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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Aniversário do Museu da Quinta de Santiago

Programa destinado a toda a família assinalará, no dia 7, o 23º aniversário do equipamento cultural de Matosinhos

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O Museu da Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, completa amanhã, 2 de abril, o seu vigésimo terceiro aniversário. A festa, destinada ao público de todas as idades, acontecerá no domingo, dia 7, com um programa de atividades que decorrerá ao longo de todo o dia, entre as 10 e as 20 horas, incluindo atividades lúdicas e uma performance multidisciplinar. E bolo, claro.

 

Entre as 10 horas e as 12h30, e também entre as 14h30 e as 17 horas, o habitual programa “Criança traz adulto” contará com uma sessão especial, “Carimbos em riste!”, no âmbito da qual as famílias com crianças entre os 4 e os 12 anos serão convidadas a criar pequenos cadernos personalizados e decorados com colagens e carimbos que replicam pormenores decorativos do palacete onde o museu está instalado. A participação é gratuita e sujeita a inscrição prévia.

 

Às 17 horas principia a atividade dedicada às Fábulas de La Fontaine, tendo por mote o mobiliário do Salão Luís XVI do museu e os motivos artísticos nele representados, os quais permitirão partir à descoberta de outras figurações das célebres histórias protagonizadas por animais, nomeadamente as ilustrações e pinturas de José Emídio e as traduções de Jorge Sabeler.

 

Às 18 horas chegará o momento de apagar as 23 velas do bolo de aniversário do Museu da Quinta de Santiago, seguindo-se, pelas 19 horas, a performance “Intervalar-te”. Destinada a celebrar as várias artes promovidas pelo museu desde a sua inauguração pelo então primeiro-ministro António Guterres, o espetáculo cruzará a encenação, a palavra, a música, a imagem e o desenho ao vivo, contando com a participação de Bernardo Vinagre na guitarra elétrica, a voz de Adrika, as leituras de José Cordeiro e William Galvão, os desenhos de Afonso Castro, um filme de Rita Isaúl e o texto de Duarte Moreno.

 

Filipe Silva inaugura Teatro da Memória (Futura) e é Guia de Visita na Casa da Memória de Guimarães (6 abril)

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Arquiteto Filipe Silva inaugura a sua reinterpretação da proposta L’Idea Del Theatro (1544) de Giulio Camillo na Casa da Memória de Guimarães

Este sábado, 6 de abril, às 17h00, a Casa da Memória de Guimarães (CDMG) inaugura a intervenção Teatro da Memória (Futura), da autoria de Filipe Silva, o qual assume também o papel de Guia de Visita deste mês neste que é um lugar de encontro da comunidade com o exterior e da comunidade consigo própria, um centro de interpretação e conhecimento que expõe, interpreta e comunica testemunhos materiais e imateriais que contribuam para um melhor conhecimento da cultura, território e história de Guimarães, das pessoas de diferentes origens e mentalidades que a fizeram e fazem, trabalhando com e para a comunidade.
 
Este sábado, é tempo do arquiteto Filipe Silva abrir o pano para estrear na Casa da Memória a sua reinterpretação da proposta de Giulio Camillo, humanista que, no século XVI, propôs uma especulação utópica ao projetar um lugar que podia albergar toda a memória, um teatro onde o espetador, desbravando-o, entraria em contato com textos e imagens sobre filosofia, literatura, ciências, religiões e arte, seguindo livremente por entre o material, numa rede inesgotável de relações, alusões e significações, como uma mnemónica do conhecimento universal. 

Teatro da Memória (Futura) é o nome da intervenção que Filipe Silva apresenta no pátio da Casa da Memória e que recriará o Teatro da Memória interpretando as ideias de Giulio de Camillo descritas em L’Idea Del Theatro, em 1544. Tendo como tema geral a “Liberdade”, espera-se que o espetador, através de um território material e imaterial presente no pátio, desenvolva as suas imagens e memórias. Objetos construídos a partir de lugares do território de Guimarães deverão ativar as suas memórias. Estes lugares fazem parte da matéria desta construção. As imagens (deste novo Teatro da Memória) surgirão a partir da leitura de cada objeto, da sua composição química e serão exclusivas de cada espetador. O seu reconhecimento remete para a leitura do território e para a descoberta de narrativas individuais e coletivas. 

Como é habitual, no primeiro sábado de cada mês, a exposição permanente da Casa da Memória muda. Ou melhor: tudo fica no mesmo lugar, mas há um novo olhar, o de cada convidado do Guia de Visita, a apontar o caminho dos visitantes. No mês em que inaugura a sua reinterpretação do utópico Teatro da Memória de Giulio Camillo, o arquiteto Filipe Silva é o cicerone de uma visita às memórias de que se faz a Casa da Memória. A entrada e participação na inauguração e na visita é gratuita e aberta a todas as idades, sendo apenas condicionada ao espaço existente.

Recorda-se que, na CDMG, é também possível realizar Visitas Orientadas e Oficinas Criativas ao longo de todo o ano, sujeitas a marcação com, pelo menos, uma semana de antecedência, através de telefone 253424700 ou e- mail mediacaocultural@aoficina.pt. A CDMG encontra-se aberta de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00. Aos domingos de manhã, a entrada é gratuita. A programação pode ser consultada em www.casadamemoria.pt.