Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Sebastião Resende expõe na Casa das Artes | Porto

A exposição “Quando se extinguiram o espaço ficou vazio”, de Sebastião Resende (Oliveira de Azeméis, 1954), inaugura, na Casa das Artes, no próximo dia 9 de março, às 15h00. Entrada livre.

 

A mostra, que fica patente até 15 abril, abre o ciclo “Animalidades e outras botânicas”, que irá decorrer até ao próximo ano, com curadoria de Óscar Faria e organização do Sismógrafo. Inclui não só um conjunto de nove maquetas de espaços expositivos de museus, os quais foram habitados por bichos-da-seda, que assim deixaram as suas marcas e corpos nos objectos agora revelados –, mas também uma série inédita de desenhos com a mesma temática.

 

Esta mostra dá continuidade ao projecto “Fecit Potentiam”, apresentado pela primeira vez no Sismógrafo, Porto, em 2014. Trata-se, esta, de uma investigação que o artista tem vindo a desenvolver desde 2004, dela resultando um vasto conjunto de materiais – maquetas, esculturas, fotografias, vídeos, desenhos, peças sonoras –, sendo esta a mais vasta apresentação deste corpo de trabalhos realizada até hoje.

 

O ciclo “Animalidades e outras botânicas”, através do qual se pretende reflectir acerca das interacções do humano com outras espécies, é formado por seis exposições, sendo que este ano ainda serão reveladas obras de Filipa Tojal (Junho) e Hernâni Reis Baptista (Setembro), e, em 2020, trabalhos de Manuel João Vieira, Francisco Pinheiro (West Coast) e a colectiva “murgos biliosos, caules de gisandra, líquenes, doenças vagarosas”.

 

Sebastião Resende tem estado activo em diversos media desde 76, nomeadamente em escultura, fotografia desenho, pintura e edição serigráfica, tendo recebido alguns prémios em contexto nacional e internacional, o mais recente o Prémio Amadeo de Sousa Cardoso.

 

De 27 exposições individuais mencionam-se as últimas:

2018 – “Sobre a Terra Fendida Uma Chama”, Museu da Guarda.

2017 – “Neste Ninho de Vespas”, Sismógrafo, Porto.

2014 – “Fecit Potentiam”, Sismógrafo, Porto.

2012 -  “Sem Retorno”, exposição de fotografia, Museu da Luz, Mourão

2010 – “The Lying Chair”, Galeria Quadrado Azul, Lisboa.

2009 – “Naufrágio Pluma”, Galeria Quadrado Azul, Porto.

2007 – “Tem nos Olhos o Tempo Simultâneo”, O Espaço do Tempo, Montemor-o-Novo.

2003 – “Sem Título Tranquilo III” Galeria Quadrado Azul, Porto.

Teatro no Fórum Cultural: “Frida Kahlo”

FRIDA_-®Estelle-Valente (48).jpg

 

No âmbito das Comemorações do Dia Internacional da Mulher, o Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, recebe, a 10 de março, pelas 16:00h, a peça de teatro “Frida Kahlo”.

Inserida no Ciclo “Antiprincesas”, esta peça é dirigida a famílias e crianças entre os 3 e os 10 anos.              

A entrada é gratuita, mediante inscrição prévia.

 

Ciclo Antiprincesas

É uma série de quatro espetáculos, criados por Cláudia Gaiolas, a partir da coleção de livros Antiprincesas, editada pela Tinta da China e pela EGEAC, sobre mulheres que marcaram a história. A pintora mexicana Frida Kahlo, a compositora e cantora chilena Violeta Parra, a militar boliviana de origem indígena Juana Azurduy e a escritora brasileira Clarice Lispector são mulheres sem coroas, que não viveram em castelos e não tinham superpoderes, mulheres comuns, heroínas na vida real que desafiaram os cânones e revolucionaram o mundo através da arte, literatura ou política.

 

Direção: Cláudia Gaiolas | Interpretação: Leonor Cabral | Dramaturgia: Alex Cassal | Cenografia e figurinos: Ângela Rocha | Sonoplastia: Teresa Gentil | Fotografia: Estelle Valente | Produção executiva: Armando Valente | Coprodução: Teatro Meia Volta e Depois à Esquerda Quando Eu Disse e São Luiz Teatro Municipal | Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal e Programação em Espaço Público, a partir da coleção Antiprincesas, edição de parceria entre a Tinta-da-China e a EGEAC.

 

Reserva de Bilhetes:
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Rua José Vicente, Baixa da Banheira
Tel. 210888900
Horário da Bilheteira:
De 3ª a sábado – 14:30h às 19:30h
Dias de espetáculo e cinema – uma hora antes do início do espetáculo ou sessão. Os bilhetes podem ainda ser reservados através do telefone 210 888 900, no horário de funcionamento da bilheteira. As reservas podem ser levantadas, no máximo, até 1h antes do início do espetáculo, com um limite de cinco bilhetes por reserva.

 

Exposição «Bibliotecas no Espelho» reúne obras fac-símile de grandes vultos da Literatura Portuguesa e Galega | Casa das Artes | 9 março

Exposição «Bibliotecas no Espelho»

reúne obras fac-símile de grandes vultos da Literatura Portuguesa e Galega

Inauguração 9 março | 15h00 | Casa das Artes | Porto

image002.png

 

A exposição «Bibliotecas no Espelho Norte de Portugal / Galiza – uma viagem pelo livro e pela literatura através das edições fac-símiles» será inaugurada no próximo dia 9 de março, pelas 15 horas, na Casa das Artes, no Porto. Fica patente ao público até 15 de abril, com entrada livre.

Trata-se de uma mostra de obras fac-similadas, produzidas por alguns dos maiores vultos da Literatura Portuguesa e Galega e representativas de grandes movimentos literários e culturais em ambas as regiões, desde o século XII, com origem no património literário comum da poesia galaico-portuguesa, à atualidade.

Comissariada por Ana Araújo e Ignácio Cabano, esta exposição reúne obras de Martin Codax, Bernardim Ribeiro, Camões, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Florbela Espanca, Fernando Pessoa, José Régio, Miguel Torga e Agustina Bessa Luís, entre outros.

A exposição é promovida no âmbito do projeto Nortear, desenvolvido pela Consellería de Cultura e Turismo da Xunta de Galicia, pela Direção Regional de Cultura do Norte e pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galicia – Norte de Portugal, com o apoio do programa transfronteiriço Interreg, e através do qual as três entidades visam promover conjuntamente a Cultura Portuguesa e a Galega, particularmente no que ao domínio da Língua e Literatura diz respeito.

A edição fac-símile é a reprodução precisa, quase perfeita, de um documento geralmente antigo e considerado de grande valor, como um livro, um manuscrito, um mapa ou um desenho executado à mão livre. O termo tem origem na expressão em latim fac simile, que significa fazer igual.

Os fac-símiles convertem-se assim em rigorosos espelhos de uma realidade bibliográfica. Eles são o reflexo de uma cultura, a galega ou a portuguesa, assente em papel ou em pergaminho, e dão continuidade, de algum modo, à antiga tradição da cópia, antes manuscrita, mais tarde impressa (tentando imitar, copiar com exatidão os manuscritos), e agora ajudada por técnicas fotográficas, digitais e serigráficas, que permitem imitar fielmente as cores, tamanhos, defeitos e matizes do documento original.

Os fac-símiles expostos, uma pequena seleção, por limitações de espaço, são, não obstante, a melhor oportunidade para criar uma biblioteca milenar impossível, através deste reflexo que se nos oferece, como um caminho que decorre paralelamente à realidade, ideal, como as sombras de Platão, e ao mesmo tempo tangível, como os primeiros manuscritos e documentos impressos conhecidos dos nossos dois países.

Tratado do tempo – ciclo de conversas temáticas a partir de "Purple", de John Akomfrah | 24 de fev., 03 e 10 de março no Museu Berardo | Participação gratuita

900px_e5c6438b14af6b689305.jpg

 

24 de fevereiro, 3 e 10 de março
Domingos, 16h00

Tratado do tempo
Ciclo de conversas temáticas
a partir da exposição Purple, de John Akomfrah

Vivemos no mundo e inevitavelmente somos tocados por ele a partir da dúvida, da curiosidade, da admiração. Mas o mundo escapa a todo o instante, há sempre mais mundo, mais espanto, mais apreensão. Purple, de John Akomfrah, não é um olhar íntimo do mundo, e muito menos um manifesto sociopolítico sobre as desordens do mundo. Purple é uma alegoria sobre aquele toque, que é tão mundo quanto vida, e do qual urgem perguntas, cada vez mais perguntas, à medida que a vida corre e nela o mundo anoitece.

Concebido e orientado por Joana Batel, o ciclo de conversas Tratado do tempo decorrerá na exposição de John Akomfrah e centrar-se-á em três temas: Alegoria, Vanitas e Água.

Alegoria
24 de fevereiro, 16h00;

Vanitas
3 de março, 16h00;

Água
10 de março, 16h00.

Conceção e orientação: Joana Batel.
Local: exposição Purple de John Akomfrah.

Mais informações aqui.
A participação é gratuita, mediante aquisição de bilhete de entrada no Museu.

 

 

Cristina Troufa inaugura "Utopia" na zet gallery, em Braga | A Exposição desenvolve-se a partir de poemas de Sophia de Mello Breyner

 

Dia 9 de março, às 16 horas

 CRISTINA TROUFA INAUGURA “UTOPIA”

NA ZET GALLERY EM BRAGA

 

A zet gallery inaugura no próximo dia 9 de março, às 16 horas, “UTOPIA”, uma exposição individual de Cristina Troufa (n.1974), com curadoria de Helena Mendes Pereira. A exposição desenvolve-se a partir de uma seleção de poemas de Sophia de Mello Breyner (1919-2004), no ano em que se assinala o centenário do seu nascimento.

Em UTOPIA a artista que nasceu no Porto e trabalha a autorepresentação apresenta sete dezenas de obras, entre pintura, desenho e instalação, produzidas desde 2007, mas com particular enfoque nos últimos três anos. O trabalho de Cristina Troufa é, de acordo com a própria, “algo espiritual, uma viagem entre várias vidas e diferentes estágios no tempo, na mesma vida, coexistindo lado a lado, através de estratégias de autorepresentação que, no limite, questionam o sentido da vida. O meu trabalho é sobre a minha vida, sobre mim e sobre as minhas crenças.”

UTOPIA ilustra a obra de Cristina Troufa que, a partir de fotografias que capta de si própria, com destaque para a luz e cor. Através do acrílico expressa simbolicamente as reflexões e conversas que tem consigo. As suas pinturas, propositadamente de aspeto inacabado, refletem a admiração pelos pintores impressionistas e pela utilização das superfícies lisas, sem grande tratamento, típicas dos pós impressionistas. Paula Rego, Graça Morais e Júlio Pomar são algumas das referências contemporâneas nos campos da manipulação cromática e da construção cénica.

No catálogo que serve de apresentação à exposição, a curadora sublinha a sua visão da trabalho da artista e sintetiza o espírito de UTOPIA. “A artista é sempre o foco da sua própria pintura, alargando-nos o ponto de fuga para uma ideia mais abrangente da Mulher, das suas forças, fraquezas, tentações, misticismos, dúvidas e delitos. A utopia feminina é a utopia de Cristina que se cruza com a utopia de Sophia, numa meta-leitura entre poesia, imagem, música e celebração”. E acrescenta: “na autorepresentação de Cristina Troufa não sentimos o medo da dor ou da exposição das fraquezas. Deparamo-nos com a inteligência e a crueza dos sentidos, com a agressividade e a doçura das expressões, com a violência e a candura dos gestos, com o erotismo e o pudor dos corpos”.

A inauguração contará com a habitual visita guiada e com uma atuação musical. A exposição, de entrada livre, estará patente até 4 de maio, na zet gallery. Todas as obras de arte estão também disponíveis em www.zet.gallery