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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Inauguração do XV Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja

 

A 15ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja realiza-se entre os dias 31 de maio e 16 de junho de 2019.

Inaugura no dia 31, sexta-feira, às 21h00, na Casa da Cultura, o núcleo principal.

São 20, as Exposições, com autores de muitas partes do Mundo: Bélgica, Brasil, Colômbia, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Inglaterra e Portugal.

O Festival oferece ainda aos visitantes uma Programação Paralela bastante diversificada: apresentação de projetos, conversas à volta da BD, lançamento de livros, sessões de autógrafos, concertos desenhados, etc.

Terá também à disposição de todos o Mercado do Livro, com mais de 70 editores presentes, venda de arte original, venda de merchandising, etc.

Na sexta-feira 31 e no sábado 1 as noites são de concertos desenhados (a programação só termina às 4h00 da manhã).

O primeiro fim-de-semana (31 de maio a 2 de junho) reunirá os Autores representados nas exposições.

Mansarda dá o mote ao primeiro ensaio solidário de sempre do TNDMII

Cartaz A Matança Ritual de Gorge Mastromas TNDMII

 

Espetáculo: A matança ritual de Gorge Mastromas

Local: Teatro Nacional D. Maria II

Data: Hoje, 24 de Maio

Preço: 12 euros

Horário: 21h00

 

Pela primeira vez, o Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII), em Lisboa, promove um Ensaio Geral Solidário. Hoje, às 21h00, o público pode assistir a um momento exclusivo da peça A matança ritual de Gorge Mastromas, cujas receitas revertem na sua totalidade a favor da Mansarda – uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) sem fins lucrativos para artistas a “quem a vida trocou as voltas”. O preço dos bilhetes é de 12 euros e estão disponíveis on-line ou na bilheteira do TNDMII.

 

A Mansarda quer apoiar – através de acolhimento numa residência ou de projectos que envolvam várias gerações – profissionais que estão ou estiveram, durante uma parte significativa da sua vida profissional, ligados ao mundo das artes, maioritariamente performativas. O espectáculo é uma encenação de Tiago Guedes, a partir de uma peça do dramaturgo britânico Dennis Kelly e conta com as interpretações de Bruno Nogueira, António Fonseca, Beatriz Maia, Inês Rosado, José Neves, Luís Araújo e Rita Cabaço.

 

Carybé - Exposição prorrogada

Exposição Aquarelas do Descobrimento, de Carybé, é prorrogada até junho devido ao sucesso de público

Coleção de 52 obras inspiradas na Carta de Pero Vaz de Caminha recebeu mais de 1.500 visitantes em seus primeiros dias em cartaz

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Inaugurada do dia 9 de março, a exposição Aquarelas do Descobrimento, do artista plástico Carybé, já levou mais de 1.500 pessoas ao Palácio da Independência, no Rossio. O sucesso de público fez a Embaixada do Brasil em Portugal prorrogar a exibição das obras do renomado artista plástico brasileiro por quase um mês. Programada inicialmente para encerrar no dia 4 de maio, a exposição agora ficará em Lisboa até o dia 1º de junho. 

“Tínhamos a expectativa que o ineditismo da exposição em Portugal, somado à qualidade e ao sentido histórico das obras, atraísse grande público ao longo do período da Mostra. Mas ultrapassar 1.500 visitantes logo nos primeiros dias foi uma feliz surpresa e, diante dessa demanda, decidimos pela prorrogação da exposição”, afirmou o Embaixador do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo Machado.

As 52 obras em formato 50x40cm emolduradas com vidro e passe-partout que integram a exposição são versões aguareladas sobre o registo mais antigo da existência do Brasil: a Carta de Pero Vaz de Caminha. Em cores vivas e traços leves, Carybé deu vida aos momentos mais marcantes da narrativa portuguesa sobre o Brasil: a navegação da esquadra; o avistar das terras; o primeiro contato entre portugueses e índios; a troca de culturas; a primeira missa. Cenas dos primeiros encontros que, mais tarde, com a contribuição igualmente fundamental dos africanos, dariam origem ao povo brasileiro.

Originalmente, os desenhos foram feitos em tinta nanquim e publicados em preto e branco no livro “Carta a El Rey Dom Manuel”, uma releitura do documento histórico idealizada pelo escritor Rubem Braga, tendo como mote o quinto centenário de nascimento de Pedro Álvares Cabral, em 1968. Rubem Braga, amigo e compadre do pintor, descreve na introdução do livro: “Esta edição, pela sua natureza, não comporta notas nem glossário. A novidade verdadeira que ela traz, e que a justifica, são os 52 desenhos que a ilustram, do cidadão baiano Carybé.”

“Aquarelas do Descobrimento” tem como curadora Solange Bernabó, filha de Carybé. O trabalho procurou privilegiar a sintonia entre os momentos do artista, com a sua técnica privilegiada, e o marco da história do Brasil revelado em traços leves, coloridos e minuciosos.

 

“Carybé foi um exímio desenhista e aquarelista, arte aparentemente simples, mas que exige maestria técnica e não permite correções. Partindo do relato escrito por Caminha, usou sua imaginação e conhecimento, para transformá-lo em imagens, dando-nos a sensação de termos testemunhado os acontecimentos que há mais de cinco séculos deram origem ao Brasil”, afirma Solange Bernabó.

 

SOBRE CARYBÉ:


Carybé nasceu como Hector Julio Páride Bernabó, em Lanús, na Argentina, em 1911. Passou a infância e a adolescência no Rio de Janeiro. Foi aos 8 anos, como escuteiro no Clube de Regatas Flamengo e membro da Patrulha dos Peixes, que surgiu a alcunha. A inspiração veio da feroz piranha Pygocentrus Cariba, das margens dos rios Orinoco e Amazonas. Do Rio de Janeiro, Carybé viajou o mundo até mudar-se definitivamente para o Brasil em 1949.  Naturalizou-se brasileiro oito anos depois e viveu em Salvador até a sua morte, em 1997. A relação do artista com o país que escolheu sempre esteve declarada na sua obra. Tanto nas diversas exposições internacionais que realizou, quanto em trabalhos que levavam a sua arte para o quotidiano das pessoas. Como o mapa do Brasil personalizado que decorava os aviões Electra II, da Varig, nos anos 60, e os murais em fachadas de prédios comerciais de vários estados brasileiros. Sobre os trabalhos que cruzaram fronteiras, pode-se citar os dois painéis que retratam a diversidade cultural do continente americano e a conquista do oeste estadunidense pelos colonos peregrinos e que adornam o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos; o quadro “São Sebastião”, no acervo dos Museus do Vaticano; e uma pintura no Castelo de Balmoral, residência de férias da Rainha Elizabeth II, em Escócia. Carybé também ilustrou livros de autores importantes como Gabriel García Márquez, Pierre Verger e do seu grande amigo Jorge Amado. 

 

 

CARYBÉ – AQUARELAS DO DESCOBRIMENTO EM LISBOA

Palácio da Independência

Morada: Largo de São Domingos, 11, Rossio (Ao pé do Teatro Nacional Dona Maria II)

Horários de funcionamento: De segunda a sexta-feira: das 9h às 19h – Sábado: das 11h às 21h.

Entrada gratuita

A exposição fica em cartaz até o dia 1º de junho

 

 

 

 

CARYBÉ EM PORTUGAL

 

Exposições:

 

1980 Semana de Arte Estoril, Lisboa – Portugal

1981 Exposição no Casino Estoril, Estoril – Portugal

1986 Exposição na Galeria Estoril, Lisboa – Portugal

1989 Exposição no Casino Estoril, Estoril – Portugal

1993 Exposição no Casino Estoril, Estoril – Portugal

 

MAAT | Ficção e Fabricação: Fotografia de Arquitetura após a Revolução Digital

Ficção e Fabricação: Fotografia de Arquitetura após a Revolução Digital

 

O MAAT inaugura hoje Ficção e Fabricação, uma exposição com perto de 70 obras de artistas como Jeff Wall, Thomas Ruff, Sabine Hornig, Antoni Muntadas, Aglaia Konrad ou James Casebere, e portugueses como Edgar Martins, André Cepeda, Tatiana Macedo, Rita Sobral Campos e Teresa Braula Reis, entre muitos outros.

 

A exposição Ficção e Fabricação: Fotografia de Arquitetura após a Revolução Digital reúne obras de cerca de 50 artistas que constroem e manipulam imagens feitas a partir de objetos e espaços arquitetónicos.

Assinalando os 30 anos da invenção do Photoshop e da invasão das ferramentas digitais na produção fotográfica, esta mostra foca o imaginário da arquitetura como tema fulcral de uma prática expandida da fotografia na arte contemporânea. Desde as obras seminais de Andreas Gurski, Thomas Demand ou Doug Aitken, até às criações ficcionais de Beate Gütschow, Oliver Boberg ou Isabel Brison, delineia-se um panorama da fotografia de arquitetura que contorna abordagens objetivas e privilegia as efabulações sobre o real entre o olhar cinematográfico, a desconstrução da imagem ou as narrativas mais politizadas.

 

Entre as 68 obras que integram a exposição, estão presentes obras de várias coleções privadas e institucionais, incluindo o Museu Reina Sofia, de Madrid, a Coleção de Arte da Fundação EDP e mais de 20 obras provenientes da Coleção de Fotografia Contemporânea do NOVO BANCO.  Conta também com obras de galerias como a Carlos Carvalho, Filomena Soares, Cristina Guerra, Vera Cortês, Georg Kargl Gallery (Viena), The Little Black Gallery (Londres), Esther Shipper Gallery (Berlim), L.A. Galerie (Frankfurt), Misha Franck Collection (Londres), entre outras.

 

 

 

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Programação da exposição:

 

 

 

Conferência internacional: On The Surface

Co-organização Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto / Scopio
31 maio das 9h30 às 19h
www.onthesurface.net/program

 

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Ficção e Fabricação: Fotografia de Arquitetura após a Revolução Digital
Curadores: Pedro Gadanho e Sérgio Fazenda Rodrigues

De 20 de março a 19 de agosto
Main Gallery + Vídeo Room – Edifício MAAT

Agenda Dia da Criança | Abertas inscrições para aulas de Suporte Básico de Vida Pediátrico

1 de junho 2019 - Expo-Torres | Oeste Infantil

 

Abertas inscrições para aulas

de Suporte Básico de Vida Pediátrico

 

Pais, Professores, Educadores de Infância e Auxiliares de Educação podem inscrever-se numa das três Aulas de Suporte Básico de Vida Pediátrico que decorrem na manhã do dia 1 de junho - sábado - na Expo Torres, Oeste Infantil. Esta formação promovida pela Unidade de Pediatria do Hospital CUF Torres Vedras, assinala o Dia Mundial da Criança capacitando adultos a identificar e agir perante episódios que podem colocar em risco a vida da criança.

Ana Serrão Neto, Coordenadora da Unidade de Pediatria do Hospital CUF Torres Vedras,  reconhece que estas aulas podem evitar situações dramáticas, que ocorrem em casa ou na escola, e acredita que ”se ensinarmos aos pais, educadores, assistentes operacionais e avós os princípios básicos de reanimação estamos a contribuir para a saúde infantil. Aliás, em alguns países é comum ensinar aos pais manobras elementares de reanimação e primeiros socorros para desengasgar uma criança”.

Dedicar o Dia Mundial da Crianças a transmitir conhecimentos que “podem ajudar a salvar as suas vidas é afirmar que a criança está no centro das nossas prioridades. É afirmar, ainda, uma verdadeira colaboração necessária entre profissionais de saúde e cuidadores - que sendo muitas vezes as primeiras linhas de contacto com as crianças e sabendo identificar e agir perante episódios de risco de vida, podem melhorar a probabilidade da criança sobreviver”, defende a pediatra Ana Serrão Neto.

Administrada pelos profissionais de saúde da CUF Academic and Research Medical Center - entidade responsável pela formação, ensino e investigação de todas as unidades de saúde CUF - a ação consiste numa aula teórico-prática de Suporte Básico de Vida Pediátrico, com duração de 1hora. No final, os participantes recebem um certificado que tem validade curricular.

 

Formação disponível em 3 horários:

1º Turno 09h30 - 10h30

2º Turno 10h45 - 11h45

3º Turno 12h00 - 13h00

 

A inscrição é gratuita e obrigatória, estando limitada a 192 lugares disponíveis - os participantes devem inscrever-se no turno em que pretendem participar:

https://academiacuf.up.events/activities/view/2364

“Edgar Degas. No Mundo do Ballet” - Exposição e espetáculos com entrada livre para ver até maio

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NorteShopping recebe obras inéditas em Portugal
“Edgar Degas. No Mundo do Ballet” 
Exposição e espetáculos com entrada livre para ver até maio
“Edgar Degas. No mundo do Ballet. Com a participação especial de Paula Rego e Helena de Medeiros” é a exposição inédita composta por 26 gravuras originais de Edgar Degas que estará patente nas Praças Centrais do NorteShopping de 11 de abril até 30 de maio. Esta exposição enriquecida com a recriação em fotografia de cinco obras de Degas pela bailarina internacional Carlota Rodrigues, e ainda com quatro obras de Paula Rego, cedidas pela Fundação D. Luis I / Casa das Histórias Paula Rego, e com seis figurinos e uma pintura de Helena de Medeiros. Vão ainda ser apresentadas performances de ballet com os jovens bailarinos portugueses Diogo Oliveira e Frederico Loureiro que têm uma carreira internacional em ascensão, a não perder nos dias 11 de abril e 26 de maio.
Porquê o Ballet? “Porque é tudo o que nos restou da arte dos gregos” é a resposta de Edgar Degas à pergunta do colecionador de arte Louise Havemeyer. A exposição que homenageia o mundo do Ballet baseia-se na obra “Degas. Danse. Dessin” do escritor Paul Valéry, um genuíno livro de Belas Artes que teve Pablo Picasso e Ida Rubinstein como primeiros compradores. Esta é uma obra que transmite a imagem poética e fragmentária da arte do pintor, uma dedicatória de Valéry a Degas, resultado de uma amizade de vinte anos entre os dois artistas, que contou com uma tiragem de 305 cópias e mais de 20 exemplares hors de commerce.
A partir de 1870, Degas visitou vezes sem conta o Teatro onde se encontrava o Ballet da Ópera de Paris, altura em que ganhou um acesso exclusivo aos bastidores, acompanhando assim os vários momentos da rotina diária das bailarinas. Foi esta experiência que lhe permitiu retratar momentos instantâneos, fugindo da visão estereotipada e romantizada do mundo do ballet que outros pintores retratavam.
Com obras expostas nos mais conceituados museus do mundo, Edgar Degas (1834-1917) é considerado um dos pintores mais importantes e influentes da História de Arte e conviveu com artistas como Manet, Renoir, Monet e Sisley. Estima-se que o artista tenha produzido cerca de mil e quinhentos trabalhos sobre o ballet, sendo este um dos seus principais legados.
Para transportar os retratos das bailarinas de Degas para o século XXI, a Praça Central irá ainda receber uma recriação de cinco obras do artista em fotografia: quatro desenhos e uma escultura, a “La Petite Danseuse de Quatorze Ans”. Esta recriação resulta de uma produção do fotógrafo Henrique Morais com a bailarina Carlota Rodrigues – formada na Escola de Dança do Conservatório Nacional e a primeira portuguesa a graduar-se no Bolshoi Ballet Academy - sob a coordenação do Diretor Artístico da Escola de Dança do Conservatório Nacional, o Professor José Luís Vieira.

Paula Rego
A Exposição conta ainda com quatro obras de Paula Rego, a artista portuguesa que também mergulhou no mundo do ballet e pintou as suas bailarinas que, ao contrário das de Degas, são mais velhas e apresentam características contraditórias aos padrões convencionais de beleza feminina. Apesar do traço que os distingue, Paula Rego afirmou já a sua influência pelo artista, admirando o seu trabalho pelo uso magnífico do pastel e o movimento das suas pequenas esculturas.
Em “Edgar Degas. No Mundo do Ballet” estarão expostas “The Dance” (1988), um exemplo da distorção subtil da feliz realidade frequentemente retratada no trabalho da artista, “Mist II” e “Straw Burning” (1996), que levantam questões sobre o papel da mulher e das relações de poder, onde as emoções e os sentimentos se misturam na interpretação e imaginação, e “Two Women Eviscerating a Dog” (1996), uma obra inspirada nas fantasias do Walt Disney, em que a bailarina possuiu uma animalidade que desafia as personagens de desenhos animados idealizadas pela famosa artista.

Helena de Medeiros
O Mundo do Ballet no NorteShopping será também representado por seis figurinos e uma pintura de Helena de Medeiros, a artista que, durante mais de duas décadas, desenvolveu figurinos para bailados contemporâneos e colaborou com prestigiados diretores artísticos, como Mauro Bigonzetti, Eric Gauthier e Gradimir Panko, e diversas companhias de dança como o Teatro alla Scala (Itália), Ballet Basel (Suíça), Compagnie Le Guetteur (França), Les Grands Ballets Canadiens de Montréal (Canadá), entre outras.
“Capitel” e “One Black Star” (2017) do Teatro alla Scala de Milão (Itália), “Red Queen” e “White Queen” (2014) do Teatro de Estugarda – Gauthier Dance (Alemanha), e ainda “Summer” e “Winter” (2018) do Staatstheater de Augsburgo (Alemanha), são os figurinos que irão integrar a exposição do NorteShopping e estão pela primeira vez expostos em Portugal. Estas obras de Helena de Medeiros transmitem uma elegância inconfundível e subtil, transportando os espetadores para o mundo do espetáculo.

Performances
“Edgar Degas. No Mundo do Ballet” vai ainda contar com performances inéditas interpretadas por bailarinos profissionais e convidados que, atualmente, dançam em algumas das mais conceituadas companhias do mundo. Assim, serão apresentadas duas performances da Escola Domus Dança, que convidam os espetadores a viajar por alguns dos bailados mais marcantes do repertório clássico tradicional, e ainda a assistir a uma coreografia de linguagem contemporânea.
A primeira performance vai ser apresentada no dia da inauguração, a 11 de abril às 19h00, e conta com diversos excertos dos bailados de D. Quixote e do Lago dos Cisnes, e com a participação especial de Diogo de Oliveira, o único bailarino português na Ópera de Paris, numa apresentação inédita em Portugal.
Já a 26 de maio pelas 17h00, “subirão ao palco” do NorteShopping os excertos dos bailados Paquita e Bolero, bem como uma coreografia original que remete o público para o imaginário de Degas. Este espetáculo contará com a participação de Frederico Loureiro, bailarino da Companhia Nacional de Bailado, que foi considerado um dos melhores jovens bailarinos do mundo.
Ainda no âmbito da exposição, serão promovidos quatro workshops de dança para crianças dos 5 aos 10 anos no NorteShopping, com o objetivo de aproximar os mais novos a esta forma de expressão artística. Estes irão decorrer nos dias 27 de abril e 11 de maio, às 15h00, para crianças dos 5 aos 7 anos, e às 16h00, dirigidos a crianças dos 8 aos 10 anos.

Esta é uma oportunidade única para o vasto público que frequenta o NorteShopping tomar contacto com a obra de um dos grandes pintores do impressionismo francês, autor de obras de uma intensa beleza, e para se aproximar do mundo do ballet, que foi tão inspirador para Degas. Pela sua mão, esta exposição permite ao visitante estabelecer uma relação intensa entre as duas áreas artísticas contemporâneas - das artes visuais e do ballet - ao dar-nos a ver obras da grande pintora Paula Rego, igualmente inspiradas na dança, figurinos para ballet de Helena de Medeiros, fotografias de ballet, performances de grandes bailarinos. E o público infantil poderá mesmo experimentar a dança”

Isabel Pires de Lima, Embaixadora da Exposição

Professora Catedrática Emérita da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Isabel Pires de Lima foi Ministra da Cultura entre 2005 e 2008 e, desde 2016, assume o papel de Vice-Presidente do Conselho de Administração e é membro da Comissão Executiva da Fundação de Serralves.
A curadoria e produção da exposição é da responsabilidade da State of the Art e a conceção do espaço ficou a cargo do atelier de arquitetura Diogo Aguiar Studio, uma estrutura expositiva dinâmica e fluída: uma ondulante fita azul que formaliza diferentes espaços expositivos e que assume a exposição em ambas as suas faces, renegando a ideia do pavilhão voltado para “dentro” e com ele do binómio interior/exterior. A dançante estrutura, que se organiza em dois núcleos expositivos, assume uma pele arquitetónica têxtil, em camadas contínuas de tule e chiffon, criando diferentes ritmos de densidade e textura e remetendo, inevitavelmente, para o universo dos bailados. A sua tonalidade azul, forte e escura, contrasta com o ambiente do espaço comercial e, ao mesmo tempo, destaca as obras artísticas expostas, (re)formulando a ideia de espaço museológico.
A exposição conta ainda com diversos parceiros: a Casa das Histórias de Paula Rego / Fundação Dom Luís I., a Escola de Dança do Conservatório Nacional, a Escola Domus Dança, a Fondazione Teatro alla Scala, Gauthier Dance Theaterhaus Stuttgart, Staatstheater Augsburg.
A Exposição “Edgar Degas. No Mundo do Ballet. Com a participação especial de Paula Rego e Helena de Medeiros” pode ser visitada de 11 de abril a 30 de maio, nas Praças Centrais do NorteShopping, todos os dias, das 10H00 às 24H00, e tem entrada livre.
 

Créditos
  • Obras Paula Rego: Fotografia de Carlos Pombo©
  • Figurinos Teatro alla Scala: Fotografia de Brescia e Amisano (Teatro alla Scala) ©
  • Figurinos Teatro de Estugarda – Gauthier Dance: Fotografia de Regina Brocke©
  • Figurinos Staatstheater Augsburgo: Fotografia de Jan-Pieter Fuhr (Staatstheater Augsburg)©
  • Obra Helena de Medeiros: Fotografia de Maria João Gonçalves©
  • Fotografias Carlota Rodrigues: Fotografia de Henrique Morais©

 

Qual a factura a pagar pela falta de cultura científica? Pavilhão do Conhecimento dedica três debates ao tema em Maio

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A falta de cultura científica pode ter custos: de saúde e qualidade de vida mas também económicos. O assunto estará em foco durante este mês no Pavilhão do Conhecimento, no ciclo de debates "A Falta de Cultura Científica Paga Imposto", que terão lugar nos dias 9, 23 e 30 de Maio, entre as 19.00 e as 22.00.

Cada sessão contará com um painel de oradores convidados que irão procurar clarificar a confusão que circula acerca de um tema de interesse geral. Na segunda parte, um interveniente discutirá os custos da falta de cultura científica, associados ao tema da palestra.

O primeiro debate, no dia 9, será dedicado à Alimentação. Sem glutén, sem lactose, sem juízo, sem nada! Suplementos alimentares, alimentos sem glúten para não celíacos, testes de intolerância alimentar, dietas da moda e nutricionistas alternativos. Tudo isto será esmiuçado por Vítor Hugo Teixeira, da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, Mariana Couto, alergologista, e Ana Luísa Ferreira, do Grupo de Interesse de Alergia Alimentar da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica.

No dia 23 os Cosméticos prometem outro debate aceso. Com Q10, Pro-retinol ou ácido hialurónico. Especiais só no preço ou fazem mesmo a diferença? Como se prova a eficácia de um creme anti-rugas? Alguém verifica as alegações de eficácia? Que efeitos secundários podem ter?
Perguntas a serem feitas a Patrícia Pinto, química responsável pela criação de cosméticos para a marca própria de uma grande empresa, Helena M. Ribeiro, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, e Diana Barbosa, Presidente da Comunidade Céptica Portuguesa.

Remédios homeopáticos, complexos de vitaminas e outras coisas que desconfiamos que talvez nos façam bem. A credibilidade acrescida de que goza um produto à venda em farmácias é justificada? Que critérios têm as farmácias para a sua oferta sem receita médica? Dúvidas e inquietações que servirão para lançar o tema do debate "À Venda nas Farmácias", que acontece no dia 30. Os convidados são Armando Brito de Sá, médico de clínica geral e familiar, Bruno Santos, da DECO - Associação para a Defesa dos Consumidores, e Alexandrina Ferreira Mendes, do Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra.

Programa completo em pavconhecimento.pt

Mais de 300 alunos de Guimarães instalam as suas memórias patrimoniais na CDMG com Pergunta ao Tempo

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Pelo terceiro ano letivo consecutivo e após o sucesso das duas primeiras edições, Pergunta ao Tempo regressa à Casa da Memória de Guimarães (CDMG) pelas mãos dos alunos do 4º ano dos 14 agrupamentos escolares de Guimarães, revelando ao público o resultado do trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo que está a chegar ao fim. O património cultural, a reflexão sobre a memória e as formas como a representamos envolveram todas as crianças, as suas famílias e a comunidade local. A Casa da Memória surge assim como lugar de abrigo e de encontro da comunidade consigo própria.
 
No final deste mês de maio, será revelado, nos dias 28 e 29 (às 10h00 e às 14h00), o resultado da 3ª edição do projeto Pergunta ao Tempo, inaugurando uma exposição em que o património é o objeto de atenção de alunos e professores do 4º ano de escolaridade das escolas de Guimarães, a quem é colocado o desafio de descobrir e reinterpretar a exposição permanente da Casa da Memória, que desta forma abre as suas portas – de forma ainda mais especial – à cidade e à comunidade. Assim, a partir desta data estamos todos convidados para conhecer os objetos, as histórias e os testemunhos recolhidos pelas crianças, que coabitam e dialogam com cada um dos núcleos expositivos da exposição permanente da Casa da Memória.
 
Pelo terceiro ano letivo consecutivo e após o sucesso das duas primeiras edições, mais de 300 alunos participam no projeto educativo Pergunta ao Tempo, desenvolvido pel’A Oficina. Ao longo do ano letivo, os alunos do 4º ano de várias escolas do concelho debruçam-se sobre o património, nas suas múltiplas vertentes: material e imaterial; móvel e imóvel. A base de trabalho é a exposição permanente da Casa da Memória de Guimarães. E, tal como o museu vimaranense, também este programa educativo está dividido em 14 núcleos. São, por isso, 14 as turmas envolvidas no projeto em cada edição. Há quem tenha que refletir sobre a Industrialização do Vale do Ave, a Fundação da Nacionalidade, Cartografias e Território de Guimarães ou Utopia e Distopia. Depois de atribuído um dos temas, cada professor tem depois liberdade para mobilizar os conteúdos que lhe parecerem adaptar-se melhor. Só não podem perder o norte de Pergunta ao Tempo: o património. O de Guimarães e o das freguesias de cada uma das escolas.
 
Completados três anos desde o início do projeto, a Casa da Memória apresenta, assim, a 3ª edição desta exposição. Em 2017, a CDMG levou a cabo a edição inaugural do Pergunta ao Tempo, que foi principiado no início do ano letivo de 2016/2017, como resposta ao desafio de proximidade à comunidade escolar, lançado pela Vereação de Educação do Município de Guimarães. Esta nova exposição, aberta a todas as idades, poderá ser visitada até 29 de setembro, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00.
 
Recorda-se que, na CDMG, é também possível realizar Visitas Orientadas e Oficinas Criativas ao longo de todo o ano, sujeitas a marcação com, pelo menos, uma semana de antecedência, através de telefone 253424700 ou e-mail mediacaocultural@aoficina.pt. A CDMG encontra-se aberta de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00. Aos domingos de manhã, a entrada é gratuita. A programação pode ser consultada em www.casadamemoria.pt.

“Livros Abertos” com José Moças: apresentação de “José Afonso ao Vivo”, por José Manuel Mendes

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Na quarta-feira, 29 de maio, pelas 18h00, a Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, recebe mais uma sessão dos “Livros Abertos”, com a apresentação de “José Afonso ao Vivo”.

“José Afonso ao vivo” é um livro-álbum fruto da investigação do jornalista Adelino Gomes, que pretende ser um tributo à obra de Zeca Afonso no ano em que se cumprem 90 anos sobre o seu nascimento.

«Encontrar um concerto ao vivo do Zeca Afonso é um acontecimento de enorme importância! Mas o que dizer de encontrar dois? E ainda por cima um deles ter acontecido numa das fases mais importantes da sua vida como cantor e como lutador pela liberdade. É isto que vai poder conhecer nesta edição de grande formato, um livro que irá conter um vinil e dois CD´s e que revelarão ao grande público o concerto realizado em 4 de maio de 1968, na tarde de Arte da Queima das Fitas, no Teatro Avenida em Coimbra, e ainda outro ocorrido no dia 23 de fevereiro de 1980, na Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço. 

Acresce que convidámos o conceituado e conhecido jornalista Adelino Gomes, para fazer uma investigação em redor destes dois acontecimentos cujo resultado é um documento de enorme valor documental, que irá surpreender todos os que tenham o privilégio de ter como seu um exemplar desta edição limitada, numerada e não reeditável».

A obra será apresentada por José Moças, responsável pela editora Tradisom, e por José Manuel Mendes, presidente da APE – Associação Portuguesa de Escritores.

A obra estará para venda durante a sessão.

A entrada livre

CML/GAP /RP

Miguel Palma | Exposição "Simplicity"

 

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30 bares, 2019, Tinta e colagem sobre papel, 297x210 cm

 

Inauguração: 7 de maio, 19 horas
Exposição de 8 a 31 de maio, 2019 | Seg. a sex. 11h - 19h
Ocupart | Espaço Camões da Livraria Sá da Costa
Praça Luís de Camões, 22, 4º andar, Lisboa
 
No próximo dia 7 de maio, às 19 horas, inaugura a exposição “SIMPLICITY” de Miguel Palma, no Espaço Camões da Livraria Sá da Costa.
Será exibido um conjunto de obras recentes (esculturas em betão, desenhos e colagens sobre papel) que abordam a temática do programa espacial soviético.

Miguel Palma (Lisboa, 1964) vive e trabalha em Lisboa. Expõe regularmente desde o final dos anos 1980. O seu percurso artístico, de base escultórica, é marcado por instalações produzidas de forma não tradicional. Trabalha frequentemente em grupo com equipas de engenheiros, mecânicos, carpinteiros e biólogos, entre outros especialistas. O seu trabalho tem um carácter híbrido, ligado à produção industrial do século XX. A obra de Palma aborda frequentemente o modo como a tecnologia tem influenciado a vida do homem moderno, a sua relação com o ambiente, a ideia de conforto humano ou a ideia de poder.
Paralelamente à construção de instalações, de grande e média escala, recorre frequentemente ao desenho, ao vídeo, à performance, à construção de miniaturas dos seus projetos e também de livros de artista.
 
Esta exposição é uma produção da Ocupart.
 

Em anexo: imagem da obra “30 bares”, com a seguinte ficha técnica:
30 bares, 2019
Tinta e colagem sobre papel
297x210 cm