5 Mudanças, Antes, Durante e Depois do Cancro, da nutricionista Magda Roma, apresentada quinta-feira na FNAC Colombo
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DE 1 A 10 DE FEVEREIRO NA CULTURGEST
Na próxima sexta-feira, dia 1 de Fevereiro, estreia o espectáculo «100% Lisboa» dos Rimini Protokoll, cujo projecto – 100% City – já foi realizado em mais de 35 cidades, entre as quais Berlim, Londres, Paris, Melbourne e Tóquio.
«100% Lisboa» pega nas estatísticas oficiais da cidade e dá-lhes uma cara humana, colocando em palco cem dos seus habitantes que representam a população inteira dividida em categorias como o género, idade, agregado familiar e nacionalidade. Juntos, dão corpo e alma a Lisboa, pintando um retrato fiel de uma cidade em acelerada mudança.
O local do espectáculo conta ainda com uma exposição muito especial, preparada pela Pordata, intitulada «100% Portugal» onde, de forma envolvente e criativa, se apresentam dados sobre várias facetas da sociedade, relativas à população, educação, saúde, turismo, ambiente e energia, protecção social, empresas, emprego e desemprego, finanças locais ou participação eleitoral.
Assim e no ano em que celebra 10 anos de existência, a Fundação Francisco Manuel dos Santos, através da Pordata, continua a contribuir para aproximar as estatísticas dos cidadãos e para reforçar a sua utilização por todos.
Nos dias 2 e 3 de fevereiro, em Palmela
A Dançarte – companhia residente no Cineteatro S. João, em Palmela, apresenta a sua nova criação para bebés “Mi~Mar”, nos dias 2 e 3 de fevereiro. Com apresentações, dia 2, às 15h30 e 16h30 e dia 3, às 11h00 e 12h00, “Mi~Mar” – dança e música para bebés, é a 9.ª produção da companhia para este público.
O espetáculo oferece dança, música e outras artes, num contexto pensado ao pormenor, onde a luz, o som, o cenário e a imagem se interligam e criam uma oferta única. As/os intérpretes partilham o espaço com os bebés e as/os amigas/os que as/os acompanham, apelando à partilha e interação. Criar novos públicos é um dos objetivos desta proposta, dirigida às famílias.
Sinopse
“ Pé ante pé, é no MAR que mergulhamos em busca de mimos, de surpresas e de seres luminosos.
Ao som de doces melodias, mimamos os Dragões marinhos, abraçamos o Polvo, conversamos com os Peixes, brincamos com a Baleia e dançamos com o Caranguejo.
Orientados pela luz do farol, emergimos felizes e divertidos, depois de muitas aventuras aquáticas.
Repleto de surpresas e em constante transformação, Mi~Mar convida-nos... a ver, ouvir, sentir e fazer novos amigos”.
Ficha Artística
Conceção artística e espaço cénico: António Machado, Ricardo Mondim e Sofia Belchior
Coreografia: Sofia Belchior – colaboração dos intérpretes
Composição musical: António Machado
Adereços e Bonecos: Ricardo Mondim e Sofia Belchior
Desenho de luz: António Machado e Sofia Belchior
Figurinos: Sofia Belchior e Diana Pais
Design gráfico: Utopia Designers
Design Web: João Belchior
Interpretação: DançArte – Companhia residente no Cine Teatro S. João, Palmela – Ricardo Mondim e Sofia Luz; Ária da Música – António Machado
Apresentação: Sofia Belchior e Joana Machado
No primeiro fim de semana de fevereiro (dias 2 e 3), o Teatro O Bando volta a abrir as portas da sua quinta, em Vale dos Barris, Palmela, para a exibição do espetáculo “La Tortilla de Mi Madre”, dos Peripécia Teatro (Vila Real), um Almoço Comunitário e uma Sobremesa Artística.
“La Tortilla de Mi Madre” pode ser visto no dia 2 de fevereiro, às 21h00, e no dia 3, às 17h00. A peça, para maiores de 12 anos e com 65 minutos de duração, é uma tragicomédia sobre as avós, as mães e outros familiares que vão vivendo sós. «Esta avó leu todos os clássicos. Mas não só. Leu também os românticos, os modernos e os contemporâneos. Livros, livros, livros. Mas não só. Os discos também não faltam na casa da avó. Nem um gira-discos. Nem uma salamandra a arder por dentro. Fotografias dos netos. Os filhos dos quatro filhos. Uma retrete embutida num exíguo compartimento. Esta avó move-se lentamente. Ouve a música altamente. Lê Samuel Beckett ao som dos filmes de Pedro Almodóvar que guarda em VHS. Por trás do aparentemente absurdo ambiente por onde se move, há explicações. Nem sempre simples. Nem sempre só explicações». Reservas e bilheteira: 969 375 064 ou bilheteira@obando.pt.
Também a 2 de fevereiro, às 13h00, a sede do Bando acolhe mais um Almoço Comunitário, um espaço gastronómico e de convívio, que marca a atividade regular da quinta há mais de 15 anos. A cozinha é o centro da quinta e alguns dos criadores e interlocutores que estão próximos do Bando confecionam os seus pratos favoritos (reserva obrigatória até 29 de janeiro, pelo 212 336 850).
No mesmo dia, às 15h00, o Teatro o Bando proporciona a Sobremesa Artística “Piquenique”, uma performance clown de Jorge Completo, que irá pôr em prática as ferramentas e experiências adquiridas nas oficinas que frequentou com os espanhóis Pepe Nuñez e Pepa Díaz-Meco, em 2013, e com o italiano Leo Bassi, em 2016.
Ficha artística
Criação, dramaturgia e interpretação: Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho
Técnica vocal: Joana Valente
Caraterização e maquilhagem: Maria Simões
Espaço cénico: Peripécia Teatro
Figurinos: Peripécia Teatro e Cláudia Ribeiro
Iluminação: Pedro Pires Cabral
Produção executiva: Sara Casal
Direção e co-criação: José Carlos Garcia
Município apoia Teatro Artimanha
O espetáculo "Conversas Outrora Não Admitidas", do Teatro Artimanha, está de regresso ao Auditório Municipal de Pinhal Novo, no dia 2 de fevereiro, às 21h30, e vai também ser exibido no Centro Cultural de Poceirão, a 9 de fevereiro, à mesma hora.
“Conversas Outrora Não Admitidas" é uma reflexão sobre a relação da mulher com a sua própria sexualidade, feita com muito humor e sem preconceitos. É uma abordagem divertida e hilariante, séria e íntima ao indecifrável universo feminino. A transexualidade, a violência doméstica ou a mutilação genital são alguns dos temas abordados.
O espetáculo, para maiores de 16 anos, conta com o apoio da Câmara Municipal de Palmela.
Ficha artística
Encenação e dramaturgia: Hugo Sovelas
Produção: Artimanha
Produção executiva: Rui Guerreiro
Técnica: João Costa
Design: Grafe Publicidade
Frente de sala: Paulo Paiva
Elenco: Ana Filipa Dias, Ana Guerreiro, Ana Sílvia, Bruno Gomes, Elisabete Silva, Ilda Silva, Inês Cavaco, Sara Masqueiro e Teresa Costa
26 JANEIRO
Danças de Caráter I (Grande Rússia e Bessarábia, Cáucaso e Ucrânia)
com Aleksander Vorontsov
10h00 - 12h30
Cineteatro António Lamoso
Santa Maria da Feira
Público alvo: 12 aos 65 anos
Entrada livre mediante inscrição
Inscrição através do email: bcnproducao@gmail.com
Limitado a 30 participantes
Uma Dança por Mês… Europa Endlos é um programa de formação organizado pelo Ballet Contemporâneo do Norte e destinado ao público de Santa Maria da Feira. Como complemento à programação da companhia, onde o público tem a possibilidade de ver dançar, aqui o espetador é convidado a experimentar a dança, as suas estratégias e os seus modos de usar. Este ano, o ciclo apresentará um conjunto de 8 sessões temáticas em diálogo com o programa €UROTRA$H, com curadoria de Rogério Nuno Costa. Europa Endlos (“Europa Interminável”), subtítulo confiscado a ao álbum “Trans Europa Express” dos Kraftwerk, dará o mote a um conjunto de encontros à volta de narrativas coreográficas trans-europeias, danças mais ou menos vizinhas, mais ou menos longínquas, migradas ou imigradas, asiladas ou refugiadas, pedidas emprestadas, apropriadas. A Europa enquanto conceito e interrogação híbrida, que se expande para lá das suas fronteiras históricas, geográficas e culturais.
As três primeiras sessões (Janeiro, Fevereiro e Março) serão coordenadas pelo professor russo Aleksander Vorontsov, e trarão a Santa Maria da Feira um olhar menos conhecido do Ballet. Fruto das tradições folclóricas húngara, ucraniana, russa e cigana, as designadas danças de caráter foram sendo esculpidas nas academias de bailado clássico, tornando-se numa disciplina própria, com uma técnica rigorosa que rapidamente se popularizou entre os mestres russos. As grandes obras do coreógrafo francês Marius Petipa, sobretudo as gizadas em cima das emblemáticas partituras de Tchaikovski, contêm diversas danças de caráter. O terceiro ato do emblemático “O Lago dos Cisnes”, por exemplo, é basicamente uma longa série de danças étnicas estilizadas. Entre os anos 20 e 60 do século XX, a dança de caráter foi uma das mais populares em França, mas foi sendo relegada para um plano secundário, havendo atualmente cada vez menos estabelecimentos de ensino artístico a propô-la como matéria obrigatória.
Sobre Aleksander Vorontsov
Aleksander Vorontsov é professor bailarino, professor e coreógrafo, trabalhando com Dança Clássica, Moderna e Folclore. Diplomado pelo Instituto Superior da Cultura de Moscovo (1989) como bailarino, onde também deu aulas e atuou integrado no grupo do Instituto, com apresentações na Eslovénia, Hungria, Checoslováquia e França. Em 1987, frequentou um estágio de formação com o então bailarino principal do Teatro Bolshoi, Vladimir Vassiliev. De 1989 a 1990, deu aulas de dança clássica e moderna na Casa da Cultura de Moscovo, onde foi responsável por um grupo de bailarinos, como professor e coreógrafo. Em 1991, integrou a Companhia de Dança Moderna e Clássica “Ritmos do Planeta” de Boris Sankin, com digressões pela Holanda e Bélgica. De 1992 a 2001, trabalhou como bailarino na emblemática companhia “Ballet Russo” de Serguei Denissov, com digressões pela Áustria, Eslovénia, Espanha e Portugal. Exerce a sua atividade pedagógica em Portugal desde 1997, nas disciplinas de Ballet Clássico, Dança Moderna e de Caráter. Em 2013, integra o corpo de docentes da escola Backstage como professor de Ballet Clássico, método Vaganova.
O Forum Madeira dá as boas vindas a mais uma emocionante peça de teatro pela mão da Aquarela Teatro de Fantoches. O grupo que já nos habituou às suas divertidas histórias, desta vez, convida miúdos e graúdos a conhecer a história de João Rodrigues, o primeiro velejador a fazer a travessia em prancha à vela entre a ilha da Madeira e as ilhas Selvagens, numa incrível peça de fantoches. Uma história, escrita pelo próprio, para conhecer no próximo fim-de-semana, às 12h na Praça Central.
O Vagabundo dos Mares terá pela frente um enorme desafio: navegar até às Ilhas Selvagens, na sua prancha voadora, com uma importante mensagem para entregar a todos os animais. Pelo caminho irá cruzar-se com o Sr. Responsável, o Sr. Medroso, uma Sereia apaixonada e um enorme Adamastor. Como terminará esta aventura? Será que consegue? Será que vai só? Quem vai juntar-se a esta incrível viagem?
A exposição que se inaugura no dia 13 de dezembro, às 18 horas, oferece diferentes viagens para novos mundos desafiadores. Entre pinturas, obras de mídia mista, esculturas incluídas, há explorações estimulantes da paisagem, narrativa e abstração. Os artistas, Vieira Rodrigues e Vítor Moinhos, oferecem, com a exposição “Realidades sensoriais”, uma nova visão dos assuntos estabelecidos com um sentido renovado.
Vieira Rodrigues
Em 1956 inicia o Ensino Secundário no Liceu Pedro Nunes, educação musical no Conservatório Nacional de Música (violino). Formado em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade Técnica de Lisboa, trabalha como gerente no setor de Tecnologia da Informação.Teve a oportunidade de estudar arte e a honra de ter como mestre Estrela Faria, artista plástica de múltiplas aptidões, e um dos nomes da pintura portuguesa da 1ª metade do século XX.
Marcantemente abstracionista, expressa-se através da pintura e, mais recentemente, através da escultura, numa soma de elementos de vidro acrílico que aumenta os reflexos, as vibrações de luz, transparências e fluidez, criando uma percepção espacial em constante mudança.Gosta de pintar o que não é figurativo, tentando evocar algo ou desconstruir o concreto. Nas suas esculturas, mistura materiais diferentes para prolongar a busca de texturas.
Vítor Moinhos
Natural de Lisboa.
Autodidata. Curso de Pintura, pela Câmara Municipal do Barreiro. Curso de Pintura Desenvolvimento/Projeto no Centro de Artes Plásticas do Barreiro (Artesfera). Workshop de pintura de retrato na SNBA. Projeto “Ágora” – Museu Coleção Berardo 2015/2016
Com mais de uma centena de exposições individuais e coletivas no país e estrangeiro. Passagem pela música, teatro, poesia e rádio.
A exposição estará patente de segunda a sexta até 25 de janeiro de 2019
A FLAD abra as portas da sua sede em Lisboa (na rua do Sacramento à Lapa, 21, em Lisboa – http://www.flad.pt/contactos/), para oferecer aos visitantes diversas edições de livros da sua coleção – e o convite também é para si e todos os potenciais interessados que conheça.
A Fundação tem uma linha editorial própria com o objetivo de dar a conhecer a um público mais vasto alguns dos seus mais importantes projetos, estudos ou seminários (http://www.flad.pt/livros-e-estudos/).
Os livros editados e publicados pela Fundação têm o propósito de divulgar trabalhos de investigação realizados com o seu apoio, comunicações proferidas em conferências por si organizadas e o tratamento de assuntos próximos das suas áreas de intervenção, nomeadamente Ciência Política e Relações Internacionais, Cultura, Educação, Ensino, Investigação Científica, entre outras.
Ao abrir as suas portas, a FLAD pretende disponibilizar o acesso a obras que, ou não se encontram no mercado, ou teriam de ser adquiridas nas livrarias.
Venha beber um café connosco e leve livros à sua escolha para casa.
Exposição pode ser visitada até dia 26 de janeiro
Últimos dias para visitar "Surfacism or The Radial Dispersion of Power", exposição multimédia de Diogo Tudela na SALA 117. Patente até ao próximo dia 26 de janeiro.
Professor, programador e investigador independente, Diogo Tudela explora a manipulação da matéria, numa lógica de periferia e centro de poder. A exposição do artista procura construir um cenário que se foca em questões de espaço, superfície, tensão e terrenos manipuláveis.
Dispersão radial de poder refere-se a um aspeto técnico e sua respetiva fundamentação matemática. Como exemplo, se olharmos para as coordenadas polares, à medida que nos afastamos do centro, vamos perdendo densidade de informação. A dinâmica de centros e espaços de poder permite ao artista explorar três camadas diferentes: geométrica, geológica ou cosmológica, além da dimensão sensorial que está subjacente a toda a sua produção.
A exposição está patente na SALA 117 até 26 de janeiro e pode ser visitada de terça a sábado, entre as 15 horas e as 19 horas.
Sobre Diogo Tudela
Programador e investigador independente cuja prática envolve ficção teórica, computação especulativa, práticas de simulação e mecatrónica. O seu trabalho mais recente debruça-se sobre objetos de génese textual, razão sintética, teoria dos sistemas, modelação e o limite epistemológico da manipulação da matéria.
Em 2015 foi um dos finalistas do Prémio Novo Banco organizado pelo Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto), e semifinalista na competição de hiper-instrumentos Margaret Guthman, organizada pelo Georgia Institute of Technology (EUA). No mesmo ano, a sua curta metragem "Three Parrots from Guadeloupe” integrou a Selecção Oficial do BAFTA Qualifying Aesthetica Short Film Festival (UK).
Sobre a SALA 117
A SALA 117 é uma galeria que visa trazer ao diálogo perspetivas plurais sobre as práticas artísticas contemporâneas, ao cruzar linguagens e perceções nas obras de artistas consagrados e no trabalho de jovens artistas. Centrado na dimensão projetual e curatorial das exposições que apresenta, o espaço no nº 200 da Rua Damião de Góis, no Porto, responde à missão de desenvolver um ambiente alternativo ao movimento artístico dominante que agita a cidade, criando um novo ponto de encontro entre artistas, arte e público.
A Exposição de Pintura “Ver de Outra Forma”, de Rogério Magalhães, está patente no Posto de Turismo Municipal, na Moita, de 7 a 25 de janeiro, de 2ª feira a 6ª feira, das 9:00h às 12:30h e das 14:00h às 18:00h.
No dia 6 de fevereiro, quarta feira, inaugura uma exposição do formador e dos alunos de Escultura da Escola de Artes e Ofícios do Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadors da Autoridade Tributária e Aduaneira, que em 2017 fez 25 anos de existência. Além dos serviços prestados à cultura por parte da associação, que nos mereceu a nossa melhor atenção, a proposta de exposição coletiva apresentada pelo formador Francisco Vilaça, suscitou interesse pela qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
ESCOLA DE ARTES & OFICIOS DO CCD-AT
Na Escola de Artes & Ofícios, a aprendizagem criativa e cultural é diversificada e passa pela pintura em aguarela e pastel, escultura, joalharia, bordados tradicionais e costura. Resultante de uma parceria firmada com a Fundação Inatel, o CCD-AT continua a transmitir ensinamentos artísticos através da sua Escola de Artes & Ofícios, fazendo com que muitos talentos sejam despertados e outros finalmente revelados. Em horário laboral e pós laboral, os cursos de diversas manifestações artísticas são ministrados a quem queira inscrever-se.
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A presente exposição de António Vasconcelos Lapa, em que o artista reitera um imaginário sempre surpreendente, confirma uma criatividade poética que se supera em cada trabalho apresentado.
A criação de A. V. Lapa transporta-nos ao longo da sua obra para a grandeza da cor, do som, do movimento e das suas vivências enquanto indivíduo, sempre centrado na existência privilegiada da “praga”.
Confinada, aqui, a “praga” como ideia de congregação de muitos que se unem para chegar, desta vez A. V. Lapa deixou levar-se pela “praga” da beleza feminina, da representação da subtileza e argúcia femininas: nos sapatos, no recôndito do belo, da representação do imaginário da mulher, o artista concentrou a temática principal desta exposição.
FJ Dezembro 2018
Inauguração, Sábado, 26 de Janeiro, às 16h00 |
O Museu Carlos Reis e a Galeria Neupergama, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, apresentam Areal3 – Uma exposição de António, Sofia e Martim Areal.
A exposição terá lugar na Praça do Peixe em Torres Novas, um antigo mercado, agora centro expositivo. Será composta por um total de 34 obras de desenho, pintura, fotografia e escultura.
São três gerações de artistas da mesma família, que se juntam nesta exposição, parte das obras foram cedidas pela Fundação Calouste Gulbenkian assim, como por alguns colecionadores privados, tais como Fernando Figueiredo Ribeiro ou Marcel de La Rochefoucauld. Será também impresso um catálogo sobre a exposição com textos de Fernando Rosa Dias, Emília Ferreira, Tom Saunders e Martim Brion.
A partir do dia 23 de Fevereiro será inaugurada uma exposição, de cariz diferente na Galeria Neupergama; onde se apresentam obras com dimensões e suportes diferentes, e que vem complementar a exposição de carácter museológico de Areal3. O filme realizado por Jorge Silva Melo, Sofia Areal: Um Gabinete Anti-Dor será apresentado pela primeira vez em Torres Novas durante as exposições.
O interesse numa exposição conjunta de António Areal, Sofia Areal e Martim Brion (Areal) assenta na articulação de três gerações de uma mesma família ligada às artes plásticas, com distintas marcações na arte portuguesa. António Areal aparece com um surrealismo metafísico em finais da década de 1960, seguindo-se uma breve fase informalista à entrada da década seguinte, para desenvolver um dos mais importantes projectos neo-figurativos dos anos 60-70 de teor neo-dada; Sofia Areal entra no final da década de 80, em acerto internacional com o tempo da bad painting ou da transvanguardia, que ficou sinalizada pelo retorno ao paradigma da pintura e tem vindo a realizar um dos trabalhos mais relevantes e originais do panorama artístico nacional. Com uma produção mais recente e emergente, Martim Brion surge já neste século, em tempos de intervenções instalativas e pós-conceptuais, observável na sua pluralidade de materiais e suportes, trabalhando entre a fotografia (esboços momentâneos) e a escultura (pensamentos em estado físico). Actuando em diferentes tempos, estes projectos não podiam ser iguais, como não são; mas estão ligados por proximidades que permitem estabelecer elos de relação e continuidade, uma familiaridade na diferença.
Inauguração, Sábado, 26 de Janeiro, às 16h00
Exposição patente de 27 de Janeiro a 10 de Março 2019
O Museu Carlos Reis e a Galeria Neupergama, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, apresentam Areal3 – Uma exposição de António, Sofia e Martim Areal.
A exposição terá lugar na Praça do Peixe em Torres Novas, um antigo mercado, agora centro expositivo. Será composta por um total de 34 obras de desenho, pintura, fotografia e escultura.
O interesse numa exposição conjunta de António Areal, Sofia Areal e Martim Brion (Areal) assenta na articulação de três gerações de uma mesma família ligada às artes plásticas, com distintas marcações na arte portuguesa. António Areal aparece com um surrealismo metafísico em finais da década de 1960, seguindo-se uma breve fase informalista à entrada da década seguinte, para desenvolver um dos mais importantes projectos neo-figurativos dos anos 60-70 de teor neo-dada; Sofia Areal entra no final da década de 80, em acerto internacional com o tempo da bad painting ou da transvanguardia, que ficou sinalizada pelo retorno ao paradigma da pintura e tem vindo a realizar um dos trabalhos mais relevantes e originais do panorama artístico nacional. Com uma produção mais recente e emergente, Martim Brion surge já neste século, em tempos de intervenções instalativas e pós-conceptuais, observável na sua pluralidade de materiais e suportes, trabalhando entre a fotografia (esboços momentâneos) e a escultura (pensamentos em estado físico). Actuando em diferentes tempos, estes projectos não podiam ser iguais, como não são; mas estão ligados por proximidades que permitem estabelecer elos de relação e continuidade, uma familiaridade na diferença.