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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

"Ao Entardecer" novo álbum de Carlos Vidal

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37 anos depois de ter iniciado o Avô Cantigas, Carlos Vidal surge agora com um novo projecto não especialmente dirigido às crianças. “Ao Entardecer” é o nome do álbum que, em nome próprio e de forma intimista, Carlos Vidal agora apresenta. Depois de um intervalo de 37 anos, vale a pena ouvir essa sua outra música, agora editada pela Tchatchatcha.

Carlos Vidal nasceu na Lousã (distrito de Coimbra) em 1954.
Em 1982, já com meia dúzia de projectos editados, inicia um novo trabalho que viria a mudar completamente a sua vida: o Avô Cantigas. Desde aí, na pele desta personagem, nunca mais parou até  aos  dias de  hoje, mantendo-se em plena actividade de Norte a Sul do país com mais de 25 trabalhos editados.

 

A China em destaque no Museu do Oriente

Visitas orientadas e workshop

 

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A China está em destaque no Museu do Oriente durante o mês de Junho, que propõe um conjunto de actividades para dar a conhecer este território e as suas tradições milenares, através da Ópera de Pequim e das artes plásticas.

 

Combinando a melodia dos instrumentos tradicionais chineses, canto, dança, acrobacias e artes marciais, a ópera chinesa distingue-se também pela caracterização única das suas personagens e pela riqueza do seu repertório. No dia 9, numa visita orientada à exposição “A Ópera Chinesa”, é revelado o seu Dicionário de Cores e a extrema importância da cor em cena, desde as do guarda-roupa que determinam a caracterização social das personagens, à maquilhagem, que faz antever a sua personalidade.

 

Já no dia 23, é à caracterização que se dedica esta visita, focada na maquilhagem, figurinos e adereços que ajudam a compor as personagens, sendo essenciais para a sua identificação. 

 

No sábado 29 de Junho, é através das artes plásticas que se exploram as tradições chinesas, com o workshop Zhen Xian Bao, que ensina a construir um livro aplicando uma arte tradicional rural.

 

Outrora fabricado por algumas minorias étnicas nas mais remotas províncias montanhosas do Sul e Sudoeste da China, o livro de múltiplas caixas — Zhen Xian Bao — servia para transportar utensílios de costura (sobretudo linhas e fios), moldes e padrões de papel, e mais tarde, fotografias de família e outros documentos associados a memórias pessoais.

 

Sendo uma arte tradicional rural, quase extinta, e útil à requintadíssima produção de indumentária para cerimónias e festivais, o Zhen Xian Bao era usualmente feito a partir de papéis reciclados, apresentando-se no formato de livro, fechado por um fio preso a uma capa de tecido. Uma vez aberto, compunha-se de um número variável de caixas de papel, de diferentes dimensões, que se sobrepunham, comprimiam, abriam e fechavam através de engenhosos processos de dobragem.

 

Depois de uma breve introdução à cultura, paisagem e motivos ornamentais usados pelas minorias étnicas, mestres nesta arte ancestral, serão apresentados vários livros como exemplo, aprendendo cada participante a fazer o seu Zhen Xian Bao, para nele guardar os seus bens mais preciosos, ou simplesmente, produzir um livro “tão fino”, que como pretendia o sábio Yi Yun Ti, não haja palavras que o possam descrever. 

 

 

Visita orientada à exposição “A Ópera Chinesa”

Dicionário de Cores na Ópera Chinesa

9 de Junho, domingo

Horário: 16.00-18.00

Público-alvo: M/ 16 anos

Preço: 5 €

Participantes: mín. 5, máx. 25

 

Visita orientada à exposição “A Ópera Chinesa”

Caracterização na Ópera Chinesa: maquilhagem, adereços e figurinos

23 de Junho, domingo

Horário: 16.00-18.00

Público-alvo: M/ 16 anos

Preço: 5 €

Participantes: mín. 5, máx. 25

 

Workshop Construção de um Livro Chinês – Zhen Xian Bao

29 de Junho, sábado

Horário: 10.00-16.30

Preço: 50 €

Participantes: mín. 5, máx. 10

 

www.museudooriente.pt

Festival de Cinema Aventura distingue produções nacionais de viagens, surf e montanha

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Todos os anos em setembro, o Festival de Cinema Aventura dá voz às produções nacionais de curtas-metragens, premiando o que de melhor se faz a nível nacional nas temáticas de viagem, surf, aventura e montanha, pelo que a edição de 2019 não será diferente!

 

Os interessados podem submeter os seus vídeos que devem ser enquadrados numa dessas temáticas ou abordar, em conjunto, cada um desses temas. As submissões devem ser feitas via FilmFreeway até à data limite de 30 de Junho de 2019 e através do link https://www.festivalcinemaaventura.org/premios.

 

Para ficarem automaticamente elegíveis para os prémios de “Melhor Curta” e “Escolha do Público”, as curtas-metragens devem ter entre 2 a 30 minutos. Serão aceites curtas-metragens originais, produzidas nos últimos dois anos, sendo valorizadas curtas-metragens estreadas/publicadas no ano do festival. A “Melhor Curta”, distinção para a melhor curta escolhida pelo júri do Festival oferece ao vencedor um prémio monetário no valor de 2000€. A “Escolha do Público”, atribuído pelo público durante uma sessão especial do Festival atribui ao vencedor o prémio monetário no valor de 1000€.

 

Com entrada gratuita, o Festival Cinema Aventura terá lugar no Mercado Municipal de Matosinhos de 12 a 15 de setembro, tendo prevista a exibição de mais de 20 filmes e documentários, sempre às 21h30, com histórias de aventura que têm o poder de inspirar, emocionar e provocar reflexão no público, procurando realizar algumas mudanças na comunidade e no mundo.

 

Festival Cinema Aventura recebe convidados internacionais

 

 

Para além das duas dezenas de filmes que serão projectados no interior do Mercado de Matosinhos, destaca-se ainda a presença de convidados internacionais tais como Nathan Thornburgh, editor e correspondente estrangeiro da revista TIME durante 10 anos, e produtor para a CNN da plataforma “Anthony Bourdain: Explore Parts Unknown”.

 

O programa do evento inclui ainda a presença de importantes figuras nacionais nomeadamente João Garcia, montanhista, marco na história do alpinismo, tendo sido o primeiro português a escalar o Monte Everest, e Eduardo Leal, fotógrafo de referência premiado pelo Sony World Photo Awards, com trabalhos publicados no Washington Post, Time, Al Jazeera, CNN, Bloomberg, The Wall Street Journal e The Guardian. Eduardo Leal usa a fotografia documental para retratar questões políticas, ambientais, sociais e de género na América do Sul e no sudoeste Asiático.

 

O site: https://www.festivalcinemaaventura.org/home

Está fechada a selecção de curtas para as competições Internacional e Experimental

O Hip Hop vai invadir o Museu Nacional Soares dos Reis

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EM JULHO, O HIP HOP VAI INVADIR O MUSEU NACIONAL DE SOARES DOS REIS

First Steps volta à cidade do Porto, dia 13 de julho, para um dia dedicado às cinco vertentes artísticas da cultura Hip Hop - a dança, o djing, o mcing, o beatbox e o graffiti.

Esta edição traz consigo novas atividades, cujo objetivo é incentivar a nova geração na prática destas vertentes, através de formações, contacto com artistas profissionais, competições de cariz leve e espaço para divulgarem o seu trabalho.

Aliado a este objetivo, o evento também se carateriza pelo seu cariz social, sendo que os fundos angariados nesta edição reverterão para o Projecto Ciga Giro.

“Livros Abertos” com Itamar Vieira Junior: Apresentação de “Torto Arado”, Prémio LeYa 2018, em Loulé

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O autor brasileiro Itamar Vieira Junior vai estar esta quinta-feira, 6 de junho, pelas 18h00, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, para a apresentação pública de “Torto Arado”, Prémio LeYa 2018.

A apresentação da obra estará a cargo de Mirian Nogueira Tavares, docente da Universidade do Algarve.

Um livro comovente que traz a herança dos clássicos. Bibiana e Belonísia são filhas de trabalhadores de uma fazenda no Sertão da Bahia, descendentes de escravos para quem a abolição nunca passou de uma data marcada no calendário. Intrigadas com uma mala misteriosa sob a cama da avó, pagam o atrevimento de lhe pôr a mão com um acidente que mudará para sempre as suas vidas, tornando-as tão dependentes que uma será até a voz da outra. Porém, com o avançar dos anos, a proximidade vai desfazer-se com a perspetiva que cada uma tem sobre o que as rodeia: enquanto Belonísia parece satisfeita com o trabalho na fazenda e os encantos do pai, Zeca Chapéu Grande, entre velas, incensos e ladainhas, Bibiana percebe desde cedo a injustiça da servidão que há três décadas é imposta à família e decide lutar pelo direito à terra e a emancipação dos trabalhadores. Para isso, porém, é obrigada a partir, separando-se da irmã.

Numa trama tecida de segredos antigos que têm quase sempre mulheres por protagonistas, e à sombra de desigualdades que se estendem até hoje no Brasil, “Torto Arado” é um romance polifónico belo e comovente que conta uma história de vida e morte, combate e redenção, de personagens que atravessaram o tempo sem nunca conseguirem sair do anonimato.

 

Itamar Vieira Junior nasceu em Salvador, Bahia, Brasil. É geógrafo e doutor em Estudos Étnicos e Africanos, com pesquisa sobre a formação de comunidades quilombolas no interior do Nordeste brasileiro. Publicou a coletânea de contos “A Oração do Carrasco” (2017), finalista do prestigiado Prêmio Jabuti de Literatura. Tem contos traduzidos e publicados em revistas especializadas em França e nos EUA. O seu último trabalho é o presente romance, “Torto Arado”, galardoado com o Prémio LeYa em 2018.

Mirian Nogueira Tavares é professora associada da Universidade do Algarve, Portugal. Com formação académica nas Ciências da Comunicação, na Semiótica e nos Estudos Culturais (doutorou-se em Comunicação e Culturas Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia), tem desenvolvido o seu trabalho de investigação e de produção teórica nas áreas das estéticas fílmica e artística. Como professora da Universidade do Algarve, participou na elaboração do projeto de licenciatura em Artes Visuais, do mestrado e doutoramento em Comunicação, Cultura e Artes e do doutoramento em Média-Arte Digital. Atualmente é coordenadora do CIAC (Centro de Investigação em Artes e Comunicação) e vice-coordenadora do doutoramento em Média-Arte Digital.

Tem realizado trabalhos de curadoria desde 2005. São exemplos “O Século XX passou por aqui” (no âmbito de Faro — Capital Nacional da Cultura, 2005), “Dialogue Boxes on Street Windows” (cocuradoria com o artista Xana, no âmbito do projeto “Allgarve”, 2009), “Politically Excited” (2012) e “Arte: Um Assunto de Mulheres” (Galeria Trem, Faro, 2015).

Como cocuradora das exposições da Galeria Trem, desde 2009, tem produzido todos os textos de folha de sala e colaborado com textos para catálogos de artistas como Pedro Cabrita Reis, Pedro Cabral Santo ou Manuel João Vieira. De forma intermitente, colabora com a ARTECAPITAL.NET.  

A obra estará para venda durante a sessão (pela Livraria Papelnet)

A entrada é livre.

 

CML/GAP /RP

MAAT inaugura hoje duas novas exposições de Vasco Araújo e da dupla Mariana Caló e Francisco Queimadela.

MAAT apresenta a primeira exposição antológica de Vasco Araújo. Momento à parte inaugura com uma performance inédita, concebida pelo artista há mais de uma década.

 

Assinalando os vinte anos de carreira do artista Vasco Araújo, o MAAT apresenta Momento à parte, uma exposição que reúne um conjunto de obras de pintura, escultura, instalação, vídeo e fotografia, desde o primeiro filme que realizou na escola Maumaus, O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes (2000), a trabalhos inéditos que realizou especialmente para o MAAT.

 

Com curadoria de Inês Grosso e Ana Cristina Cachola, a exposição inclui trabalhos que recorrem a referências literárias, históricas e culturais, como a mitologia greco-romana ou à música erudita, com um enfoque particular no género operático – nomeadamente com a inclusão da vídeo instalação Sabine/Brunilde (2003) que realizou no contexto da exposição da 3.ª edição do Prémio Novos Artistas da Fundação EDP, do qual foi vencedor -, propondo visão transversal da obra do artista a partir de uma reflexão em torno da performatividade da voz enquanto possibilidade de expressão artística e cultural. Esta é também uma oportunidade única para revisitar a obra de um dos artistas mais relevantes da geração nascida no pós-25 de abril.

 

No dia da inauguração da exposição, acontecerá a performance Libertas – da condição do homem livre, que marcará, de forma poética, a abertura da exposição. Mais de 200 pessoas juntar-se-ão para cantar o célebre Coro Dos Escravos Hebreus da ópera Nabucco de Giuseppe Verdi, fazendo o percurso que se inicia com uma travessia do Rio Tejo e prossegue pela frente ribeirinha até à Praça do Carvão da Central Tejo. Este coro improvisado resulta das inscrições no Open Call divulgado pelo MAAT durante o mês de maio, cujos participantes cantarão em conjunto com o Coro Sinfónico Lisboa Cantat.

 

 

Meia-noite de Mariana Caló e Francisco Queimadela.

 

Meia-noite, exposição de Mariana Caló e Francisco Queimadela com curadoria de Filipa Ramos, apresenta um novo corpo de trabalho concebido especificamente para o Cinzeiro 8 do MAAT. Os artistas exibem  uma série de filmes, vídeos e projeções de slides. As obras exploram diversas tecnologias de visão noturna e situam-se simbolicamente na fase de transição da noite para o dia, momento em que, no imaginário popular, as relações entre vários seres e mundos são porosas.

 

Trabalhando juntos desde 2010, Mariana Caló (1984, Viana do Castelo) e Francisco Queimadela (1985, Coimbra) desenvolvem uma prática pluridisciplinar e multifacetada e criam instalações que combinam filmes, vídeos e imagens fixas com outros suportes, como o desenho, a pintura e a escultura. As suas obras interrogam as possibilidades da pesquisa artística como metodologia de produção de conhecimento, situando-se num espaço onde o lógico e o ilógico, o empírico e o teórico, o animal e o humano, o pessoal e o universal são indistinguíveis. As suas fortes preocupações ambientais e ecológicas e o interesse pelo diálogo entre o biológico, o vernacular e o cultural são elementos recorrentes no seu trabalho. Os artistas foram finalistas do Prémio Novos Artistas Fundação EDP em 2013.

 

 

 

ERP Portugal e Novo Verde apostam na 2ª edição da "Recycling Party"

evento reúne escolas dos concelhosde Mafra, Cascais, Oeiras e Sintra

no Dia Mundial do Ambiente

 

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A ERP Portugal e Novo Verde (entidades gestoras de resíduos) realizam a segunda edição da “Recycling Party” em parceria com a Câmara Municipal de Mafra e diversas entidades que trabalham o tema da sustentabilidade. A iniciativa decorre no Dia Mundial do Ambiente, 5 de junho, e vai contar com a presença de cerca de duas mil crianças, entre os 6 e os 11 anos, de quatro concelhos (Mafra, Cascais, Oeiras e Sintra), no Parque Desportivo Municipal de Mafra.

Durante esta Festa, e com o apoio dos Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra, as crianças participarão em diversas atividades de sensibilização ambiental realizadas por diversas entidades que trabalham este tema e partilham esta missão. Pretende-se, desta forma, despertar a consciência dos mais jovens para a importância de comportamentos sustentáveis, nomeadamente no que respeita à reciclagem de equipamentos elétricos e eletrónicos, pilhas e embalagens em fim de vida.

Prometendo muita animação, a ERP Portugal e a Novo Verde têm ainda preparada uma atividade surpresa que levará as crianças a uma interação divertida em equipa, em torno do tema principal do dia: a reciclagem.

Antes de terminar o dia, o músico português Paulo Sousa sobe ao palco para um momento de animação que promete muitos sorrisos.