Exposição inaugura amanhã, 30 de maio, pelas 18h00, no Pavilhão de Exposições - Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Entrada livre.
Pavilhão de Exposições
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
30 de Maio a 20 de Julho de 2019
inauguração: 30 de Maio às 18h00
Exposição que apresenta nove álbuns fotográficos de grande formato, com as imagens dedicadas à construção das grandes obras de engenharia, que Biel realizou e publicou através da sua casa editorial para a Associação dos Engenheiros Civis Portuguezes, actual Ordem dos Engenheiros
Na segunda metade do século XIX multiplicam-se pela Europa as reportagens fotográficas dedicadas à construção das grandes obras de engenharia, como a construção dos caminhos de ferro ou a modernização dos portos marítimos. Este levantamento fotográfico documenta a revolução da mobilidade e a definição de uma rede de ligações que modifica e reorganiza a política e a economia do território. Em Portugal, o mais activo protagonista destas campanhas é o fotógrafo, editor e empresário alemão Emílio Biel, responsável por um dos mais extensos levantamentos iconográficos do território português neste período.
A exposição Imagem/Técnica, os inventários de Emílio Biel apresenta os álbuns originais de grande formato com as imagens da construção das ligações viárias, ferroviárias e marítimas no norte do país, que Biel realizou e publicou através da sua casa editorial para a Associação dos Engenheiros Civis Portuguezes, actual Ordem dos Engenheiros.
A exposição apresenta um raro conjunto de nove álbuns fotográficos, parte dos quais expostos pela primeira na Exposição Universal de Chicago (1893) e na Exposição Universal de Paris (1900) — de que se destaca os Caminhos de ferro do Douro, Minho e Beiras, ou a construção da Ponte Maria Pia e do Porto de Leixões — que revelam uma paisagem acabada de ser ocupada pela tecnologia, preenchida de detalhes cenográficos feitos com as personagens que nela se movem a vapor pela primeira vez.
A par das missões fotográficas de preservação do património construído, o papel do fotógrafo torna-se crucial na criação de um inventário visual da construção das grandes infraestruturas de engenharia moderna, tornando-se assim participante activo na representação das transformações tecnológicas do território.
Em colaboração com a Ci.clo Bienal de Fotografia do Porto, a exposição apresenta ainda uma selecção de imagens fotográficas realizadas a partir das matrizes originais da Casa Emílio Biel & Ca., pertencentes ao fotógrafo Virgílio Ferreira, de um acervo de 127 negativos película de grande formato das obras públicas no Norte de Portugal neste período.
A programação paralela inclui visitas guiadas e conversas com especialistas da história da fotografia, engenharia e geografia. A primeira visita realiza-se no próximo dia 15 de Junho, pelas 16h, com a curadora da exposição Susana Lourenço Marques.
Esta exposição faz parte do projecto de investigação Livros de Fotografia em Portugal, 1860-1910, realizado no Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em colaboração com a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Imagens de sombras, reflexos, marionetas, bonecos, recolhidas ao longo dos anos sem uma razão consciente, em sítios físicos que referem a outras realidades e outros tempos, deram origem a uma reflexão pictórica e espacial no âmbito do amplo tema do duplo e, mais especificamente, na sua vertente mais ancestral, folclórica e mágica: do latim alter, outro, projecção que ao pôr em causa a percepção da realidade como ela nos parece, nos leva a vislumbrar outras dimensões, em que as questões de "lugar" e "tempo" tornam-se confusas e só podem se definir por negação.
"Placeless" é também o espaço escolhido para a exposição: uma estrutura sobrelevada por cima doutro lugar físico, já não livraria, não galeria, não sítio, e ao mesmo tempo parte e conjunto dessas dimensões, onde as pinturas são suspensas no vazio, assim potenciando a sensação de indeterminação.
Elena Valsecchi, natural da Itália e actualmente residente em Portugal, teve e tem uma educação artística ecléctica que passa, entre outros, por cursos individuais e tutorias com vários artistas em Itália, Portugal e Argentina, por contínuas pesquisas e estudos individuais, por uma breve passagem na Ar.Co – Escola de Artes Visuais em Lisboa e por cursos e tutorias na MArt – Espaço Projeto Aprendizagem e Experimentação Artística, em Lisboa.
Tem participado em diversas exposições, individuais e colectivas, e em residências artísticas em Portugal e no estrangeiro.
As suas obras estão representadas em colecções particulares na Itália, Portugal, França, Bélgica, Chile, Peru e Argentina e na colecção pública da Câmara Municipal de Lisboa.
A Exposição do Museu Municipal de Palmela “Paisagem Sonora: a Gaita de fole”, patente no Museu da Música Mecânica, em Pinhal Novo, dá o mote à realização de uma Oficina de Gaita de fole, naquele espaço, no dia 15 de junho, das 11h00 às 12h00.
A cargo de Ana Pereira, a Oficina vai conduzir as/os participantes numa viagem didática pela história e contextualização geográfica da Gaita de fole no mundo, na Europa e em Portugal. Existem no mundo mais de 400 tipos diferentes de Gaitas de fole (grande parte na Europa) e, só em Portugal, existem quatro tipos, com dezenas de variações por todo o país. As/os participantes ficarão a conhecer as suas origens e diferenças, ganhando consciência de que a Gaita de fole também faz parte da tradição portuguesa e das tradições de Palmela. Terão também a oportunidade de ouvir e experimentar as diferentes Gaitas de fole existentes em Portugal.
A Oficina, organizada pela Câmara Municipal de Palmela, vai funcionar com um número mínimo de oito e máximo de 15 participantes. A frequência é gratuita, mediante inscrição prévia e por ordem de chegada. Informações e inscrições: patrimonio.cultural@cm-palmela.pt ou 212 336 640.
“Paisagem Sonora: a Gaita de fole” está patente até dia 2 de outubro, dando a conhecer a história, os tipos e formas de construção da Gaita de fole, os músicos e repertórios, os círios e os gaiteiros. A mostra pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 14h30 às 18h00, sendo o acesso feito com o bilhete de entrada no Museu da Música Mecânica.
A organização é da Câmara Municipal de Palmela, em parceria com o Museu da Música Mecânica, o FIG - Festival Internacional de Gigantes, a Associação Portuguesa para o Estudo e Divulgação da Gaita de foles, o Círio dos Olhos d’Água, o Círio da Carregueira e o Bardoada – O Grupo do Sarrafo.
A iniciativa integra o “Palmela é Música”, processo de candidatura de Palmela à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na área da Música.
29º Aniversário da Biblioteca Municipal do Vale da Amoreira
“Palavras cruzadas”, “Está na Hora da Leitura”, Internet sem Mistérios”, “Leituras às Quintas”, Encontro com Adriano Reis, são algumas das iniciativas que compõem o programa comemorativo do 29º aniversário da Biblioteca Municipal do Vale da Amoreira. De 1 a 10 de junho, são várias as atividades, dirigidas a diversas faixas etárias, com entrada gratuita, com destaque para a Apresentação do livro “Finka Pé: O Feitiço do Batuque: a Cultura e o Inconsciente Coletivo dos Povos Colonizados”, pela Associação Cultural Moinho da Juventude.
Programa
1 de junho | 20:30h às 11:30h de dia 2
“Biblioteca Fora D´Horas”
Nesta noite vem divertir-te e participar no ateliê com “Os Zecas”. Na manhã seguinte conversa com João Gregório sobre o projeto“Moita Património do Tejo”.
Destinatários: Crianças dos 8 aos 12 anos
1 a 5 de junho | Exposição “A Biodiversidade e Nós”
Disponibilizada pela Sociedade Portuguesa do Estudo das Aves
4 de junho | 9:30h às 10:30h e das 11:00h às 12:00h
14:00h às 15:00h e das 15:00h às 16:00h
“Palavras cruzadas”, com Paulo Freixinho
Fez artesanato, tocou baixo numa banda e foi desenhador gráfico... os dicionários mudaram-lhe o rumo. Desde 1990 que é cruciverbalista (autor de Palavras Cruzadas), pinta e voltou à música. Elabora palavras cruzadas para várias revistas. É adepto das Redes Sociais e saúda os leitores do seu blogue com amplexos e ósculos. Aos 40, redescobriu um prazer: ler... Durante a leitura vai anotando palavras. Tem uma palavra preferida: Xurdir. Significa: fazer pela vida. Aos 45, gravou um disco. É baixista da banda Bon Sauvage.
Destinatários: Alunos do 1º, 2º e 3º ciclos
5 e 12 de junho | 10:00h
“Internet sem Mistérios”
Um projeto de apoio à iniciação da internet, dirigido ao público em geral que visa combater a infoexclusão e criar melhores serviços centrados na satisfação das necessidades específicas do munícipe. Atividade gratuita, sujeita a inscrição prévia, presencialmente ou através do T: 212020021
Destinatários: Adultos
5 e 12 de junho | 17:00h
“Liga dos Livros”
Liga dos Livros é um desafio à leitura! A partir de uma escolha individual, cada participante entra num mundo de personagens e aventuras que são palco para novas viagens e descobertas. Neste espaço há lugar para jogos de escrita criativa, discussão de leituras e apresentação de livros recém-chegados à biblioteca. Não percam esta aventura!
Destinatários: Crianças e jovens dos 6 aos 13 anos
6 de junho | 10:00h
“Histórias de Colinho”
Teatro para bebés “Mozartini”, pela Associação II Acto
Destinatários: Amas da Voz do Operário
6 de junho | 21:00h
Leituras às Quintas
Apresentação do livro “Finka Pé: O Feitiço do Batuque: a Cultura e o Inconsciente Coletivo dos Povos Colonizados”, editado pelo Centro Tomkiewicz da Associação Cultural Moinho da Juventude.
Com a presença de Minga, Batucadeira e responsável pelo grupo Finka Pé, Reginaldo Spínola, animadore Joana Quintino, psicoterapeuta.
O grafismo deste livro e as belíssimas fotografias, no seu colorido e pujança, transmitem a alegria e a energia inerente ao batuque.
Finka Pé: O feitiço do Batuque tem três partes distintas e interligadas: a primeira é constituída por uma série de narrativas de vida na primeira pessoa, contada por cada batucadeira. Cada narrativa é acompanhada pelo retrato desenhado á lápis pela artista plástica Lut Caenen.
A segunda parte diz respeito às comunicações do Colóquio sobre o batuque que se realizou em abril de 2016. E a terceira é uma reportagem do evento “O Feitiço do Batuque” que, na sequência do Congresso, reuniu vários grupos de batuque “oriundos de Portugal, Espanha, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe”.
As histórias de vida das batucadeiras são a parte mais valiosa do livro. As suas autoras, simultaneamente dançarinas e escritoras, são Dunda, Nha Ida, Totta, Fáfá, Mariazinha, Quiminta, Cisa, Virgínia, Maria Filomena, Tereza, Domingas, Minga, Nelly, Ângela, Sandra, Maria Olinda, Tchuca, Emília e Diva. Têm entre 80 e 13 anos e conciliam as suas identidades de batucadeiras com um quotidiano difícil, de trabalho árduo, numerosos filhos e netos e circunstâncias de vida por vezes inimagináveis para quem nasceu em relativo bem-estar social. Todas elas transmitem um sentido de vida abrangente, sem filtros, sem proteção a não ser a da família e da comunidade, uma vida plena, uma vida que segundo Domingas “é tristeza, mas é uma imensa alegria”. O batuque é “ESTAR NA VIDA”.
Destinatários: Público em geral
6 de junho | 22:30h
Inauguração de Exposição de Fotografia “Rostus y identidadi”, de Kuny Mendes
Patente até dia 29 de junho
Através desta exposição o autor retrata os rostos e a identidade do povo cabo-verdiano, as relações intergeracionais e as suas vivências.
Destinatários: Público em Geral
7 de junho | 10:00h às 14:30h
Encontro com Adriano Reis, o contador de histórias de Cabo Verde
A paixão e o amor pelas histórias cativaram-no para a partilha da sua identidade crioula, africana, e das vivências, costumes, tradições, saberes, sabores, sons e tons étnicos. Filho de pais cabo-verdianos, nasceu em Luanda, Angola, por um acaso. Com apenas um ano de idade, viajou para Cabo Verde com os pais, obteve a nacionalidade cabo-verdiana. Vive e trabalha em Portugal desde 2003 e leva ambos os países no coração para onde se desloca. Desenvolve atividades como Técnico da Juventude, Ator, Contador de ‘Stória de Lá’, Palhaço Crioulo e Animador Sociocultural. É também Formador, Facilitador e Dinamizador de atividades não-formais e atividades extracurriculares nas escolas, diretor Artístico do Aqu'Alva Stória - Encontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia, dirigente associativo e, finalmente, um ser humano, um cidadão do mundo que vive para melhorar o mundo pela Cultura e a Educação Intercultural.
Destinatários: Alunos do 1º e 2º Ciclos
8 de junho | 15:00h
“Festa da Liga dos Livros”
Encontro de crianças da Liga dos livros, com a participação de Hugo e Norberto VA, na apresentação de rap sobre a Obra de Cacimbué, e mais surpresas…
Destinatários: Participantes na Liga dos Livros
10 de junho | 15:00H
Festa do 29º Aniversário
“A menina que detestava livros”, pela Umbigo Companhia de Teatro
Esta é a história de Mina, uma menina que vive rodeada de livros em casa, mas que detesta ler. Max, o seu gato, também não suporta livros e, no dia em que faz cair uma pilha deles, várias personagens começam a sair do interior dos livros, obrigando Mina a lê-los, para os devolver às páginas. Depois disto continuará a detestar livros…
Destinatários: Crianças e público em geral
10 de junho | 16:30h
Vamos Cantar os Parabéns à Biblioteca
Vem participar e cantar bem alto os parabéns ao 29º aniversário da nossa biblioteca.
”Pão, Carne e Água: Memórias de Lisboa Medieval” inaugura amanhã na Torre do Tombo
Inaugura amanhã, dia 23 de abril, pelas 18h00 no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, a exposição “Pão, Carne e Água: Memórias de Lisboa Medieval”. Uma iniciativa conjunta do Arquivo Municipal de Lisboa e do Instituto de Estudos Medievais e que conta com a coordenação científica de Amélia Aguiar Andrade e de Mário Farelo.
A exposição que irá permanecer aberta ao público até 26 de julho, tem como objetivo dar a conhecer o rico património documental sobre a Idade Média, conservado pela Câmara Municipal de Lisboa, partindo de um projeto de investigação dotado de uma forte componente científica de pesquisa e levantamento de documentação sobre o tema. A exposição pretende recuperar quotidianos associados ao abastecimento alimentar da cidade de Lisboa medieval tendo como protagonistas o pão, a carne e a água.
Nesta mostra poderão ver vistos vários documentos do Arquivo Municipal de Lisboa, assim como peças do Museu de Lisboa, do Castelo de São Jorge e do Centro de Arqueologia de Lisboa, do Museu de Metrologia, do Archivo Real y General de Navarra, e do Arquivo Nacional / Torre do Tombo, nomeadamente o pergaminho recentemente adquirido por aquela instituição via OLX.
Será também lançado o catálogo desta exposição no próximo dia 30 de maio, no âmbito de um colóquio subordinado ao mesmo tema, que irá decorrer no Arquivo Nacional de Torre do Tombo, e que permanecerá como testemunho documental da exposição e servirá de apoio ao visitante na descoberta da mesma.
Comer e beber em tempos medievais
«A alimentação medieval assentava num imaginário que valorizava o consumo de carne, alimento por excelência dos ricos, dos fortes e dos poderosos. Um alimento de prestígio, cuja privação constituía sinal de castigo, fraqueza e pobreza. Com o peixe, substituto preferencial da carne em dias «magros», conotava-se a ideia de santidade, influenciada por uma cultura monástica que, como sublinha Iria Gonçalves, «assentava na valorização do peixe e dos legumes como alimentos inocentes, tanto para o corpo para a alma».
Dependendo o seu consumo dos gostos e capacidades económicas de cada um, somente o pão se tornava imprescindível na mesa medieval, porquanto servia de acompanhamento a praticamente todos os restantes alimentos. Na maior parte das vezes, o seu consumo acompanhava o do vinho. Nesta zona do globo, propícia à produção vinícola, o vinho constituía a bebida por excelência, acessível a todos, tanto tinto como branco, ainda que nem sempre de boa qualidade.
Complementado a tríade tradicional (pão, vinho, carne/peixe), a alimentação medieval ocidental caracterizava-se por um uso significativo de produtos vegetais, aproveitando os espaços existente nos campos e mesmo nas cidades em que se podiam cultivar diferentes produtos hortícolas, com a excepção da batata, introduzida na Europa somente no século XVI. Em paralelo, fazia parte da dieta medieval a fruta. Tal era o caso no reino de Portugal, como se depreende das inúmeras referências a árvores de frutos na documentação medieval portuguesa.
Condimentavam-se os pratos com gorduras e temperos. Se na mesa medieval se poderia encontrar com frequência o toucinho, cabia ao azeite o lugar incontestado de gordura por excelência da cozinha medieval portuguesa, relegando a manteiga para a confeção de pratos mais refinados. Nesses últimos poderiam igualmente participar as especiarias, reservadas pelo seu alto custo às gentes de posses. Assim, temperava-se com acidulantes como o agraço ou o vinagre e, menos frequentemente, com o limão. Em sentido contrário, adoçava-se sobretudo com mel, dado o preço exorbitante que o açúcar atingira no período medieval.
Mais do que simplesmente uma necessidade biológica primária, as escolhas alimentares efetuadas, pela disponibilidade e capacidade de aquisição dos produtos utilizados, acabavam por espelhar, afinal, o lugar ocupado por cada pessoa na sociedade.»
Dia 18 junho - 8h30 - 13h00 – Auditório Renascença
Porquê contratar talentos para trabalhar em Portugal num ambiente global?
Que diferença faz a formação portuguesa?
Que áreas de negócio estão por explorar no universo da Marca “Portugal”?
O que podem fazer o Estado e os agentes públicos?
O que devemos exigir dos decisores políticos?
Estas são algumas das questões que a Renascença, em parceria com a Randstad, quer ver respondidas na Conferência “A marca Portugal, um valor com futuro” que tem lugar no próximo dia 18 de Junho no auditório da Renascença em Lisboa.
Numa manhã de debates, receberemos 12 oradores entre gestores, académicos, empresários e cidadãos, ligados direta e indiretamente, à imagem de Portugal veiculada por instituições e indivíduos num contexto económico competitivo à escala global.
Com base no estudo Randstad Employer Branding Research, pretende-se refletir e a perspetivar o futuro do mercado de trabalho em Portugal. O valor da marca “Portugal” nos currículos profissionais e académicos dos indivíduos, na criação de valor das empresas e nas políticas públicas também estará em análise.
Entre os oradores estarão representantes de empresas como a Microsoft , de escolas de gestão como a NOVASBE, antigos governantes como Adolfo Mesquita Nunes e Pedro Lomba, gestores de capital de risco como Rita Baptista Marques da Portugal Ventures e representantes do tecido empresarial congregados na CIP.
Num formato inovador em conferências, foi criado um “focus group” que será entrevistado ao vivo sobre a marca “Portugal”, juntando experiências com origem na academia, no desporto, no turismo e nas empresas.
A X Feira do Livro “Festas com Livros” decorrerá, entre 4 e 11 de junho, durante as Festas Populares de Pinhal Novo, numa iniciativa da Câmara Municipal de Palmela, em colaboração com o Grupo das Bibliotecas Escolares do Concelho, as Festas Populares, a ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida e o apoio da Largebooks.
O programa, que decorre na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo e no Stand de Festas, integra atividades de participação gratuita, dirigidas, sobretudo, ao público escolar, do 1.º Ciclo do Ensino Básico ao Secundário, com um conjunto de sessões de leitura, jogos e oficinas.
Do programa destinado ao público em geral, destacam-se, na Biblioteca Municipal, a exposição “Ler Adoça a Vida: a Arrábida”, com trabalhos realizados pelas Bibliotecas Escolares, no âmbito do Projeto “Ler Adoça a Vida”, que teve como tema central a Arrábida; no dia 6, às 21h30, o “Workshop de plantas com leituras animadas”, por Vitor Margarido e D. Zulmira; no dia 7, às 21h30, as “Conversas de Bolso em torno do Brinquedo-Eco”, por Hélder Martins e no stand, dia 8, a oficina “(A)Linhas – Costura Criativa: a magia dos trapos!”, atividade integrada no PRIA – Percursos em Rede para a Inclusão Ativa e dia 11, a sessão de autógrafos com o escritor Nuno Caravela.
A Feira vai funcionar no seguinte horário: Na Biblioteca - dias 4 e 5, das 10h30 às 19h00; dias 6 e 7, das 10h00 às 00h00; dia 8, das 14h00 às 00h00 e dias 9 e 10, das 19h00 às 24h00. O Stand de Festas funcionará entre os dias 6 e 11, das 19h00 às 00h00.
GNR e Blaya são cabeças de cartaz das Festas do Senhor de Matosinhos
Entre 24 de maio e 16 de junho, uma das maiores romarias do país cruza a dimensão religiosa com a cultura popular, a animação e as artes contemporâneas, reunindo este ano o primeiro Congresso Internacional Senhor de Matosinhos.
Pode parecer, mas a colaboração dos GNR com a Banda de Matosinhos-Leça não é um milagre do Senhor de Matosinhos. O concerto que juntará as duas formações, marcado para o dia 10 de junho, pelas 22 horas, no jardim da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, limita-se a unir os dois projetos musicais em que Rui Reininho está atualmente envolvido.
Após quase quarenta anos na banda de pop-rock que mudou a música em Portugal, Reininho preside há quase um ano à associação da banda filarmónica, com 132 anos de história. Desafiado pela Câmara Municipal de Matosinhos, decidiu juntar os músicos dos GNR e da Banda de Matosinhos-Leça para um concerto único que vai, decerto, constituir um dos pontos altos da edição desde ano das Festas do Senhor de Matosinhos.
Para além do imperdível espetáculo pirotécnico, marcado para a meia-noite do dia 8 de junho, as festas, que arrancam esta sexta-feira, 24 de maio, ficarão ainda marcadas pela realização do primeiro Congresso Internacional Senhor de Matosinhos, que juntará outras cidades com cultos tributários do de Matosinhos, e pelo concerto da cantora e bailarina Blaya.
Depois do êxito do single “Faz Gostoso”, Blaya lança o novo disco, “Blaya con Dios”, no dia 27 de maio. No domingo seguinte, 9 de junho, a ex-Buraka Som Sistema, que participa também no mais recente disco de Madonna, estará em Matosinhos para o primeiro grande concerto da edição deste ano do Senhor de Matosinhos.
Aquela que é uma das maiores romarias do país, com seis séculos de história, e que traz a Matosinhos cerca de um milhão de visitantes, incluirá também este ano a celebração, a 31 de maio, do Dia do Pescador, que sublinhará a importância do sector das pescas para a economia do concelho de Matosinhos, homenageando o trabalho árduo dos pescadores, operários e empresários conserveiros matosinhenses, de hoje e do passado.
O programa incluirá a apresentação do documentário “Portugal tem lata”, com argumento e realização de Rui Pregal da Cunha, antigo vocalista da banda “Heróis do Mar”, e João Trabulo, dedicado à indústria conserveira, e com a reabertura do Núcleo Museológico do Mar, na antiga Escola do Bairro dos Pescadores, após obras de beneficiação realizada pela Câmara Municipal de Matosinhos.
Com as ruas de Matosinhos iluminadas a preceito, o programa das festas (disponível em http://www.cm-matosinhos.pt/cmmatosinhos/uploads/writer_file/document/20934/programa_senhor_de_matosinhos_2019.pdf) inclui, como é habitual, as feiras de artesanato e da louça, os divertimentos mecânicos e a zona de alimentação, sem esquecer a tradição do Fogo de Bonecos, única no país. No sábado, 1 de maio, destaque ainda para a inauguração da exposição “No Reino do Cavaleiro Cayo Carpo”, que ficará patente na Biblioteca Municipal Florbela Espanca, contando em palavras e barro as principais lendas de Matosinhos.
No mesmo dia, pelas 16 horas, o Rancho Típico da Amorosa fará a encenação das antigas romarias a Matosinhos, seguindo-se, pelas 21h30, um concerto da Orquestra barroca da Casa da Música do Porto na Igreja do Bom Jesus de Matosinhos.
Ciclo de Concertos, de 28 de junho a 26 de julho, às 21:30
A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e o Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja promovem entre os dias 28 de junho e 26 de julho de 2019 o ciclo “Música nas Catedrais”, na sua primeira edição.
Esta iniciativa, que se enquadra no projeto nacional Rota das Catedrais, é coordenada pelo Teatro Nacional de São Carlos, que assegura diretamente alguns concertos através do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, em colaboração com a Orquestra Clássica do Sul, a Orquestra Filarmonia das Beiras e a Orquestra do Norte. O Ciclo tem o apoio mecenático da Fundação Millennium bcp.
Os concertos, com início às 21:30, têm entrada livre, sujeita à capacidade do espaço.
O Programa detalhado segue em anexo.
Santarém 28 de junho Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Beja 11 de julho Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Elvas 12 de julho Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Faro 12 de julho Orquestra Clássica do Sul
Viseu 19 de julho Orquestra Filarmonia das Beiras
Braga 25 de julho Orquestra do Norte
Miranda do Douro 26 de julho Orquestra do Norte
Leiria 26 de julho Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Orquestra Clássica do Sul
Orquestra Filarmonia das Beiras
Orquestra do Norte
Santarém 28 de junho Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Beja 11 de julho Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Elvas 12 de julho Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Faro 12 de julho Orquestra Clássica do Sul
Viseu 19 de julho Orquestra Filarmonia das Beiras
Braga 25 de julho Orquestra do Norte
Miranda do Douro 26 de julho Orquestra do Norte
Leiria 26 de julho Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Concerto na Catedral de Santarém, Beja, Elvas e Leiria
Solistas do Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Soprano: Raquel Alão
Meio-Soprano: Ana Ferro
Tenor: João Queiroz
Barítono: Carlos Pedro Santos
Baixo: Nuno Dias
Piano: Kodo Yamagishi
Direção musical: Giovanni Andreoli
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Giuseppe Verdi (1813-1901), Nabucco
Giuseppe Verdi (1813-1901), I Lombardi alla prima crociata
Giuseppe Verdi (1813-1901), Forza del Destino
Pietro Mascagni (1863-1945), Cavalleria Rusticana
Pietro Mascagni (1863-1945), Iris
Alfredo Keil (1850-1907), Dona Branca
Gioachino Rossini (1792-1868), Mosè in Egitto
Giacomo Puccini (1858-1924), Tosca
O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, um dos pilares artísticos da única instituição que no nosso país se dedica há mais de dois séculos ao género lírico, propõe-nos uma deambulação pela ópera romântica italiana, sublinhando o facto de a religiosidade ter assumido na mesma uma particular importância.
A viagem vai iniciar-se com o compositor que deixou na força expressiva dos coros algumas das páginas mais veementes da sua obra - Giuseppe Verdi, de quem começaremos por ouvir o universalmente amado e sempre atual Va pensiero, canto de dor de gentes oprimidas e afastadas à força da terra natal. Depois de outros coros verdianos, segue-se música de alguns outros compositores maiores italianos de ópera do século XIX: Pietro Mascagni (com dois hinos ao divino - o Innegiamo, de Cavalleria Rusticana e o Hino Ao Sol, da menos conhecida ópera Iris); Gioachino Rossini (génio risonho que foi dos mais cantados em São Carlos, mas que ouviremos na sua vertente trágica); Giacomo Puccini (com o Te deum que encerra o I ato da sua ópera Tosca, que decorre em Sant’Andrea della Valle). Terminaremos, assim, numa das mais belas igrejas de Roma.
A ópera portuguesa está representada por aquele que será o mais popular título da sua história: A Serrana de Alfredo Keil, um singular tributo à ruralidade portuguesa.
Concerto na Catedral de Faro
Soprano: Bárbara Barradas
Direção musical: Rui Pinheiro
Orquestra Clássica do Sul
Franz Joseph Haydn (1732-1809), Die Schöpfung, Hob.XXI:2 (Prelúdio e Ária n.º 4)
Frederick Delius (1862-1934), On Hearing the First Cuckoo in Spring (Ária n.º 8)
Frederick Delius (1862-1934), Summer night on the river (Recitativo e Ária (n.º 14 e 15)
Franz Joseph Haydn (1732-1809), Sinfonia n.º 95 em Dó menor, Hob I:95
A Orquestra Clássica do Sul propõe um programa em que energicamente se saúda e louva a Natureza. Inicia-se o concerto com dois trechos da monumental oratória A Criação de Joseph Haydn, que em 1797 tentou descrever musicalmente o mito judaico-cristão da Criação do Mundo baseando-se em alguns Livros d’ABíblia e no poema O Paraíso Perdido de John Milton. Embalados pelo grande poeta do tempo de Cromwell partiremos para Inglaterra, de onde prosseguiremos com Two Pieces for Small Orchestra de Frederik Delius, obras que também cantam assumidamente a Natureza.
A primeira – On Hearing the First Cuckoo in Spring– foicomposta em 1912 e estreada em Leipzig no ano seguinte. É uma evocação do campo e dos sons que aí se pode ouvir. A segunda peça intitula-se, não menos significativamente, Summer Night on the River.
A terminar, de novo a música de Joseph Haydn, compositor que na década de 1790 efetuou duas viagens a Londres que resultaram em duas séries de seis sinfonias. Estas doze obras ficaram conhecidas como as «Sinfonias Londrinas». São peças essenciais do repertório orquestral de Haydn. Muitas delas têm sugestivos títulos («Surpresa»; «Milagre»; «Militar», «Relógio»; «Toque de Tambor»; «Londres»), mas a Sinfonia n.º 95 não apresenta título algum - é, aliás, a única das doze sinfonias em questão escrita numa tonalidade menor (Dó menor) e a única que não tem uma introdução lenta no primeiro andamento.
Joseph Haydn teve uma longa vida que se estendeu dos finais do Barroco aos inícios do Romantismo e foi um dos mais importantes compositores do período clássico. Talvez a sua mais importante conquista tenha sido a cristalização da «Forma-Sonata» - esta, na sua ânsia de perfeição formal, faz-nos sonhar numa Humanidade em harmonia com o Cosmos.
Concerto na Catedral de Viseu
Soprano: Isabel Alcobia
Contratenor: João Paulo Azevedo
Órgão: João Santos
Direção musical: António Vassalo Lourenço
Orquestra Filarmonia das Beiras
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Georg Friedrich Händel (1685-1759)
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
A Catedral ou Sé de Viseu, que começou a ganhar significado maior com a implantação da nacionalidade, sempre acolheu fraternalmente as diferentes correntes estéticas surgidas no decorrer da sua já tão longa viagem pelo tempo. O Barroco que foi, não esqueçamos, uma sensibilidade verdadeiramente europeia que transcendeu as mais vincadas divisões religiosas
que se opunham no continente, trouxe ao edifício importantes obras de talha, azulejaria e pintura, mantendo-o a par das correntes plásticas dominantes no século XVIII.
Assim, surge com naturalidade a música solene de dois dos maiores compositores barrocos alemães, homens que marcaram indelevelmente a linguagem e o sentir musical de parte da
Europa na primeira metade do século XVIII. Não será também estranho ouvir nesta Catedral, onde desde sempre se rezou a fé Apostólica Romana, estruturada pelo Concílio de Trento, obras musicais fundadas nas fés luterana ou anglicana. As monumentais Paixões e outras obras sacras de Bach (Magnificat, Oratória de Natal, Missa em Si menor, entre outras) ou as grandes oratórias bíblicas de Händel, com as suas estruturadas e grandiosas polifonias, o brilho dos seus metais e a sua intrínseca teatralidade sonora casam-se bem com esta arquitetura erguida ao Divino e que o mantém no centro de todas as convergências.
Com a música de Mozart saltaremos, a finalizar, para o estertor desse século XVIII. Apesar de obras como a Missa da Coroação, toda cheia de fulgor e majestade, há no compositor de Salzburgo um sentido humaníssimo do transcendente (não há retrato da morte como o do Requiem) e um sentimento tranquilo, quase infantil, do divino (ouça-se o Ave verum corpus).
Concerto na Catedral de Braga e de Miranda do Douro
Direção musical: José Ferreira Lobo
Orquestra do Norte
Richard Wagner (1813-1883), Siegfried-Idyll, WWV103
Ludwig van Beethoven (1770-1827), Sinfonia n.º 4 em Si Bemol Maior, op. 60
Idílio de Siegfried; ou a mais bela prenda de aniversário do mundo!
«Quando acordei ouvi um som que crescia continuamente; apercebi-me então que já não estava a sonhar, mas que estava a ouvir música, e que música! Quando esta terminou, Richard veio ter comigo com as cinco crianças e ofereceu-me a partitura da sua prenda sinfónica.» - palavras no Diário de Cosima Wagner, que recordam a prenda de aniversário que acabara de receber.
A composição tem um título bem mais arrevesado: «Idílio de Triebschen com canto de pássaros Fidi e nascer do sol alaranjado, prenda de aniversário sinfónica de Richard Wagner à sua Cosima». A obra foi composta em 1870 após o nascimento do último filho do casal, Siegfried Wagner (Fidi). A peça foi estreada nas escadas interiores da grande Villa de
Triebschen na manhã do dia 25 de dezembro de 1870, dia em que Cosima completava trinta e três anos. O poema sinfónicoteve, pois, uma génese extremamente íntima e familiar.
A Sinfonia n.° 4, em Si Bemol Maior, op. 60 de Beethoven foi escrita no verão de 1806 e está dedicada ao Conde Fransz von Oppersdorff, que a tinha encomendado ao compositor depois
de ter adorado ouvir a sua Sinfonia n.º 2. A obra foi estreada em março de 1807 dirigida pelo próprio Beethoven. Robert Schumann referir-se-ia à sinfonia como «uma esbelta donzela grega entre gigantes nórdicos». Foi escrita num tempo conturbado, ao contrário de Idílio de Siegfried.
Em Portugal, por exemplo, no final desse mesmo ano de 1807 a nossa corte iniciava a sua dramática partida para o Brasil. A Viena de Beethoven seria também em breve tomada por Napoleão e o Imperador pouco tempo depois casaria com uma Arquiduquesa austríaca.
A Biblioteca Municipal de Loulé irá receber no próximo dia 15 de junho, sábado, a Oficina “Ler dentro e fora da Caisha”, coordenada por Paulo Condessa, destinada ao público adulto, com a duração de 6 horas.
Esta oficina tem como objetivo desformatar as atitudes e os procedimentos de leitura habituais. Com base numa história sobre etiquetas, preconceitos e liberdade interior, são praticados diversos jogos-exercícios individuais e em grupo.
Escrita criativa, leitura sensorial, imaginação sensível, desprogramação operacional são conceitos transversais ao trabalho de Paulo Condessa que também sustentam esta atividade que pretende preparar o terreno para desenvolver a inteligência criativa dos participantes.
Esta iniciativa realiza-se das 10h00 às 13h00 e das14h00 às 17h00.
É necessária inscrição através do email biblioteca@cm-loule.pt ou telefone 289 400 850. As vagas são limitadas e a entrada gratuita. Confere-se diploma de participação.
JARDIM DAS OLIVEIRAS FAIXA ETÁRIA: M/7 DURAÇÃO: 3H
Em Micro-Shakespeare, cada espectador é também ele um intérprete e criador. Através de auscultadores o espectador recebe dicas e indicações que o farão dar vida às histórias de Shakespeare condensadas em 8 minutos.