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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Inaugura hoje exposição de Sofia de Medeiros "O Fio Invisivel", no Museu de Arte Popular

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exposição O Fio Invisível. O Popular e o Divino no Imaginário de Sofia de Medeiros, que vai estar patente no Museu de Arte Popular, em Lisboa, de 7 de março a 30 de junho de 2019. Inaugura hoje, dia 6 de março, às 18:30.

O Fio Invisível. O Popular e o Divino no Imaginário de Sofia de Medeiros

Museu de Arte Popular, 7 de março a 30 de junho de 2019

 

Situada no cruzamento entre a arte contemporânea e a arte popular, a exposição O Fio Invisível apresenta alguns dos trabalhos realizados por Sofia de Medeiros entre 2012 e 2017, assim como um conjunto de obras inéditas, expressamente concebidas e realizadas para três salas do Museu de Arte Popular, colocadas em diálogo com uma seleção de documentação de arquivo e de objetos das coleções do Museu de Arte Popular e do Museu Nacional de Etnologia

O percurso artístico que a artista tem vindo a desenvolver desde a década de 1990 conjuga, como a exposição pretende sublinhar, uma forte componente de investigação etnográfica e a sua experiência vivida deste património de tradições culturais em diálogo com a sua prática artística.

Inspirada no saber fazer e habilidades manuais no domínio do artesanato, o trabalho da artista açoriana torna inseparáveis a reflexão teórica das manualidades e habilidades técnicas em torno da abordagem de temas diversos, como os rituais e as tradições religiosas, o trabalho artesanal, assim como o papel da mulher e as questões de género.

Para além das reflexões de caráter teórico que suscita em torno destas questões, a exposição constitui também um convite à experiência sensorial por parte do visitante, a quem é permitido não apenas ver mas também tocar as obras que resultam do imaginário de Sofia de Medeiros.

Estreia | Farsa chamada "Auto da Índia"

FARSA CHAMADA “AUTO DA ÍNDIA”
        Larga âncora a 21 de Março no Fórum Municipal Luísa Todi

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“Já é tempo de partir / Adeus morenas de Goa / Já é tempo de voltar / Tenho saudades tuas / Meu amor / De Lisboa” cantava já o nosso bem citado Fausto. Neste caso, o bem conhecido, mas nem sempre reconhecido, texto de Gil Vicente volta e atraca, não em Lisboa, mas em Setúbal.

 

 


Incluída no Plano Nacional de Leitura, esta é também uma produção de excelência, integrando uma encenação de Filipe Crawford, cenografia de José Manuel Castanheira (vencedor de prémios nacionais e internacionais), sonoplastia de Emídio Buchinho e um elenco de actores profissionais com participação e experiência em vários veleiros do Teatro e Cinema.

 

A primeira farsa de Gil Vicente foi também uma das primeiras peças da Península Ibérica a apresentar uma intriga, em vez de um monólogo representado por um actor, como era uso nas cortes palacianas. O tema tem como pano de fundo os descobrimentos e as suas consequências sociais. Filipe Crawford encena assim “Auto da Índia”, tentando ser fiel ao espírito do original, pretendendo situar a peça na sua época e a representação no contexto do teatro das cortes no final da Idade Média, inspirando-se até em “Decameron” de Pasolini, a partir de Boccaccio. Realça-se a farsa, e através de uma história cómica, todas as personagens são criticadas e ridicularizadas.

Texto: Gil Vicente | Encenação: Filipe Crawford | Assistência de Encenação e Desenho de Luz: José Maria Dias | Interpretação: Carlos Pereira, Eduardo Dias, Henrique Gomes, Carina Sobrinho e Graça Ochoa | Cenografia e Imagem: José M. Castanheira | Figurinos: Maria Luís / Sonoplastia: Emídio Buchinho | Música: Eduardo Dias | Fotografia e Vídeo: Leonardo Silva | Design de Comunicação: Flávia Rodrigues Piątkiewicz | Execução de Figurinos: Gertrudes Félix | Produção: Graziela Dias e Patrícia Pereira Paixão | Patrocínio: PFML - Fabrico de Peças em Plástico Reforçado E Metálicas, Lda.

 

Agradecimentos: Albano Almeida e Levi Martins

67ª Produção do Teatro Estúdio Fontenova

 

Estrutura Financiada por: República Portuguesa – Cultura / DGARTES – Direcção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Setúbal

Duração: '50 min.
Classificação: m/ 12

Teatro Estúdio Fontenova

Rua Doutor Sousa Gomes, 11 2900-188 SETÚBAL

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