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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

EMARP - Atividades culturais março 2019

 
 
"NOVOS DEUSES ATEIAM FOGOS"
PINTURA DE TIMO DILLNER

 Até 22 de março 2019
Dias úteis das 8h30 às 17h30

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Timo Dillner, sob o mote “Novos Deuses Ateiam Fogos”, volta a expor na EMARP até ao próximo dia 22 de março.
12 anos depois da sua primeira exposição no espaço público de Atendimento da empresa, o artista apresenta obras que são um grito de alerta sobre os efeitos das tecnologias.
Os Novos Deuses estão patentes num tríptico que lembra uma pintura religiosa, quase um altar, onde são apresentadas personagens com os seus “telefones espertos” (vulgo smartphones) deliciados a ver uma imagem do Cristo (e, provavelmente, a dar likes) quando o original está mesmo atrás deles, como se a realidade virtual fosse melhor que a real.
Ao centro, temos novamente as tecnologias, os Novos Deuses, e o casal está tão ligado e absorvido quem nem dá pela criança/filho. A criança, ali esquecida, pode ser daqueles que Ateiam Fogos, com o resultado à vista.
Finalmente, no lado esquerdo temos mais Novos Deuses. O dinheiro, virtual e/ou real, com as tecnologias associadas e os mercados à solta leva-nos a refletir sobre o seu poder.
Depois, espalhadas pelo Atendimento, estão 15 gravuras representando a origem da energia em contraponto ao seu consumo, num olhar crítico sobre a sociedade bem pensante. Todos ficamos satisfeitos ao constatar que a energia que consumimos é, cada vez mais, de fontes renováveis, como a eólica e a solar. Timo Dillner questiona-nos se, dormindo debaixo dessa boa consciência, não nos estamos a esquecer do essencial - a poupança de energia, seja qual for a sua origem.
Timo Dillner nasceu em 1966 em Wismar, uma cidade no norte da Alemanha, junto ao mar Báltico. Teve uma infância normal, subindo às árvores, pescando, fazendo modelos de barcos e aviões... e gostando muito de ler. Entre 1985 e 1989 estudou Pedagogia, Arte e Filologia Germânica na Universidade de Greifswald e, depois de terminar os estudos, foi assistente do Museu de Arte Contemporânea de Cottbus. Atualmente, Timo Dillner é um afável “algarvio” que, quando cá chegou em 1998 disse “Gostava de ficar aqui até o dia da minha morte, e ainda mais tempo.”

EMARP - Exposição NOVOS DEUSES ATEIAM FOGOS - Pintura de Timo Dillner

 

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NOVOS DEUSES ATEIAM FOGOS
Pintura de Timo Dillner

18 de fevereiro a 22 de março de 2019
Dias úteis das 8h30 às 17h30

Timo Dillner nasceu em 1966 em Wismar, na Alemanha. 
Entre 1985 e 1989 frequentou o curso universitário de Pedagogia, Arte e Filosofia Germânica na cidade de Greifswald.
Entre 1989 e 1998 foi assistente no Museu de Arte Contemporânea em Cottbus.
Desde 1998 que é escritor e artista em Lagos e em 2000 deu início ao conceito "Pinturas e Poemas".
O conceito da exposição "Novos Deuses Ateiam Fogos" prende-se com o ideal de que se usamos energia renováveis provenientes da água, do vento e do sol somos automaticamente pessoas boas, conscientes e amigas do ambiente? Será que este rótulo não pode esconder um nosso lado negro, em que ao usarmos este tipo de eletricidade libertamo-nos da necessidade de poupar energia ou até de cuidar do meio ambiente? Será que ao sermos ambientalmente corretos numa coisa permite-nos abusar noutras, como no consumo dos plásticos, na escolha de produtos com excesso de embalagens, na compra de inutilidades ou de coisas que, quando se avariam, não se reparam mas se jogam fora?
As grandes indústrias estão orientadas para o consumo, mais consumo, e ainda mais consumo - mas também nos deram as energias alternativas, para ficarmos de bem com as nossas consciências...
A educação para um consumo responsável deve começar logo na primeira infância. Mas quem pode ensinar as crianças se os pais não forem ensinados? os professores? a internet? as redes sociais?
Não será chegada a altura de não deixar que os pais e os professores sejam substituídos por um smartphone?

Exposições anteriores:
- 2009 - Exposição individual "Não farás para ti imagem - Du sollst dir kein Bild machen" de pinturas e poemas no Centro Cultural de Lagos;
- 2012 - Exposição individual de obras gráficas na Galeria Municipal de Vila Franca de Xira/Lisboa;
- 2013 - Exposição individual "O Contineralismo poético - Portos Novos" de pinturas, poemas e desenhos na Galeria Municipal "Das Baumhaus" em Wismar;
- 2015 - Exposição individual "O Contineralismo poético - Mundos Novos" de pinturas, poemas, obras gráficas, esculturas e vídeo no Museu de Portimão;
- 2016 - Exposição individual "O Contineralismo poético - Achados" de pinturas, poemas e esculturas no Museu Municipal Dr. José Formosinho de Lagos;
- 2017 - Exposição individual "O Contineralismo poético - Horizontes Novos" de pinturas, poemas e esculturas no Centro Cultural de Lagos.

Ana Cristina Pereira apresenta "Vitória" na Biblioteca de Loulé

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Na próxima sexta-feira, 22 de março, pelas 18h30, na Biblioteca Municipal de Mello Breyner Andresen, Ana Cristina Pereira apresenta o seu livro “Vitória”, no âmbito de mais uma sessão de “Livros Abertos”.

“Vitória” é o seu terceiro livro. Resulta de um apanhado de textos decorrente de algumas conversas, onde a partilha de sentimentos e emoções vividas foi uma constante. São retalhos de momentos que preenchem quotidianos, são lições de vida que reforçam a ideia de que uma existência vazia de amor em nós e para os outros, não tem significado. Temos sempre a necessidade de pertencer a algum lugar, de pertencer ao mundo de alguém. Não é importante o que damos, fazemos ou como somos. O que tem importância são os valores que transmitimos e a marca que deixamos naqueles que se cruzam no nosso caminho. Essa é a obra que faz parte da nossa história e será a forma como seremos recordados.

Numa abordagem diferente dos livros anteriormente publicados, retrata pensamentos mais profundos sobre as diversas maneiras de viver e sentir a realidade que faz parte da vida de cada um de nós. Realidade que é abordada de forma crua e sem filtros.

Ana Cristina Pereira nasceu em Lisboa, em setembro de 1967, e reside no Algarve desde os seis anos. Licenciada em Ciências Socias, desde julho 2011, exerce funções de Assistente Técnica na Função Pública desde 1990. Sempre cultivou o gosto pela escrita e leitura e é autora dos livros “Almanaque da Diversão” (outubro 2015) e “Tratado da Loucura” (outubro 2016), e coautora de dois contos nos livros coletivos “Palavras [Con] Sentidas”, Edições Vieira da Silva (maio 2016) e «”1º Concurso Literário de Edições Vieira da Silva” (setembro 2017).

A apresentação da obra está a cargo de Edite Machado.

A entrada livre.

 

Dia Mundial da Poesia dedicado a Sophia de Mello Breyner Andresen

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POESIA

Dia Mundial da Poesia

23 MAR 15H  ÀS 19H CENTRO DE CONGRESSOS E REUNIÕES

Este ano, assinalando o centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen, os mais variados espaços do CCB vão ser uma vez mais invadidos por um ambiente de festa com muita cor e poesia. Neste dia terá lugar a Maratona de Leitura, na qual diferentes individualidades vão ler poemas de Sophia. Destaque ainda para a exibição da curta-metragem Sophia de Mello Breyner Andresen (1969), de João César Monteiro, e do documentário O nome das coisas (2007), de Pedro Clérigo. O jornalista e investigador António Valdemar dará uma palestra intitulada Sophia, entre dois mares, e realizar-se-ão dois painéis de debate em torno da obra da poeta, numa parceria com Maria Andresen e o Centro Nacional de Cultura.

Conversas <Mataram o Presidente

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“Sidónio Pais 1918-2018. Mataram o Presidente. Salvem a Pátria!.

Local: Auditório do Palácio Nacional de Belém
Data: 23 de março de 2019
Horário: 14h30 - 18h30
Entrada gratuita mediante inscrição prévia (museu@presidencia.pt) e limitada à lotação do auditório
Contactos: 21 361 46 60 | sítio web | facebook

Em dezembro de 1918, o Presidente da República portuguesa foi assassinado. A morte de Sidónio Pais foi um dos momentos trágicos que marcaram o século XX português e que acabaria por conduzir ao desfecho da Primeira República.

A propósito desta efeméride, e da exposição temporária, trazemos à conversa, no Palácio de Belém, o regime de Sidónio Pais e o atentado que o vitimou. Reunimos especialistas que estudaram o sidonismo, bem como aspetos menos conhecidos da investigação sobre o assassinato do Presidente.