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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

MARIA BETHÂNIA

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Festejou os seus 50 anos de carreira em Portugal em 2015 com o concerto Abraçar e Agradecer. No ano seguinte, a homenagem à sua carreira fez-se com o samba-enredo “A menina dos Olhos de Oyá”, com o qual a escola de samba Estação Primeira de Mangueira se sagrou vencedora do Carnaval Carioca.

 

Uma das mais importantes cantoras de MPB e uma das preferidas do público português, Maria Bethânia vive na constante inquietude dos temas que elege como queridos: o amor, a sua terra e o seu lugar no mundo.

 

Em Setembro, traz a Lisboa e Porto um novo espectáculo com canções inéditas, que farão parte do álbum a gravar no final do ano, e no qual a palavra, recitada ou cantada, tem o lugar de destaque que esta cantora tão bem lhe sabe dar.

 

Bilhetes à venda na Ticketline e na BOL

 

Maria Bethânia

Coliseu Porto Ageas | 14 Setembro às 21h30

Coliseu Lisboa | 18 e 19 Setembro às 21h30

M6

Vale da Pinta em arraial de Santos Populares

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A época dos Santos Populares é sinónimo de festa e a Sociedade Cultural e Recreativa de Vale da Pinta não podia deixar de fazer o seu arraial de Santos Populares como já vem sendo tradição!

Por isso, no próximo dia 15 de junho, a partir das 17 horas, estão todos convidados a aparecer na Rua Comendador Francisco Firmino Ribeiro da Costa em Vale da Pinta, para um grande arraial de Santos Populares.
Com presença já marcada, e como não poderia deixar de ser, estão as famosas sardinhas e mais petiscos, bem como tudo o que é necessário para manter as gargantas bem frescas.

A garantia de que a noite vai ser animada fica a cargo da Banda da Sociedade Cultural e Recreativa de Vale da Pinta que, nas últimas semanas, tem ensaiado as mais tradicionais marchas populares para fazer deste um arraial inesquecível.

Portanto, dia 15 de junho, todos os caminhos vão dar a Vale da Pinta e ao Arraial da Sociedade! Esperamos por si!

Participantes do mundo no V Festival/Concurso Internacional de Guitarra de Amarante

V Festival Internacional de Guitarra de Amarante a

 

Brasil, Áustria Inglaterra e Cuba – há participantes de vários pontos do mundo já inscritos no Concurso Internacional de Guitarra de Amarante, que decorre de 22 de junho a 6 de julho.

A quinta edição do Festival/Concurso Internacional de Guitarra de Amarante está carregada de novidades. A começar pela participação da ON - Orquestra do Norte e pela inclusão do Festival na agenda cultural do Município.

Elena Fomenko, guitarrista Russa, e o japonês Yuki Saito atuam neste Festival que traz outros nomes a Portugal.

Zetho Cunha Gonçalves vence 1ª edição do Prémio de Literatura dstangola/Camões | "Noite Vertical" ganha 15 mil euros | Prémio entregue no dia 10 de junho, em Luanda

 

O poeta angolano Zetho Cunha Gonçalves é o vencedor da primeira edição do Prémio de Literatura dstangola/Camões, com a obra “Noite Vertical”. O galardão, no valor de 15 mil euros, será entregue a 10 de junho,  no âmbito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, pelas 16h30, na União dos Escritores Angolanos, em Luanda, numa cerimónia que conta com a declamação de poemas do livro vencedor

A primeira edição da iniciativa registou cerca de duas dezenas de candidaturas e consagrou a obra poética “Noite Vertical”, de Zetho Cunha Gonçalves que, de acordo com o júri, presidido por Irene Guerra Marques, linguista e docente na Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto, e constituído pelo escritor José Eduardo Agualusa e pelo jornalista e escritor, Carlos Ferreira, “confirma todas as qualidades de um poeta, na esteira (assumida) de Ruy Duarte de Carvalho, e também com marcas de David Mestre”.

O júri fundamenta ainda a escolha pela “experiência vivencial resulta conseguida na recuperação de uma infância e juventude míticas, na ligação ao Huambo e Kuando-Kubango que marcaram profundamente o autor e que o conduziram à utilização de uma linguagem rica, expressiva, com recorrências interessantes à oratura”. Zetho Cunha Gonçalves, concluem, “recupera a lembrança da Terra lançando mão de figuras de estilo que condensam e valorizam a sua angolanidade”.

O Prémio de Literatura dstangola/Camões, lançado no início do ano pelo dstgroup e pelo Instituto Camões, pretende distinguir, anualmente e de forma alternada, títulos em poesia e em prosa, de autores nascidos em Angola e publicados em língua portuguesa.

Recorde-se que no âmbito do protocolo “Empresa Promotora da Língua Portuguesa” firmado recentemente entre o dstgroup e o Camões, I.P., o grupo comprometeu-se a apoiar  o Centro Cultural Português em Luanda, onde já foi criada a sala de leitura dstangola e inaugurada pelo  Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. No âmbito deste protocolo, o dstgroup entregará àquele equipamento milhares de livros, no valor de mais de 12500 euros, estando previsto um reforço de seis mil euros, em cada um dos três anos subsequentes. De entre os milhares de livros encontram-se títulos de autores portugueses, autores lusófonos, livros técnicos e literatura, entre muitos outros géneros.

 

“Lá Fora” de Pedro Mexia recebeu Grande Prémio Literário promovido pela Autarquia de Loulé e Associação Portuguesa de Escritores

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Pedro Mexia recebeu, esta quinta-feira, das mãos do presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, e do presidente da Associação Portuguesa de Escritores, José Manuel Mendes, o Grande Prémio Literário Crónicas e Dispersos Literários CML/APE, pela sua obra “Lá Fora”.

“Um livro bem estruturado, não uma antologia aleatória. Um livro sobre o espaço que não é um livro de viagens mas é um livro de viagens com livros, já que não são tanto os locais que contam mas o que deles imaginamos, mesmo quando o tempo os tornou irreconhecíveis”, referiu o autor distinguido. Trata-se de uma obra onde estão reunidas as várias crónicas publicadas, especialmente no semanário Expresso mas também noutros espaços em que Pedro Mexia colabora, no período de 2007 a 2017.

O premiado falou da crónica (jornalística) enquanto género literário marcado pela sua periodicidade regular, a qual despertou nele o “fascínio pelos jornais”, fruto também da leitura dos “autores clássicos e contemporâneos” como Miguel Esteves Cardoso, Manuel António Pina, Agustina Bessa-Luís, Vasco Pulido Valente, José Cutileiro, Abel Barros Baptista ou José Bénard da Costa.

Pedro Mexia, que também tem obra publicada noutras vertentes da Literatura como é o caso da poesia, salientou as principais virtudes da crónica “enquanto grande disciplina por causa dos constrangimentos de espaço e tempo e por não estar sujeita aos caprichos agudos da inspiração”. E, por outro lado, enquanto género que “nos ensina a escrever melhor, a estarmos atentos aos nossos defeitos, às formulações genéricas, às imagens gastas, às repetições não intencionais, ao estilo sentencioso, ao advérbio infeliz, ao adjetivo que o substantivo não necessita”, explicou.

Visivelmente emocionado com esta distinção, Pedro Mexia registou ainda uma particularidade deste género pelo qual foi distinguido: a aproximação dos leitores, nomeadamente através das mensagens deixadas sobre os seus textos.

O responsável da Associação Portuguesa de Escritores, José Manuel Mendes, falou do vencedor desta edição do Grande Prémio Literário como “não apenas um nome maior da sua geração mas alguém que, nos diferentes domínios que cultiva, já há muito merecia ter sido distinguido com prémios desta natureza, na poesia mas também na diarística”.

O presidente da APE sublinhou ainda “a qualidade, o carácter marcadamente pessoal, o que há de inclusividade, de ecumenismo, e um poder imenso de contágio nas crónicas de Pedro Mexia”, bem como o seu “contributo para uma nova afirmação da grandeza da Literatura em Portugal”.

Refira-se que este prémio nasceu há quatro anos, no âmbito do protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Loulé e a Associação Portuguesa de Escritores, com o objetivo de “ dar vigor, no plano das instituições culturais, a uma produção crescente e de afirmada qualidade, na crónica, como em alguns textos dificilmente qualificáveis mas que se enquadram naquilo a que habitualmente chamamos os ‘dispersos literários’”.

Considerado hoje como um dos maiores prémios do género no contexto nacional, José Manuel Mendes frisou que o mesmo continuará a ser uma referência, com o vigor que tem tido desde a sua génese.

Já Carina Infante do Carmo que, em conjunto com Isabel Cristina Rodrigues e Liberto Cruz, enquanto elementos do júri, escolheram por unanimidade “Lá Fora” como a obra vencedora em 2019, sublinhou no trabalho de Pedro Mexia “o domínio exímio da forma breve da crónica, a plasticidade desta forma nas mãos do autor que faz das crónicas nota autobiográfica, poética, crítica, e ainda a cosmovisão do livro, enquanto memória nostálgica dos lugares”.

Refira-se que o autor vencedor foi contemplado com um prémio pecuniário de 12 mil euros, e passará a figurar na galeria dos vencedores deste Grande Prémio, ao lado de José Tolentino de Mendonça, Rui Cardoso Martins e Mário Cláudio.

CML/GAP /RP