Uma “Viagem através da pintura” pelos quadros de Yang Din, que percorre um período de renascimento do próprio artista chinês mostrando imagens de intensa energia vital, é a sugestão do Museu do Oriente com a exposição que inaugura a 16 de Maio.
Pintadas até 2008 - data em que um grave acidente deixou o artista em coma, a que se seguiu um período de quatro anos de repouso absoluto - e, de novo, durante e após a convalescença, cada uma das 115 pinturas revisita infinitamente, ainda que de formas distintas, o tema da existência enquanto experiência de deslumbramento.
Tal está patente nos sujeitos mais singulares, como o tronco recurvado de uma árvore forjado pela passagem do vento, o recorte de uma folha desta mesma árvore que o sol faz resplandecer e o Outono pinta de forma particular, tornando-o única. Noutro lugar, a sombra de um cão tranquilo, o contorno de uma pedra polida, o de uma nuvem encarneirada, de uma maçã, de uma mesa ou de um peixe. Mais recentemente, a silhueta do Buda ou a de um jardineiro. Tantos caracteres caligrafados, cujas curvas constituem os elementos de um alfabeto tranquilizador, elementar e útil.
Guardião de ofuscamentos sem nunca fazer esboços, mas guardando preciosamente “tudo na cabeça” diz, Yang Din oferece uma sublime viagem através da sua arte, conduzindo, quem a observa, a um espaço de calma e relaxamento, perfeitamente encapsulado.
Yang Din (Shantou, 1958), licenciou-se pela École Nationale Supérieur des Beaux Arts de Paris. O seu trabalho tem vindo a ser exposto em galerias, fundações e museus na Europa e no resto do mundo, com destaque para a Ásia, onde expôs na Fundação Oriente em Macau, na Galeria Kwai em Hong Kong e na Modern Art Gallery de Taiwan.
A exposição está patente até 25 de Agosto.
Exposição “Viagem Através da Pintura” – Yang Din
Inauguração |16 Maio | 18.30
Até 25 Agosto
Horário: terça-feira a domingo, 10.00-18.00
(à sexta-feira o horário prolonga-se até às 22.00, com entrada gratuita a partir das 18.00)
Além dos espetáculos de teatro que vão encher concelho de Famalicão, o Territórios Dramáticos aposta numa programação paralela
“zOOm: ver melhor”. É esta a proposta de programação do Territórios Dramáticos – organizado pelo Teatro da Didascália –, pensada para aproximar o público da companhia. Além da já conhecida aposta na dramaturgia nacional que anualmente enche a cidade de Vila Nova de Famalicão, o Encontro vai ter, também, mais duas atividades paralelas inseridas nesta vertente mais “educacional”. Seja na horta, na Amazónia ou no meio das estrelas, a terceira edição do Territórios Dramáticos quer pôr as pessoas a refletir sobre o teatro.
Mitologia amazónica com o Teatro Calafrio
Através de pequenos objetos, sombras e imagens, Luciano Amarelo do Teatro Calafrio vai discorrer sobre a mitologia e a história da Amazónia. “Nada é o que já foi – contos e lendas da Amazónia”, agendado para dia 19 de maio, às 16h00, no fAUNA, pretende narrar contos sobre pessoas, bichos, planetas, rios e estrelas.
Abóbora assume o papel de personagem principal
Menina, porqueira, chila, bolina, cabaça. No espetáculo de Graça Ochoa – “Sopa de Jerimu” –, um projeto satélite da Circolando, existem todos os tipos de abóboras e é a partir delas que a personagem descobre coisas que desconhecia. Agendado para dia 26 de maio, às 16h00, este espetáculo pretende levar o público até à horta e, desta forma, reinventar o espaço convencional do teatro.
Outras propostas “dramáticas”
Além do “zOOm: ver melhor”, o Territórios Dramáticos recebe, ainda, o “Concerto para Estrelas”, uma experiência performativa e sonora no espaço exterior do fAUNA. É da autoria do Teatro do Frio, a mesma companhia do espetáculo Oásis, responsável por dar início ao Encontro. O Teatro Experimental do Porto apresenta “O Dia da matança na história de Hamlet” e o Teatro da Didascália estreia em Famalicão a sua mais recente criação, “Argila: no princípio era o Verbo”.
A encerrar mais um ano de Territórios Dramáticos, “Música da época#1” pretende levar os espectadores a experienciar a música e a gastronomia, com a ajuda do trabalho dos chefs Liliana Duarte e Álvaro Dinis Mendes, do Cor de Tangerina. O preço dos bilhetes, por espetáculo, vai dos dois aos quatro euros (com desconto para estudantes, maiores de 65 anos e outros grupos). As reservas, bem como, a inscrição para as iniciativas paralelas pode ser feita através do e-mail rp@teatrodadidascalia.com ou do número 924 305 850.
Nadir Afonso, Jorge Curval, Franchini, entre tantos outros
“ARTISTAS CONVIDADOS” NA CASA MUSEU TEIXEIRA LOPES
PARA A 3ª BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE GAIA
*Inauguração realiza-se no dia 10 de Maio, pelas 18 horas
A Casa-Museu Teixeira Lopes/Galerias Diogo de Macedo acolhe, a partir de 11 de Maio, a exposição “Artistas Convidados”, integrada na 3ª Bienal Internacional de Arte Gaia. Agostinho Santos, curador da exposição e Presidente da Artistas de Gaia - Cooperativa Cultural, selecionou 77 obras para incitar o diálogo entre artistas consagrados e talentos recém-saídos das Escolas de Arte.
No número 714 da Rua Conselheiro Veloso, em Vila Nova de Gaia, junta-se Nadir Afonso, Ângelo de Sousa, António Sena, António Bessa, Juan Antonio Mañas, Jaime Silva, Isabel Sá, Graça Martins, Francisco Laranjo, Helena Fortunato, Franchini, Domingos Loureiro, António Cardoso, André Gigante, Susana Bravo, Víctor Costa, Rosa Godinho; Paulo Bernardino Bastos ou Wolker Schnúttgen, entre tantos outros, evidenciando o que cada autor – independentemente da faixa etária ou da expressão artística de cada um – expressa na contemporaneidade da sua arte, sublinhando o papel das artes plásticas na formação do indivíduo.
“As magníficas salas da Casa Museu Teixeira Lopes/Galerias Diogo de Macedo recebem uma espécie de radiografia visível do que se vai produzindo, acompanhando o percurso e a evolução dos respectivos artistas, alguns deles, sem dúvida, grandes nomes da arte contemporânea”, destaca Agostinho Santos, curador da exposição que, até 20 de Julho, celebra a arte da cidade e na cidade de Vila Nova de Gaia.
Na mesma data, a Quinta da Fiação, em Lever, dá início a um ciclo de “Diálogos na Bienal” que semanalmente juntam artistas, curadores e público em conversas sobre os temas que dão corpo às exposições patentes nesta edição. até 17 de Julho, há diálogos mas também música ao vivo, às quartas-feiras pelas 18 horas e aos sábados, pelas 16 horas.
Com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, a terceira edição da Bienal Internacional de Arte Gaia, a Bienal Internacional de Arte Gaia é já a maior bienal de arte do País, estendendo-se a oito pólos situados em várias cidades como Alfândega da Fé, Braga, Estremoz, Gondomar, Monção, Seia e Viana do Castelo chegando, pela primeira vez a Espanha, e envolvendo Vigo na dinâmica criativa que se mostra ao longo de três meses de exposição.
Naked Skin é uma banda composta por Daniel Bernardo, André Barata e Vera Feu. Todos os elementos da banda têm já um background musical de longa data.Este projeto surgiu através da necessidade de três músicos, que provêm de backgrounds diferentes, produzirem algo em comum, neste caso no âmbito electrónico.
Esta criação, que se inspira na obra com o mesmo nome de Herberto Hélder, vai estar em cena nos dias 20, 21, 22, 23, 26, 27, 28, 29 e 30, sempre às 21h30, no Teatro Ibérico, em Xabregas, Lisboa. A ante-estreia acontece um pouco antes, no dia 8 de junho, no Centro de Artes Contemporâneas, em S.Miguel, nos Açores.
No elenco de atores temos João Lagarto, David Pereira Bastos, Duarte Melo, Beatriz Godinho e a atriz italiana Lara Guidetti.
A adaptação, direção e espaço cénico pertencem a João Garcia Miguel, assistido por Rita Costa. A direção técnica é de Roger Madureira e a música é de Rui Gato.
A partir da obra Passos em Volta de, Herberto Hélder, pretendemos pensar a história de um poeta e de um país que faz parte de um continente em extinção: a Europa tal como a conhecemos. É também um espetáculo sobre o teatro e aqueles que dedicam a sua vida à poesia feita através dos seus corpos. A realização do espetáculo vai conjugar-se com workshops de captação de potenciais atores onde a construção da peça será discutida. Vamos construir um estúdio poético onde a obra de arte e as suas relações com o mundo serão abordadas.
"Vamos invocar vários temas importantes para nós e questionar os modos de fazer. Vamos usar as palavras e o dizer, os sentidos e a poesia que anseia pelo paradoxo do amor que desespera de amar. Vamos agarrar-nos ao invisível, naquilo que tem de mais durável, de permanente, pois o visível está em permanente mudança e de facto, não nos traz nem satisfação nem confiança", João Garcia Miguel.
A pouco mais de um mês para o arranque da décima-quinta edição do FEST - Festival Novos Realizadores | Novo Cinema há sessões especiais de apresentação do festival a acontecerem no Porto e em Espinho. Programação dedicada às famílias, curtas metragens e masterclasses são alguns dos atractivos das festas de warm-up para mais uma edição do FEST.
Pelo Porto, o FEST organizará três sessões bem distintas. As duas primeiras, agendadas para dia 25 de Maio, na Reitoria da Universidade do Porto, dividem-se entre o programa familiar, marcado para as 16h00, e outro vocacionado a adultos, com arranque às 21h30. Para o programa FEST para crianças há selecção especial com algumas das melhores curtas-metragens de animação exibidas nos últimos anos da do FESTinha, combinando obras de particular beleza e elegância com humor e diversão que prometem deliciar pequenos e graúdos. Esta sessão incluiu o hilariante Achoo, vencedor no FEST2017, eFruits of Cloud o grande vencedor do FESTinha no ano passado. Pela noite, compilação de alguns dos mais badalados filmes da edição de 2018 do FEST. Na lista o vencedor do Lince de Prata para Melhor Curta-Metragem de Ficção, Excuse Me, I’m Looking for the Ping Pong Room and My Girlfriend,do austríaco Bernhard Wenger, e Gentle Night,do chinês Qiu Yang, vencedor da Palma de Ouro em Cannes.
Dia 31 de Maio, pelas 18h00, o FEST foca-se nos jovens realizadores. A masterclass FEST o olhará a importância da presença em Festivais de Cinema por parte de jovens cineastas e alguns dos factores que todos os programadores cinematográficos têm de ter em mente no momento de decisão da selecção de um programa, assim como dará alguns conselhos sobre estratégias de distribuição e técnicas de preparação para a participação num festival internacional. A masterclass será orientada por Fernando Vasquez, programador do FEST.
Olhando ainda a cidade que o recebe, o FEST organizará a 21 e 22 de Junho, duas sessões de longas metragens abertas à população local. A primeira, Relatos Selvagens, compila seis histórias de suspense, humor e violência. As personagens serão empurradas para o abismo e para o inegável prazer de perder o controle, cruzando a linha ténue que separa a civilização da barbárie. A segunda, Floresta das Almas Perdidas, primeira longa de José Pedro Lopes, relata a história de encontro improvável entre um pai que perdeu uma filha e uma jovem fascinada com a morte, n um imaginário e estranho local na fronteira entre Portugal e Espanha. Ambas as sessões são de acesso livre e acontecem no Beach Cinema, junto à paria de Espinho.
O VIII Encontro sobre Ordens Militares – uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Palmela, com o alto patrocínio do Presidente da República – decorrerá de 12 a 16 de junho, no Cineteatro S. João e na Biblioteca Municipal de Palmela, com o tema “Ordens Militares, Identidade e Mudança”.
Este ano, perfazem 30 anos da realização, em Palmela, dos Encontros sobre Ordens Militares, um caminho consolidado e com resultados reconhecidos a nível nacional e internacional, que tem congregado dezenas de investigadoras/es em torno do debate científico.
O VIII Encontro está organizado em seis sessões: a primeira sessão dará conta do progresso no estudo das Ordens Militares nos vários países; a espiritualidade e a vida religiosa das ordens será tratada na segunda sessão; a terceira sessão abordará os espaços de vida dos freires – casas, conventos, igrejas – pelo olhar da história, da arte, da arqueologia; a sessão transversal a todos os Encontros é a que analisa os vários tipos de poderes, os seus meandros, interrelações e o papel que neles desempenha frequentemente a diplomacia (quinta sessão); outras dimensões, menos trabalhadas, merecem especial atenção neste Encontro: a relação dos freires com o outro e os outros, não-cristãos e cristãos, os olhares de um e de outro lado (quarta sessão), bem como a sociologia das ordens, as redes de interesse e as mobilidades (sexta sessão).
O programa inclui, ainda, duas mesas-redondas: de evocação dos 700 anos da Ordem de Cristo e de reflexão crítica sobre o impacto da obra francesa «Dicionário das Ordens Militares Europeias na Idade Média» e visitas de estudo, que permitirão aos participantes conhecer duas importantes Casas de Ordens Militares em Portugal - o Convento de Cristo, em Tomar, o Convento de Santos-o-Novo da Ordem de Santiago, em Lisboa e, ainda, em Setúbal, uma notável produção retabular do tempo do mestre santiaguista D. Jorge.
As inscrições para o VIII Encontro sobre Ordens Militares decorrem até ao dia 7 de junho. As/os interessadas/os deverão enviar o boletim de inscrição, disponível em www.cm-palmela.pt, para o e-mail patrimonio.cultural@cm-palmela.pt e proceder ao pagamento, no dia 12 de junho, no balcão do secretariado. Em alternativa, podem inscrever-se presencialmente (na sacristia da Igreja de Santiago, Castelo de Palmela) ou remeter o impresso por correio acompanhado do cheque endossado â Câmara Municipal de Palmela.
Programa provisório e ficha de inscrição (incluindo formulário para participação, com proposta de poster, disponíveis em www.cm-palmela.pt. Mais informações (Gabinete de estudos sobre a Ordem de Santiago) – telef. 212336640 e e-mail patrimonio.cultural@cm-palmela.pt.
Estreada no Jardim Zoológico de Lisboa, para onde inicialmente esta cerimónia foi pensada, o seu crescimento e a quantidade de nomeados e categorias cresceu de tal forma, que desde há uns anos é realizada no sala 1, do São Jorge.
Em todas as edições, são reunidos nos Monstros do Ano, os momentos mais insólitos, bizarros e comentados da sociedade contemporânea portuguesa. E este ano, tudo irá acontecer outra vez.
Ao todo são mais de 100 nomeados, 15 categorias, actuações ao vivo, a presença de muitos dos vencedores e o prémio final, para o Monstro do ano de 2019.
A cerimónia está marcada para o dia 19 de Maio, às 19 horas, no São Jorge em Lisboa e será apresentada por Fernando Alvim – criador do evento - e a actriz Benedita Pereira. Os bilhetes estão à venda no próprio local e na ticketline.
A Biblioteca Municipal de Loulé irá receber três sessões de “Contos”, nos dias 10 e 11 de maio, numa iniciativa dinamizada por Gusta Santos.
Assim, no dia 10, às 9h30 e às 11h00, as sessões serão destinadas a turmas do pré-escolar e 1º ciclo. A sessão do dia 11, às 10h30, tem como público-alvo crianças a partir dos 4 anos acompanhadas por um adulto.
Nestas sessões de “Contos” serão apresentadas histórias de diversos autores, contos tradicionais e outros da autoria de Gusta Santos, através de recursos narrativos divertidos e apelativos para as crianças, nomeadamente livros em três dimensões, tapetes narrativos e fantoches. Esta iniciativa tem como objetivo sensibilizar as crianças para a importância da leitura, desenvolver o seu imaginário e promover uma verdadeira educação para a cidadania, através de histórias que cultivem o valor da verdade, da honestidade, da solidariedade e da interajuda.
Cada sessão tem uma duração aproximada de 60 minutos
A entrada é gratuita mas as vagas são limitadas. Inscrição prévia para biblioteca@cm-loule.ptou telefone 289 400 850.
No âmbito do projeto municipal De Pequenino ao De Pequenote, o Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, recebe, no dia 11 de maio, em duas sessões (às 16:00h, para crianças dos 3 aos 4 anos, e às 17:30h, para bebés dos 8 aos 36 meses), o espetáculo de música e teatro “Shhhhhhhh… Mozart às escuras”, pelo Palco das Migalhas.
Este espetáculo, com lotação limitada, por sessão, a 20 crianças e acompanhantes, tem inscrição gratuita mediante inscrição prévia a partir de 26 de abril.
O espetáculo é uma adaptação da Flauta Mágica de Mozart para bebés, seguido de um ateliê de música para papás e bebés.
Autoria: Sara do Vale | Interpretação: Cláudia Laia e Sara do Vale | Interpretação musical: Mariana Vences | Desenho de Luz: Nuno Gomes | Sonoplastia: Francisco Santiago | Figurinos: Isabel Teixeira | Produção: Palco das Migalhas | Assistente de produção: Carla Sofia.
Reserva de Bilhetes: Fórum Cultural José Manuel Figueiredo Rua José Vicente, Baixa da Banheira Tel. 210888900 Horário da Bilheteira:
De 3ª a sábado – 14:30h às 19:30h
Dias de espetáculo e cinema – uma hora antes do início do espetáculo ou sessão. Os bilhetes podem ainda ser reservados através do telefone 210 888 900, no horário de funcionamento da bilheteira. As reservas podem ser levantadas, no máximo, até 1h antes do início do espetáculo, com um limite de cinco bilhetes por reserva.
A exposição itinerante “Arqueologia em Portugal: Recuperar o Passado em 2017”, inaugura no próximo dia 10 de maio, às 17:00, na Rua Barão de Forrester, 412 (Centro de Visitas das Caves Croft), em Vila Nova de Gaia, onde permanecerá patente ao público até 10 de junho de 2019. A entrada é gratuita
Promovida pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) em parceria com as Direções Regionais de Cultura do Norte, Centro, Alentejo e Algarve, esta exposição conta também com a participação da Direção Regional da Cultura dos Açores e a colaboração do Grupo The Fladgate Partnership.
O objetivo é promover o conhecimento gerado pela arqueologia e sensibilizar o público para esta atividade, através da apresentação de algumas das mais importantes intervenções e descobertas arqueológicas realizadas em 2017 em todo o território nacional. Anualmente realizam-se mais de 1500 intervenções arqueológicas e são identificados importantes sítios arqueológicos, mas frequentemente esta informação não chega ao cidadão.
Dia 10, na cerimónia de inauguração da exposição, o projeto será apresentado por Maria Catarina Coelho, Diretora do Departamento dos Bens Culturais da DGPC.
De seguida, os arqueólogos Filipe Soares Pinto, Edite Martins de Sá e Carlos Alberto Loureiro realizam uma conferência sobre um dos trabalhos arqueológicos em destaque na exposição, a escavação arqueológica executada no âmbito do projeto turístico-cultural World of Wine, que revelou uma ocupação contínua da cidade de Vila Nova de Gaia desde há mais de 3000 mil anos. O encerramento está a cargo de Elvira Almeida Rebelo, Diretora do Serviço dos Bens Culturais da Direção Regional de Cultura do Norte.
Depois de Lisboa, Faro, Sintra e, agora, Vila Nova de Gaia, esta exposição continuará a percorrer o país durante o corrente ano.
O Município de Palmela comemora o 45.º aniversário do 25 de abril com um vasto conjunto de iniciativas, promovidas pela Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e Movimento Associativo. O extenso e diversificado programa que assinala o aniversário da Revolução dos Cravos, em todas as freguesias, integra atividades de âmbito cultural, desportivo, artístico e de convívio.
Destaca-se a habitual sessão solene evocativa promovida pela Assembleia Municipal, que decorre no dia 25, às 11h00, na Biblioteca Municipal de Palmela; As Exposições “O 25 de Abril na Imprensa”, patente na Biblioteca Municipal de Palmela de 12 de abril a 10 de maio e “ PIDE em Pinhal Novo. Para que a Memória não esmoreça”, na Escola Secundária de Palmela, entre 23 de abril e 3 de maio; o espetáculo “Dançar Abril”, dia 24, às 22h00, no Centro Cultural de Poceirão e os espetáculos com Vitorino, dia 24, às 22h00, no Jardim José Maria dos Santos, “Abril, Som e Palavra”, dia 25 de abril, às 18h00, na Sociedade de Instrução Musical, em Quinta do Anjo e com Conceição Silva, dia 25, às 22h00, no Cineteatro S. João, em Palmela e, por último, a apresentação do filme “Raiva” de Sérgio Trefaut, dia 26, às 21h30, no Auditório Municipal de Pinhal Novo e dia 27, às 22h00, no Centro Cultural de Poceirão.
Destaques:
De 12 de abril a 10 maio |Galeria da Biblioteca Municipal de Palmela
Exposição “O 25 de abril na imprensa”
Com esta exposição ficamos a conhecer os principais jornais portugueses que mostram o fim de um regime e abriram caminho à instauração da Democracia em Portugal.
Alguns painéis reconstituem os momentos mais decisivos das operações desencadeadas pelo Movimento das Forças Armadas, de forma a facilitar a leitura e interpretação dos acontecimentos.
De 23 de abril a 3 de maio | Escola Secundária de Palmela
Exposição ”PIDE em Pinhal Novo. Para que a memória não esmoreça.”
O fundo documental da PIDE, enquanto polícia política e entidade repressora do regime fascista em Portugal, constitui um importante núcleo de estudo e investigação, para divulgação junto das gerações mais jovens que, felizmente, já não viveram sob o medo e o terror do fascismo, mas a quem importa transmitir a história e os testemunhos desse tempo a que Abril pôs fim.
24 abril | 22h00 | Centro Cultural Poceirão (exterior)
Dançar Abril 2019
Espetáculo onde a dança se assume como a expressão dos valores de Abril, onde o desafio consiste em criar a simbiose entre o movimento e a liberdade. Num espaço (Poceirão), um momento (Abril) em que as sinergias (Comunidade) se (re)encontram e permitem (re)criar um projeto de todas/os e para todas/os. No equilíbrio entre o que cada um pode dar e pode fazer nasce um novo momento, um novo movimento, num encontro de partilhas, que irá permitir voltar a DANÇAR ABRIL.
24 Abril |22h00 |Jardim José Maria dos Santos| Pinhal Novo
Vitorino
Vitorino nasceu numa família de músicos, no Redondo.
Foi amigo de Zeca Afonso, que conheceu quando era recruta no Algarve.
Em Paris acamaradou, entre outros, com Sérgio Godinho e José Mário Branco.
Atuou no célebre concerto de Março de 1974, I Encontro da Canção Portuguesa, que decorreu no Coliseu dos Recreios. Em 1975, estreou-se com o seu primeiro disco que incluía uma das canções mais importantes do imaginário português: “Menina estás à janela”.
Vitorino, mais do que um músico que se exercita desde o Cante Alentejano ao Fado de Coimbra, é um artista multifacetado com preocupações culturais, sociais e, sobretudo, com uma enorme abertura para o intercâmbio artístico.
25 Abril |11h00 |Biblioteca Municipal de Palmela
Sessão Solene da Assembleia Municipal
25 Abril| 18h00 | Sociedade Instrução Musical |Quinta do Anjo
Abril, Som e Palavra
Orquestra de Guitarras da SIM
Um espetáculo musical onde a música portuguesa prevalece, e onde a emoção de Abril estará em destaque pela Orquestra Ligeira da Sim, com o Maestro Carlos Cardoso a dirigir.
25 Abril |22h00 | Cineteatro São João
“Canções da Liberdade”, com Conceição Silva
Recordamos poetas e músicos que, antes e depois da Revolução de Abril, deram expressão artística à liberdade.
Celebrando essa preciosa conquista, serão interpretadas canções de José Afonso, José Mário Branco, Fausto, Sérgio Godinho, Chico Buarque; Ary dos Santos, José Luís Tinoco, entre outros.
26 Abril |21h30|Auditório Municipal Pinhal Novo
27 Abril |22h00| Centro Cultural Poceirão
Cinema “Raiva” de Sérgio Trefaut
Década de 1950. A vida no Alentejo é difícil. As/os trabalhadoras/es rurais, sob o domínio dos grandes proprietários, trabalham de sol a sol e o que ganham muitas vezes não é suficiente para alimentar as suas famílias. Uma noite, depois de ser vítima de uma grande injustiça, um homem perde a razão e transforma-se num assassino…
Com realização de Sérgio Trefaut, “Raiva” é um filme a preto e branco que adapta ao grande ecrã a obra “Seara de Vento” (1958), de Manuel da Fonseca, um clássico do neo-realismo português sobre a pobreza, a opressão e as injustiças sociais que se inspirou num evento verídico acontecido em Beja, em 1930.
Conhecer a obra literária de Júlio Verne e o seu impacto na literatura e nas artes é o mote da conferência “As Viagens Fantásticas de Júlio Verne”, a cargo de três docentes da Universidade do Algarve, e que terá lugar a 11 de maio, pelas 15h00, na sala polivalente da Biblioteca Municipal de Loulé.
Assim, Ana Alexandra Carvalho viajará pela obra de Júlio Verne, enquanto que João Carlos Carvalho fará uma leitura do romance “Da Terra à Lua”. Já Jorge Carrega irá falar sobre Júlio Verne e o cinema.
Esta conferência resulta de uma parceria entre a Biblioteca Municipal de Loulé, a Universidade do Algarve e o Centro de Investigação em Artes e Comunicação.
A entrada é livre.
Escritor francês (1828-1905), Júlio Verne foi o criador do romance de antecipação científica. Celebrizou-se com “A Volta ao Mundo em Oitenta Dias” (1873), “Cinco Semanas em Balão” (1863), “Viagem ao Centro da Terra” (1864), “Da Terra à Lua” (1865), “Vinte Mil Léguas Submarinas” (1870) e “A Ilha Misteriosa” (1874). Previu acontecimentos como a viagem à lua, o aparecimento do submarino e da televisão. As obras de Verne foram mais tarde adaptadas por Walt Disney.
Ana Jara, arquiteta, Sérgio Manso Pinheiro, geógrafo, e Vítor Matias Ferreira, sociólogo, são os oradores convidados de mais um debate no âmbito do ciclo “O Resto, o Sobrante...”, iniciativa do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) e da Câmara Municipal de Setúbal, parceiros no Projeto Gralha.
A decorrer já no próximo dia 10 de maio, pelas 18h00, na Casa da Cultura de Setúbal, o colóquio propõe uma reflexão sobre o tema “Arquitetura, Urbanismo e Ambiente”, convidando a comunidade académica e os cidadãos em geral a dar o seu contributo.
Depois das temáticas “Humanidade”, “Arte” e “Ciência e Filosofia”, este é o quarto debate promovido pelo Projeto Gralha, que arrancou em junho de 2017, apresentando como principal desafio levar à discussão pública questões de natureza sociocultural.
Num tempo em que rapidez, imediatismo e efemeridade são palavras de ordem, o ciclo de debates "O Resto, o Sobrante..." propõe aos cidadãos um espaço de paragem, um parêntesis de crítica e de reflexão, sobre o que é importante reter na voragem dos dias, nas várias áreas da vida em sociedade.
O ciclo encerra no próximo dia 23 de maio, à mesma hora e no mesmo local, abordando “O Resto, o Sobrante... das Palavras na Literatura e na Comunicação Social”, num debate conduzido por Ana Sousa Dias, jornalista, José Carlos Faria, ator e encenador, e Maria João Cantinho, ensaísta e poeta.
Exposição que revela o papel das minorias religiosas e dos residentes estrangeiros na construção da imagem de Lisboa, entre a Idade Média e a 1.ª República.
Dessa imensa população que habitou Lisboa, recebendo o rótulo histórico de minoritária, chegaram até hoje impressivos e surpreendentes testemunhos, que sublinham o carácter plural de uma cidade que se fez de rejeição, de segregação e de expulsão, mas também de tolerância, de miscigenação e de integração.
A exposição mostra-nos provas dessa Lisboa multicultural, feita por muçulmanos, cristãos e judeus, mas também por espanhóis, franceses, ingleses, italianos, flamengos, alemães e galegos e pelos africanos da era da escravatura; é mesmo possível falar numa Lisboa africana, paulatinamente mestiça, que caracterizou a cidade, entre os séculos XV e XIX.
Das grandes construções à vivência quotidiana, dos ofícios especializados à definição de bairros, da promoção de obras de arte à atividade livreira, da ocupação e da guerra, ao comércio e à paz cemiterial, não houve praticamente dimensão da existência de Lisboa da qual as comunidades religiosas minoritárias e estrangeiras residentes estivessem ausentes.
Comissários: Paulo Almeida Fernandes e Ana Paula Antunes
Inauguração: 23 mai 2019, 18h30 (entrada livre, sujeita à lotação)
Dia 9 (Paços do Concelho), Dia 10 (Sociedade de Geografia)
Inserido no mês de aniversário do nascimento de IRISALVA MOITA (Angola, 21 de maio de 1924), este colóquio pretende homenagear uma figura ímpar da cultura portuguesa, e em particular dos estudos olisiponenses, cuja intensa atividade científica e a vasta obra abrangeram áreas como a arqueologia, a história e a museologia, mas também temas como o culto antoniano, São Vicente, a azulejaria, a obra de Rafael Bordalo Pinheiro, a cerâmica romana entre muitos outros. Conta com um conjunto de palestras proferidas por investigadores e painéis de comunicações abertas à comunidade científica, que versam sobre a obra, temáticas e locais de estudo abordados por Irisalva Moita.
No dia 9 pelas 18h30 será apresentada no núcleo sede do Museu de Lisboa uma Fotobiografia de Irisalva Moita, uma edição do próprio Museu, na presença dos autores e entidades parceiras. Trata-se da primeira publicação referente à biografia de Irisalva Moita, em que grande parte das fotografias são inéditas.
Entrada livre
Apresentação do Roteiro As Lisboas de Irisalva
Dia 11, 11h – Museu de Lisboa – Teatro Romano
Irisalva teve muitas Lisboas: a Lisboa das suas escavações, dos museus, dos personagens ilustres e de outros menos afortunados que habitaram a cidade. Este roteiro pretende lembrar essas tantas Lisboas e fazer lembrar, na memória de todos, essa Irisalva que descobriu Lisboa.
Viagens escritas, faladas, ilustradas,por livrarias, por terra, céu e mar
De 16 a 19 de Maio, Óbidos recebe a terceira edição do Festival Latitudes – Literatura e Viajantes. Viagens escritas, faladas, ilustradas, por livrarias, por terra, céu e mar, são propostas para um fim-de-semana que vai reunir, em Óbidos, alguns dos nomes mais sonantes nas áreas da Literatura e das Viagens.
O programa contempla atividades direcionadas para vários públicos, tendo a organização reforçado a oferta para a comunidade escolar, desenhando ainda novas propostas para famílias, nomeadamente, oficinas musicais, leituras animadas e visitas guiadas.
Para além das três exposições que serão inauguradas no primeiro dia do evento, destaque para a conferência de abertura, que será proferida pelo Capitão-de-fragata do Navio Escola Sagres, António Maurício Camilo, e que abordará a sua experiência de comandar uma das embarcações mais bonitas e emblemáticas do País.
Várias sessões e debates ligados às áreas da literatura terão lugar. Realce para a masterclass, por Maria Alexandre Lousada, ligada ao tema: Literaturas de Viagem - Viajantes, turistas e leitores; bem como uma sessão dedicada aos “blogs de viagens, contando histórias por meios digitais”; e o lançamento da segunda edição do prémio Discoveries Awards da Via Verde.
No último dia, realizar-se-á a mesa de autores subordinada à temática, Viagem ao Desconhecido, com os escritores Paulo Moura e Maria João Castro, moderada pela jornalista Vanessa Ribeiro Rodrigues. O evento termina com uma conferência de encerramento ligada ao espaço, uma metáfora para o futuro, no qual o astrofísico, Alberto Negrão, irá debruçar-se sobre a exploração espacial, num momento em que se celebra o 50.º aniversário da primeira viagem do Homem à Lua, uma iniciativa que tem o apoio do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
Concertos e apresentação de filmes completam o programa do evento, num total de 24 atividades.
Recorde-se que o Festival Latitudes teve a sua primeira edição em 2017, resultante do empenho da autarquia e de vários parceiros, para levar a cabo este encontro que, desde a classificação de Óbidos, pela UNESCO, como Cidade Criativa da Literatura, se pensava realizar. A presente edição conta com diversos parceiros de programação, tendo este evento o patrocínio exclusivo da Via Verde Portugal.
Todas as iniciativas são de participação gratuita.
De 11 de Maio a 7 de Julho, o trabalho do artista Nuno Moreira pode ser visto no primeiro piso do Museu Municipal de Faro.
Um ano após a sua participação nos Encontros de Fotografia de Lagoa (ENFOLA) o artista regressa ao Algarve, desta vez para apresentar a sua última série fotográfica, She Looks into Me, trabalho conceptual que deu origem a um livro de artista, e que se faz acompanhar por uma vídeo-instalação inédita.
She Looks into Me é uma série fotográfica concebida à semelhança do teatro. O título do projecto deriva de um poema do surrealista Paul Éulard, poema esse que tem também honras de abertura do livro para a qual a série foi concebida, sugerindo à partida o carácter imersivo das fotografias.
Esta série, que se encontra dividida em três capítulos (Being, Becoming, Unbecoming), parte de um estudo visual sobre o conceito de tragédia e relações humanas explorando através de uma coreografia de sombras e corpos os ciclos da vida e da morte.
Trata-se do terceiro foto-livro de Nuno Moreira, que precede ZONA (2015), no qual o fotógrafo contou com a colaboração do escritor José Luís Peixoto. Neste novo livro, as palavras ficam a cargo do letrista/poeta Adolfo Luxúria Canibal, que através de palavras-chave alude ao universo íntimo das fotos contidas no livro.
Partindo de uma abordagem figurativa o autor cria uma sequência de imagens com enfoque na simplificação da forma e nas nuances contidos em gestos e sombras: aspectos simbólicos representativos da maneira como nos relacionamos.
O livro de artista trata-se de uma edição limitada a 200 exemplares, podendo ser adquirido na entrada do Museu Municipal de Faro.
Nuno Moreira (Lisboa, 1982), expõe a sua obra regularmente desde 2006, em mostras individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro. Estudou cinema, especializando-se nas áreas de design editorial, com foco no design e concepção de livros. Paralelamente ao trabalho artístico, desenvolve actividade como director de arte estando ligado ao ensino durante vários anos.
Em 2013 ruma ao Japão onde residiu durante cerca de 4 anos. Os últimos trabalhos assumiram a forma de livros de artista, estando presentes em colecções públicas e privadas um pouco por todo o mundo, dos quais se destacam, State of Mind (2013), ZONA (2015) e She Looks into Me (2018).