Dia Internacional dos Museus / Noite Europeia dos Museus
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Existe um antes e um depois de Charles Darwin e da sua viagem, em 1831, a bordo do Beagle. As suas descobertas mudaram a forma como compreendemos o mundo.
No dia 22 de Maio, Dia Internacional da Biodiversidade, o Pavilhão do Conhecimento será o ponto de encontro de naturalistas e artistas que, inspirados pela obra de Darwin, partilham com o público as suas reflexões e também os desafios ambientais que o planeta enfrenta e que põem em causa o património único que é retratado na obra "A Bordo do Beagle". Notícias recentes dão conta que a ilha de Cocos, fundamental para a criação desta obra, está a afogar-se no plástico.
A nossa viagem começa com "As paragens" onde os nossos visitantes são convidados a parar em vários pontos do globo através da participação em diferentes actividades como "Quem se alimenta do quê? ", "A diversidade geológica na viagem do Beagle", entre outras. Seguimos para o espaço envolvente do Pavilhão do Conhecimento onde vamos conhecer em pormenor a biodiversidade existente, temos um "Workshop de Ilustração Científica" e por fim terminamos o dia, às 19.00, com o lançamento da banda desenhada "A Bordo do Beagle", editada pela Gradiva, onde vamos conhecer as histórias que vários naturalistas portugueses como Guilherme Valente, José Melo-Ferreira e Madalena Boto (entre outros) têm para contar.
Programa completo em pavconhecimento.pt
O Blog Cultura de Borla em parceria com TEATRO DOS ALOÉS tem bilhetes duplos para a peça QUANDO VAI CARMEN FAZER LADY MACBETH? para a sessão de 25 de Maio (21h30) e nos RECREIOS DA AMADORA aos leitores que de 5 em 5 participações:
- enviarem um mail para culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ver QUANDO VAI CARMEN FAZER LADY MACBETH? com o Cultura de Borla" com nome, BI e nº de telefone e a sessão que pretende.
- façam like na página do Teatro dos Aloés no Facebook;
- Partihem o post do passatempo no facebook no seu perfil pessoal de forma pública e nomeando três amigos na partilha;
Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.
Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.
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O terceiro concerto do ciclo “Reencontros”, no dia 18 de maio, traz ao Palácio de Sintra o Ensemble Arte Musica e um estilo musical que marca a transição entre a Renascença e o Barroco: o chamado ‘recitar cantando’, que será decisivo para o surgimento do género operático. Neste concerto, esse estilo será ilustrado com obras de Monteverdi e Sigismondo d’India.
“Reencontros”, ao longo do mês de maio no Palácio de Sintra, prossegue com um concerto do prestigiado Ensemble Arte Musica, fundado em 1996 e desde então dirigido por Francesco Cera. No dia 18 de maio, às 21h30, com o programa “Claudio Monteverdi & Sigismondo d’India”, eles apresentam uma seleção de obras desses dois autores, ilustrativas do novo estilo vocal nascido no final do século XVI e que ficou conhecido por ‘stile rappresentativo’ ou estilo do ‘recitar cantando’.
Este estilo nasceu por oposição ao ‘stile polifonico’, consagrado pelos madrigais que dominaram a música profana ao longo de todo o século XVI. Contrariamente a este, defendia-se agora a primazia da palavra e da sua inteligibilidade, a par da importância de fazer passar para o ouvinte as emoções contidas no texto poético. Favoreceu-se por isso o estilo da ‘monodia acompanhada’. Este género musical surgiu em Florença e em Roma nos anos finais do século XVI, a partir da vontade de recriar o que seria o modo de representar as tragédias gregas da Antiguidade, tentando igualar assim o poder emocional que estas detinham. Esteve desde o início ligado aos ambientes da alta aristocracia, o que também explica o recurso a textos dos maiores poetas italianos do tempo. O principal objetivo de um compositor era expressar o sentido mais profundo dos textos que musicava, através de uma voz a solo (ou duas vozes), acompanhada por poucos instrumentos provendo suporte harmónico (o que dará origem ao baixo contínuo barroco).
O ciclo “Reencontros – Memórias Musicais no Palácio de Sintra” é uma iniciativa conjunta da Parques de Sintra e do Centro de Estudos Musicais Setecentistas em Portugal (CEMSP), tendo por diretor artístico o maestro Massimo Mazzeo. Os “Reencontros” dão continuidade à 5.ª Temporada de Música Erudita da Parques de Sintra, que iniciou em março com os “Serões Musicais no Palácio da Pena”, e termina com o ciclo “Noites de Queluz – Tempestade e Galanterie”, em outubro e novembro.
Informações úteis:
Preço de bilhete por concerto: 15€
Preço de Bilhete Ciclo (4 concertos): 51€
Capacidade da Sala dos Cisnes: 160 lugares
Locais de venda: Bilheteiras da Parques de Sintra, FNAC, Worten, El Corte Inglés, Altice Arena, Media Markt, lojas ACP, rede PAGAQUI e Postos de Turismo de Sintra e Cascais.
Online em www.parquesdesintra.pt e em www.blueticket.pt
M/6
“O Elo Invisível” será apresentado na Livraria Ferin, com leituras de Sérgio Coutinho
O arranque literário da autora, já distinguida com uma menção honrosa no Prémio Literário Alves Redol, é editado pela Gato Bravo e reúne um conjunto de 17 contos em que a conexão, o elo, é um tema recorrente.
«A escrita é limpa. Depurada. Despojada de adereços, mas fulgente como a vida. A vida sem concessões», escreve Paulo Neto, editor da revista literária “Aquilino”, sobre “O Elo Invisível”, livro de estreia de Patrícia Maia Noronha.
«O humor, nos contos de Patrícia Maia Noronha, não obstante tudo o referido, também se presentifica, doseado com mestria, até quase pudor, de forma espontânea ou cáustica, com ironia leve ou calçadeira de um sarcasmo», diz ainda Paulo Neto, no prefácio da obra.
O lançamento, marcado para o dia 04 de junho, às 18h, na Livraria Ferin, do Chiado, contará ainda com a presença de Sérgio Coutinho que dará voz a alguns dos contos acompanhado pela guitarra de Hugo Marques. Durante o evento, a editora Gato Bravo e a autora oferecerão 10 exemplares digitais de “O Elo Invisível”, para ler em dispositivos e-reader ou no computador.
A versão digital do livro também está disponível à imprensa mediante solicitação.
Biografia da autora
Patrícia Maia Noronha formou-se em jornalismo e começou a trabalhar aos 21 anos na redação do antigo grupo “Semanário”. Seguiu-se uma viagem pelo Reino Unido onde fez um mestrado em Estudos Jornalísticos e um estágio na BBC World Service. De volta a Portugal, esteve oito anos na TSF de onde saiu para coordenar o site “Boas Notícias” que dirigiu durante cinco anos, até 2016.
Pelo caminho, deu aulas de cultura portuguesa nos Estabelecimentos Prisionais da área de Lisboa e fez uma pós-graduação em Artes da Escrita. Já conquistou distinções como a Menção Honrosa no Prémio Literário Alves Redol e o terceiro lugar na Maratona de Escrita de Guiões da Restart.
Atualmente, continua a trabalhar como jornalista freelancer e desenhou um projeto de Capacitação Através da Leitura e da Escrita que tem vindo a desenvolver junto de jovens institucionalizados e idosos. Muitos dos seus contos estão publicados em revistas digitais de Portugal e do Brasil.
Serviço
“O Elo Invisível”
Autora: Patrícia Maia Noronha
Editora: Gato Bravo
Páginas: 110
Preço (PVP): 12€
Programa decorre nos dias 17 e 18 de maio e inclui a celebração da Noite Europeia dos Museus
A 42ª edição do Dia Internacional dos Museus e a 15ª edição da Noite Europeia dos Museus vai ser comemorada em Matosinhos com uma programação que abrange os treze núcleos da rede MuMa (Museus de Matosinhos) e que se prolongará pelos dias 17 e 18 de maio. Vocacionadas para diferentes públicos, as atividades previstas incluem visitas especiais e temáticas, exposições, teatro, poesia, música, oficinas e workshops.
Sob o tema “Os Museus como Centros Culturais: o futuro da tradição”, fixado pelo ICOM – Conselho Internacional dos Museus para a celebração do 42º Dia Internacional dos Museus, as portas das instituições que preservam o património e a identidade de Matosinhos vão estar de portas abertas, participando na reflexão proposta e dando a conhecer alguns dos seus tesouros.
O Dia Internacional dos Museus foi, recorde-se, criado em 1977 pelo ICOM, com o objetivo de promover a reflexão sobre o papel dos museus no desenvolvimento das comunidades. A Noite Europeia dos Museus começou por ser, em 2005, uma iniciativa do Ministério da Cultura de França, mas está hoje disseminada por toda a Europa, convidando a população a usufruir de uma experiência cultural diferente, durante o período noturno.
A dupla celebração volta, assim, a inspirar os museus de Matosinhos a revelar a sua faceta mais festiva e interativa, reinventando-se e definindo estratégias inovadoras para atrair novos públicos, sem esquecer a missão de colecionar, conservar, comunicar, investigar e expor.
Programação dos museus da MuMa – Rede de Museus de Matosinhos
MUSEU DA QUINTA DE SANTIAGO
18 MAIO
10h-12h30 | CRIANÇA TRAZ ADULTO “Equilibrar uma balança” | atividades para famílias a partir 6 anos
15h | VISITA ORIENTADA à exposição “Casa de Recordações”, por César Príncipe, coleccionador
22h | Salve a língua de Camões | LEITURA ENCENADA de “Lei de Gerson”, com a presença do autor Fábio Brandi Torres
23h00: o museu escuro como breu, VISITA À LUZ DAS LANTERNAS
Inscrição prévia obrigatória nas atividades: casadobosque@cm-matosinhos.pt
CASA-MUSEU ABEL SALAZAR
18 MAIO | 09h30-17h30
- VISITAS à Casa-Museu Abel Salazar
- OFICINA de GRAVURA | Impressão de uma gravura em linóleo alusiva a Abel Salazar
- MUSEUSPAPER | A Casa-Museu Abel Salazar integra este ano a lista de participantes neste peddypaper por museus universitários e camarários, centros históricos e jardins da cidade do Porto, onde os participantes vão cumprindo desafios e concluindo rotas. Visite a CMAS, responda à pergunta: “Quem é o escritor representado por Abel Salazar numa matriz de gravura em zinco”, e ganhe lembranças.
MUSEU DA ESCOLA DE LAVRA
17 MAIO | A partir das 18h300
- MÚSICAS, CANTARES E BAILARES - Clube de Música / Clube de Dança
- POEMAS AO ENTARDECER – 7.º A e 7.º B
- LEITURAS ENCENADAS – Clube de Teatro
- Projeção do FILME DE ANIMAÇÃO do 6.ºA
- SONS DA MÚSICA: gaita-de-foles – Mónica Silva, 6.º D e C.ª
- Apresentação do GRUPO DE CAVAQUINHOS DO PORTO
- CEIA PARTILHADA com “multinhas” de todos
- EXPOSIÇÃO DE BARCOS de Álvaro da Silva
- Exposição ESCHEReEU – turmas do 9.º ano
MUSEU DA MISERICÓRDIA DE MATOSINHOS
17 MAIO
16h-18h | VISITAS GUIADAS ao Museu. Mínimo 8 pessoas
18 MAIO
10h-12h30 | VISITAS GUIADAS ao Museu. Mínimo 8 pessoas
NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO MAR
18 MAIO
15h00-17h30 | VISITAS GUIADAS ao Museu
MUSEU DOS BOMBEIROS
18 MAIO | 10h00-12h00/14h00-17h00 | VISITAS GUIADAS ao Museu e às viaturas da corporação
FAROL DE LEÇA DA PALMEIRA
18 MAIO | 14h00-17h00 – VISITAS GUIADAS ao Farol
MUSEU DA HISTÓRIA DA ESCOLA GONÇALVES ZARCO
17 MAIO | 10h00-12h30/14h30-17h30 | VISITAS GUIADAS ao Museu *
CASA DO MAR E TANQUES ROMANOS
17 MAIO | 15h00-18h00 – VISITAS GUIADAS ao Museu e réplicas dos Tanques Romanos *
MUSEU DO LINHO E DO MILHO
18 MAIO | 15h00-17h00 | VISITAS GUIADAS ao Museu
MUSEU DE JAZIGOS MINERAIS
17 MAIO | 09h30-12h30/14h30-17h30 | VISITAS GUIADAS ao Museu *
MUSEU PADRE SILVA LOPES
17 MAIO | 14h30-17h00 | VISITAS GUIADAS ao Museu *
SALA-MUSEU GUILHERME FERREIRA THEDIM
17 MAIO | 14h30-17h30 | VISITAS GUIADAS ao Museu *
* MEDIANTE MARCAÇÃO PRÉVIA | muma@cm-matosinhos.pt
PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÕES.
ENTRADAS GRATUITAS.
MODOS DE VER: Parque dos Poetas
17 mai > 16h
audiowalk concebido especificamente para este espaço em Oeiras
um novo projeto do teatromosca
em parceria com a Câmara Municipal de Oeiras
2019 - 2021
O Município de Oeiras e o teatromosca juntam-se para a criação de um conjunto de novos audiowalks no âmbito do projeto MODOS DE VER, que consiste de visitas realizadas em grupo e/ou individualmente a diferentes espaços do Parque dos Poetas, em Oeiras, guiadas por uma banda sonora original concebida pela equipa do teatromosca, especificamente, para este espaço, com base nas obras e nas biografias dos poetas aí representados, adaptado às caraterísticas únicas deste parque urbano, aliando literatura e arquitetura, música e teatro, contemplação e ação. Trata-se, efetivamente, de uma forma inovadora e invulgar de explorar os caminhos secretos deste lugar, em que cada espetador-caminhante assume o papel de um flâneur contemporâneo, (re)descobrindo este magnífico lugar, os poetas e as suas obras, caminhando por entre as memórias, as palavras e as esculturas, em performances interativas, que, a partir de abordagens lúdicas, procuram criar experiências imersivas únicas. Entre 2019 e 2021, serão criados seis diferentes audiowalks, com conteúdos distintos, para diferentes públicos (dos jovens do 3º ciclo e secundário, aos alunos do ensino superior e público-geral).
No dia 17 de maio, o projeto será lançado publicamente, no Parque dos Poetas, em Oeiras, com a presença do Presidente do Município de Oeiras, Isaltino Morais, e com a dinamização de um primeiro audiowalk.
ENTRADA LIVRE
LOTAÇÃO MUITO LIMITADA
Entrada gratuita a 18 de Maio
Museu do Oriente celebra Dia Internacional dos Museus
“Os museus como centros culturais: o futuro da tradição” é o mote para a celebração do Dia Internacional dos Museus e do programa gratuito de actividades que o Museu do Oriente organiza a 17 e 18 de Maio, com visitas guiadas e oficinas para toda a família. No sábado, dia 18, a entrada no museu também é gratuita.
Através de visitas orientadas à exposição “Futuro Doméstico Primitivo”, pelo comissário João Almeida e Silva, é dado a conhecer o universo do arquitecto japonês Sou Fujimoto e o seu conceito de arquitectura inspirada na ideia de floresta. As visitas realizam-se na sexta-feira, 17 de Maio, às 18h30, e no sábado, dia 18, às 11h00 e 16h30. Às 15h00, realiza-se uma visita só para jovens dos 12 aos 15 anos.
No dia 18, às 11h30, é ao conceito de casa que se dedica a oficina para famílias “O Museu é uma casa?”, para crianças entre os 3 e os 5 anos. Identificar os componentes e objectos da casa, os seus habitantes, os seus espaços e, partindo da casa de cada um, descobrir semelhanças e diferenças em relação a outras casas, é o desafio proposto.
Da parte da tarde, a partir das 15h30, crianças entre os 6 e os 11 anos são convidadas a participar no peddypaper “É uma casa japonesa com certeza!”. As casas de cá e de lá do Sol Nascente, a sua história, os seus materiais, as suas valências e a relação com o exterior são os aspectos a abordar nesta oficina que se propõe perspectivar os edifícios de um modo diferente.
As oficinas são gratuitas mas é necessária inscrição até 13 de Maio.
Dia Internacional dos Museus – Museu do Oriente
VISITAS ORIENTADAS
Exposição “Futuro Doméstico Primitivo” – Sou Fujimoto
com o comissário João Almeida e Silva
Gratuito
Inscrição à chegada
17 de Maio
Horário: 18.30
Público-alvo: M/16 anos
Máx. 25 participantes/ visita
18 de Maio
Horário: 11.00 ou 16.30
Máx. 25 participantes/ visita
18 de Maio
Horário: 15h00
Público-alvo: 12-15 anos
Máx. 12 participantes
OFICINAS
18 de Maio
Gratuito, mediante inscrição até 13 Maio
“O Museu é uma casa?”
Horário: 11.30-12.30
Público-alvo: 3-5 anos, acompanhadas por um adulto
Máx. 20 participantes
Peddypaper “É uma casa japonesa com certeza!”
Horário: 15.30-16.30
Público-alvo: 6-11 anos
Máx. 12 participantes
www.museudooriente.pt
Dia 17 de maio, a partir das 14h30, a sede da Associação dos Amigos da Cortelha, em pleno coração da Serra do Caldeirão, irá acolher um encontro designado “Jornadas Técnicas” sobre o medronheiro e o medronho, recursos relevantes do interior serrano no Algarve, e em particular no Concelho de Loulé.
Esta iniciativa enquadra-se num projeto mais vasto que o Município de Loulé está a iniciar, visando a valorização do território e dos seus produtos, integrado no PADRE - Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos, promovido pela AMAL, no âmbito do Programa Operacional CRESC ALGARVE 2020.
Aprofundar o conhecimento sobre as suas qualidades, sobre o que já se produz e se pode vir a produzir com este recurso, a partir da planta e do seu fruto, é o objetivo deste encontro que reúne produtores, transformadores e potenciais promotores, com técnicos e investigadores.
Após a apresentação de cada tema, haverá um período de esclarecimento de dúvidas e debate. No decorrer das Jornadas vai estar patente ao público uma exposição documental sobre projetos de investigação e equipamentos, mostra de produtos transformados com medronho, e ainda disponibilização de documentação.
O Concelho de Loulé conta presentemente com dezena e meia de produtores de aguardente de medronho e de licores, alguns deles a experimentar outras utilizações para o fruto.
Embora a iniciativa seja de âmbito municipal, a participação não é limitada aos produtores e transformadores deste Concelho.
Neste encontro procura-se, além da partilha de conhecimentos, refletir e encontrar soluções para problemas identificados pelos produtores e transformadores - a apanha do fruto, os impostos, a qualidade e certificação, a relação com a atividade turística, entre outros.
Outras iniciativas em torno do medronheiro e do medronho estão a ser programadas, visando o estabelecimento de relações comerciais entre produtores, bares, restauração e consumidores.
Para os responsáveis municipais, “o empenho dos produtores e transformadores já a trabalhar, bem como de potenciais promotores, é fundamental para que estes recursos sejam efetivamente aproveitados e valorizados, contribuindo para a revitalização económica dos territórios do interior e para a sustentabilidade económica e social da região”.
A participação é gratuita, mas os interessados deverão inscrever-se até dia 15 de maio, através do Gabinete de Apoio à Atividade Económica da Câmara Municipal de Loulé, pelo telefone 289 400 829 ou enviando um email para: gae@cm-loule.pt
PROGRAMA
14h30 - Abertura e enquadramento da iniciativa
14h45 - Instalação e gestão de pomares de medronheiro: mobilização do solo, seleção das plantas, exposição solar, consociação com outras plantas, contributo ambiental e financiamentos.
DRAPALG - Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve Norberto Santos - ICNF, Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas
15h30 - O medronheiro e o medronho, características e usos: propriedades, folhas, fruto fresco ou desidratado, doces, aguardentes e licores, outros produtos. Ludovina Galego - Universidade do Algarve Adriana Guerreiro – Universidade do Algarve
16h15 - A legalização/licenciamento para a produção: condições e procedimentos para a produção de chás, doces, aguardentes e licores, outros produtos com incorporação de medronho.
Gabinete de apoio à Atividade Económica e ao Empreendedorismo – Município de Loulé
17h00 – Pausa, café com medronho
17h15 - A comercialização: embalagem, venda ao consumidor final, venda para revenda, vendas online, exportação – a experiência da Quinta do Freixo.
Luis Cabral e Silva - Quinta do Freixo
18h00 – Debate - problemas e desafios na produção e transformação: mão-de-obra para a apanha do fruto, imposto sobre o álcool e respetivos procedimentos, qualidade e certificação.
19h00 – Conclusões e encerramento, seguido de lanche
Pedro Pimpão – Vice-Presidente da Câmara Municipal de Loulé
Pedro Valadas Monteiro – Diretor Regional da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve
CML/GAP /RP
A Roca patrocina a 7ª Edição do ARQUITETURAS Film Festival, que decorrerá de 4 a 9 de junho no Cinema São Jorge, em Lisboa.
Human Nature será o tema central da edição deste ano, evidenciando problematização da relação entre o ser humano e a natureza, centrando-se nas questões mais urgentes sobre o espaço transformado e ameaçado pela ação humana e também nas consequências dessa mesma ação sobre a existência do homem.
A apresentação oficial desta iniciativa decorrerá a 30 de maio às 18h30 no Roca Lisboa Gallery, tendo como oradores: Sofia Mourato (Diretora e fundadora do Arquiteturas e do ARQUITETURAS Film Festival Lisboa), André Costa (Arquiteto, Professor e Curador convidado do Arquiteturas), Duarte Natário (Realizador do documentário Tudo é Paisagem) e Daniela Silva (Arquiteta e espetadora frequente do ARQUITEURAS).
Nesta edição do ARQUITETURAS Film Festival, a Roca vai apresentar e patrocinar a sessão sobre a Água, parte oficial da programação do evento, uma vez que se enquadra nas ações desenvolvidas quer pela marca, quer pela We Are Water Foundation.
Na sessão em questão, serão apresentados os dois filmes vencedores do We Art Water Film Festival, uma competição internacional de curtas-metragens organizada pela We Are Water Foundation.
Thank You for the Rain (de Julia Dahr e Kisilu Musya) será um dos filmes em destaque que remete para a temática das alterações climáticas. De seguida Scenes from a Dry City (de François Verster e Simon Wood) torna-se o protagonista da sessão, explorando a crise da água na Cidade do Cabo, na África do Sul.
Portugal também se fará representar por Russa (de João Salaviza e Ricardo Alves Jr.), Civitas (de André Sarmento) e Alis Ubbo (de Paulo Abreu).
Integrado na programação do ARQUITETURAS Film Festival está também o recente documentário Tudo é Paisagem (de Duarte Natário), que retrata a história da arquitetura paisagista Portuguesa.
O patrocinador oficinal desta edição é o Portal de Construção Sustentável (PCS), que irá proporcionar um debate durante o festival e uma exposição, com materiais de construção sustentáveis.
Mais uma vez, o Roca Lisboa Gallery é o palco de um evento de renome nas áreas de arquitetura e design e convida-o a estar presente na apresentação oficial do Festival, já no dia 30 de maio.
A participação é gratuita e pode inscrever-se aqui.
A sessão de maio do Ciclo de Conversas "Semear Hoje...Colher o Amanhã..." acontece no próximo dia 17, pelas 18h30, na Biblioteca Municipal de Loulé, desta vez com o tema “A Homeopatia para as Crianças... Um bom aliado para os Pais?“.
A oradora da sessão será a pediatra Maria Alfaro, pós-graduada em Homeopatia Pediátrica, que irá falar sobre os benefícios deste método terapêutico alternativo, cada vez mais integrado na medicina moderna, particularmente quando aplicado para tratamento nas crianças.
Refira-se que este Ciclo de Conversas pretende desafiar o público em geral a partilhar e a refletir sobre os caminhos a percorrer na busca de resultados únicos e incríveis na vida das famílias.
À semelhança do que tem vindo a realizar-se nas sessões anteriores, durante a iniciativa os participantes poderão proporcionar aos seus filhos, com idade igual ou superior a 3 anos de idade, a participação numa atividade dedicada à promoção do livro e da leitura dinamizada pelos profissionais da Biblioteca, mediante inscrição prévia.
A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição através do seguinte link https://tiny.cc/cc1705
Para mais informação os interessados poderão contactar o telefone 289 400 882.
CML/GAP /RP
Realiza-se nos dias 16, 17 e 18 de maio, no Cine-Teatro Louletano, o espetáculo “Abel e Amália”, integrado no CORPODEHOJE – Festival de Artes Performativas de Tavira, desta feita com uma extensão a Loulé.
Abel e Amália são duas crianças gémeas que nascem com temperamentos totalmente diferentes. Abel é pessimista e vê tudo sob uma lente de tristeza e aborrecimento, enquanto Amália está sempre bem-disposta e feliz, e encontra sempre coisas positivas em qualquer situação. Até que um dia algo misterioso acontece.
Trata-se de uma peça de teatro/dança para a infância, em que se desperta para a positividade como forma de olhar a vida. É um apelo à gratidão e apreciação de coisas boas que às vezes aparentam ser difíceis. Na contemporaneidade em que vivemos, em que muitas vezes existe pouco tempo para apreciar, contemplar e refletir, esta peça promove a descoberta e contemplação das coisas que às vezes tomamos por garantidas. A peça fala de como é importante valorizar até as pequenas coisas que são parte da vida e de como é bom sentir-lhes o sabor.
O espetáculo é acompanhado, no caso da sessão a realizar no dia 18 de maio para as famílias e público em geral, de uma “Sem Rede”, oficina que explora o movimento a partir das emoções e experimenta algumas situações que acontecem no espetáculo. No final é criado o diário das coisas boas para levar para casa, para descrever, desenhar ou usar de outras formas para registar tudo que de bom acontece.
Se nos dias 16 e 17 de maio as sessões são dirigidas ao público escolar e são de entrada gratuita, já no dia 18, sábado, está prevista uma sessão para famílias, pelas 16h00, seguida de oficina, pelas 17h30 e que requer inscrição prévia, limitada para o email cinereservas@cm-loule.pt
O espetáculo, aconselhado a crianças maiores de 6 anos de idade, tem o preço associado por criança de 2 € e de 4 € por adulto. Para famílias até três pessoas o preço é de 12 € e inclui a oficina.
“Abel e Amália” conta com o apoio institucional da Delegação Regional de Cultura do Algarve, do Município de Loulé/Cine-Teatro Louletano e do Município de Tavira e com o apoio da Fundação Irene Rolo e da Antena 2.
Para mais informações e reservas os interessados podem contactar o Cine-Teatro Louletano pelo telefone 289 414 604 (terça a sexta-feira, das 13h00 às 18h00) ou pelo email cinereservas@cm-loule.pt. Além disso, podem consultar a sua página de facebook – www.facebook.com/cineteatrolouletano ou o seu renovado website http://cineteatro.cm-loule.pt, ambos em permanente atualização, bem como a sua conta no instagram (cineteatrolouletano), existindo também a possibilidade de compra de ingressos nos locais aderentes ou on-line através da plataforma BOL, em https://cineteatrolouletano.bol.pt/
O Cine-Teatro Louletano é uma estrutura cultural no domínio das artes performativas da Câmara Municipal de Loulé e está integrado na Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve e na Rede 5 Sentidos.
CML/GAP /RP
Quem é que já viu uma prisão do lado de dentro?
O Museu do Aljube dá a conhecer ao público uma visão das prisões contemporâneas e históricas de Portugal, através da exposição de fotografia The Portuguese Prison Photo Project.
Esta exposição multimédia inaugura na próxima sexta feira, dia 10, a partir das 19h e inclui imagens contemporâneas captadas por dois fotógrafos, o português Luís Barbosa e o suíço Peter Schulthess. As suas abordagens complementares são acrescidas de imagens históricas pertencentes aos arquivos nacionais.
O Museu do Aljube Resistência e Liberdade, que albergou, entre 1928 e 1965, uma prisão política do Regime do Estado Novo, recebe esta que é a segunda mostra deste projeto. A primeira teve lugar em 2017, no Centro Português de Fotografia (localizado na antiga no Cadeia da Relação do Porto) e o trabalho apresentado valeu ao fotógrafo Luís Barbosa o prémio de melhor trabalho de fotografia de 2017, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
Paralelamente ao seu espólio permanente, o Museu apresenta agora esta exposição de fotografias contemporâneas e históricas de prisões portuguesas que estará patente até 29 de setembro.
Iniciada por Daniel Fink, a ideia de uma exposição de fotografia juntou um fotógrafo suíço e um português, o Diretor do Museu do Aljube, e investigadores de diferentes Universidades, portuguesas e suíças, num projeto de cooperação único. Os fotógrafos foram autorizados pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) a entrar em seis prisões no Norte de Portugal e numa em Lisboa, em 2016 e 2017. A Professora Maria José Moutinho Santos, da Universidade do Porto, realizou a investigação nos arquivos nacionais e selecionou, entre várias centenas de fotografias, imagens documentais, algumas delas particularmente impressionantes.
A exposição dos dois fotógrafos oferece uma visão cruzada sobre estabelecimentos prisionais portugueses, dos maiores aos mais pequenos, de prisões que remontam a 1880 às inauguradas em 2014, de prisões masculinas e femininas até às prisões destinadas aos jovens.
As imagens mostram as condições de vida, mas, se por um lado Luís Barbosa procura apresentar o ponto de vista dos detidos, privilegiando o ambiente em fotografias a preto e branco, Peter Schulthess documenta as prisões de um ponto de vista mais institucional, usando para isso uma câmara de alta resolução e cor para revelar os mínimos pormenores.
As fotografias históricas traduzem uma representação das prisões do passado e das respetivas condições de vida.
Ainda no âmbito desta exposição, vai decorrer no Museu do Aljube na universidade de Lisboa, nos dias 23 e 24, a conferência internacional “Prisões em Portugal e na Europa: Regimes de detenção e monitorização do regime prisional“ com especialistas nacionais e internacionais, procurando refletir sobre o sistema prisional português.
Um percurso pela História é a proposta do Museu de Lamego para o próximo 18 de maio, Dia Internacional dos Museus. Às 11h00 e às 15h00, há visitas orientadas às cerca de 30 salas de exposição permanente, numa iniciativa que pretende estreitar laços com a comunidade. Participação livre.
À noite, quando forem 21h30, abre ao público a exposição “Misericórdia de Lamego. 1519-2019”, que evoca o legado que artistas e mecenas foram deixando em diversas campanhas de decoração na desaparecida e primitiva igreja da Misericórdia.
Em 2019, o ICOM comemora os “Museus como centros culturais: o futuro da tradição”, cada vez mais focados no público e orientados para a comunidade, enquanto plataformas culturais capazes de traduzir as necessidades e pontos de vista das comunidades locais num contexto global.
Encontrar novas formas de honrar as suas coleções, as suas histórias e os seus legados, criando tradições que terão novo significado para as futuras gerações, são objetivos dos museus na contemporaneidade.
O QUE É O ARQUIVO?
A cidade e o arquivo em debate nos dias 15, 16 e 17 de Maio
O terceiro laboratório do ciclo O que é o Arquivo? propõe uma reflexão sobre o encontro entre a cidade e o arquivo e tem lugar de 15 a 17 de Maio, na Biblioteca de Marvila, em Lisboa, sob o mote do Espaço Expectante.
No decorrer do laboratório investigadores e artistas debruçam-se sobre o tema, em três mesas de trabalho, organizadas sob três linhas de investigação: “Território” (desenho e planeamento), “Extratos” (tempo) e “Terreno” (ocupação). Nas mesas de trabalho participam: Alexandra do Carmo, Ana Alcântara, Carla Filipe, Catarina Alves Costa, Eduardo Ascenção, Fernanda Fragateiro, Joana Braga, José A. Bragança de Miranda, Luís Santiago Batista, Maria Filomena Molder, Paulo Catrica e Susana Ventura.
As sessões de trabalho decorrem nos dias 15 (às 15h00) e 16 (às 10h00 e às 15h00).
No dia 17, o laboratório termina com uma sessão de cinema ao ar livre, pelas 21h30, nas imediações da biblioteca, onde são exibidos: A Primeira Árvore no Parque de Chelas (reportagem da RTP, de 24 Janeiro de 1974); Brasília: contradições de uma cidade nova, de Joaquim Pedro de Andrade; Pé na Terra, de João Vladimiro e Fire Child, de Gordon Matta – Clark.
Todas as atividades são de entrada livre e abertas ao público.
Esta é uma iniciativa organizada pelo Arquivo Municipal de Lisboa – Videoteca, em parceria com o projeto OBRA – Fragmentação e Reconfiguração : A experiência da cidade entre arte e filosofia, com curadoria de Inês Sapeta Dias, Joana Ascenção, Maria do Mar Fazenda, Nélio Conceição e Susana Nascimento Duarte.
Arquivo / Cidade
A proposta deste laboratório surge do confronto e da observação direta de uma zona da cidade de Lisboa em intensa transformação, Marvila, onde parece ser particularmente premente levantar questões sobre o arquivo, com enfoque na sua importância para a construção de um lugar. O laboratório foi precedido de sessões de trabalho com investigadores e artistas cujo trabalho está de alguma forma ligado a este território em particular: António Miranda, Fátima Tomé Ribeiro, Frédéric Vidal, Guya Accornero, Joana Braga, Mariana Viegas, Paulo Catrica, Susana Ventura, Tiago Castela e representantes das associações locais.
Espaço Expectante é o terceiro, e será o último, laboratório do ciclo O que é o Arquivo? que surgiu em 2017 com o objetivo de refletir em torno da definição contemporânea de arquivo, questionando o seu papel, definições e amplitude na era digital. O primeiro laboratório teve lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, em torno da temática Arte/Arquivo, dando origem à publicação O que é o arquivo? Arte / Arquivo, numa edição bilingue publicada pela Sistema Solar (Documenta); e o segundo decorreu no ano passado, na Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, sob o mote Cinema / Arquivo.
A 5ª sessão do ciclo “Espaços para Arquitetas” está a chegar ao
Roca Lisboa Gallery
5ª sessão do ciclo “Espaços para Arquitetas”, organizado pela Roca e pela associação Mulheres na Arquitetura, com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Portugal, decorrerá no próximo dia 16 de maio no Roca Lisboa Gallery.
O ciclo “Espaços para Arquitetas” surgiu nos Roca Galleries de Madrid e Barcelona há vários anos. Desde 2018, passou a realizar-se também no Roca Lisboa Gallery. As duas sessões do ano anterior centraram-se no debate do contributo e situação atual das mulheres na arquitetura. No entanto, as 6 sessões de 2019 terão um perfil mais diversificado, desde a apresentação do projeto a palestras individuais.
Esta próxima sessão contará com a presença de Rosa Monteiro, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e perita em Igualdade de Género e estudos sobre as mulheres.
Zaida Muxí será outra convidada a marcar presença na primeira parte desta sessão. Arquiteta, Investigadora e Vereadora, procurará dar continuidade à internacionalização deste ciclo, assim como a discussão das crescentes políticas para a igualdade nacional.
Seguidamente será feita a apresentação do livro Mujeres, Casas y Ciudades, da autoria da arquiteta Zaida Muxí, por Patrícia Santos Pedrosa (Arquiteta, Investigadora e Professora).
Posteriormente, em mesa redonda, juntar-se-ão também Joana Pestana Lages (Arquiteta doutorada em Urbanismo) e Isabella Rusconi (Arquiteta Urbanista e Investigadora em Participação Social no Planeamento Urbano).
Dado o tema desta sessão e as suas convidadas, a Roca, a associação Mulheres na Arquitectura e a Fundação Friedrich Ebert Portugal, convidam as Presidências da Câmara da área da grande Lisboa, tal como os (as) responsáveis pelos Pelouros de Urbanismo, Habitação e Espaços Verdes, e ainda representações das ordens e associações profissionais de Arquitetos(as), Engenheiros(as), Arquitetos(as) Paisagistas e Urbanistas.
Porque no dia 16 de maio, às 17h00, todos os caminhos vão dar ao Roca Lisboa Gallery. A participação neste evento é gratuita. Pode efetuar a sua inscrição aqui.
O QUE É O ARQUIVO?
A cidade e o arquivo em debate nos dias 15, 16 e 17 de Maio
O terceiro laboratório do ciclo O que é o Arquivo? propõe uma reflexão sobre o encontro entre a cidade e o arquivo e tem lugar de 15 a 17 de Maio, na Biblioteca de Marvila, em Lisboa, sob o mote do Espaço Expectante.
No decorrer do laboratório investigadores e artistas debruçam-se sobre o tema, em três mesas de trabalho, organizadas sob três linhas de investigação: “Território” (desenho e planeamento), “Extratos” (tempo) e “Terreno” (ocupação).
Entre outras problematizações, procura-se dar resposta a questões como as potencialidades do espaço vazio no meio de uma cidade.
15 MAIO, 4ª feira
15h00 | MESA DE TRABALHO 1. TERRITÓRIO: Desenho e planeamento
Desenho e planeamento territorial e o modo como este influencia ou se relaciona com os trajetos e a habitação.
A primeira mesa de trabalho conta com a participação da artista ALEXANDRA DO CARMO, do antropólogo e investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, EDUARDO ASCENÇÃO; da investigadora e arquiteta JOANA BRAGA, cujo trabalho se desenvolve em torno da dimensão política e social do espaço urbano e de PAULO CATRICA, fotógrafo que se tem focado nas diversas vertentes da fotografia urbana e de paisagem.
16 MAIO, 5ª feira
10h00 | MESA DE TRABALHO 2. ESTRATOS: Tempo
A sedimentação visível de camadas temporais numa mesma paisagem, acumulação de tempos de que a ruína é uma sinédoque.
Participam na segunda mesa de trabalho: ANA ALCÂNTARA, historiadora especialista em História Urbana, da Indústria e dos Transportes portugueses entre o século XIX e o século XX; FERNANDA FRAGEIRO, artista; LUÍS SANTIAGO BAPTISTA, arquiteto e crítico de arquitectura e MARIA FILOMENA MOLDER, professora catedrática, pensadora, autora do programa atualmente no ar “Ruas de Sentido Único” (Antena 2) que faz uma reflexão prática sobre a experiência estética da cidade contemporânea.
15h00 | MESA DE TRABALHO 3. TERRENO: Ocupação
Questões relacionadas com a Terra, potencialidades da ocupação e da tomada do espaço urbano e das possibilidades de um espaço afirmado como improdutivo ou vago.
Com as participações da artista CARLA FILIPE, da realizadora e antropóloga CATARINA ALVES COSTA, do investigador e professor JOSÉ AUGUSTO BRAGANÇA DE MIRANDA e de SUSANA VENTURA, investigadora no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU-FAUP).
17 MAIO, 6ª feira
21h30 | SESSÃO DE CINEMA AO AR LIVRE
A Primeira Árvore no Parque de Chelas (reportagem da RTP, de 24 Janeiro de 1974)
Brasília: contradições de uma cidade nova, de Joaquim Pedro de Andrade
Pé na Terra, de João Vladimiro
Fire Child, de Gordon Matta – Clark.
Todas as atividades são de entrada livre e abertas ao público.
Esta é uma iniciativa organizada pelo Arquivo Municipal de Lisboa – Videoteca, em parceria com o projeto OBRA – Fragmentação e Reconfiguração : A experiência da cidade entre arte e filosofia, com curadoria de Inês Sapeta Dias, Joana Ascenção, Maria do Mar Fazenda, Nélio Conceição e Susana Nascimento Duarte.
Arquivo / Cidade
A proposta deste laboratório surge do confronto e da observação direta de uma zona da cidade de Lisboa em intensa transformação, Marvila, onde parece ser particularmente premente levantar questões sobre o arquivo, com enfoque na sua importância para a construção de um lugar. O laboratório foi precedido de sessões de trabalho com investigadores e artistas cujo trabalho está de alguma forma ligado a este território em particular: António Miranda, Fátima Tomé Ribeiro, Frédéric Vidal, Guya Accornero, Joana Braga, Mariana Viegas, Paulo Catrica, Susana Ventura, Tiago Castela e representantes das associações locais.
Espaço Expectante é o terceiro, e será o último, laboratório do ciclo O que é o Arquivo? que surgiu em 2017 com o objetivo de refletir em torno da definição contemporânea de arquivo, questionando o seu papel, definições e amplitude na era digital. O primeiro laboratório teve lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, em torno da temática Arte/Arquivo, dando origem à publicação O que é o arquivo? Arte / Arquivo, numa edição bilingue publicada pela Sistema Solar (Documenta); e o segundo, decorreu no ano passado, na Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, sob o mote Cinema / Arquivo.
Teatro da Vila assinala 3.º aniversário
Concerto e Exposição para ver e apreciar no Auditório Municipal de Pinhal Novo
O Teatro da Vila assinala o seu 3.º aniversário a 17 de maio, com um concerto com Alexandre Silva e uma exposição fotográfica de João Ramos, pelas 21h00, no Auditório Municipal de Pinhal Novo.
Alexandre Silva vai apresentar um espetáculo musical focado na banda sonora das peças de teatro e na divulgação do seu trabalho. Em simultâneo, vai ser possível apreciar a exposição fotográfica alusiva aos trabalhos em cena neste último ano, pelo olhar único de João Ramos.
As confirmações para participar nas comemorações do aniversário, que contam com o apoio da Câmara Municipal de Palmela, devem ser efetuadas até dia 15 de maio, para info@teatrodavila.pt ou 933 349 640.
Centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen
FORMAÇÃO “O FASCÍNIO DAS PALAVRAS: OS CONTOS DE SOPHIA PARA A INFÂNCIA” POR MARTA MARTINS EM LOULÉ
No âmbito das comemorações do centenário da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, a Biblioteca Municipal de Loulé irá receber a formação “O fascínio das palavras: os contos de Sophia para a infância”, no dia 18 de maio, sábado. Esta formação será dinamizada por Marta Martins.
Nesta ação serão abordadas diversas obras de Sophia. Procurar-se-á que a aquisição do conhecimento decorra da análise dos textos e da informação que se vai sistematizando, de forma a implementar práticas educativas mais ativas junto de crianças. Promover-se-á o debate em torno dos conteúdos a trabalhar e a realização de pequenas tarefas direcionadas para os objetivos de aprendizagem, visando a aplicação de conceitos.
A formação decorre das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30 e destina-se ao público adulto (maiores de 18 anos). A ação é creditada para professores.
É necessária inscrição prévia para biblioteca@cm-loule.pt. As vagas são limitadas e a entrada gratuita. Confere-se certificado de participação. Mais informações através do telefone 289 400 850.
Esta é mais uma iniciativa promovida pela Biblioteca Municipal de Loulé integrada no programa comemorativo do centenário do nascimento da sua patrona.
CML/GAP /RP
Arrancam este sábado, 18 de maio, pelas 15 horas, os trabalhos do primeiro Laboratório Poético - Oficina de Poesia Performativa, criado no âmbito do Plano Municipal de Leitura (PML) de Matosinhos. Para além adquirirem e desenvolverem técnicas de colocação de voz e de leitura pública, os participantes poderão passar a integrar as sessões da Poesia Maldita, que, no âmbito do PLM, têm levado o assombro das palavras a lugares inusitados do concelho.
Dividido em três sessões, o Laboratório Poético de Matosinhos terá como casa a Biblioteca Municipal Florbela Espanca, sendo oficiado pelos declamadores Isaque Ferreira (na foto em anexo) e Rui Spranger, intérpretes habituais de eventos como as Quintas de Leitura do Teatro do Campo Alegre ou as quase míticas noites de poesia do Pinguim Café.
A participação no Laboratório Poético - Oficina de Poesia Performativa é gratuita e limitada a 20 participantes, devendo a inscrição (obrigatória) ser feita através do link https://forms.gle/UVQs4zp7aLrpWVet9.
Durante o curso serão propostos exercícios de dinâmica de grupo, de respiração e colocação de voz, de confiança e desinibição, sendo igualmente trabalhada a noção de espaço e a improvisação de leituras em voz alta. No final do curso, no dia 25 de maio, os participantes tomarão parte num recital no Mercado Municipal de Matosinhos, na companhia dos diseurs titulares, João Rios, Isaque Ferreira e Rui Spranger.
Criado em 2015, o Plano Municipal de Leitura de Matosinhos foi concebido para promover e disseminar os hábitos de leitura entre os matosinhenses de todas as faixas etárias e extratos sociais, constituindo uma estratégia integrada de promoção do livro e da leitura. Engloba um vasto conjunto de iniciativas, como encontros com autores e workshops de leitura e escrita criativa nas escolas e instituições do concelho, sessões inesperadas de poesia em espaços públicos, tertúlias poéticas e lançamentos de livros.
No âmbito do Projeto Educativo Municipal de Prevenção e de Redução do Abandono Escolar do Município do Barreiro terá lugar o Festival LEI – Literatura, Educação e Ilustração, no dia 17 de maio.
Este Festival articula as áreas de atuação: Literatura, Educação e Ilustração. É promovido pelo Município do Barreiro para apoiar e desenvolver o gosto das diferentes comunidades educativas pela fruição da leitura, bem como na melhoria dos resultados escolares sobretudo ao nível do português.
O “LEI” responderá também à necessidade de valorizar e sensibilizar a sua população para a preservação da sua História e Cultura, nomeadamente apresentada pelo património oral.
Programa:
Estafeta de Contos
09h30 | Escola Básica de Santo António da Charneca
10h15 | Escola Básica da Vila Chã
11h00 | Escola Básica Quinta Nova da Telha
11h45 | Escola Básica Rita Seixas
Festival LEI – largo em frente da Biblioteca Municipal do Barreiro
20h00 | Abertura do Festival
20h00 às 20h30 |Casa Nic & Inês – Mostra de Livros e Micro Workshop.
20h30 às 21h00 |Rita Alves e alunos numa escola sem muros.
21h00 às 22h00 | Contos ao serão com Jorge Serafim.
O QUE É O ARQUIVO? | LABORATÓRIO 3
ESPAÇO EXPECTANTE | CIDADE /ARQUIVO
O que é o Arquivo? propõe uma reflexão sobre o encontro entre a cidade e o arquivo a ter lugar de 15 a 17 de Maio, na Biblioteca de Marvila, em Lisboa, sob o mote do Espaço Expectante.
Ao longo de dois dias, e no decorrer de 3 sessões de trabalho, artistas, investigadores das mais diversas áreas, historiadores e arquitetos perspetivam as questões levantadas pela relação entre a cidade e o arquivo em sessões abertas ao público e de entrada livre.
Entre outras problematizações, procura-se dar resposta a questões como as potencialidades do espaço vazio no meio de uma cidade.
Fique a conhecer abaixo o programa detalhado e os participantes.
15 MAIO, 4ª feira
15h00 | MESA DE TRABALHO 1. TERRITÓRIO: Desenho e planeamento
Desenho e planeamento territorial e o modo como este influencia ou se relaciona com os trajetos e a habitação.
A primeira mesa de trabalho conta com a participação da artista ALEXANDRA DO CARMO, do antropólogo e investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, EDUARDO ASCENÇÃO; da investigadora e arquiteta JOANA BRAGA, cujo trabalho se desenvolve em torno da dimensão política e social do espaço urbano e de PAULO CATRICA, fotógrafo que se tem focado nas diversas vertentes da fotografia urbana e de paisagem.
16 MAIO, 5ª feira
10h00 | MESA DE TRABALHO 2. ESTRATOS: Tempo
Sedimentação visível de camadas temporais numa mesma paisagem, acumulação de tempos de que a ruína é uma sinédoque.
Participam na segunda mesa de trabalho: ANA ALCÂNTARA, historiadora especialista em História Urbana, da Indústria e dos Transportes portugueses entre o século XIX e o século XX, LUÍS SANTIAGO BAPTISTA, arquiteto e crítico de arquitetura; MARIA FILOMENA MOLDER, professora catedrática, pensadora, autora do programa atualmente no ar “Ruas de Sentido Único” (Antena 2) que faz uma reflexão prática sobre a experiência estética da cidade contemporânea; e da artista FERNANDA FRAGATEIRO
15h00 | MESA DE TRABALHO 3. TERRENO: Ocupação
Questões relacionadas com a terra, potencialidades da ocupação e da tomada do espaço urbano e das possibilidades de um espaço afirmado como improdutivo ou vago.
Com as participações da artista CARLA FILIPE, da realizadora e antropóloga CATARINA ALVES COSTA, do investigador e professor JOSÉ AUGUSTO BRAGANÇA DE MIRANDA e de SUSANA VENTURA, investigadora no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU-FAUP).
17 MAIO, 6ª feira
21h30 | SESSÃO DE CINEMA AO AR LIVRE
A Primeira Árvoreno Parque de Chelas (reportagem da RTP, de 24 Janeiro de 1974)
Brasília: contradições de uma cidade nova, de Joaquim Pedro de Andrade
Pé na Terra, de João Vladimiro
Fire Child, de Gordon Matta – Clark.
Arquivo / Cidade
A proposta deste laboratório surge do confronto e da observação direta de uma zona da cidade de Lisboa em intensa transformação, Marvila, onde parece ser particularmente premente levantar questões sobre o arquivo, com enfoque na sua importância para a construção de um lugar. O laboratório foi precedido de sessões de trabalho com investigadores e artistas cujo trabalho está de alguma forma ligado a este território em particular: António Miranda, Fátima Tomé Ribeiro, Frédéric Vidal, Guya Accornero, Joana Braga, Mariana Viegas, Paulo Catrica, Susana Ventura, Tiago Castela e representantes das associações locais.
Esta é uma iniciativa organizada pelo Arquivo Municipal de Lisboa – Videoteca, em parceria com o projeto OBRA – Fragmentação e Reconfiguração : A experiência da cidade entre arte e filosofia, com curadoria de Inês Sapeta Dias, Joana Ascenção, Maria do Mar Fazenda, Nélio Conceição e Susana Nascimento Duarte.
Todas as atividades são de entrada livre e abertas ao público.
Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e Casa da Memória de Guimarães (CDMG) de portas abertas e
com atividades para todos os públicos a 18 de maio
Este ano, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e a Casa da Memória de Guimarães (CDMG) celebram o Dia Internacional dos Museus – a 18 de maio – de forma muito especial. Não só abrem as suas portas para mostrar as suas exposições, como propõem um conjunto de oficinas para famílias e visitas performativas que se prolongam até à meia-noite.
A 18 de maio comemora-se, em todo o mundo, o Dia Internacional dos Museus. Em 2019, o tema da Conferência Geral do ICOM – Conselho Internacional de Museus (organismo da UNESCO que promove a iniciativa para as comemorações, instituída em 1997 para reforçar os laços dos museus com a sociedade) que decorrerá em Kyoto – será também o mote para as celebrações em torno deste dia: “Os Museus como Centros Culturais: o futuro da tradição”. E o CIAJG e a CDMG, em Guimarães, associam-se à celebração convidando todos a conhecer o seu interior e a participar nas visitas e oficinas especiais preparadas para esta data.
Assim, no próximo sábado, às 11h00, no Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Gonçalo Fonseca é o responsável pela oficina “Máquina de fazer Museus”. As máscaras da coleção do CIAJG serão o ponto de partida para esta oficina dirigida a crianças e a famílias, em que serão construídas máscaras a partir de materiais que são acessíveis a todos, incluindo elementos naturais como cascas e ramos de árvores, folhas e pedras. À mesma hora, na Casa da Memória, decorre a visita-jogo “Auxiliar de Memória” que permitirá percorrer as duas naves deste centro interpretativo através de diferentes perspetivas, apontando para aspetos nem sempre visíveis da sua exposição permanente.
Também na Casa da Memória, pelas 15h00, a atriz, figurinista e cenógrafa Cristina Cunha apresenta a exposição “Oficina Excêntrica”, que poderá ser visitada por todos até 1 de setembro. Cristina Cunha vem trabalhando em freguesias fora do centro de Guimarães – Briteiros, Pevidém, Ponte, S. Torcato e Taipas – em oficinas que exploram a plasticidade de materiais usados no teatro, trabalhando a criação de máscaras e marionetes, adereços e figurinos. São os objetos criados nessa Oficina Excêntrica que o público poderá agora ver nesta exposição. De volta ao Centro Internacional das Artes José de Guimarães, às 17h00, o público poderá participar na visita performativa “Ponto de Fuga”. Criada por Nuno Preto, esta é uma viagem performativa ao CIAJG em que os visitantes são autorizados a deixar escapar o olhar para onde, normalmente, não olham e a deixar passar o corpo para onde ele, normalmente, não mexe.
A celebração do Dia Internacional dos Museus terminará com uma visita peculiar, em horário noturno. “À noite vê-se melhor” tem partida marcada na CDMG às 21h30. Dois museus, 200 metros de distância e uma mesma avenida. A equipa de monitores e mediadores da Casa da Memória de Guimarães e do Centro Internacional de Artes José de Guimarães leva os visitantes a conhecer estes dois espaços, numa visita em forma de cadáver esquisito. Cada um dos guias é responsável por uma única sala e não terá contacto prévio com a apresentação dos colegas. Pelo meio, uma surpresa: uma performance de António Poppe.
O programa de atividades do Dia Internacional dos Museus, bem como a restante programação destes espaços, podem ser consultados em www.ciajg.pt e em www.casadamemoria.pt, bem como na revista maio-agosto d’A Oficina, aqui. Recordamos que o CIAJG e a CDMG encontram-se abertos de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00. Aos domingos de manhã, a entrada é gratuita.