100% Lisboa estreia hoje com os sons quentes dos They Must Be Crazy
Em cena nos dias 1, 2, 3, 8, 9, 10 de fevereiro, na Culturgest
Foto: Vera Marmelo
They Must Be Crazy foi a banda escolhida para fazer a banda sonora em palco do espetáculo 100% Lisboa, da companhia Rimini Protokoll, em cena nos dias 1, 2, 3, 8, 9 e 10 de fevereiro, na Culturgest.
100% Lisboa é um espetáculo que pega nas estatísticas oficiais da cidade e dá-lhes uma cara humana, colocando em palco cem dos seus habitantes que representam a população inteira dividida em categorias como género, idade, nacionalidade, agregado familiar e área de residência. Cada um fala também por si, da sua vida, opiniões, felicidades e mágoas. 100 residentes em Lisboa em palco, onde cada um representa 1% dos habitantes da cidade.
Um espetáculo que existe há mais de 10 anos e já passou por mais de 30 cidades (100% Paris, 100% Berlim 100% Tóquio, 100% São Paulo, 100% Melbourne, recentemente 100% Porto, entre muitas outras).
Em todas as cidades, existe uma banda de suporte, oriunda da cidade onde é realizado o espetáculo. Em Lisboa, a escolha recaiu sobre os They Must Be Crazy, banda fascinada pelo afrobeat e por toda a cultura musical africana que procura transmitir este calor e estes ritmos por onde passa e que retrata a multiculturalidade que existe em Lisboa.
Fortemente inspirados por Fela Kuti, Tony Allen, Mulatu Astatke, Antibalas, The Budos Band, os They Must Be Crazy são: David Vistas (guitarra), Edgar Valente (voz), Gonçalo Prazeres (sax barítono), Iúri Oliveira (percussão, voz), Ivo Rodrigues (trompeta), João Aguiar (guitarra), João Barreiros (teclados), Pedro Tzigani (baixa), Rui Machado (sax tenor), Sebastião Bergmann (bateria), Yuri Antunes (trombone), Zé Cruz (trompeta) e lançaram o álbum Mother Nature, em 2017.
No sábado, 2 de fevereiro, às 12h00, a Casa-Museu Medeiros e Almeida realiza uma visita gratuita com interpretação em Língua Gestual Portuguesa e convida os surdos a conhecerem um dos museus mais surpreendentes de Lisboa.
Esta iniciativa surge de uma parceria entre a Fundação Medeiros e Almeida e a Locus Acesso, uma plataforma que organiza visitas a espaços culturais dirigidas a pessoas com deficiência visual, promovendo a acessibilidade ao quotidiano. Nesta visita, os participantes terão a oportunidade de conhecer as estórias que contam as peças do acervo da Casa-Museu.
Nas 27 salas da Casa-Museu Medeiros e Almeida estão expostas obras de arte nacionais e estrangeiras que incluem mobiliário, pintura, escultura, têxteis, ourivesaria, cerâmica e arte sacra, num arco temporal que abrange do século II a.C. ao século XX. Destacam-se quatro coleções em salas próprias: Relógios, Porcelana da China, Pratas e Leques.
Situada no centro da capital, a coleção de artes decorativas de António de Medeiros e Almeida (1895-1986) está exposta na casa que o empresário colecionador habitou e transformou em casa-museu, em 1972.
As inscrições para esta visita acessível podem ser feitas até 31 de janeiro, através do e-mail locusacesso@gmail.com ou por telefone, para o número 911 531 627.
Sandra Correia é uma das fadistas mais elegantes e sóbrias da atualidade. Extensão vocal e expressão interpretativa, elegância e classe, refletem uma artista madura mas ao mesmo tempo serena e tranquila. A primeira vez que a ouvimos, ficamos “incomodados”. Não sabemos bem o que estamos a sentir, que força é aquela que nos leva às lágrimas, que nos toca tão fundo. Apenas sabemos que o queremos voltar a sentir.
Sandra Correia prepara-se para apresentar, num grande concerto, temas como Aqui Existo, A Vida Por Ti ou Coração Vadio, e outros temas marcantes ao longo da sua carreira. Um concerto que terá lugar no Teatro Tivoli BBVA, no próximo dia 17 de abril pelas 21H30. Neste concerto, a artista vai celebrar o encanto que trouxe a música à sua vida. É a sua perspetiva da música, é daqui que ela existe, relembrando agora o momento em que pisou os primeiros palcos (1989) numa viagem musical até aos dias de hoje.
No âmbito do projeto municipal “De Pequenino ao de Pequenote”, a Monda Teatro-Música apresenta o espetáculo musical “Enquanto Conto e Canto: Ombela ye, Ombela ya... Chora a Chuva cá, Chora a Chuva lá!”, no dia 2 de fevereiro, às 16:00h e 17:30h, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira.
Não te esqueças de chorar — lembrou-lhe o pai.
Assim como a lua tem muitas faces
e no mundo faz inverno e verão,
também nós, os deuses,
não podemos sempre estar felizes.
In Ombela, A Origem das Chuvas, de Odjaki
Ombela é uma rapariga que chora, por vezes, de tristeza, por vezes, de felicidade. Este fenómeno deixa-a sempre atrapalhada, até que o pai, um Deus que com o passar do tempo vai ficando mais pequenino, lhe explica a função das lágrimas... a de formar os rios e mares desse mundo fora!
Um espetáculo musical, que apresenta o livro homónimo do escritor angolano Ondjaki, “Ombela”, num trabalho repleto de canções, paisagens sonoras e objetos, que nos transporta até África, onde as lendas relacionam intimamente a natureza do mundo com a natureza dos homens.
Destinatários das 16:00h – bebés dos 12 aos 36 meses
Destinatários das 17:30h – crianças dos 3 aos 7 anos
Lotação por sessão: 20 crianças e acompanhantes (um no palcoe restantes na plateia)
Entrada gratuita mediante inscrição prévia a partir de dia 15 de janeiro.
Reserva de Bilhetes: Fórum Cultural José Manuel Figueiredo Rua José Vicente, Baixa da Banheira Tel. 210888900 Horário da Bilheteira: De 3ª a sábado – 14:30h às 19:30h Dias de espetáculo e cinema – uma hora antes do início do espetáculo ou sessão. Os bilhetes podem ainda ser reservados através do telefone 210 888 900, no horário de funcionamento da bilheteira. As reservas podem ser levantadas, no máximo, até 1h antes do início do espetáculo, com um limite de cinco bilhetes por reserva.