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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

«100% LISBOA»: O ESPÉTACULO DOS RIMINI PROTOKOLL COM ESTATÍSTICAS DA PORDATA

DE 1 A 10 DE FEVEREIRO NA CULTURGEST

 

Na próxima sexta-feira, dia 1 de Fevereiro, estreia o espectáculo «100% Lisboa» dos Rimini Protokoll, cujo projecto – 100% City – já foi realizado em mais de 35 cidades, entre as quais Berlim, Londres, Paris, Melbourne e Tóquio.

 

«100% Lisboa» pega nas estatísticas oficiais da cidade e dá-lhes uma cara humana, colocando em palco cem dos seus habitantes que representam a população inteira dividida em categorias como o género, idade, agregado familiar e nacionalidade. Juntos, dão corpo e alma a Lisboa, pintando um retrato fiel de uma cidade em acelerada mudança.

 

O local do espectáculo conta ainda com uma exposição muito especial, preparada pela Pordata, intitulada «100% Portugal» onde, de forma envolvente e criativa, se apresentam dados sobre várias facetas da sociedade, relativas à população, educação, saúde, turismo, ambiente e energia, protecção social, empresas, emprego e desemprego, finanças locais ou participação eleitoral.

 

Assim e no ano em que celebra 10 anos de existência, a Fundação Francisco Manuel dos Santos, através da Pordata, continua a contribuir para aproximar as estatísticas dos cidadãos e para reforçar a sua utilização por todos.

Dançarte estreia nova produção para crianças no Cineteatro S. João,em Palmela

Nos dias 2 e 3 de fevereiro, em Palmela

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A Dançarte – companhia residente no Cineteatro S. João, em Palmela, apresenta a sua nova criação para bebés “Mi~Mar”, nos dias 2 e 3 de fevereiro. Com apresentações, dia 2, às 15h30 e 16h30 e dia 3, às 11h00 e 12h00, “Mi~Mar” – dança e música para bebés, é a 9.ª produção da companhia para este público.

 

O espetáculo oferece dança, música e outras artes, num contexto pensado ao pormenor, onde a luz, o som, o cenário e a imagem se interligam e criam uma oferta única. As/os intérpretes partilham o espaço com os bebés e as/os amigas/os que as/os acompanham, apelando à partilha e interação. Criar novos públicos é um dos objetivos desta proposta, dirigida às famílias.

 

 

Sinopse
 
“ Pé ante pé, é no MAR que mergulhamos em busca de mimos, de surpresas e de seres luminosos.  
Ao som de doces melodias, mimamos os Dragões marinhos, abraçamos o Polvo, conversamos com os Peixes, brincamos com a Baleia e dançamos com o Caranguejo. 
Orientados pela luz do farol, emergimos felizes e divertidos, depois de muitas aventuras aquáticas. 
Repleto de surpresas e em constante transformação, Mi~Mar convida-nos... a ver, ouvir,  sentir e fazer novos amigos”.
  
Ficha Artística
 
Conceção artística e espaço cénico: António Machado, Ricardo Mondim e Sofia Belchior
Coreografia: Sofia Belchior – colaboração dos intérpretes
Composição musical: António Machado
Adereços e Bonecos: Ricardo Mondim e Sofia Belchior
Desenho de luz: António Machado e Sofia Belchior
Figurinos: Sofia Belchior e Diana Pais
Design gráfico: Utopia Designers
Design Web: João Belchior
Interpretação: DançArte – Companhia residente no Cine Teatro S. João, Palmela – Ricardo Mondim e Sofia Luz; Ária da Música – António Machado
Apresentação: Sofia Belchior e Joana Machado 

Teatro O Bando recebe espetáculo “La Tortilla de Mi Madre”

 

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No primeiro fim de semana de fevereiro (dias 2 e 3), o Teatro O Bando volta a abrir as portas da sua quinta, em Vale dos Barris, Palmela, para a exibição do espetáculo “La Tortilla de Mi Madre”, dos Peripécia Teatro (Vila Real), um Almoço Comunitário e uma Sobremesa Artística.

            “La Tortilla de Mi Madre” pode ser visto no dia 2 de fevereiro, às 21h00, e no dia 3, às 17h00. A peça, para maiores de 12 anos e com 65 minutos de duração, é uma tragicomédia sobre as avós, as mães e outros familiares que vão vivendo sós. «Esta avó leu todos os clássicos. Mas não só. Leu também os românticos, os modernos e os contemporâneos. Livros, livros, livros. Mas não só. Os discos também não faltam na casa da avó. Nem um gira-discos. Nem uma salamandra a arder por dentro. Fotografias dos netos. Os filhos dos quatro filhos. Uma retrete embutida num exíguo compartimento. Esta avó move-se lentamente. Ouve a música altamente. Lê Samuel Beckett ao som dos filmes de Pedro Almodóvar que guarda em VHS. Por trás do aparentemente absurdo ambiente por onde se move, há explicações. Nem sempre simples. Nem sempre só explicações». Reservas e bilheteira: 969 375 064 ou bilheteira@obando.pt.

            Também a 2 de fevereiro, às 13h00, a sede do Bando acolhe mais um Almoço Comunitário, um espaço gastronómico e de convívio, que marca a atividade regular da quinta há mais de 15 anos. A cozinha é o centro da quinta e alguns dos criadores e interlocutores que estão próximos do Bando confecionam os seus pratos favoritos (reserva obrigatória até 29 de janeiro, pelo 212 336 850).

No mesmo dia, às 15h00, o Teatro o Bando proporciona a Sobremesa Artística “Piquenique”, uma performance clown de Jorge Completo, que irá pôr em prática as ferramentas e experiências adquiridas nas oficinas que frequentou com os espanhóis Pepe Nuñez e Pepa Díaz-Meco, em 2013, e com o italiano Leo Bassi, em 2016.

 

Ficha artística

 

Criação, dramaturgia e interpretação: Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho

Técnica vocal: Joana Valente

Caraterização e maquilhagem: Maria Simões

Espaço cénico: Peripécia Teatro

Figurinos: Peripécia Teatro e Cláudia Ribeiro

Iluminação: Pedro Pires Cabral

Produção executiva: Sara Casal

Direção e co-criação: José Carlos Garcia

"Conversas Outrora Não Admitidas" regressa a Pinhal Novo

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Município apoia Teatro Artimanha

 

O espetáculo "Conversas Outrora Não Admitidas", do Teatro Artimanha, está de regresso ao Auditório Municipal de Pinhal Novo, no dia 2 de fevereiro, às 21h30, e vai também ser exibido no Centro Cultural de Poceirão, a 9 de fevereiro, à mesma hora.

“Conversas Outrora Não Admitidas" é uma reflexão sobre a relação da mulher com a sua própria sexualidade, feita com muito humor e sem preconceitos. É uma abordagem divertida e hilariante, séria e íntima ao indecifrável universo feminino. A transexualidade, a violência doméstica ou a mutilação genital são alguns dos temas abordados.

O espetáculo, para maiores de 16 anos, conta com o apoio da Câmara Municipal de Palmela.

 

Ficha artística


Encenação e dramaturgia: Hugo Sovelas

Produção: Artimanha

Produção executiva: Rui Guerreiro

Técnica: João Costa

Design: Grafe Publicidade

Frente de sala: Paulo Paiva

Elenco: Ana Filipa Dias, Ana Guerreiro, Ana Sílvia, Bruno Gomes, Elisabete Silva, Ilda Silva, Inês Cavaco, Sara Masqueiro e Teresa Costa

 

Uma Dança Por Mês... Europa Endlos | 26 JANEIRO | Danças de Caráter I Com Aleksander Vorontsov

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26 JANEIRO
Danças de Caráter I (Grande Rússia e Bessarábia, Cáucaso e Ucrânia)
com Aleksander Vorontsov

10h00 - 12h30
Cineteatro António Lamoso

Santa Maria da Feira

 

Público alvo: 12 aos 65 anos
Entrada livre mediante inscrição
Inscrição através do email: bcnproducao@gmail.com
Limitado a 30 participantes

Uma Dança por Mês… Europa Endlos é um programa de formação organizado pelo Ballet Contemporâneo do Norte e destinado ao público de Santa Maria da Feira. Como complemento à programação da companhia, onde o público tem a possibilidade de ver dançar, aqui o espetador é convidado a experimentar a dança, as suas estratégias e os seus modos de usar. Este ano, o ciclo apresentará um conjunto de 8 sessões temáticas em diálogo com o programa €UROTRA$H, com curadoria de Rogério Nuno Costa. Europa Endlos (“Europa Interminável”), subtítulo confiscado a ao álbum “Trans Europa Express” dos Kraftwerk, dará o mote a um conjunto de encontros à volta de narrativas coreográficas trans-europeias, danças mais ou menos vizinhas, mais ou menos longínquas, migradas ou imigradas, asiladas ou refugiadas, pedidas emprestadas, apropriadas. A Europa enquanto conceito e interrogação híbrida, que se expande para lá das suas fronteiras históricas, geográficas e culturais.


 

As três primeiras sessões (Janeiro, Fevereiro e Março) serão coordenadas pelo professor russo Aleksander Vorontsov, e trarão a Santa Maria da Feira um olhar menos conhecido do Ballet. Fruto das tradições folclóricas húngara, ucraniana, russa e cigana, as designadas danças de caráter foram sendo esculpidas nas academias de bailado clássico, tornando-se numa disciplina própria, com uma técnica rigorosa que rapidamente se popularizou entre os mestres russos. As grandes obras do coreógrafo francês Marius Petipa, sobretudo as gizadas em cima das emblemáticas partituras de Tchaikovski, contêm diversas danças de caráter. O terceiro ato do emblemático “O Lago dos Cisnes”, por exemplo, é basicamente uma longa série de danças étnicas estilizadas. Entre os anos 20 e 60 do século XX, a dança de caráter foi uma das mais populares em França, mas foi sendo relegada para um plano secundário, havendo atualmente cada vez menos estabelecimentos de ensino artístico a propô-la como matéria obrigatória.




Sobre Aleksander Vorontsov
Aleksander Vorontsov é professor bailarino, professor e coreógrafo, trabalhando com Dança Clássica, Moderna e Folclore. Diplomado pelo Instituto Superior da Cultura de Moscovo (1989) como bailarino, onde também deu aulas e atuou integrado no grupo do Instituto, com apresentações na Eslovénia, Hungria, Checoslováquia e França. Em 1987, frequentou um estágio de formação com o então bailarino principal do Teatro Bolshoi, Vladimir Vassiliev. De 1989 a 1990, deu aulas de dança clássica e moderna na Casa da Cultura de Moscovo, onde foi responsável por um grupo de bailarinos, como professor e coreógrafo. Em 1991, integrou a Companhia de Dança Moderna e Clássica “Ritmos do Planeta” de Boris Sankin, com digressões pela Holanda e Bélgica. De 1992 a 2001, trabalhou como bailarino na emblemática companhia “Ballet Russo” de Serguei Denissov, com digressões pela Áustria, Eslovénia, Espanha e Portugal. Exerce a sua atividade pedagógica em Portugal desde 1997, nas disciplinas de Ballet Clássico, Dança Moderna e de Caráter. Em 2013, integra o corpo de docentes da escola Backstage como professor de Ballet Clássico, método Vaganova.

Este fim-de-semana | A Travessia: Nova Peça de Teatro de Fantoches chega ao Forum Madeira

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O Forum Madeira dá as boas vindas a mais uma emocionante peça de teatro pela mão da Aquarela Teatro de Fantoches. O grupo que já nos habituou às suas divertidas histórias, desta vez, convida miúdos e graúdos a conhecer a história de João Rodrigues, o primeiro velejador a fazer a travessia em prancha à vela entre a ilha da Madeira e as ilhas Selvagens, numa incrível peça de fantoches.  Uma história, escrita pelo próprio, para conhecer no próximo fim-de-semana, às 12h na Praça Central.

 

O Vagabundo dos Mares terá pela frente um enorme desafio: navegar até às Ilhas Selvagens, na sua prancha voadora, com uma importante mensagem para entregar a todos os animais. Pelo caminho irá cruzar-se com o Sr. Responsável, o Sr. Medroso, uma Sereia apaixonada e um enorme Adamastor.  Como terminará esta aventura? Será que consegue? Será que vai só? Quem vai juntar-se a esta incrível viagem?

 

exposição "Realidades sensoriais" de Vieira Rodrigues e Vítor Moinhos - 13/12/2018 a 25/01/2019

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A exposição que se inaugura no dia 13 de dezembro, às 18 horas,  oferece diferentes viagens para novos mundos desafiadores. Entre pinturas, obras de mídia mista, esculturas incluídas, há explorações estimulantes da paisagem, narrativa e abstração. Os  artistas, Vieira Rodrigues e Vítor Moinhos,  oferecem, com a exposição “Realidades sensoriais”,  uma nova visão dos assuntos estabelecidos com um sentido renovado. 

 

Vieira Rodrigues

 

Em 1956 inicia o Ensino Secundário no Liceu Pedro Nunes, educação musical no Conservatório Nacional de Música (violino). Formado em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade Técnica de Lisboa,  trabalha como gerente no setor de Tecnologia da Informação.Teve a oportunidade de estudar arte e a honra de ter como mestre Estrela Faria, artista plástica de múltiplas aptidões, e um dos nomes da pintura portuguesa da 1ª metade do século XX.

Marcantemente abstracionista, expressa-se através da pintura e, mais recentemente, através da escultura, numa soma de elementos de vidro acrílico que aumenta os reflexos, as vibrações de luz, transparências e fluidez, criando uma percepção espacial em constante mudança.Gosta de pintar o que não é figurativo, tentando evocar algo ou desconstruir o concreto.  Nas suas esculturas, mistura materiais diferentes para prolongar a busca de texturas.

 

Vítor Moinhos

 

Natural de Lisboa.

Autodidata.  Curso de Pintura, pela Câmara Municipal do Barreiro. Curso de Pintura Desenvolvimento/Projeto no Centro de Artes Plásticas do Barreiro (Artesfera). Workshop de pintura de retrato na SNBA. Projeto “Ágora” – Museu Coleção Berardo 2015/2016

Com mais  de uma centena de exposições individuais e coletivas no país e estrangeiro. Passagem pela música, teatro, poesia e rádio.

 

 

A exposição estará patente de segunda a sexta até 25 de janeiro de 2019

FLAD abre as portas para oferecer livros - Quinta e sexta | 24 e 25 de janeiro | 10h00 às 18h00

A FLAD abra as portas da sua sede em Lisboa (na rua do Sacramento à Lapa, 21, em Lisboa – http://www.flad.pt/contactos/), para oferecer aos visitantes diversas edições de livros da sua coleção – e o convite também é para si e todos os potenciais interessados que conheça.

 

A Fundação tem uma linha editorial própria com o objetivo de dar a conhecer a um público mais vasto alguns dos seus mais importantes projetos, estudos ou seminários (http://www.flad.pt/livros-e-estudos/).  

 

Os livros editados e publicados pela Fundação têm o propósito de divulgar trabalhos de investigação realizados com o seu apoio, comunicações proferidas em conferências por si organizadas e o tratamento de assuntos próximos das suas áreas de intervenção, nomeadamente Ciência Política e Relações Internacionais, Cultura, Educação, Ensino, Investigação Científica, entre outras.

 

Ao abrir as suas portas, a FLAD pretende disponibilizar o acesso a obras que, ou não se encontram no mercado, ou teriam de ser adquiridas nas livrarias.

 

Venha beber um café connosco e leve livros à sua escolha para casa.

Última semana: Diogo Tudela - Surfacism or The Radial Dispersion of Power

Exposição pode ser visitada até dia 26 de janeiro

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Últimos dias para visitar "Surfacism or The Radial Dispersion of Power", exposição multimédia de Diogo Tudela na SALA 117. Patente até ao próximo dia 26 de janeiro.

Professor, programador e investigador independente, Diogo Tudela explora a manipulação da matéria, numa lógica de periferia e centro de poder. A exposição do artista procura construir um cenário que se foca em questões de espaço, superfície, tensão e terrenos manipuláveis.

Dispersão radial de poder refere-se a um aspeto técnico e sua respetiva fundamentação matemática. Como exemplo, se olharmos para as coordenadas polares, à medida que nos afastamos do centro, vamos perdendo densidade de informação. A dinâmica de centros e espaços de poder permite ao artista explorar três camadas diferentes: geométrica, geológica ou cosmológica, além da dimensão sensorial que está subjacente a toda a sua produção.

A exposição está patente na SALA 117 até 26 de janeiro e pode ser visitada de terça a sábado, entre as 15 horas e as 19 horas.

 

Sobre Diogo Tudela

Programador e investigador independente cuja prática envolve ficção teórica, computação especulativa, práticas de simulação e mecatrónica. O seu trabalho mais recente debruça-se sobre objetos de génese textual, razão sintética, teoria dos sistemas, modelação e o limite epistemológico da manipulação da matéria.

Em 2015 foi um dos finalistas do Prémio Novo Banco organizado pelo Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto), e semifinalista na competição de hiper-instrumentos Margaret Guthman, organizada pelo Georgia Institute of Technology (EUA). No mesmo ano, a sua curta metragem "Three Parrots from Guadeloupe” integrou a Selecção Oficial do BAFTA Qualifying Aesthetica Short Film Festival (UK).

 

 

Sobre a SALA 117

A SALA 117 é uma galeria que visa trazer ao diálogo perspetivas plurais sobre as práticas artísticas contemporâneas, ao cruzar linguagens e perceções nas obras de artistas consagrados e no trabalho de jovens artistas. Centrado na dimensão projetual e curatorial das exposições que apresenta, o espaço no nº 200 da Rua Damião de Góis, no Porto, responde à missão de desenvolver um ambiente alternativo ao movimento artístico dominante que agita a cidade, criando um novo ponto de encontro entre artistas, arte e público.

 

Exposição de Pintura “Ver de Outra Forma” na Moita

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A Exposição de Pintura “Ver de Outra Forma”, de Rogério Magalhães, está patente no Posto de Turismo Municipal, na Moita, de 7 a 25 de janeiro, de 2ª feira a 6ª feira, das 9:00h às 12:30h e das 14:00h às 18:00h.

 

Rogério Luís da Silva Magalhães nasceu na Moita do Ribatejo a 12 de julho de 1958. Começou muito cedo o gosto pela fotografia, explorando-a das mais diversas formas. O gosto pelo desenho revelou-o na medalhística, transportando-o para a tela, frequentando o ateliê do Mestre Duarte Pimentel em conjunto com outros artistas. Está representado em coleções particulares no país e no estrangeiro.

Inauguração da exposição da Escola de Artes & Ofícios do Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira - Curso de Escultura

No dia 6 de fevereiro, quarta feira,  inaugura uma exposição do formador e dos alunos de Escultura da Escola de Artes e Ofícios do Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadors da Autoridade Tributária e Aduaneira, que em 2017 fez 25 anos de existência. Além dos serviços prestados à cultura por parte da associação, que nos mereceu a nossa melhor atenção, a proposta de exposição coletiva apresentada pelo formador Francisco Vilaça, suscitou interesse  pela qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

 

ESCOLA DE ARTES & OFICIOS DO CCD-AT

 

Na Escola de Artes & Ofícios, a aprendizagem  criativa e cultural é diversificada e passa pela pintura em aguarela e pastel, escultura, joalharia, bordados tradicionais e costura.  Resultante de uma parceria firmada com  a  Fundação  Inatel, o CCD-AT continua a transmitir ensinamentos artísticos através da sua Escola de Artes & Ofícios,  fazendo com que muitos talentos sejam despertados e outros finalmente revelados. Em horário laboral e pós laboral,  os cursos de diversas manifestações artísticas são ministrados a quem queira inscrever-se.

Ricardo Azevedo apresenta o álbum "KAIZEN" nas FNACs

 

 

"Kaizen" - o mais recente disco de Ricardo Azevedo, editado a 26 de Outubro, vai ser apresentado nas FNACs do Porto.

 

20 Janeiro -  17h - FNAC Norteshopping 
26 Janeiro -  17h - FNAC Sta. Catarina     
26 Janeiro -  22h - FNAC Mar Shopping  

 

A história deste disco remonta ao início do milénio.
Foi num dia frio e chuvoso, numa esplanada na Foz que Ricardo Azevedo e o Saul Davies se conheceram e começaram a dar os primeiros passos para este disco, mesmo sem o saberem.
Na altura, Ricardo Azevedo estava nos Ez Special e o Saul Davies estava com os James numa pausa sabática indefinida.
Os anos passaram, o Ricardo deixou a banda e o Saul voltou para os James.
Depois de 3 discos a solo editados, a dupla juntou-se novamente em Londres e Glasgow para gravar algumas canções, algumas delas bem conhecidas dos dois.
A música” Blue Song” foi incluída como faixa extra no single de “Daisy” e foi agora regravada. “For you” esteve com um pé no disco in n´out, mas quis o destino que fosse a 6 faixa de Kaizen.
“Unstoppable” e “The bond” foram escolhidas dentro do material inédito por explorar.
Destacam-se também algumas colaborações especiais como Paul Quinn (baterista The Soup Dragons e Teenage Fun Club) e Kevin Burleigh (trabalhou com Simple Minds e Clasvegas).
Paralelamente em Portugal, Ricardo Azevedo começou a compor na nossa língua materna, procurando novas sonoridades.

Kaizen é uma verdadeira viagem que faz uma ponte sonora entre um passado e um futuro musical.

 

Tema: Blue Song - 2º single

 

Galeria Monumental - Barbara Assis Pacheco e António Vasconcelos Lapa

Bárbara Assis Pacheco
“desenhos"

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"Nous parlons trop, nous devrions moins parler, et dessiner. J'aimerais perdre l'habitude du discours et m'exprimer seulement comme la Nature en d'éloquents dessins. Ce figuier, ce petit serpent, ce cocon, tout cela sont des "signatures" lourdes de sens. Oui, celui qui pourrait déchiffrer exactement leur signification, celui-là seraît bientôt capable de se passer de tout écrit et de toute parole. Oui, plus j'y réfléchis, plus il m'apparaît qu'il y a quelque chose d'inutile, d'oiseux, de fat, dirais-je même, dans le discours humain, en sorte que l'on est épouvanté par la silencieuse gravité de la Nature et par son silence". 
Goethe citado por Pierre Hadot in "N'oublie pas de vivre"
 
 
Amazónia
 
"Pará, 16 agosto 1819.
Come sono felice qui, come mi risultano profondamente e intimamente chiare cose che in precedenza mi erano irraggiungibili! (…) Desidero capire meglio cosa significhi essere uno storico della Natura. Mi immergo ogni giorno nel grande e ineffabile affresco della Natura e non riesco ancora a comprenderlo appieno (…) Eppure il senso della sua maestosità mi colma di un'estasi mai provata prima. - Sono le 3 del mattino; lascio l'amaca, poiché i nervi non mi fanno dormire; apro le persiane e guardo fuori nella nobile oscurità della notte. Le stelle brillano con gaiezza e il fiume (il Rio delle Amazzoni) mi rimanda lo scintillante riflesso della luna calante. Come è tutto misterioso e tranquillo intorno a me! Mi avventuro all'esterno con una lanterna cieca e, raggiunta la frescura della veranda, guardo i miei fidati amici: gli alberi e i cespugli che circondano la casa. Alcuni dormono con le foglie serrate strettamente intorno a sé."
C.F.P. von Martius citado por H. Walter Lack in "The book of palms"
 
 
 
Tahiti
 
"Vous devriez partir pour ces délicieuses îles de l'Océanie, vous verrez que vous n'en reviendrez plus".
Marcel Proust, "À la recherche du temps perdu"
 
"Tahiti et les îles du Sud constituent un lieu de mémoire privilégié, baigné d'une lumière qui illuminera l'œuvre de nombreux écrivains voyageurs, artistes peintres et photographes. Dès le XVIIIe siècle, l'exploration du Pacifique nourrit chez les Occidentaux la création d'un espace imaginaire sur lequel se projettent leurs rêves de voyages et leur désir de liberté. Le thème d'un "Éden du commencement", forgé dans l'Antiquité gréco-romaine, prends corps au siècle des Lumières, après la publication en 1771 du récit par Bougainville de son voyage autour du monde."
Jean-Yves Tréhin, "L'enfance d'un monde - archéologie d'un mythe" in "Tahiti, l'Éden à l'épreuve de la photographie"
 
"Even Madagascar is too near the civilized world; I shall go to Tahiti and I hope to end my days there. I judge that my art, which you like, is only a seedling thus far, and out there I hope to cultivate it for my own pleasure  in its primitive and savage state. In order to do that I must have peace and quiet. Never mind if other people reap glory! Here, Gauguin is finished, and nothing more will be seen of him."
Gauguin, 1890* 
 
"May the day come - and perhaps soon - when I can flee to the woods on a South Sea island, and live there in ecstasy, in peace and for art. With a  new family, far from this European struggle for money. There, in Tahiti, in the silence of the lovely tropical night, I can listen to the sweet murmuring music of my heart, beating in amorous harmony with the mysterious beings of my environment. Free at last, with no money troubles, and able to love, to sing and to die."
Gauguin, 2.1891*
 
"You know that I have Indian blood, Inca blood in me, and it's reflected in everything I do, " Gauguin wrote in 1889. "It's the basis of my personality; I try to confront rotten civilization with something more natural, based on savagery."
* in "Gauguin Tahiti - the studio of the South Seas", George T. M. Shackelford, Claire Frèches-Thory
 
"Tout à côté, près du rivage, une statue et des chimères sculptées sur bois précèdent une case au toit de chaume, où, nouveau robinson, M. Paul Gauguin, le peintre impressionniste bien connu, a fui pour la seconde fois la sentine parisienne pour se réfugier au sein de la primitive nature. Le costume de reclus est de la plus sobre simplicité: un tricot avec un paréo qui de la taille le couvre jusqu'aux chevilles, c'est tout. Les murs du petit salon et de l'atelier sont tapissés de toiles qui n'ont rien de classique, rien de convenu, où le maître paraît avoir enfermé, sans en omettre un seul détail, toutes les beautés qu'une nature prodigue a semées sous le ciel radieux de cette île inoubliable. L'ermite aime passionnément son coin de terre, il y a fixé sa vie et compte y jouir à la fin de sa carrière du repos éternel."
Jules Agostini citado por Jean-Yves Tréhin in "Tahiti, l'Éden à l'épreuve de la photographie"
 
 
 

 

António Vasconcelos Lapa

 

Cerâmica Contemporânea

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 A presente exposição de António Vasconcelos Lapa, em que o artista reitera um imaginário sempre surpreendente, confirma uma criatividade poética que se supera em cada trabalho apresentado.

A criação de A. V. Lapa transporta-nos ao longo da sua obra para a grandeza da cor, do som, do movimento e das suas vivências enquanto indivíduo, sempre centrado na existência privilegiada da “praga”.

Confinada, aqui, a “praga” como ideia de congregação de muitos que se unem para chegar, desta vez A. V. Lapa deixou levar-se pela “praga” da beleza feminina, da representação da subtileza e argúcia femininas: nos sapatos, no recôndito do belo, da representação do imaginário da mulher, o artista concentrou a temática principal desta exposição.

A simplicidade e a naturalidade da luz nas obras desta exposição mostram como a conjugação da cor com o movimento das emoções nos conduz à construção da essência da beleza feminina através de um simples sapato.

 

FJ  Dezembro 2018

 

Areal3 Exposição de Sofia Areal, António Areal e Martim Brion

 

 

Inauguração, Sábado, 26 de Janeiro, às 16h00
Exposição patente de 27 de Janeiro a 10 de Março 2019

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O Museu Carlos Reis e a Galeria Neupergama, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, apresentam Areal3 – Uma exposição de António, Sofia e Martim Areal.

A exposição terá lugar na Praça do Peixe em Torres Novas, um antigo mercado, agora centro expositivo. Será composta por um total de 34 obras de desenho, pintura, fotografia e escultura.

São três gerações de artistas da mesma família, que se juntam nesta exposição, parte das obras foram cedidas pela Fundação Calouste Gulbenkian assim, como por alguns colecionadores privados, tais como Fernando Figueiredo Ribeiro ou Marcel de La Rochefoucauld. Será também impresso um catálogo sobre a exposição com textos de Fernando Rosa Dias, Emília Ferreira, Tom Saunders e Martim Brion.
A partir do dia 23 de Fevereiro será inaugurada uma exposição, de cariz diferente na Galeria Neupergama; onde se apresentam obras com dimensões e suportes diferentes, e que vem complementar a exposição de carácter museológico de Areal3. O filme realizado por Jorge Silva Melo, Sofia Areal: Um Gabinete Anti-Dor será apresentado pela primeira vez em Torres Novas durante as exposições.

O interesse numa exposição conjunta de António Areal, Sofia Areal e Martim Brion (Areal) assenta na articulação de três gerações de uma mesma família ligada às artes plásticas, com distintas marcações na arte portuguesa. António Areal aparece com um surrealismo metafísico em finais da década de 1960, seguindo-se uma breve fase informalista à entrada da década seguinte, para desenvolver um dos mais importantes projectos neo-figurativos dos anos 60-70 de teor neo-dada; Sofia Areal entra no final da década de 80, em acerto internacional com o tempo da bad painting ou da transvanguardia, que ficou sinalizada pelo retorno ao paradigma da pintura e tem vindo a realizar um dos trabalhos mais relevantes e originais do panorama artístico nacional. Com uma produção mais recente e emergente, Martim Brion surge já neste século, em tempos de intervenções instalativas e pós-conceptuais, observável na sua pluralidade de materiais e suportes, trabalhando entre a fotografia (esboços momentâneos) e a escultura (pensamentos em estado físico). Actuando em diferentes tempos, estes projectos não podiam ser iguais, como não são; mas estão ligados por proximidades que permitem estabelecer elos de relação e continuidade, uma familiaridade na diferença.

Inauguração 26.01.2019 - Areal3 - Uma exposição de António, Sofia e Martim Areal | SOFIA AREAL | MARTIM BRION | ANTÓNIO AREAL

Inauguração, Sábado, 26 de Janeiro, às 16h00
Exposição patente de 27 de Janeiro a 10 de Março 2019

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O Museu Carlos Reis e a Galeria Neupergama, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, apresentam Areal3 – Uma exposição de António, Sofia e Martim Areal.

A exposição terá lugar na Praça do Peixe em Torres Novas, um antigo mercado, agora centro expositivo. Será composta por um total de 34 obras de desenho, pintura, fotografia e escultura.

O interesse numa exposição conjunta de António Areal, Sofia Areal e Martim Brion (Areal) assenta na articulação de três gerações de uma mesma família ligada às artes plásticas, com distintas marcações na arte portuguesa. António Areal aparece com um surrealismo metafísico em finais da década de 1960, seguindo-se uma breve fase informalista à entrada da década seguinte, para desenvolver um dos mais importantes projectos neo-figurativos dos anos 60-70 de teor neo-dada; Sofia Areal entra no final da década de 80, em acerto internacional com o tempo da bad painting ou da transvanguardia, que ficou sinalizada pelo retorno ao paradigma da pintura e tem vindo a realizar um dos trabalhos mais relevantes e originais do panorama artístico nacional. Com uma produção mais recente e emergente, Martim Brion surge já neste século, em tempos de intervenções instalativas e pós-conceptuais, observável na sua pluralidade de materiais e suportes, trabalhando entre a fotografia (esboços momentâneos) e a escultura (pensamentos em estado físico). Actuando em diferentes tempos, estes projectos não podiam ser iguais, como não são; mas estão ligados por proximidades que permitem estabelecer elos de relação e continuidade, uma familiaridade na diferença.