“Memórias do Monte Castêlo” abre as portas na sexta-feira e assinala os cem anos do nascimento de Joaquim Neves dos Santos, responsável pelo grande impulso dado à investigação arqueológica no local onde se crê que estão os sinais do passado remoto da cidade.
Salvaguardadas as devidas distâncias, Joaquim Neves Santos foi uma espécie de Indiana Jones do passado de Matosinhos. A exposição que esta sexta-feira, 29 de março, vai ser inaugurada na Biblioteca Municipal Florbela Espanca assinala, pois, o primeiro centenário do nascimento do arqueólogo guifonense, ao qual se deve o impulso dado, nas décadas de 1950 e 1960, à investigação do Castro do Monte Castêlo (ou de Guifões), onde se encontram os vestígios da primeira povoação de Matosinhos, habitada desde antes do século V a.C. e até ao século V da nossa era.
Patente até 25 de maio, a exposição “Memórias do Monte Castêlo: 100 anos do nascimento de Joaquim Neves dos Santos” pretende divulgar este sítio arqueológico, a história da investigação arqueológica no local e, principalmente, o trabalho de investigação arqueológica realizado pelo explorador, responsável também pela primeira Carta Arqueológica do Concelho de Matosinhos e por um levantamento exaustivo dos vestígios arqueológicos existentes no concelho. Os registos e descrições por ele legadas constituem, hoje, o único acesso possível a alguns vestígios do passado de Matosinhos, entretanto desaparecidos.
A exposição revisita a memória da investigação científica no Castro do Monte Castêlo desde os pioneiros da arqueologia portuguesa (como Martins Sarmento, Leite de Vasconcelos ou Rocha Peixoto) aos resultados das escavações realizadas nos últimos anos, fruto da parceria entre a Câmara Municipal de Matosinhos e a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, passando naturalmente pelos trabalhos arqueológicos de Joaquim Neves dos Santos. A mostra inclui, por isso, documentos pessoais do arqueólogo, relacionados com a sua vida e o seu trabalho, bem como fotografias e imagens dos trabalhos de escavação realizados em diferentes momentos.
Patentes estão ainda várias peças arqueológicas que ilustram a diversidade de objetos que marcaram a vida quotidiana das populações no castro de Matosinhos, da Idade do Ferro ao final do Império Romano, os quais permitem enquadrar a importância deste sítio arqueológico situado na margem esquerda do rio Leça para o estudo da história do concelho e de toda a Área Metropolitana do Porto.
Industrial de Guifões, Joaquim Neves dos Santos (1918 – 1979) aliou um grande gosto pelo passado e pela sua terra a um conhecimento exímio do território concelhio e da bibliografia até então publicada. Este facto permitiu-lhe desenvolver um trabalho arqueológico de grande alcance, que deu origem a diversos trabalhos publicados e a uma série de artigos e de comunicações apresentadas nos Colóquios Portuenses de Arqueologia. O acervo recolhido deveria ter dado origem ao “Museu Regional de Guifões”, mas diversas vicissitudes, entre as quais a sua morte em 1979, impediram a concretização do projeto.
Local: Biblioteca Municipal Florbela Espanca, Rua de Alfredo Cunha 139, Matosinhos
Horário: segunda a sexta, das 9h30 às 19h00; sábado, das 9h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30.
Entrada livre
Visitas guiadas: marcação prévia através do endereço gmah@cm-matosinhos.pt
Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz lança primeiro CD intitulado “Vinho Cantado”
O Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz vai lançar no dia 30 de março o seu primeiro trabalho discográfico, intitulado “Vinho Cantado”. O espetáculo de apresentação realiza-se às 21h30 no Pavilhão Álamo do Parque de Feiras e Exposições de Reguengos de Monsaraz.
“Vinho Cantado” conta com a participação musical de Pedro Mestre, Lúcia Moniz, Celina da Piedade, FF (Fernando Fernandes), Ricardo Ribeiro, José David e Vasco Sousa. O CD foi gravado no estúdio Atlântico Blue, tem o patrocínio da marca da autarquia "Reguengos de Monsaraz Capital dos Vinhos de Portugal”, e na capa apresenta ilustrações de Gonçalo Jordão, especialista em pintura decorativa que integrou a equipa de arte do filme “The Grand Budapest Hotel”, vencedora do Óscar de Melhor Direção de Arte em 2015.
Para além do repertório do cancioneiro tradicional, o trabalho discográfico apresenta uma moda inédita alusiva ao vinho e a Reguengos de Monsaraz, intitulada “Moda do Vinho”. Esta moda tem letra de Manuel Sérgio, música de Pedro Mestre e José David, e a participação de Celina da Piedade, Lúcia Moniz, FF, Ricardo Ribeiro e Vasco Sousa.
O disco integra também as modas “Trigueira de Raça”, “Acorda Maria, Acorda”, “Não Quero Que Vás à Monda”, “Pelo Toque da Viola”, “Verão, Alentejo e os Homens”, “Só Uma Pena Me Existe”, “Fui-te Ver Estavas Lavando”, “Fui Colher Uma Romã”, “Não Te Faças Coradinha”, “Ó Virgem Senhora D’Aires”, “Trovoada” e “Lá Está Linda”. No espetáculo de lançamento do CD que vai decorrer no sábado, o Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz vai estar acompanhado em palco por Pedro Mestre, Lúcia Moniz, Celina da Piedade e FF.
O Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz nasceu em 1945 e resulta da fusão de dois grupos rivais da localidade, nomeadamente o do Covalinho e o da Aldeia de Cima, que se uniram sob a orientação do seu primeiro ensaiador, Manuel Morgado Murteira. Durante os 74 anos de existência, o grupo coral teve como ensaiadores António Tomás Marcão, António Baltasar, Manuel Jacinto Cartaxo, Joaquim António Couto, António Nogueira Lopes, José Brás Isidoro, José Joaquim Morais e, atualmente, Pedro Mestre e José Torcato. Após a classificação do Cante Alentejano como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2014, o grupo renovou-se e surgiu com uma nova imagem, novo traje e novas vozes, tendo duplicado o número de elementos.
Lançamento do Livro de Cordel "Dizedelas do meu avô ou do teu?" Os Duarte d'Almeida, de Joaninha Duarte José Duarte d'Almeida Maria Duarte d'Almeida Madureira Marta Duarte d'Almeida
A Câmara Municipal da Moita e os Grupos de Teatro do Concelho voltam a unir-se para apresentar a terceira edição do ContraCena – Mostra de Teatro que irá decorrer entre 19 e 27 de março, em diferentes espaços do concelho.
No mês em que se comemora o Dia Mundial do Teatro, ContraCena traz-nos vários espetáculos e iniciativas, dando a conhecer o trabalho desenvolvido pelos grupos de teatro e as diferentes metodologias.
Além da mostra de peças de teatro, com entradas gratuitas, o programa contará com oficinas de expressão dramática e ensaios abertos.
Programa
ENSAIOS ABERTOS E ESPETÁCULOS
19 de março, 14:30h
Ensaio Aberto
“A Missão da Papoila”
Pelo Grupo de Teatro Ecocena – EB 2,3 Ciclos D. João I
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Destinatários: turmas de 1º ciclo do Ensino Básico
Duração: 30min
21 de março, 10:00h
Teatro
“O Alfaiatinho Valente”
Pelo Grupo de Teatro Analogia
Escola Básica da Moita
Destinatários: M/3
Duração: 30 min
22 de março, 21:30h
Teatro
“Três Estranhas Estórias”
Pela Cia. Mefisteatro
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Destinatários: M/6
Duração: 45 min
Entrada gratuita. Levantamento de bilhetes a partir de dia 15 de março
23 de março, 16:00h
Teatro
“Isolamento”
Pelo Grupo de Teatro Os Catraios
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Destinatários: M/12
Duração: 20 min seguido de debate
Entrada gratuita. Levantamento de bilhetes a partir de dia 15 de março
25 de março, 10:00h
Ensaio Aberto
“À Procura de”
Pela Turma de Teatro da UNISEM – Universidade Sénior da Moita
Auditório Fernando Lopes Graça, Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, Moita
Destinatários: turmas de 1º ciclo
Duração: 60min
27 de março, 21:30h
Teatro
“Crise na Comédia”
Pelo Grupo de Teatro Os Zecas
Encenação de Luciano Barata
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Destinatários: geral | M/12 anos
Duração: 75 min.
Entrada gratuita. Levantamento de bilhetes a partir de dia 15 de março
OFICINAS DE EXPRESSÃO DRAMÁTICA
21 de março, 14:30h
Oficina dinamizada pelo Grupo de Teatro Os Zecas e encenador Luciano Barata
Centro de Experimentação Artística, Vale da Amoreira
Destinatários: grupos de teatro escolares
Duração: 90 min.
27 de março, 15:00h
Oficina dinamizada pelo Grupo de Teatro Os Ntopé e encenadora Carina Silva
Centro de Experimentação Artística, Vale da Amoreira
Maria João Abreu em Fenda, com texto e encenação de Rodrigo Francisco
27 de Março – Dia Mundial do Teatro no TMJB
A Companhia de Teatro de Almada volta associar-se às comemorações do Dia Mundial de Teatro, que este ano contarão com a presença em Almada de Sua Excelência o Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa. Antes do espectáculo da noite será lida a Mensagem do Dia Mundial do Teatro, emitida pelo Instituto Internacional do Teatro.
Programa
19h: Lançamento do quarto catálogo da exposição CTA: 40 anos em Almada; bem como do quinto volume da colecção O Sentido dos Mestres, intitulado Narrativas do corpo, referente ao curso que Olga Roriz realizou na última edição do Festival de Almada.
21h: Apresentação do espectáculo Fenda, com texto e encenação de Rodrigo Francisco.
(Os bilhetes para o espectáculo Fenda serão distribuídos a partir das 18h, na bilheteira do TMJB.)
Ficha Artística
Texto e encenação de Rodrigo Francisco
Intérpretes Adriana Melo, Carlos Fartura, Diogo Dória, João Farraia, João Tempera, Maria João Abreu, Mina Andala e Pedro Walter Cenografia Jean-Guy Lecat Figurinos José António Tenente Luz Guilherme Frazão Som Miguel Laureano
TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE | SALA PRINCIPAL | M/14
“Memórias da CUF”, a 28 de janeiro, pelas 15h00, noConvento da Madre de Deus da Verderena, no Barreiro,é o tema da primeira das várias “Tertúlias no Convento” agendadas para os próximos meses. Leal da Silva, engenheiro, com um vasto currículo académico, ligado àCompanhia União Fabril/Quimigal,será o convidado da sessão. Com entrada gratuita, esta programação tem como mote “Ao Encontro de…”.
“Aperocadeaux” é o evento de networking e empreendedorismo que se vai realizar no próximo dia 27 de março, às 18h00, na Casa Mãe Rota dos Vinhos de Palmela, e que pretende reunir empresários franceses, estabelecidos em Palmela e Setúbal, e agentes locais com o objetivo de estabelecer parcerias futuras no território de Palmela.
Organizado pelo grupo Français-Setúbal, um projeto que promove a economia da Região junto da comunidade francesa em Portugal, esta iniciativa pretende estimular a partilha de projetos, potenciar a criação de relações de negócio e dar a conhecer o que melhor se produz e cria na Região quer ao nível da gastronomia, quer económico, social, cultural e educativo.
Durante o evento, que tem entrada livre e conta com o apoio da Câmara Municipal de Palmela, serão sorteados um conjunto de vouchers oferecidos por agentes económicos locais que proporcionarão aos premiados algumas experiências locais.
O próximo encontro de poesia “Palavras na Nossa Terra” realiza-se no dia 29 de março, às 21h00, na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo, e vai homenagear Manuel António Pina.
Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu em 1943, no Sabugal e faleceu em outubro de 2012, no Porto. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1971, exerceu advocacia, foi técnico de publicidade e jornalista no Jornal de Notícias, onde foi editor. A sua colaboração nos media abrangeu também a rádio e a televisão.
Autor de livros para a infância e juventude e de textos poéticos, a sua obra apresenta uma grande coesão estrutural e reflete uma grande criatividade. Afirmou-se como uma das mais originais vozes poéticas na expressão pós-pessoana da fragmentação do eu. Transmissora de valores, muita da sua obra infantil e juvenil é selecionada para fazer parte dos manuais escolares, sendo, também, integrada nas antologias portuguesas e espanholas.
Como escritor, é autor de vários títulos, entre os quais, em poesia: Nenhum Sítio (1984), O Caminho de Casa (1988), Um Sítio Onde pousar a Cabeça (1991), Algo Parecido Com Isto da Mesma Substância (1992); Farewell Happy Fields (1993), Cuidados Intensivos (1994), Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança (1999), Le Noir (2000) e Os Livros (2003).
A participação nestes encontros de poesia, que decorrem uma vez por mês, na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo, é livre e aberta a todas as pessoas que gostem de ouvir, escrever, ler ou declamar poesia.
Maria II apresenta várias iniciativas de entrada de gratuita no Dia Mundial do Teatro
Para assinalar o Dia Mundial do Teatro, que se comemora no próximo dia 27 de março, o Teatro Nacional D. Maria II apresenta várias iniciativas de entrada gratuita ao longo do dia.
A 27 de março, o espetáculo Frei Luís de Sousa, em cena na Sala Garrett a partir das 19h, terá entrada livre, mediante levantamento de bilhetes a partir das 13h na bilheteira do Teatro. Com encenação de Miguel Loureiro, o clássico de Almeida Garrett apresenta-se na sala que tem o nome deste escritor que idealizou o Teatro Nacional.
Também no Dia Mundial do Teatro, o D. Maria II inaugura a exposiçãoJosé Marques: Fotógrafo em cena, com várias imagens inéditas captadas por este incontornável fotógrafo de teatro do século XX. Após ter adquirido, em 2013, o espólio de José Marques, composto por mais de100.000 imagens de teatro, o D. Maria II inaugura agora esta exposição de entrada gratuita, que estará patente em vários espaços do Teatro até junho de 2020.
José Marques (1924-2012) trabalhou com diversos teatros lisboetas no século XX e estabeleceu uma relação privilegiada com o D. Maria II e, em particular, com a Companhia Rey Colaço – Robles Monteiro, que geriu o Teatro durante cerca de 45 anos. A exposição que o D. Maria II agora inaugura pretende dar a conhecer a atividade deste fotógrafo e ajudar a refletir acerca do papel da fotografia de cena. Para além de uma seleção de imagens suas, conta ainda com testemunhos em vídeo de 12 importantes profissionais de teatro em Portugal, que trabalharam diretamente com José Marques, como Catarina Avelar, Eunice Muñoz, João Mota, Jorge Silva Melo, Lourdes Norberto ou Rui Mendes.
No Dia Mundial do Teatro, às 15h, o átrio do D. Maria II recebe o lançamento docatálogo da exposiçãoJosé Marques: Fotógrafo em cena, uma edição TNDM II / Bicho-do-Mato (Coleção “Estudos”). Após a apresentação, segue-se a inauguração da exposição com o mesmo nome, que contará com a presença dos curadores Cláudia Madeira, Filipe Figueiredo e Teresa Mendes Flores, e do Diretor Artístico do Teatro Nacional D. Maria II, Tiago Rodrigues.
Integrado nas comemorações do Março Jovem, promovidas pela Câmara Municipal de Loures, o festival de gaming chega a Portugal já em março. Com entrada livre, o MAGICSHOT Gaming Festivalvai decorrer nos dias 30 e 31 de março no Pavilhão do Oriente, junto ao Parque das Nações. O país recebe um festival de videojogos criado de raiz, com foco no entretenimento do público mainstream, oferecendo um mix de conteúdos entre o gaming e performances artísticas. Nestes dois dias, os visitantes poderão contar com 22 horas de entretenimento das 10h00 às 21h00.
O mercado de gaming em Portugal está avaliado em mais de 260 milhões de euros, inserido numa indústria que a nível global está avaliada em 121 mil milhões de euros, valendo mais que a indústria do cinema e da música em conjunto. Numa área com cerca de 1300 m2, o recinto do festival conta com diversas zonas de atividade – um palco, onde estarão as principais atrações, e áreas de consolas, PC LAN, realidade virtual, lojas, como a PopStore, e diversas marcas como PlayStation, XBOX, AlphaGamer, AOC, Philips e 4Gaming. Esta iniciativa conta receber cerca de 3 mil visitantes durante os dois dias do festival, e conta também com o apoio da Twitch, a maior plataforma do mundo de transmissão em direto de jogos e eventos.
“Acreditamos que, cada vez mais, a área do gaming está a crescer, mas nunca sozinha. O mundo performativo, como as áreas da música, dança e cosplay, está lado a lado com o universo dos gaming e dos videojogos”, afirma Jamil Heneni, CEO da MAGICSHOT. “Esse é o motivo que nos leva a apostar no mais imersivo festival de gaming em Portugal, deixando de lado o conceito de feira e levando estes conteúdos para um palco e áreas expositivas que, em diversos momentos, contarão com performances artísticas”.
Com conteúdos únicos e inovadores, esta é uma iniciativa que a MAGICSHOT pretende repetir anualmente, tendo como principal objetivo posicionar-se como um evento de referência na área do entretenimento em Portugal. A MAGICSHOT é uma produtora de ações relacionadas com videojogos e, para além de eventos próprios, foi também a curadora de espaços de gaming em eventos como o Rock in Rio Lisboa, Comic Con Portugal, Festival F, entre outros.
Exposição começa a 15 de março e constitui uma reflexão sobre a evolução da vida humana à volta da pedra
A Galeria Beltrão Coelho inaugura, no próximo dia 15 de março, a exposição “LAPIS”, com obras do fotógrafo António Delicado, do escultor António Diogo Rosa e do ilustrador Luís Filipe Gomes.
A exposição tem por base uma reflexão sobre a evolução da vida humana à volta da pedra, a forma como contribuiu para o seu desenvolvimento, a sua capacidade criativa e artística ao longo do tempo. Daí o nome “LAPIS”, que em latim significa pedra.
António Delicado nasceu em Lisboa, é arquiteto de formação e profissão e faz fotografia desde 1965, tendo começado por encarar a produção fotográfica como um objeto/meio de produção da arquitetura. Desenvolve uma atividade com caráter mais intenso e constante a partir de 2002. Tem participado em inúmeras exposições, em coletivo ou individualmente, tendo também fotografias suas integradas em livro.
Já António Diogo Rosa é natural de Abrantes e passou quatro anos de infância em África. É licenciado em Design de Equipamento, em Arquitectura e mestrado em Design de Produção de Ambientes. Trabalhou em Arquitetura e Design em vários ateliês e desenvolve atividades no campo artístico com especial destaque para a fotografia, a pintura, a escultura cerâmica e a escultura em pedra. Reparte a atividade artística entre Lisboa, Tomar e o atelier de escultura em Odrinhas – Sintra. Tem participado em exposições individuais e colectivas, nomeadamente com os grupos ”Escrita do Sudoeste”, “COR7” e com o “C.I.E. – Centro Internacional de Escultura”. Participa regularmente na mostra “Sintra Arte Pública” a convite do CIE.
Luís Filipe Gomes é natural de Lisboa frequentou o Curso de Desenho do Ar.Co, fez o Curso de Gravura em Metal da Galeria Diferença, frequentou o Curso de Desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes e tem participado em várias iniciativas, como a famosa Caixa de Arte de homenagem a Ernesto de Sousa PIPXOU. Ilustrou livros e revistas e obteve uma Menção Honrosa da SNBA. Desenvolveu, ainda, vários projetos ligados à gravura, tendo participado na 8.ª trienal de Chamalieres, Mondial de L’éstampe et de la Gravure Originale, em França.
A exposição é de entrada gratuita e estará patente até ao dia 3 de maio, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12:30 e das 14:00 às 17h30.
A Galeria Beltrão Coelho foi criada em 2015 com o propósito de promover e auxiliar o progresso da arte em todas as suas manifestações, defender os interesses dos artistas e permitir aos seus visitantes um momento de viagem para outras realidades, transportando-os para um mundo de novas emoções.
Exposição: “LAPIS” Data: 15 de março a 3 de maio Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12:30 e das 14:00 às 17h30 Local: Galeria Beltrão Coelho - Rua Sarmento Beires, 3A 1900-410 Lisboa
Sobre a Galeria Beltrão Coelho:
Em virtude de ter havido um decréscimo do investimento na cultura nos últimos anos, a Beltrão Coelho resolveu agir em prol das artes plásticas, abrindo uma galeria nas suas instalações. O objetivo é apoiar artistas com trajetórias já consolidadas, mas principalmente divulgar novos talentos. A Beltrão Coelho cedeu um dos seus espaços para exposições artísticas, munindo-o de todo o equipamento necessário para que os eventos possam realizar-se com qualidade e segurança. Os artistas também contam com o apoio da Beltrão Coelho na divulgação das suas exposições. A Galeria Beltrão Coelho foi inaugurada no dia 24/09/2015 e já conta com mais de 30 exposições. Como a galeria não comercializa arte, não cobra comissões sobre as vendas das obras de arte, não aluga o espaço aos artistas e oferece condições excecionais, recebeu o selo de responsabilidade social da APEE (Associação Portuguesa de Ética Empresarial). Mais em:https://www.instagram.com/galeriabeltraocoelho https://www.facebook.com/galeria.beltraocoelho
ATÉ 4 de maio é possível visitar gratuitamente a exposição individual de Cristina Troufa, na zet gallery, em Braga. Com curadoria de Helena Mendes Pereira, "Utopia" desenvolve-se a partir de uma seleção de poemas de Sophia de Mello Breyner (1919-2004), no ano em que se assinala o centenário do seu nascimento.
Em UTOPIA a artista, que nasceu no Porto e trabalha a autorepresentação, apresenta sete dezenas de obras, entre pintura, desenho e instalação, produzidas desde 2007, mas com particular enfoque nos últimos três anos. O trabalho de Cristina Troufa é, de acordo com a própria, “algo espiritual, uma viagem entre várias vidas e diferentes estágios no tempo, na mesma vida, coexistindo lado a lado, através de estratégias de autorepresentação que, no limite, questionam o sentido da vida. O meu trabalho é sobre a minha vida, sobre mim e sobre as minhas crenças.”
UTOPIA ilustra a obra de Cristina Troufa que, a partir de fotografias que capta de si própria, com destaque para a luz e cor. Através do acrílico expressa simbolicamente as reflexões e conversas que tem consigo. As suas pinturas, propositadamente de aspeto inacabado, refletem a admiração pelos pintores impressionistas e pela utilização das superfícies lisas, sem grande tratamento, típicas dos pós impressionistas. Paula Rego, Graça Morais e Júlio Pomar são algumas das referências contemporâneas nos campos da manipulação cromática e da construção cénica.
No catálogo que serve de apresentação à exposição, a curadora sublinha a sua visão da trabalho da artista e sintetiza o espírito de UTOPIA. “A artista é sempre o foco da sua própria pintura, alargando-nos o ponto de fuga para uma ideia mais abrangente da Mulher, das suas forças, fraquezas, tentações, misticismos, dúvidas e delitos. A utopia feminina é a utopia de Cristina que se cruza com a utopia de Sophia, numa meta-leitura entre poesia, imagem, música e celebração”. E acrescenta: “na autorepresentação de Cristina Troufa não sentimos o medo da dor ou da exposição das fraquezas. Deparamo-nos com a inteligência e a crueza dos sentidos, com a agressividade e a doçura das expressões, com a violência e a candura dos gestos, com o erotismo e o pudor dos corpos”.
A exposição, de entrada livre, estará patente até 4 de maio, na zet gallery. Todas as obras de arte estão também disponíveis em www.zet.gallery
A Câmara Municipal de Palmela e os Grupos de Teatro do concelho promovem, ao longo do mês de março, um programa comemorativo do Dia Mundial do Teatro, que assenta no trabalho desenvolvido pelas diversas companhias que dinamizam atividade teatral no concelho e grupos nacionais, com a apresentação de espetáculos, a realização de oficinas e formações dirigidas aos diferentes públicos.
Este ano, as comemorações contam com a Companhia do Chapitô, o contador de histórias Jorge Serafim, o Teatro Praga e o Teatro do Elefante, além dos Grupos do Concelho – Teatro Artimanha, Pia – Projectos de Intervenção Artística, Associação Juvenil ODISSEIA, Teatro Sem Dono, Teatro da Vila, Ensaiarte e Passos e Compassos.
O Dia Mundial do Teatro foi instituído em 1961 pelo Instituto Internacional de Teatro da UNESCO. Com espetáculos/oficinas de entrada livre ou valores simbólicos, o programa constitui uma oportunidade para usufruir de oferta cultural de qualidade.
Programa:
2 março | 21h30 | Auditório Municipal de Pinhal Novo
Perséfone
Pelo Teatro Artimanha
Org.: Teatro Artimanha
Apoio: Câmara Municipal de Palmela
2, 4 e 6 março | Cineteatro S. João, Palmela
Dias Criativos
Dia 2 – 15h00/18h00 - participação familiar | Dias 4 e 6 – 9H00/18h00 – participação crianças | Dia 6 – 18h00/20h00 – participação familiar
Destinatários : famílias com crianças 8-14 anos | Reserva obrigatória – lotação limitada