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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Divulgados os nomeados aos Prémios Sophia 2019

 

A sessão de apresentação dos nomeados aos Prémios Sophia 2019 decorreu esta tarde, na Cinemateca Portuguesa, e coube aos atores Ana Padrão e Igor Regalla divulgarem a lista dos nomeados nas 23 categorias (em anexo) e os nomes dos dois homenageados do Prémio Carreira 2019 – Lia Gama e Pedro Éfe (biografias em anexo).

Foram ainda entregues os Prémios de Melhor Cartaz de Cinema e, pela primeira vez, o Prémio Técnico. O primeiro lugar do Prémio Melhor Cartaz foi atribuído a Firdaus Mustapa, pelo cartaz do filme “Carga”. O designer, que não pôde comparecer para receber pessoalmente a distinção, fez-se representar por Bruno Gascon, realizador de “Carga”. Em segundo lugar ficou o cartaz da longa-metragem “O Labirinto da Saudade”, de Ana Rita Contente e, em terceiro lugar, o cartaz de Catarina Sampaio para o filme “O Caderno Negro”.

A escolha dos melhores cartazes de 2019 coube a um júri constituído por Paulo Trancoso, Presidente da Academia Portuguesa de Cinema, João Botelho, Realizador de Cinema, Leonel Moura e Jaime Silva, Artistas Plásticos, e José Brandão, Designer.

Já o Prémio Técnico, a grande novidade deste ano, foi atribuído ao CEO e fundador da Sound Particles, Nuno Fonseca, e entregue por Branco Neskov, o conceituado re-recording mixer, também ele com inúmeras provas dadas no cinema português. A Direção da Academia Portuguesa de Cinema distinguiu Nuno Fonseca por unanimidade, reconhecendo-lhe génio e criatividade, na técnica que desenvolveu para aplicar conceitos de computação gráfica ao som através de software de áudio 3D.

Esta tecnologia inovadora valeu-lhe, aliás, a oportunidade de colaborar em alguns dos mais recentes blockbusters internacionais, entre os quais, “Aquaman”, “Batman versus Super-Homem: O Despertar da Justiça”, “Liga da Justiça” e “Dia da Independência 2”. O reconhecimento não tardou, uma vez que o software desenvolvido por Nuno Fonseca esteve nomeado para os prestigiados prémios da Cinema Audio Society e, já em 2018, foi um dos finalistas dos prémios científicos dos Óscares.

A Cerimónia de entrega dos Prémios Sophia 2019 realiza-se no próximo dia 24 de março, no Casino Estoril. Esta é a 7ª edição do maior evento do cinema português.

 

Para mais informações, contacte o Gabinete de Comunicação da Academia Portuguesa de Cinema:

Patrícia Silva / patricia.silva @jervispereira.pt / 21 391 66 05 / 93 781 4430

www.jervispereira.pt

 

Nomeados para os Prémios Sophia 2019

Melhor Documentário em Longa-Metragem

“Correspondências”, de Rita Azevedo Gomes

“Doutores Palhaços”, de Hélder Faria e Bernardo Lopes

“Luz Obscura”, de Susana Sousa Dias

“O Labirinto da Saudade”, de Miguel Gonçalves Mendes

Melhor Filme

“Cabaret Maxime”, BA FILMES

“Parque Mayer”, MGN Filmes

“Raiva”, Faux

“Soldado Milhões”, Ukbar Filmes

Prémio Sophia Estudante

“Bruma”, de Sofia Cachim, Daniela Santos, Gabriel Peixoto e Mónica Correia – Escola das Artes - Univ Católica Portuguesa

“No Fim do Mar”, de João Monteiro - ESAP - Escola Superior Artística do Porto

“O Chapéu”, de Alexandra Allen - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

“Terra Ardida”, de Francisco Romão - ETIC

Melhor Série/Telefilme

“3 Mulheres”, de Fernando Vendrell – David e Golias

“Circo Paraís”, de Tiago Alvarez Marques – Vende-se Filmes

“Sara”, de Marco Martins – Ministério dos Filmes

“Soldado Milhões”, de Jorge Paixão da Costa e Gonçalo Galvão Teles – Ukbar Filmes

Melhor Direção de Fotografia

Acácio de Almeida – “Raiva”

José António Loureiro – “Soldado Milhões”

Paulo Castilho – “Pedro e Inês”

Rui Poças – “ZAMA”

 

Melhor Canção Original

“Arabic Soul” - Letra e música Tomás Gomes – “Colo”

“Cudin” - Composição por Miguel Moreira aka Tibars e Vasco Viana – “Djon África”

“Duelo Ao Sol” - Composição por Xutos e Pontapés – “Linhas de Sangue”

“Liberdade e Alegria” - Letra: António-Pedro Vasconcelos, música: José M. Afonso – “Parque Mayer”

 

Melhor Argumento Adaptado

António Ferreira e Glória M. Ferreira, adaptado do livro A Trança de Inês de Rosa Lobato de Faria – “Pedro e Inês”

Carlos Saboga, adaptado de livro Negro De Padre Dinis de Camilo Castelo Branco – “O Caderno Negro”

João Milagre e Fátima Ribeiro, adaptado a partir da obra de Virgílio Ferreira – “Aparição”

Sérgio Tréfaut, Fátima Ribeiro, adaptado da obra Seara de Vento de Manuel da Fonseca – “Raiva”

 

Melhor Argumento Original

Bruno de Almeida e John Frey – “Cabaret Maxime”

Jorge Paixão da Costa e Mário Botequilha – “Soldado Milhões”

Leonor Pinhão – “Ruth”

Tiago R. Santos – “Parque Mayer”

 

Melhor Banda Sonora Original

José M. Afonso – “Parque Mayer”

Luís Pedro Madeira – “Pedro e Inês”

Manuel João Vieira – “Cabaret Maxime”

The Legendary Tigerman – “Ruth”

 

Melhor Montagem

António Ferreira – “Pedro e Inês”

Bruno De Almeida e Pedro Ribeiro – “Cabaret Maxime”

João Braz – “Soldado Milhões”

Pedro Ribeiro – “Parque Mayer”

 

Melhor Maquilhagem e Cabelos

Abigail Machado e Mário Leal – “Parque Mayer”

Emmanuelle Fèvre – “Raiva”

Maria José Silvestre – “Ruth”

Nuno Esteves “Blue” – “Cabaret Maxime”

 

Melhor Guarda Roupa

Joana Cardoso – “Soldado Milhões”

Lucha D'Orey – “Ruth”

Maria Gonzaga – “Parque Mayer”

Sílvia Grabowski – “Pedro e Inês”

 

Melhor Realizador

António Ferreira – “Pedro e Inês”

António-Pedro Vasconcelos – “Parque Mayer”

Bruno de Almeida – “Cabaret Maxime”

Sérgio Tréfaut – “Raiva”

 

Melhor Som

Olivier Blanc, Bruno Tarrière – “Raiva”

Pedro Melo, Branko Neskov, Ivan Neskov e Elsa Ferreira – “Soldado Milhões”

Pedro Melo & Miguel Martins – “Cabaret Maxime”

Vasco Pedroso, Branko Neskov, Elsa Ferreira – “Parque Mayer”

 

Melhor Direção Artística

Clara Vinhais – “Parque Mayer”

Isabel Branco – “O Caderno Negro”

Joana Cardoso – “Soldado Milhões”

João Torres – “Cabaret Maxime”

 

Melhores Efeitos Especiais/Caracterização

Filipe Pereira e Manuel Jorge – “Soldado Milhões”

Júlio Alves – “Pedro e Inês”

Olga José – “Carga”

Rita De Castro E Nuno Esteves "Blue" – “Linhas de Sangue”

 

Melhor Atriz Principal

Ana Padrão – “Cabaret Maxime”

Daniela Melchior – “Parque Mayer”

Isabel Ruth – “Raiva”

Joana de Verona – “Pedro e Inês”

 

Melhor Ator Principal

Adriano Carvalho – “Vazante”

Diogo Amaral – “Pedro e Inês”

Francisco Froes – “Parque Mayer”

Hugo Bentes – “Raiva”

 

Melhor Atriz Secundária

Alexandra Lencastre – “Parque Mayer”

Ana Bustorff – “Ruth”

Beatriz Batarda – “Colo”

Carla Maciel - Parque Mayer

 

Melhor Ator Secundário

Adriano Luz – “Raiva”

Cristóvão Campos – “Pedro e Inês”

Dmitry Bogomolov – “Carga”

Miguel Guilherme – “Parque Mayer”

 

Melhor Documentário em Curta-Metragem

“Kids Sapiens Sapiens”, de António Aleixo

“Pele de Luz”, de André Guiomar

“Russa”, de João Salaviza e Ricardo Alves Jr.

“Sombra Luminosa”, de Mariana Caló e Francisco Queimadela

 

Melhor Curta-Metragem de Ficção

“Aquaparque”, de Ana Moreira

“Como Fernando Pessoa Salvou Portugal”, de Eugène Green

“Sleepwalk”, de Filipe Melo

“Terra Amarela”, de Dinis M. Costa

 

Curta-Metragem de Animação

“Agouro”, de David Doutel e Vasco Sá

“Entre Sombras”, de Mónica Santos e Alice Guimarães

“Porque É Este O Meu Ofício”, de Paulo Monteiro

“Razão Entre Dois Volumes”, de Catarina Sobral

 

Prémios Carreira 2019

Sobre Lia Gama:

Nascida no Fundão, em 1944, Maria Isilda da Gama Gil mudou-se para Lisboa ainda criança. Começou no teatro em 1960, como ajudante na promoção da peça “A Margarida da Rua”, mas é em 1963 que se estreia como atriz na peça “Vamos Contar Mentiras”, dirigida por Manuel Santos Carvalho. Em 1965 vai para Paris estudar representação na Escola de Teatro René Simon e, um ano depois, regressa a Portugal. Integra o elenco do Teatro Estúdio de Lisboa, participa em várias peças de Luzia Maria Martins e a sua estreia em cinema acontece em 1967, com o filme “Sete Balas para Selma”, de António de Macedo.

Ao longo da carreira, Lia Gama integrou alguns dos filmes mais memoráveis do cinema português. A par disso, teve a oportunidade de trabalhar com os mais conceituados realizadores, nomeadamente, José Fonseca e Costa, em "Kilas, o Mau da Fita" e "Sem Sombra do Pecado", Manoel de Oliveira, em “Francisca”, Fernando Lopes, em "Crónica dos Bons Malandros" e "Nós Por Cá Todos Bem", António Pedro Vasconcelos, no filme “Oxalá”, Eduardo Geada, em "O Funeral do Patrão" e "A Santa Aliança", João Botelho, em "Tempos Difíceis" e "A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos USA", António da Cunha Telles, nos filmes "O Cerco" e "Meus Amigos", João Matos Silva, no filme "Antes a Sorte Que Tal Morte" e Alberto Seixas Santos em "Mal”. Trabalhou também com a realizadora sueca naturalizada portuguesa, Solveig Nordlund, em "Nem Pássaro Nem Peixe", "A Filha" e "Viagem Para a Felicidade" e, mais recentemente, com Sérgio Tréfaut, no filme "Raiva".

A partir de 1974, torna-se presença assídua nos ecrãs de cinema, mas nunca abandona o teatro e o cinema. Os portugueses continuam a vê-la com regularidade nos ecrãs de televisão, em diversas telenovelas da SIC e da TVI.

 

Sobre Pedro Éfe:

Nascido em 1942, em Barbacena, Elvas, Pedro Éfe é o verdadeiro homem dos sete ofícios do cinema português. Estávamos em 1968 quando fez o primeiro trabalho como ator em “Um Campista em Apuros”. Estagiou em Itália com Fellini, Bertulicci e Marco Beloquio, e continuou a trabalhar como ator em filmes portugueses e estrangeiros.

Entrou em filmes como "A Balada da Praia dos Cães", de José Fonseca e Costa, "Matar Saudades",  de Fernando Lopes, "Aqui D´El Rei", de António Pedro Vasconcelos e "Operação Outono", de Bruno de Almeida.

Simultaneamente, enveredou por outros caminhos, mantendo sempre a ligação à televisão e ao cinema. Trabalhou como eletricista, assistente de câmara, operador de câmara, diretor de fotografia e ator em filmes, séries e minisséries mas, também foi autor, produtor e diretor de diversos documentários, curtas e filmes institucionais. Como realizador, destacou-se com os documentários "Tobis Portuguesa" e "Diva: Simplesmente Uma Homenagem".

Recentemente, depositou no ANIM – Arquivo Nacional das Imagens em Movimento, o seu arquivo pessoal que inclui vários trabalhos que realizou na Tobis Portuguesa – o primeiro estúdio de cinema sonoro em Portugal -, bem como centenas de horas de entrevistas e de depoimentos únicos de personalidades ligadas ao cinema, à política e à sociedade portuguesa, garantindo a preservação e o acesso facilitado às mesmas.

Livro Ramiro- Cervejaria lançado no El Corte Inglés de Lisboa

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Amanhã, dia 28 de Fevereiro, às 18.30 horas, o livro ‘Ramiro-Cervejaria’, de Alexandra Prado Coelho e fotografia de Paulo Barata, será apresentado por Nuno Pinto de Magalhães, no Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa, no Piso 6.

 

Sinopse

Fundada em 7 de abril de 1956, a Cervejaria Ramiro é hoje um ícone da cidade de Lisboa e, sem dúvida, uma referência mundial da restauração, para a qual contribuíram, e continuam a contribuir, milhares de pessoas que ali vão deliciar-se com as famosas gambas a la guillo, entre muitos outros tesouros, que o Ramiro serve sem concessões e com a qualidade e a consistência de anos e anos de trabalho.

Este livro é a celebração dos mais de 60 anos de existência da casa e uma homenagem ao seu fundador, o visionário Sr. Ramiro, que ousou introduzir na cidade um conceito único e inovador. Mas também é uma homenagem a todos os que fizeram e ainda fazem parte deste caminho.

Em quatro capítulos cativantes, Alexandra Prado Coelho e Paulo Barata levam-nos numa viagem à história e às memórias dos seus protagonistas, desvendam os “segredos”, partilham a azáfama, o fascínio, a alma da mítica Cervejaria Ramiro.

Uma viagem empolgante e apaixonada, contada pela família, equipa, amigos, fornecedores e parceiros de negócios. Mas também as muitas viagens que os autores fizeram à origem de tudo o que chega à mesa: as ostras da Ilha dos Puxadoiros, em Aveiro, os percebes das Berlengas, em Peniche, as sapateiras e as lagostas do Guincho, as amêijoas da Ria Formosa, o presunto de Jabugo, Espanha…

 

A viagem única à cozinha vertiginosa e aos bastidores deste pequeno gigante, pela lente de Paulo Barata e que resultou num registo fotográfico inédito, que compõe a última parte do livro.

Com a chancela da Plátano Editora e coordenação de Pedro Gonçalves e Paulo Barata, este livro leva-nos ao universo de um dos restaurantes mais fascinantes do mundo.

 

Textos

Alexandra Prado Coelho

Trabalha como jornalista no Público desde a fundação deste diário, em 1990, primeiro na secção internacional, mais tarde na de Cultura. Nos últimos anos, especializou-se em temas ligados à gastronomia e alimentação, desde a produção de alimentos, questões de saúde e política alimentar, indústria e restaurantes.

 

Fotografia

Paulo Barata

Formado em fotografia pela Escola Superior Artística do Porto. Iniciou a sua carreira profissional como fotógrafo de concertos, cinema, teatro e televisão. Depois, como fotojornalista, ingressou na revista de viagens Volta ao Mundo, onde trabalhou como freelancer durante cindo anos, bem como noutras publicações nacionais e internacionais de referência. A gastronomia surgiu como um caso, mas foi uma paixão que se intensificou ao longo do tempo. Para além de fotógrafo, é co-criador e director do festival de gastronomia Sangue na Guelra.

A apresentação do livro estará a cargo de Nuno Pinto de Magalhães.

Já abriu o Concurso Sardinhas Festas de Lisboa'19

ESTÁ NA HORA DA SARDINHA!

ABRIU HOJE O CONCURSO CRIATIVO MAIS AGUARDADO DO ANO

 

COMPETIÇÃO EXCLUSIVA PARA ESCOLAS É A GRANDE NOVIDADE

 

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O próximo mês é de criatividade e a Sardinha é a musa inspiradora para uma nova campanha, em tons de verde e amiga do ambiente.
 
Sob o lema “100% Sardinha”, o Concurso Sardinhas Festas de Lisboa’19 volta a embarcar na fantástica volta ao mundo da imaginação, promovendo a criação da melhor sardinha de sempre em prol do desenvolvimento sustentável.
 
Depois de no ano passado termos ajudado a preservar a espécie, salvando a sardinha, na edição deste ano reforçamos o apelo, abrindo ainda mais os horizontes: “Abaixo o carbono, viva o Ómega 3”; “Baixo consumo, Brilho Natural”; “Pegada Zero, Flutuação Máxima”. Inspiração não falta!
 
A partir de hoje e até 27 de março, abrimos a competição a todos, sem limites de idade e de fronteiras, e para marcar esta 9.ª edição do concurso decidimos ir mais longe, lançando em paralelo um novo concurso dirigido à comunidade escolar do Ensino Básico de todo o país.
 
A EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural leva agora esta iniciativa até às escolas com a estreia da Turma da Sardinha. Este novo concurso visa estimular a participação dos alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos e tem um prazo mais alargado: as propostas podem ser enviadas até 30 de abril.
 
A escola vencedora da Turma da Sardinha receberá um prémio no valor de 2.000€ (líquidos) e a sua proposta será incluída na campanha de comunicação das Festas de Lisboa’19, juntando-se às restantes vencedoras.
 
O Concurso Sardinhas Festas de Lisboa volta a premiar cinco candidaturas com um prémio no mesmo valor e, tal como no ano passado, o público elege 5 menções honrosas através de uma votação nas redes sociais.
 
Todos os vencedores serão anunciados até 31 de maio.
 
O regulamento do Concurso está disponível no site www.culturanarua.pt. Todas as dúvidas podem ser esclarecidas através das FAQ ou remetidas para a EGEAC, através do endereço concursosardinhas@culturanarua.pt.

Joana Gama e VictorHugo Pontes apresentam "Nocturno" para a comunidade escolar no Cine-Teatro Louletano

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Hoje e amanhã, 26 e 27 de fevereiro, o Cine-Teatro Louletano promove a apresentação de quatro sessões de “Nocturno”, em estreia a sul do País, dirigidas às escolas de primeiro ciclo do concelho.

Em "Nocturno", a pianista Joana Gama e o coreógrafo Victor Hugo Pontes surgem em palco acompanhados pelo ator e bailarino João Santiago, numa encenação de música e dança que dá corpo a alguns dos medos da infância, tendo como referência o escuro e a noite, com sugestão de ambientes que remetem para a cidade e para o campo.

Na imaginação das crianças, a noite é talvez o primeiro dos grandes mistérios. As sombras, o escuro, o silêncio, os barulhos da rua e os movimentos na casa propiciam pensamentos fantasiosos, muitos medos, algum fascínio. Alicerçado num trabalho com escolas em diversas fases da criação, “Nocturno” inspira-se em muitas noites possíveis – na aldeia e na cidade, ao relento ou em abrigos improváveis. Diferentes sons e experiências, com ou sem estrelas, mas sempre sob o mesmo céu escuro.

Aranhas, trovoadas, sombras, roupa ou brinquedos que ganham vida, sons e silêncios que se ampliam, são convocados para este espetáculo, debaixo de um gigante lençol estrelado e com música original de João Godinho.

Direcionado para crianças a partir dos seis anos, o espetáculo muitas vezes sugere mais do que aquilo que mostra, estimulando a curiosidade do espetador. O processo criativo dos autores para este espetáculo incluiu visitas a escolas para falar com crianças sobre medos.

"Fomos às escolas falar com os especialistas dos medos, pedimos para nos revelarem quais eram os seus medos e receios sobre o que acontecia durante a noite. Algumas das imagens que aparecem no espetáculo aparecem porque são referências que nos foram dando", referiu o coreógrafo Victor Hugo Pontes.

O espetáculo tem uma duração prevista de 45 minutos e é de entrada gratuita.

Para mais informações e reservas os interessados podem contactar o Cine-Teatro Louletano pelo telefone 289 414 604 (terça a sexta-feira, das 13h00 às 18h00) ou pelo email cinereservas@cm-loule.pt. Além disso, podem consultar a sua página de facebook – www.facebook.com/cineteatrolouletano ou o seu renovado website http://cineteatro.cm-loule.pt, ambos em permanente atualização, bem como a sua conta no instagram (cineteatrolouletano), existindo também a possibilidade de compra de ingressos nos locais aderentes ou on-line através da plataforma BOL, em https://cineteatrolouletano.bol.pt/

O Cine-Teatro Louletano é uma estrutura cultural no domínio das artes performativas da Câmara Municipal de Loulé e está integrado na Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve e na Rede 5 Sentidos.

 

CML/GAP /RP

Uma Quinzena de Comidas d'Azeite para saborear em Marvão

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Com o objetivo de homenagear os produtores de azeite locais e, sobretudo, dinamizar a economia local, aliando o turismo à gastronomia, o Município de Marvão promove, de 2 a 17 de março, em 15 restaurantes do concelho, a Quinzena Gastronómica do Azeite.

 

Numa altura em que os lagares da região terminam a sua campanha, os restaurantes marvanenses dão o papel principal a um dos produtos endógenos da região, apresentando uma ementa à base do azeite. Nesta edição, pela primeira vez, todos os restaurantes vão apresentar um prato único e original, especialmente concebido para as Comidas d’Azeite.

 

Nas ementas dos restaurantes aderentes poderá encontrar pratos tão diversos como açorda de ovas feita com azeite de azeitona galega e sável frito, lombo de bacalhau em azeite de Marvão e alho, miolo de camarão e espargos selvagens, couvada de polvo com azeite cru à portuguesa, arroz de línguas de bacalhau com azeite de azeitona galega, entre muitos outros.

 

Ao longo desta quinzena há ainda tempo para celebrar dois momentos especiais, na aldeia de Porto da Espada. A Rota do Contrabando do Azeite, a 10 de março, e o tradicional almoço convívio, no dia 17 de março, marcam também a 14ª edição das Comidas d’Azeite.

 

Servido no recinto das festas, pela Associação Cultural, Desportiva e Recreativa “Portus Gladii”, e com animação do grupo de música popular portuguesa “Quintarolas”, este almoço encerra uma Quinzena Gastronómica inteiramente dedicada aos comeres do Lagar.

 

Da ementa fazem parte, a tradicional prova dos azeites produzidos no concelho, a azeitona galega temperada com azeite, o queijo fresco com azeite e orégãos, as couves com bacalhau do Lagar, as migas de pão com carne de porco frita em azeite, a laranja com mel, azeite e canela, ou a tiborna.

Músico Marco Martins é convidado do Cine-Teatro Louletano na rubrica "Sabores da Cultura"

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A 28 de fevereiro, próxima quinta-feira, pelas 21h00, celebra-se no palco do Cine-Teatro os prazeres do espírito e do corpo, com uma tertúlia intimista e descontraída (a que não falta a dimensão gastronómica) em que o músico Marco Martins é desafiado a revisitar as múltiplas facetas do seu percurso profissional, numa boa conversa com convidados especiais, momentos de música ao vivo, projeção de imagens e muitas histórias e curiosidades no âmbito da rubrica.

Baixista e compositor, Marco Martins regressa ao Algarve em finais de 2017 após uma estadia de cinco anos em Paris, viagem que deu origem ao grupo Marco Martins Quintet e ao seu primeiro disco de originais intitulado Roadbook. O convidado reside atualmente no Concelho de Loulé, cofundou a associação Mákina de Cena e lidera o grupo Marco Martins Quartet e o projeto “The West Sessions”.

A nível académico, frequenta o mestrado em Jazz Performance da Escola Superior de Música de Lisboa. É licenciado em Interpretação Jazz – Baixo Elétrico pela Universidade de Évora e conta igualmente com um curso profissional de Gestão e Produção de Espetáculos ministrado pelo Fórum Dança.

Ao longo da sua carreira fundou e integrou vários projetos musicais, como Marco Martins Project, Flajazzados e Viviane, entre outros, bem como formatos interdisciplinares, casos de “Ardente”, produzido pela ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, “Paris Praia do Hawai” de Madalena Victorino e Gonçalo Amorim, e “Público x Lorca” de Matilde Javier Ciria, apoiado pela Iberescena.

Tem atuado em diversos clubes, auditórios e festivais de jazz e world music de renome, destacando-se ainda a sua atividade docente em Faro, Tavira e Paris. Atualmente leciona Baixo Elétrico no Conservatório d’Artes de São Brás de Alportel.

O encontro tem uma duração aproximada de 120 minutos e dirige-se a maiores de 6 anos, sendo que a entrada é gratuita.

Para mais informações os interessados podem contactar o Cine-Teatro Louletano pelo telefone 289 414 604 (terça a sexta-feira, das 13h00 às 18h00) ou pelo email cinereservas@cm-loule.pt. Além disso, podem consultar a sua página de facebook – www.facebook.com/cineteatrolouletano ou o seu renovado website http://cineteatro.cm-loule.pt, ambos em permanente atualização, bem como a sua conta no instagram (cineteatrolouletano).

O Cine-Teatro Louletano é uma estrutura cultural no domínio das artes performativas da Câmara Municipal de Loulé e está integrado na Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve e na Rede 5 Sentidos.

 

 

CML/GAP /RP

Multidisciplinaridade ● Fevereiro na Rua das Gaivotas 6

TEATRO
NINA, NINA
ColectivoRetorno

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7-9 fevereiro | quinta-sábado | 21h30
10 fevereiro | domingo | 19h30
7,50€ | 5€ [desconto] | 60min



"Nina, Nina" resulta num pequeno retrato ficcional de Nina, personagem fulcral na obra “A Gaivota” de Anton Tchékhov, que tenta dialogar com o nosso tempo. Por outro lado, há uma Nina ficcional do nosso tempo que tenta dialogar com o tempo da Nina da obra. 
 
 
ARTES VISUAIS
RED SEES
Exposição de Francisca Sousa

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inauguração 7 fevereiro | quinta | 18h
8-10 fevereiro | sexta-domingo | 14h-20h
entrada gratuita


"Red Sees" é um ensaio sobre o Vermelho, um projeto que fala sobre o domínio dos corpos e sobre demonstrações de poder, invertendo os papéis que ainda nos são incutidos em sociedade. Este projeto expositivo reúne trabalhos que vão da pintura, à ilustração e à produção de objetos que nos falam sobre violências escondidas, problemas de género e que defendem um debate aberto sobre a importância do sexo.​​​​​​​
 
 
WORKSHOP
A (IN)VISIVILIDADE
DA POPULAÇÃO LGBTI
Acesso Cultura

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18 fevereiro | segunda | 9h30-17h
30€ | 25€ [estudantes / desempregados]
20€ [associados Acesso Cultura]


Esta acção de sensibilização vem no seguimento da nossa conferência “E este património? A presença LGBTQI+ no Ano Europeu do Património Cultural” (2018). Procuraremos conhecer melhor as especificidades da discriminação contra pessoas lésbicas, gay, bissexuais, trans e intersexo e a forma como a discriminação, muitas vezes de forma subtil, afecta a visibilidade das experiências e realidade da população LGBTI. 
 
 
TEATRO
TRISTANA:
O NOME QUE NUNCA TIVE
Bárbara Bruno

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20-24 fevereiro | quarta-domingo | 21h30
7,50€ | 5€ [desconto]  | 50min | M/12



​​​Este espectáculo surge num ambiente de discoteca dos anos 80, a partir do universo literário e biográfico de Susan Sontang e Patty Smith. Poderia dizer que estes dois universos se cruzam com os meus próprios dados biográficos, eu que sou Tristana, o nome que a minha mãe me teria dado, não fosse ter escolhido aquele que hoje me designa.
 
 
DANÇA 
SLOWSTEPPER
Hygin Delimat

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28 fevereiro - 2 março | quinta-sábado | 21h30
10€ | 50min


No Limite Da Sobrevivência. Na necessidade essencial de Sobrevivência, não somos diferentes de outras espécies. No entanto, o que é que somente nós humanos precisamos para sobreviver? A Sobrevivência é visível em dualidades físicas: fraca-forte, virtuosa-vulnerável … Por um lado, há corpo na borda, corpo em crise, corpo de um sobrevivente de acidente de avião, corpo drenado de água e energia. 
 
 
LANÇAMENTO DE JORNAL
COREIA
com uma leitura-demonstração
de Ana Rita Teodoro

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24 fevereiro | domingo | 18h
entrada livre


"Coreia" é um novo projecto editorial de carácter artístico, crítico e discursivo, a propósito das artes em geral, firmado numa relação umbilical com a dança. Independente, experimental e internacionalista, o jornal, de tiragem semestral e distribuição gratuita, está focado no discurso produzido pelas obras e pelos artistas, e preocupado em divulgar formatos vários como partituras, manifestos, entrevistas, crónicas, ensaios, críticas e reflexões em língua portuguesa.