a produção local. Por outro lado, é também objetivo da rede dinamizar experiências e cursos de pequena duração nas várias áreas de intervenção.
Quase caído em extinção, o ofício de relojoeiro foi agora recuperado pela autarquia através do apoio à instalação e abertura da Oficina de Relojoeiro – espaço a funcionar no edifício do Solar das Palmeiras – onde o experiente mestre relojoeiro José João Guerreiro desenvolve a sua arte, efetuando manutenções, arranjos, mas também transmitindo os seus conhecimentos e ensinando os segredos do ofício aos potenciais interessados.
Loulé tem uma imensa tradição de cultura musical, tendo como principal palco o Cine-Teatro e dispondo agora do recém-inaugurado Conservatório de Música de Loulé - a primeira escola pública dedicada ao ensino de Música na zona Sul do país e que integra um auditório. Implementada no centro da cidade, no edifício Solar das Palmeiras, funciona a Oficina de Cordofones, onde o luthier Manuel Amorim se dedica à construção e reparação de instrumentos musicais de corda, que vão desde guitarras portuguesas, guitarras clássicas, violas campaniças, cavaquinhos, bandolins, violoncelos, etc.
A formação e o estabelecimento de parcerias com as escolas é uma das apostas do espaço. Mostrar às novas gerações todo o processo de fabrico, as ferramentas envolvidas, os diferentes tipos de madeira, bem como a história dos instrumentos é outro dos objetivos com vista ao fomento do gosto pela atividade e à promoção da sua continuidade.
As novas oficinas irão funcionar de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 13h e das 14h30 às 17h30.
A Academia Portuguesa de Cinema entregou ontem à noite, dia 13 de dezembro, os Prémios Sophia Estudante 2018, numa cerimónia que encheu o Grande Auditório do Teatro Municipal Rivoli, no Porto, conduzida pela atriz Liliana Santos.
Os alunos de escolas superiores e técnicas do Norte do país estiveram em destaque, conquistando os primeiros lugares em três das quatro categorias: a escolha de Melhor Curta-Metragem de Animação recaiu em “O Chapéu”, de Alexandra Allen, aluna do Instituto Politécnico do Cávado e Ave; para Melhor Curta-Metragem de Documentário foi escolhido “Um Homem não é um Homem Só”, de Alberto Seixas, aluno da Escola Superior de Media Artes e Design de Vila do Conde; a distinção na categoria de Melhor Curta-Metragem Experimental coube a “Memoriam”, de Andreia Pereira, também aluna da Escola Superior de Media Artes e Design de Vila do Conde; e a Melhor Curta-Metragem de Ficção distinguiu “Tomorrow Island”, de Gwenn Joyaux, da Universidade Lusófona de Lisboa. Este ano, foi também entregue, pela primeira vez, o Sophia Estudante de Melhor Cartaz, tendo sido distinguido o do filme “Bruma”, da designer Mónica Correia, da Universidade Católica do Porto.
Com um total de 82 concorrentes e 34 nomeados, os Prémios Sophia Estudante 2018 quebraram recordes e provaram que cada vez mais jovens portugueses apostam no cinema. Como na edição do ano anterior, foram selecionados os três primeiros classificados de cada categoria para disputarem o grande Prémio Sophia Estudante na cerimónia de entrega dos Prémios Sophia, que em 2019 se realiza a 24 de março.
Além da entrega dos galardões, os Prémios Sophia Estudante 2018, que tiveram como tema “O Som no Cinema”, incluíram masterclasses de dois mestres desta arte: a primeira foi dada por Nelson Ferreira, editor de som lusodescendente nomeado aos Óscares de 2018 na categoria de Melhor Edição de Som pelo filme “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro; já a segunda ficou a cargo de Tom Fleischman, Misturador de Som (re-recording mixer) nova-iorquino já cinco vezes nomeado aos Óscares e vencedor da edição de 2012 na categoria de Melhor Edição de Som pelo filme “A Invenção de Hugo”, de Martin Scorsese. Para Paulo Trancoso, Presidente da Academia Portuguesa de Cinema, foi “uma honra ter em Portugal, perante um anfiteatro cheio, duas figuras de relevo da sonoplastia a nível mundial, neste que foi um raro evento focado na importância do som na indústria do cinema”.
Antes do início da exibição de todas as curtas-metragens nomeadas, houve tempo para um debate em Mesa Redonda com Álvaro Melo, Branco Neskov, e Francisco Veloso.
A fechar as comemorações associadas aos Sophia Estudante 2018, Tom Fleischman será presenteado esta sexta-feira, 14 de dezembro, com o Prémio Carreira (Life Achievment Award) da Academia Portuguesa de Cinema, bem como com o Diploma de Membro Honorário Internacional da mesma, numa cerimónia que terá lugar às 21h30 na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa.
Melhor Curta-Metragem de Animação:
1º LUGAR – “O Chapéu”, de Alexandra Allen (IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e Ave)
2º LUGAR – “Harden Edges”, de José Carlos da Costa Bizarro Morais (IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e Ave)
3º LUGAR – “Bruma”, de Sofia Cachim, Daniela Santos, Gabriel Peixoto e Mónica Correia (Universidade Católica do Porto)
Melhor Curta-Metragem Documentário:
1º LUGAR – “Um Homem não é um Homem Só”, de Alberto Seixas (ESMAD - Escola Superior de Media Artes e Design de Vila do Conde)
2º LUGAR – “After the Fire”, de Ahsan Mahmood (Universidade Lusófona de Lisboa)
3º LUGAR – “Terra Ardida”, de Francisco Romão (ETIC – Escola de Tecnologias Inovação e Criação)
Melhor Curta-Metragem Experimental:
1º LUGAR – “Memoriam”, de Andreia Pereira (ESMAD - Escola Superior de Media Artes e Design de Vila do Conde)
2º LUGAR – “No Fim do Mar”, de João Monteiro (ESAP – Escola Superior Artística do Porto)
3º LUGAR – “Aurora”, de Lourenço Vaz e Rita Isaúl (ETIC – Escola de Tecnologias Inovação e Criação)
Melhor Curta-Metragem de Ficção:
1º LUGAR – “Tomorrow Island”, de Gwenn Joyaux (Universidade Lusófona de Lisboa)
2º LUGAR – “Sputnik”, de Miguel Magalhães (Universidade Católica do Porto)
3º LUGAR – “Ruptura”, de Gonçalo Santos (ESMAD - Escola Superior de Media Artes e Design de Vila do Conde)
Melhor Cartaz:
1º LUGAR – “Bruma”, Designer Mónica Correia (Escola das Artes - Universidade Católica do Porto)
2º LUGAR – “Um Homem não é um Homem Só”, Designer Sara Gonçalves (ESMAD - Escola Superior de Media Artes e Design de Vila do Conde)
3º LUGAR – “Flor de Lótus”, Designer Maria Clara Norbachs (Universidade da Beira Interior)
As últimas visitas guiadas ao Castelo e ao Centro Histórico de Palmela deste ano realizam-se a 15 de dezembro, promovidas pela Câmara Municipal de Palmela, através do Museu Municipal.
Às 10h00, tem início a visita guiada ao Castelo de Palmela, monumento nacional e antiga sede da Ordem de Santiago, com ponto de encontro junto à Igreja de Santiago. As/os participantes terão a possibilidade de saber mais sobre um dos mais belos castelos do nosso país e apreciar a paisagem circundante, por entre serras e mar. A visita guiada ao Centro Histórico da Vila, que parte junto ao Chafariz de D. Maria I, decorre a partir das 14h30, dando a conhecer jardins, miradouros típicos e edifícios com interesse patrimonial.
As visitas são de participação gratuita e têm a duração de uma hora e meia, sob a orientação de António Lameira, voluntário do Museu Municipal. Cada visita tem um limite de 15 inscrições, que deverão ser efetuadas até às 12h00 de dia 13 de dezembro, através dos contactos patrimonio.cultural@cm-palmela.pt ou 212 336 640.
Exposição congrega obras dos artistas Vieira Rodrigues e Vítor Moinhos
A Galeria Beltrão Coelho inaugura, no próximo dia 13 de dezembro, às 18h00, a exposição “Realidades sensoriais”, com obras de pintura e de escultura dos artistas Vieira Rodrigues e Vítor Moinhos.
A exposição oferece diferentes viagens para novos mundos desafiadores. Entre pinturas, obras de arte mista, esculturas, há explorações estimulantes da paisagem, narrativa e abstração.
Vieira Rodrigues é formado em Engenharia Eletrotécnica, estudou arte e teve como mestre a artista plástica Estrela Faria. Marcantemente abstracionista e com influência pós-moderna, expressa-se através da pintura e, mais recentemente, da escultura, numa soma de elementos de vidro acrílico que aumenta os reflexos, as vibrações de luz, transparências e fluidez, criando uma percepção espacial em constante mudança. Nas suas esculturas, mistura materiais diferentes para prolongar a busca de texturas, como o aço, a resina, a fibra de carbono, a grafite e o vidro.
Já Vítor Moinhos é um artista autoditada, fez vários cursos de pintura e conta já com mais de uma centena de exposições individuais e coletivas no país e no estrangeiro. Nesta exposição, mostra, através das duas obras de pintura, a similaridade do ser humano, apesar da singularidade de cada um.
A exposição é de entrada gratuita e estará patente até ao dia 25 de janeiro de 2019.
A Galeria Beltrão Coelho foi criada em 2015 com o propósito de promover e auxiliar o progresso da arte em todas as suas manifestações, defender os interesses dos artistas e permitir aos seus visitantes um momento de viagem para outras realidades, transportando-os para um mundo de novas emoções.
Exposição: “Realidades Sensoriais” Data: de 13 de dezembro de 2018 a 25 de janeiro de 2019 Horário de visita: de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12:30 e das 14:00 às 17h30 Local: Galeria Beltrão Coelho - Rua Sarmento Beires, 3A 1900-410 Lisboa
A exposição "Traçados Industriais", de Margarida Pereira, será inaugurada no dia 17 de novembro, sábado, 15h00, no Mercado Municipal 1º de Maio. Estará patente ao público até 14 de dezembro.
Sinopse
“À distância de uma travessia pelo Tejo, o Barreiro, detém uma paisagem industrial à qual dificilmente se fica indiferente. Um lugar de memória, onde prevalecem fragmentos do que foram histórias em torno da indústria. As fábricas, as escolas, as casas; os complexos industriais que alimentaram vidas.
No caminho, as chaminés de riscas encarnadas e brancas avistam-se ao longe. As centenas de tubos que se curvam nas coberturas, quase de modo aleatório. Os telhados pontiagudos que formam padrões. Os conjuntos coloridos e díspares, que surpreendentemente convivem tão bem e se tornam um todo.
A proximidade revela-nos o cenário onde se enraízam estes edifícios. O palco que é terra, cheio de tonalidades. E o fundo, constante e apaziguador; o Rio.
Estar perto, faz-nos perceber que estas são arquiteturas anónimas e despidas de qualquer superfluidade. Muitas em decadência e, portanto, cada vez mais nuas. Mas, é esta honestidade que cativa. Que revela. Que coloca a descoberto o seu propósito e vivência.
Este trabalho retrata algumas destas perceções que foram adquiridas durante o percurso pelo parque industrial do Barreiro. Revela, também, este fascínio pela paisagem arquitetónica industrial”.
Constança Clara leva a temática geração ao átrio do Espaço Amoreiras, propondo uma experiência sensorial, na sua primeira mostra individual. A exposição promovida pelo Edge Arts pode ser visitada de 31 de outubro a 14 de dezembro, no Espaço Amoreiras, em Lisboa.
O Edge Arts promove a exposição “Geração”, da artista Constança Clara, que apresenta como mote a procura dos elementos geradores de vida, quer na natureza, quer no próprio corpo de trabalho da artista. A mostra apresenta ao público uma instalação, que tem como objetivo apelar a uma experiência sensorial, bem como, a um conjunto de objetos de estudo à volta do tema da geração. A primeira exposição individual de Constança Clara é analisada nos dois textos de autor, por Lourenço Egreja e Gerbert Verheii.
Esta exposição abriga, além da instalação, objetos de escultura, de fotografia, de desenho e de pintura. Numa combinação de formas híbridas que traçam a união entre elementos naturais e outros (encontrados ou apropriados), com artifício humano, gerando novas e surpreendentes imagens, interligando o mundo mineral, com o vegetal e o animal.
A mostra de Constança Clara pretende transformar o átrio do Espaço Amoreiras num lugar novo e efémero, utilizando a luz, como modelador do espaço, trabalhando através de pequenas aberturas de luz no local, que penetram no espaço interior. Como resultado, estabelecem um diálogo entre o dentro e o fora, ao mesmo tempo que os orifícios projetam o trajeto do sol e da lua, no decorrer do dia e da noite.
A inauguração exposição tem data marcada para o dia 31 de outubro, a partir das 18h30, e estará vigente até ao dia 14 de dezembro, no Espaço Amoreiras, em Lisboa.
Descarregue, aqui, imagens em alta resolução de peças do atelier da artista.
Sobre a artista
Constança Clara nasceu no ano de 1986 e vive e trabalha, atualmente, na Fonte Boa dos Nabos, Ericeira, Portugal. A artista formou-se em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Em 2010, ano seguinte à conclusão da sua licenciatura, realizou uma pós-graduação em Artes em Londres, na Central Saint Martins - Byam Shaw School of Art. Participou em exposições em Portugal, Espanha e Londres, das quais se destacam Portugal é Lisboa, o resto é paisagem, no Hub Creativo do Beato, em Lisboa (2017), Círculo a dentro, imagem que sai fora, na Avenida da Liberdade 211, em Lisboa (2014) , O Peso das Coisas, com curadoria de João Rolaça, no Centro Cultural Município do Cartaxo (2013), Colectivo de Artes Plásticas, no SILOS–Contentor Criativo, nas Caldas da Rainha (2012), IKAS ART, no Centro de Exposições de Bilbao, em Espanha (2011), PGDips Final Show, na Byam Shaw School of Arts, em Londres (2011), Lapptopp Barometery, Concourse Gallery, em Londres (2011)e Sculpture Final Show, no Parque dos Sete Castelos, em Oeiras, Portugal (2009).
Em 2010 realizou o projecto de arte pública Paço durante uma residência na aldeia de Moledo, que envolveu a população na construção de uma obra que também visava contribuir para a reabilitação da antiga zona ribeirinha da aldeia. Esta obra contribuiu para iniciar o programa de arte pública Moledo Acontece.
É membro fundador do C², um colectivo que conta com a participação de cerca de 20 artistas (Tiago Franco,Diogo Moniz, Catarina Alves, Duarte Castelo Branco, entre outros), e diversas apresentações em espaços inusitados pelo processo de transformação a que têm sido sujeitos nos últimos anos, dentro do contextoda reabilitação da cidade de Lisboa em adaptação à recente procura internacional.O Colectivo do Catano já apresentou exposições colectivas em Lisboa no LxFactory, em Alcântara (2018);no Creative Hub do Beato (2017); no Clube Atlético de Campolide(2016); e num antigo palácio do Bairro Alto(2015).
Guia de Visitacom Jean-Yves Durand, Visita-Palestra com Duarte Belo à exposição “Depois do tempo”,2ª edição do “Em Concreto”,e Domingos em Casa para toda a família, preenchem de cor e alma o último mês do ano da Casa da Memória de Guimarães (CDMG).
Antropólogo e professor da Universidade do Minho, Jean-Yves Durand é o Guia de Visita de dezembro da Casa da Memória. Durand tem desenvolvido um vasto trabalho na observação das relações entre políticas públicas e atitudes individuais/coletivas em áreas da cultura (museus, artesanato, festas) e da saúde (a vacinação). Foi docente convidado na École du Louvre, diretor do Museu da Terra de Miranda e coordenador do estudo das Festas Nicolinas – uma temática que naturalmente estará em destaque nesta visita à CDMG, marcada para o dia 01 de dezembro, às 17h00.
No dia 12, os alunos do Curso de Geografia e Planeamento da Universidade do Minho terão oportunidade de conhecer a exposição “Depois do tempo” através de uma Visita-Palestra orientada por Duarte Belo. “Depois do tempo” percorre um hiato temporal de 30 anos, desde uma primeira fotografia, feita em abril de 1988, até ao presente. Aqui procura-se descrever uma cidade e a sua paisagem envolvente. Estas Visitas-Palestra, orientadas por Duarte Belo, desafiam o olhar sobre a fotografia como registo topográfico da paisagem e, simultaneamente, como representação artística, estimulando o espírito de investigação e de criação dos mais jovens e sensibilizando para a importância da memória e da identidade de um povo e de um território.
Nos dias 13 e 14 de dezembro, A Oficina e o Centro em Rede de Investigação em Antropologia – UMinho, em colaboração com o Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md), organizam a 2ª edição do “Em Concreto”, um encontro que tem como objetivo juntar funcionários de instituições culturais, decisores políticos, investigadores, participantes em iniciativas patrimoniais locais, e propor um esforço de reflexão e criatividade aplicadas a uma intervenção etnográfica centrada nas dinâmicas sociais e culturais contemporâneas.
A noção de “património cultural imaterial”, instituída há pouco mais de 10 anos, tem suscitado uma grande atenção por parte da sociedade portuguesa. Numerosos instrumentos, projetos e formações, num quadro institucional ou particular, têm tentado responder a este interesse. Estas iniciativas são agora suficientemente numerosas e desenvolvidas para permitir uma tentativa de confrontação das expetativas e das experiências com a realidade que encontram e constroem no terreno.
É precisamente este o mote do “Em Concreto (2)”, que terá lugar nos dias 13 e 14 de dezembro, primeiro no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e depois na Casa da Memória de Guimarães (CDMG). Adelina Paula Pinto, Presidente da Direção d’ A Oficina, fará as honras de abertura do encontro, estando previstos quatro painéis ao longo do primeiro dia: “Expetativas, experiências, perspetivas dos municípios”, às 09h45; “Expetativas, experiências, perspetivas dos investigadores”, às 11h00; “Expetativas, experiências, perspetivas das comunidades”, às 14h30; e “As perspetivas e o papel da UNESCO”, às 15h30. Um dos destaques da conferência será a apresentação do Estudo Antropológico das Festas Nicolinas de Guimarães, por Jean-Yves Durand, marcada para as 16h00. O primeiro dia do encontro terminará por volta das 17h00 com uma visita à festa de Santa Luzia. O dia 14 de dezembro será exclusivo para investigadores/instituições que, neste momento, se dedicam a processos de inventariação do património cultural imaterial. Vários convidados vão reunir-se na Casa da Memória para refletir sobre os pontos em debate no dia anterior e procurar propostas para uma reformulação do dispositivo português de inventariação. A participação no “Em Concreto (2)” é gratuita, estando apenas sujeita a inscrição prévia até ao dia 02 de dezembro, através do formulário disponível no site www.casadamemoria.pt.
Como habitualmente, o penúltimo domingo do mês traz-nos atividades para toda a família. No Domingos em Casa de dezembro, dia 16, às 11h00, vamos partir das histórias da Casa da Memória, das suas imagens e fotografias, dos seus textos e expressões, para criar fanzines personalizadas, através de um processo de impressão manual e escrita criativa. Com fotocópias, solvente, papel e, sobretudo, criatividade testamos esta técnica de transferência de imagens para partilhar memórias e outras ideias. Orientado por Maria Côrte-Real, este Domingos em Casa é dirigido às crianças a partir dos 6 anos de idade, estando sujeito a inscrição prévia até ao dia 13 de dezembro através do telefone 253424700 ou do e-mail mediacaocultural@aoficina.pt.
Sábado, dia 1 de dezembro, pelas 18h00, o Coral TAB inaugura, na Loja Galeria de Artes (Piso 0) do centro comercial Forum Barreiro, a exposição «Coral dos Trabalhadores das Autarquias do Barreiro: 25 anos de imagens». Patente ao público até 14 de dezembro, esta mostra comemorara/relembra o percurso do grupo Coral, fundado em 1993.
“Nesta exposição nasce a afinidade, na vida e no trabalho, cujos acordes constituem o fiel resultado desse percurso. Acordes são notas diferentes que, tocadas ao mesmo tempo, produzem um único som. No caso desta exposição, o som provém da passagem de um quarto de século de existência e dos sons que se foram reproduzindo.”
“O Coral TAB foi fundado em janeiro de 1993, a partir de um núcleo de trabalhadores da Câmara Municipal do Barreiro. Iniciou os seus ensaios regulares em 27 de janeiro de 1994 com uma formação inicial de 23 elementos, distribuídos pelos habituais naipes de sopranos, contraltos, tenores e baixos. A apresentação pública do Coral TAB ocorreu em 15 de julho de 1994, sob a forma de um ensaio público, realizado no Auditório da
Biblioteca Municipal.
O primeiro concerto teve lugar no dia 1 de Dezembro, do mesmo ano, sendo esta data a escolhida para assinalar o seu aniversário. No Natal desse ano, participou com
várias atuações no programa de concertos de Natal realizados no concelho do Barreiro.
O Coro tem desenvolvido, ao longo destes 25 anos, várias iniciativas culturais no âmbito da música coral. Estas iniciativas têm contribuído, não só para valorizar os trabalhadores das autarquias envolvidos, mas também outros elementos da comunidade barreirense.
Procurámos uma forma diferente do habitual para assinalar as Comemorações do primeiro quarto de século, e nesse sentido temos levado a cabo um conjunto de iniciativas e projetos ao longo deste ano 2018.
Um dos projetos em que apostámos, foi a realização desta exposição de fotografia, que celebra este longo percurso de 25 anos. A Exposição deseja dar ênfase a alguns dos projetos mais relevantes, mas o espaço temporal já é tão abrangente que se tornou difícil apontar todos os momentos.”
Decorre no próximo dia 15 de dezembro, pelas 15h00, no Arquivo Municipal de Loulé, a sessão de lançamento do Caderno de Arquivo nº 15 “ A crise económica e social em Loulé nos anos trinta e quarenta do século XX: desemprego, pobreza e indigência”, de Joaquim Rodrigues.
«Soturnas foram as décadas de trinta e quarenta do século XX: Grande Depressão (crash da Bolsa de Nova Iorque, Outubro de 1929), ascensão dos autoritarismos (Fascismo, Nazismo e Estado Novo) e Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
O Concelho de Loulé não ficaria imune a todos estes eventos. Eis porque nos propusemos analisar ao nível local, colocando-nos algumas questões. Que evolução demográfica? Que estrutura económica e financeira? Qual o impacto dos dramáticos acontecimentos em Loulé? Quais os sectores mais atingidos? Que movimentos sociais de contestação? Quais as repostas dos poderes estatal e local?
A todas esperamos ter respondido…»
Joaquim Manuel Vieira Rodrigues é licenciado em História pela Faculdade de Letras de Lisboa e professor aposentado do Ensino Secundário.
Investigador do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, é Mestre e Doutor em História Contemporânea pela referida universidade.
Tem elaborado estudos e conferências essencialmente sobre temas relacionados com o Algarve.
Vai ter lugar a 14 de dezembro, sexta-feira, pelas 18h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a apresentação do livro “Os Segredos de Loulé: Uma história em Banda Desenhada”, que contará com a presença dos autores João Miguel Lameiras e João Ramalho Santos (argumento) e André Caetano (arte).
Num futuro imaginado, a Terra está transformada num bloco de gelo e a humanidade partiu para colonizar outros planetas, acabando os seres humanos por esquecer a história e a cultura das terras de onde partiram. Para tentar reconstruir esse passado perdido, várias expedições de Verificadores rumaram à Terra em busca de informação fidedigna. Uma dessas expedições vai investigar a lenda de um mítico arquivo que existiria nas Minas de Sal de Loulé.
Este é o ponto de partida de “Os Segredos de Loulé: Uma História em Banda Desenhada”, uma viagem pela história de Loulé e a sua região, desde o início do universo até aos nossos dias e ao futuro. Uma abordagem diferente a um género com grande tradição na BD portuguesa, como é a Banda Desenhada histórica, escrita por João Miguel Lameiras e João Ramalho Santos, com arte de André Caetano. Esta edição da Câmara Municipal de Loulé é um marco importante na história da BD no nosso país - e no empenho da Câmara em prol da cultura - por apostar numa história e narrativa menos comuns neste tipo de obra, e num formato mais próximo das melhores edições de BD atuais, permitindo realçar a arte do desenhador e contar uma história com fôlego e duração.
Ao contrário de outros projetos institucionais deste tipo, os autores enveredaram por um relato amplo e original, num registo de ficção-científica, que recua ao mais distante passado, e percorre a história desta cidade (e deste concelho) algarvio até ao futuro.
Como refere João Miguel Lameiras: “Este projeto nasceu de um convite do Presidente da Câmara Municipal de Loulé, por sugestão de José Carlos Fernandes – que se não estivesse retirado da BD seria a escolha óbvia e natural para fazer este livro – para fazermos uma história de Loulé em BD. Depois desse convite, contactei logo o João Ramalho Santos, meu parceiro habitual nas ocasionais incursões pela escrita de BD, e ambos pensámos no André Caetano, com quem o João Ramalho já tinha trabalhado em ‘Uma Aventura Estaminal’, um livro sobre células estaminais, produzido pelo Centro de Neurociências e distribuído com o jornal Público. O ponto de partida da história nasceu quando um amigo me falou das minas de sal de Loulé e de como locais como esse tinham sido usados nos Estados Unidos para armazenar arquivos.”
Para além da escolha de um registo de ficção científica, nada habitual na BD histórica, o livro “Os Segredos de Loulé” opta também por se apoiar nos diálogos em vez da narração “em off”, como é costume nas obras desta temática. A exceção, assumida, é a parte dedicada à lenda da moura Cássima, que homenageia a BD histórica clássica e autores como Eduardo Teixeira Coelho e Artur Correia. Para além de incorporar nos desenhos de André Caetano imagens reais de objetos como o Foral de Loulé, ou usar o padrão dos mosaicos encontrados no Cerro da Vila, em Vilamoura, como moldura das páginas dedicadas ao período romano, “Os Segredos de Loulé” não esquece também as bandas desenhadas que antes dele destacaram a região de Loulé e as suas figuras históricas.
Além da edição em português o livro estará disponível também numa edição em língua inglesa.
"Gostaria que os ‘Segredos de Loulé’ contribuíssem para aumentar o orgulho coletivo e que vos levassem a participar ativamente no desenvolvimento deste belíssimo anfiteatro que se estende da serra ao Oceano Atlântico, para nos ajudar a fazer pulsar a vida e a continuar a escrever esta bela história de Loulé”, refere o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo.