Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Ah! Minha Dinamene! | Espaço Escola de Mulheres / Lisboa

image001.jpg

 

Sobre mulheres, aquelas que não podiam fugir às inevitabilidades da sobrevivência, abandonadas e obrigadas a escolher entre a fé e a prostituição. Com texto original de Luísa Monteiro a partir de investigação histórica de José Luís Neto e das Cartas de Perdão do séc. XV apresentadas a D. João II pelas centenas de mulheres condenadas ao exílio.
O texto (e espectáculo) é dividido em três actos. O segundo acto tem a singularidade da narrativa ser deixada em aberto. Esta será escrita, e encenada, por um autor/encenador do local onde o espectáculo ocorrer, com interpretação de uma actriz também local, envolvendo a comunidade, a história e gentes de onde estiver em cena.
Desta feita, para Lisboa, o texto e encenação (2º acto) é de Ricardo Cabaça, com interpretação da actriz Cirila Bossuet, dando voz às mulheres angolanas presas e torturadas pela Inquisição, acusadas de feitiçaria e blasfémia. 

Texto: Luísa Monteiro | Encenação: José Maria Dias | Encenação (Acto II - Lisboa): Ricardo Cabaça | Composição Musical: Jorge Salgueiro | Interpretação: Graziela Dias, Carina Sobrinho, Cirila Bossuet (Acto II - Lisboa), Patrícia Paixão, Violoncelista: Marco Madeira | Coro: Carina Sobrinho, Eduardo Dias/Micaela Castanheira, Patrícia Paixão | Espaço Cénico e Desenho de Luz: José Maria Dias | Figurinos: Zé Nova | Fotografia: Leonardo Silva | Design Gráfico: Fernando Carvalho | Vídeo: Leonardo Silva e Hugo Andrade | Operação Técnica: Leonardo Silva e Eduardo Dias | Execução de Figurinos: Gertrudes Félix | Produção executiva: Patrícia Paixão

 

Estrutura Financiada por: República Portuguesa – Cultura / DGARTES – Direcção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Setúbal

 

Vamos sambar em Lisboa? 😃 Festival único com João Cavalcanti, Xandi Pilares e Walmir Borges

d4bfec2f-1d1c-44f8-a070-04f009f8ad47.png

 

O Projeto Viva o Samba nasce durante o ano de 2015 com o principal objetivo de promover e resgatar as raízes do samba em Lisboa. O projeto assenta na promoção e divulgação do samba nas suas mais diversas heranças e aspectos culturais pelo mundo, e na familiaridade e experiências do samba como vivência de várias culturas e como laboratório de experimentação e partilha musicais que a famosa roda de samba proporciona.

Inspirada nas rodas de samba do Brasil, o Projeto Viva o Samba pretende criar um intercâmbio entre artistas, promovendo a cultura popular através da dança e da música. Unindo gerações na partilha de conhecimento e de tradições. A roda tenta intervir com ideias e valores éticos para uma vida comunitária mais saudável e também para a diminuição do preconceito e do racismo reforçando as potencialidades deste projeto artístico social e de integração. 

Faz quatro anos que o Projeto Viva o Samba tem vindo a assumir o seu lugar no coração de Lisboa. Todos os domingos, no espaço Titanic Sur Mer, localizado no Cais do Sodré transforma-se numa paleta do Brasil, com a cor do samba. Ali, centenas de pessoas se reúnem para dançar e cantar em volta da já habitual roda de samba. O palco é o centro da roda, criando uma troca e partilha entre artistas da roda e participantes. 

Semanalmente o projecto recebe convidados musicais. Este contexto de partilha e de troca já teve a honra de receber no palco do Viva o Samba alguns importantes nomes da música: Mariza, Tiago Nacarato, Catarina Wallenstein, Escola de Samba de Sesimbra, Pretinho da Serrinha, Moacyr Luz, Vanessa da Mata, Almério, Carla Visi, Luca Argel, Doralyce entre outros e outras.

Devido ao sucesso do projeto surge o Festival Viva o Samba Lisboa, que terá a sua primeira edição nos dias 22, 23 e 24 de Fevereiro de 2019 no Estúdio Time Out e Titanic Sur Mer. Durante os dias do festival iremos receber artistas brasileiros e portugueses, como também aulas de dança para queiram aprofundar e contactar com a cultura e com o ritmo  do Samba.

Young-Choon Park interpreta os clássicos no Museu do Oriente | Ciclo Piano Forte

YCP.JPG

 

Mozart, Schubert, Schumann e Chopin são os compositores clássicos revisitados pela pianista sul-coreana Young-Choon Park no concerto de encerramento do Ciclo Piano Forte, no sábado, dia 2 de Fevereiro, às 19h00, no Museu do Oriente.

 

Com uma longa carreira internacional, a jovem pianista escolheu, para este recital, um programa dedicado à música europeia de finais do século XVIII e inícios do século XIX, interpretando a Sonata Nº 3 em Si bemol maior de Mozart, a Sonata Nº 16 em Lá menor de Schubert, a Sonata Nº 2 em Sol menor de Schumman, uma selecção das Mazurkas de Chopin, e ainda o Scherzo Nº 3 em Dó sustenido menor deste compositor.

 

Young-Choon Park iniciou os estudos de pianos aos quatro anos de idade e, com apenas sete, deu o seu primeiro recital completo. Aos nove anos interpretou o Concerto para Piano Nº 1 de Beethoven, com a Orquestra Sinfónica de Seul. A criança-prodígio prosseguiu os estudos na prestigiada Juilliard School de Nova Iorque e, mais tarde, formou-se na Hochschule, em Munique. Desde então tem actuado um pouco por todo o mundo e, de momento, está a gravar as obras completas de Mozart para piano, para a Duchesne World Records, na Bélgica.

 

Ciclo Piano Forte

Concerto por Young-Choon Park

2 Fevereiro, sábado

19.00

Preço: 10 €

Auditório do Museu do Oriente

 

PROGRAMA


Mozart, W.A. (1756–1791) | Sonata Nº.3 em Si bemol maior KV.281

  1. Allegro
  2. Andante amoroso
  3. Allegro

 

Schubert, F. (1797 – 1828) | Sonata No.16 em Lá menor op.42 D845

  1. Moderato
  2. Andante
  3. Scherzo:allegro vivace
  4. Rondo:allegro vivace

 

Schumann, R. (1810-1856) | Sonata No.2 em Sol menor op.22

  1. So rasch wie möglich
  2. Andantino (getragen)
  3. Scherzo: Sehr rasch und markiert
  4. Rondo: Presto


Chopin, F. (1810-1849) Mazurkas:

  1. Sol menor op. posth.67 No.2
  2. Dó maior op. posth.67 No.3
  3. Lá menor op. posth.67 No.4
  4. Fá menor op. posth.68 No.4

 

Scherzo No.3 em Dó sustenido menor, op.39

 

 

www.museudooriente.pt

 

Festival Internacional de Música de Marvão volta a ser o grande destaque de 2019

Calendario_eventos_2019.jpg

 

Depois da presença do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e um novo recorde de visitantes, superior a 7.500 visitantes, o VI FIMM – Festival Internacional de Música de Marvão já tem data e cartaz definidos. Um dos mais notáveis festivais de música clássica que se realiza no nosso país decorre de 19 a 28 de julho e dá o pontapé de saída com um concerto no Castelo de Marvão, com o pôr-de-sol como pano de fundo.

 

Mas não só de música clássica se faz a agenda cultural da vila de Marvão.

No início de maio, o Município promove o Percurso do Contrabando do Café, por caminhos sinuosos e outrora percorridos pelos contrabandistas, com o intuito de dar a conhecer uma zona de extraordinária beleza natural e paisagística.

 

O Ammaia Festum, em junho, transporta-nos no tempo com uma animação histórica na Cidade Romana de Ammaia, classificada como Monumento Nacional desde 1949, aliando Património e Cultura. Um mercado de rua, uma recriação histórica, música, dança, comédia, figuras mitológicas, lutas de gladiadores e um acampamento de legionários, são alguns dos atrativos do Ammaia Festum.

 

Em julho, regressa o FIMM, com Marvão a receber diversos artistas de classe mundial, pelas mãos do conceituado maestro alemão Christoph Poppen. Serão dez dias de concertos únicos, nos mais emblemáticos e mágicos lugares.

 

Já em agosto, o Periferias - Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valencia de Alcántara, mantém a aposta num modelo de itinerância pelas aldeias e lugares históricos da raia luso-espanhola. A par da mostra de filmes, o Festival engloba exposições, palestras e espetáculos musicais, constituindo-se como um evento multidisciplinar de relevo no panorama cultural da região.

 

Em outubro, a vila recorda o seu fundador, Ibn Maruan, e realiza o Festival Al Mossassa. Durantes três dias, Marvão recua no tempo, até ao séc. IX, para recordar as suas origens e o ambiente vivido na época, numa celebração cultural única. Neste espaço, onde coabitam os legados islâmico, judaico e cristão, o visitante poderá encontrar um vasto leque de produtos e objetos relacionados com estas culturas, tomar o verdadeiro chá árabe e saborear as iguarias de outrora.

 

2019 leva-nos por uma viagem cultural e diversificada por este Marvão autêntico e único.

 

Marvão para ver, sentir, fruir e não mais esquecer!

 

 

A agenda cultural para 2019 volta a surpreender, confira aqui:

 

Percurso do Contrabando do Café

4 de maio 2019

 

Ammaia Festum

8 de junho de 2019

 

Festival Internacional de Música de Marvão

19 a 28 de junho de 2019

 

Boda Régia

1 de agosto de 2019

 

Periferias - Festival Internacional de Cinema

10 a 18 de agosto de 2019

 

Al Mossassa

4 a 6 de outubro de 2019

 

XXXVI Feira da Castanha

9 a 10 de novembro de 2019

 

 

 

Museu de Lisboa dedica exposição ao mito de São Vicente, 1 Fev-28 Abr, Palácio Pimenta

De 2 de fevereiro a 28 de abril, a exposição Vicente. O Mito em Lisboa transformará o Museu de Lisboa – Palácio Pimenta numa cidade com oito ermidas.
Peças do Museu misturam-se com obras artísticas contemporâneas e exploram-se as várias dimensões da vida e lenda do padroeiro histórico de Lisboa. 

24e260da-70b9-4e57-944b-8da638503d87.jpg

 

Dedicada à atualidade do mito de S. Vicente, a exposição - co-produzida pelo Museu de Lisboa e a Travessa Ermida - tem como curador Mário Caeiro e trabalho arquitetónico do ateliê [CLAN].
Nela percorrem-se várias dimensões e linhas de investigação do mito vicentino através de diversos objetos e linguagens artísticas, obras de escultura, performance, instalação, pintura, vídeo, desenho, ilustração, texto, entre outros. 

Referências dos séculos XV, XVI e XVII dialogam com obras e intervenções artísticas contemporâneas, apresentadas ao longo dos últimos oito anos no projeto homónimo da Travessa da Ermida, ou criadas para esta exposição, de artistas tão distintos como Xana, João Ribeiro, Miguel Januário, André Banha, Dominik Lejman, Simeon Nelson, Jana Matejkova, Régis Perray, Alessandro Lupi, Marta Soares, Isabel Baraona, entre outros.
 
O Museu de Lisboa promove iniciativas paralelas à exposição, como visitas orientadas, um percurso performativo, conversas com especialistas em vários campos e, no dia 16 de março, o lançamento do livro ilustrado Vicente. Símbolo de Lisboa. Mito Contemporâneo, composto por ensaios de autores como José Tolentino Mendonça, José Eduardo Franco, José Sarmento de Matos, Pedro Picoito; e prefácio de Peter Hanenberg e posfácio de António de Castro Caeiro


“São muitas as peripécias do martírio e extensa a lista dos milagres que se associam a S. Vicente (…) os vários autores deste Projeto viram cada um o seu vicente” 
Mário Caeiro (curador) e Paulo Almeida Fernandes (coordenador do Museu de Lisboa-Palácio Pimenta)
 
PROGRAMA FEV/MAR

7 Fevereiro, 18h
Conversa Relíquias. Do Corpo (do Fragmento) e da Totalidade
José Eduardo Franco, Philip Cabau, Paulo Borges e Joana Balsa Pinho
Moderação: Ana Ferrão e Madalena Folgado

9 Fevereiro, 15h
Visita guiada pelo comissário

14 de Março, 18h
Conversa Narrativa(s). Do lendário e sua tradição entre culturas
Por Paulo Almeida Fernandes, Nelson Guerreiro, Pedro Picoito e Luísa Paolinelli
Moderação: Mário Caeiro e Pedro Teixeira da Mota

16 de Março, 16h
Lançamento do livro Vicente. Símbolo de Lisboa. Mito Contemporâneo
Apresentação: António de Castro Caeiro e Idalina Conde
Passeio Performativo: Nelson Guerreiro

Inauguração: 1 de fevereiro de 2019, 18 horas
Horário: De 2 de fevereiro a 28 de abril, de terça a domingo, das 10h às 18h
Morada: Pavilhão Preto do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta: Campo Grande, 245, Lisboa
Entrada: 3€ com descontos (para consulta aqui)

Candidaturas abertas à Bolsa de Criação OUT.RA 2019

Bolsa de Criação a Artistas Barreirenses para desenvolvimento de novos trabalhos em 2019
Prémio de 1000€ para o projecto vencedor

Out.ra FB-08.png

 

Na sequência das Bolsas de Criação atribuídas aos artistas locais Tiago Sousa (2016), José Bica (2017) e Hélder Menor, João Antunes e João Pinheiro (2018) a OUT.RA – Associação Cultural aceita, a partir deste momento, candidaturas de jovens artistas locais para o desenvolvimento de trabalho artístico relacionado com Música / Som / Artes Sonoras / Multimedia durante o ano de 2019.

 

Os critérios de selecção a ter em conta são:

- Residência no Concelho do Barreiro ou áreas urbanas limítrofes (Baixa da Banheira, Vale da Amoreira)
- Idade entre os 18 e os 35 anos;
- Formação (superior ou técnica) em áreas artísticas, em particular em Música / Artes Sonoras / Multimédia / Etnomusicologia, etc ou, em alternativa, trabalho relevante desenvolvido em Música / Som que revele a procura de novas soluções e permita antever uma personalidade artística própria;
- Conhecimento do trabalho desenvolvido pela Associação (OUT.FEST, programação regular, documentação sonora, etc) e adequação das propostas a este trabalho;
- Qualidade conceptual do projecto criativo, grau de maturidade apresentado para o seu desenvolvimento, exequibilidade dos meios necessários aos espectáculos para sua apresentação.

O trabalho a desenvolver pelo(a)(s) bolseiro(a)(s) deve decorrer entre Abril e Dezembro de 2019, e contemplar pelo menos um momento de apresentação pública.

A bolsa a atribuir tem o valor de 1000€.

As candidaturas devem ser enviadas para o mail info@outra.pt até ao dia 1 de Março, e conter as seguintes informações:

- Nome, CV e biografia artística
- Descrição e calendarização da proposta
- Material necessário para o seu desenvolvimento