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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Miguel Xavier leva o fado ao Anfiteatro ao Ar Livre da Gulbenkian a 20 de Julho

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Miguel Xavier apresenta concerto com direcção cénica de Ricardo Pais, no próximo dia 20 de Julho, pelas 21h30, no Jardim de Verão da Fundação Calouste Gulbenkian.

Em tudo o que se disse e escreveu da qualidade intrinsecamente fadista de Miguel Xavier, de 23 anos, não tem sido abordado o projeto musical em que o Miguel Xavier se inscreve – o que surpreende nestes tempos de assalariamento volúvel e temporário. Aquilo que canta Miguel Xavier na sua extraordinária voz e na sua autenticidade deve-se muito ao desprendimento de ambição, respeito pelos vários passados do Fado, etc, mas sobretudo à Direção de Miguel Amaral e à sua qualidade de guitarrista e compositor. Características, aliás, comuns aos outros dois intérpretes (os Teixeiras), também eles, por sinal, compositores. Uma espécie de “família”, tão especial como o Norte do País, de onde provêm.
No Jardim, testaremos o efeito do tendencial hieratismo e performatividade de uma arte que associamos a espaços fechados ou pelo menos mais íntimos. Temos a enquadrar-nos uma paisagem toda nova e Som e Luz desenhados com inesperada elasticidade à medida desta nossa fantasia de sombras e de figurações, uma performatividade humildemente “outra”. A tradicional “cena” tende a delimitar espaços e horizontes. Nesta circunstância, a “direção cénica” assume o Jardim como um privilégio, ao limite infinitamente teatral. O próprio alinhamento musical é por aí que vai. Deixemos os olhos ouvir.
Ricardo Pais

 

20 de Julho
Jardim de Verão | Fundação Calouste Gulbenkian
Anfiteatro ao Ar Livre, 21h30
Bilhetes: 10€

Vencedor do Grande Prémio de Romance e Novela - 2018

GRANDE PRÉMIO DE ROMANCE E NOVELA

APE/DIRECÇÃO-GERAL DO LIVRO, DOS ARQUIVOS E DAS BIBLIOTECAS – 2018

 

A Direcção da Associação Portuguesa de Escritores (APE) informa que o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB – 2018, foi atribuído ao romance

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Um Bailarino na Batalha

de Hélia Correia

(Relógio D’Água)

 

O júri, coordenado por José Manuel de Vasconcelos, e constituído por Clara Rocha, Cristina Robalo Cordeiro, Fernando Pinto do Amaral, Maria de Lurdes Sampaio e Salvato Teles de Menezes, deliberou, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB à obra Um Bailarino na Batalha, num conjunto de 79 livros admitidos a concurso.

 

O Prémio, actualmente de 15.000 euros, foi já atribuído a 31 autores, tendo-o obtido por duas vezes os escritores, Vergílio Ferreira, António Lobo Antunes, Mário Cláudio, Agustina Bessa-Luís, Maria Gabriela Llansol e Ana Margarida de Carvalho. O Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB, instituído em 1982, teve, nesta 37.ª edição, os seguintes patrocínios: Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Câmara Municipal de Grândola, Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Camões.

 

 

`Jacarandá Coletivo` estreia dia 6 de julho no Espaço Espelho d´Água

Jacarandá: a árvore trazida do Brasil para Lisboa no início do século XIX dá nome a um coletivo de marcas exclusivas portuguesas e brasileiras.

 

Marcas contemporâneas, autorais, socialmente responsáveis, com produções limitadas, que falam a mesma língua.

 

É com esse conceito que o Jacarandá Coletivo estreia – no sábado, dia 6 de Julho, das 11h às 19h, no Espaço Espelho d´Água em Belém, com entrada gratuita – para dar a conhecer e trazer visibilidade às criações de pequenos e médios produtores de marcas portuguesas e brasileiras.

 

Em um ambiente de alma tropical, marcas de vestuário, moda de praia, calçado, acessórios e arte que são tendência, irão ocupar a galeria dessa construção célebre do modernismo.

 

A curadoria é de Laura Acciaioli, uma portuguesa que tem na bagagem a gestão de mais de 40 edições do  Rehabbed Market e de Cristiane Serpa, uma carioca com uma vasta experiência em comunicação e design estratégico.

 

“A ideia é celebrar essa fusão das culturas brasileira e portuguesa. Por isso chamamos esse projeto de "Jacarandá" por ser o nome de uma árvore originária do Brasil e, hoje, ser também um símbolo tão marcante de algumas artérias de Lisboa”, conta Laura Acciaioli, a fundadora lusa.

 

“É uma oportunidade para marcas sem loja física terem contacto direto com os clientes contarem, escutarem (e trocarem) suas histórias. Para as brasileiras, funciona como um termómetro para sentirem o mercado europeu antes de dar um passo maior”, explica Cristiane Serpa, a outra fundadora.

 

O catálogo de expositores conta com neolabels como a Abacaxi Brasil, Benedita Formosinho, Benjamin Coffee House, Dress a Purpose, Filigrana Biológica, Império Otomano, Mind the Trash, Mondala, Mônica Carvalho, One 32, Pêra Doce, Studio Areia, Sunset Wood, Thais Fread, Tiah Jewellery, Valônia Veras, Zé Luis Ceramista, além de Yom e Monami, grifes debutantes.

 

O programa inclui uma oficina de macramê, um concerto de samba e pop-rock brasileiro e uma talk com líderes de opinião portuguesas e brasileiras que vão abordar o tema “Consumo consciente no mundo contemporâneo”. São elas, a designer e influencer digital Rita Patrocínio; a apresentadora do programa “Mundo de Sofia” da SIC, Sofia Cotrim; Dani Tótola, arquiteta da plataforma ´Be Simple Home` que aborda o ´Slow Living` e Helena Bento, CEO da JMD. A mediadora será Alexandra Quadros, fundadora do Merc´art.

 

Além das atividades do evento, há ainda a opção do buffet de feijoada brasileira no restaurante do Espaço Espelho d´Água.


O Jacarandá apoia o projeto "Dress a girl around the world". Todos os proveitos arrecadados com as roupas vendidas pela marca “Dress a Purpose” no evento, serão revertidas para o projeto que já entregou 27.000 vestidos e 11.000 calções para crianças de comunidades em África. Vídeo do projeto:  https://youtu.be/ISlvQnXCSR0  

 

Evento: Jacarandá Coletivo

Local: Espaço Espelho d´Água

Morada: Av. Brasília, s/n, Edifício Espelho d´Água, Lisboa (entre o Museu Arte popular e o Padrão dos descobrimentos), Belém.

Data: 06.07.19 (sábado)

Horário: 11h às 19h

Workshop de macramê organizado pela MyBohim em parceria com a plataforma Be Simple Home: 14h às 16h (25€ com materiais incluídos /inscrições: info@besimplehome.com)

Talk: 16h 

Concerto de música brasileira: 17h30

Entrada: Gratuita.

 

Como chegar:

Transportes / Transports

Autocarro 728 | Bus 728 (Restelo/Portela). Stop: Mosteiro dos Jerónimos.

Elétrico 15 | Tram 15. Stop: Mosteiro dos Jerônimos /CCB.

Comboio (linha de Cascais) | Train (Cascais line). Train Stop Station: Belém.

Parque de estacionamento | Car parking : em frente ao | in front of Espaço Espelho d´Água.

CIAJG apresenta ‘Geometria Sónica’ e ‘Carlos Bunga – Arquitetura da Vida’ a 29 de junho

Novas exposições do CIAJG resultam de coproduções com o Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas e o MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia

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Este sábado (29 junho) será preenchido e celebrado no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) com a inauguração de um novo ciclo expositivo. Uma inauguração pronta para nos surpreender às 21h30 com duas novas exposições – ‘Carlos Bunga - Arquitetura da Vida’, com curadoria de Iwona Blazwick, e ‘Geometria Sónica’,  com curadoria de Nuno Faria –, num dia que traz o filósofo italiano Emanuele Coccia ao CIAJG para uma conferência às 17h00 e se prolonga para uma Noite Sónica, pelas 23h00, onde a programação de concertos e performances, de Ricardo Jacinto e Pedro Tropa, Manon Harrois, Francisco Janes, Tomás Cunha Ferreira e Pedro Tudela, amplia e estende a atmosfera de ‘Geometria Sónica’. O convite para este dia é pleno e de entrada livre para todos.
 
Neste segundo ciclo expositivo de 2019, o CIAJG apresenta duas exposições que nos conduzem por uma experiência sensorial onde o corpo e o som são figuras centrais. ‘Carlos Bunga - Arquitetura da Vida’, antologia do trabalho deste artista português, originalmente apresentada no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa, e ‘Geometria Sónica’, projeto coletivo concebido, produzido e apresentado no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande, em São Miguel, nos Açores. As duas mostras estabelecem um eixo de reflexão em torno da importância do corpo como entidade pensante e poderoso dispositivo de perceção, que articula tempos, lugares e acontecimentos e que transporta a memória filtrada pela experiência do passado e a intuição daquilo que está por vir. As obras da Coleção Permanente mantêm o seu diálogo com as exposições 'Clareira' de Manuel Rosa e 'A Morte de Ubu' de João Louro.
 
Fruto de uma coprodução com o MAAT, onde esta exposição se apresentou inicialmente em novembro do ano passado, ‘Arquitetura da Vida’ é a primeira grande revisão da obra do artista português Carlos Bunga, radicado desde há uma década em Barcelona. Esta mostra reúne obras de diferentes períodos, ao longo de 15 anos de produção do criador, mas também distintas linguagens e meios, como o título da exposição antecipa. As estruturas escultóricas e pictóricas de Carlos Bunga (n. 1976) sugerem a arquitetura como corpo e espaço mental.
Carlos Bunga cresceu no concelho de Lisboa e estudou pintura na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha – uma universidade alternativa e vanguardista onde vários artistas da sua geração estudaram e produziram os seus primeiros trabalhos. A sua obra começou por ganhar destaque em 2004, na Manifesta 5 de San Sebastian, onde criou a sua primeira instalação efémera de grande escala, propositadamente destruída durante a inauguração da exposição. Atualmente, o artista vive e trabalha perto de Barcelona, em Espanha.
 
A exposição começa com uma pequena maquete de habitação social onde o artista cresceu, e que mais tarde viu ser demolida. É o início de uma viagem desde a miniatura ao monumental. A exposição documenta as construções de grande escala que o artista cria e destrói como performance, e é animada por vídeos das suas interações com o mundo material, constituindo a primeira grande retrospetiva da sua obra. Na sua prática, Carlos Bunga sempre se interessou pelas propriedades do cartão, simultaneamente leve e robusto. Para além de construir espaços, o artista também utiliza este material para criar esculturas de fantásticos habitats e objetos domésticos. Estes são apresentados tendo como pano de fundo grandes pinturas monocromáticas. A sua obra combina uma poderosa materialidade com a evocação de estados psíquicos. Encenando ciclos de construção e destruição, Bunga explora condições de despojamento e nomadismo, a natureza da experiência espacial, e o potencial criativo e simbólico da ruína.
 
A partir de 29 de junho, o som será matéria incontornável através do qual se constroem as peças de ‘Geometria Sónica (energia – frequência – forma)', exposição fruto de uma outra coprodução, desta feita entre o CIAJG e o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na ilha de S. Miguel nos Açores. A presente exposição é uma versão do projeto que, durante cerca de um ano, reuniu um extenso conjunto de artistas que trabalharam a partir do contexto institucional do Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas em diferentes plataformas físicas e concetuais. O projeto reúne artistas portugueses e estrangeiros cujas obras e pesquisas incorporam o som, como material, ou como estrutura concetual. Todos eles fundam o trabalho numa sólida base de pesquisa e de experimentação. A escolha do elenco baseou-se, em primeiro lugar, na sensibilidade colaborativa e, em segundo lugar, na relação que o trabalho de cada um estabelece com as caraterísticas do arquipélago dos Açores, cuja a origem vulcânica, a ressonância cósmica, a presença intensa e diversa da natureza (enquanto imanência e enquanto sentimento) exerce um forte apelo sobre os mais diversos criadores e pensadores.
 
Do ponto de vista filosófico, o projeto é influenciado por alguns pensadores que desenvolveram e problematizaram os conceitos de arquipélago, migração e miscigenação, tais como Édouard Glissant, Emanuele Coccia, Agostinho da Silva ou, ainda, Vitorino Nemésio. Trata-se de um projeto que foi concebido para integrar e cumprir as diferentes valências do Arquipélago, quer em termos do espaço expositivo e performativo, quer no que concerne à sua missão (produzir e trazer conhecimento à população da Ilha e do Arquipélago, mas também exportá-lo para outras paragens). É um projeto inovador que explora de forma inédita o maior arquivo audiovisual nacional, o arquivo da RTP, cujo horizonte de existência se confunde com a formação de um sentimento de pós-modernidade e de contemporaneidade em Portugal. É, finalmente, um projeto de criação, realizada a partir da residência na Ilha (ou ilhas), e de apresentação e diálogo com a comunidade.
 
‘Geometria Sónica’ pretende tematizar a importância do som na construção da nossa presença no mundo. As sociedades animistas, por exemplo, utilizam o som desde tempos imemoriais, nomeadamente certos ritmos e frequências, para curar ou para atingir níveis de hiperconsciência. O projeto propõe pensar a relação entre determinados padrões ou frequências sonoras e a criação de estruturas arquetípicas do pensamento e da arquitetura, tais como monumentos antigos edificados em diferentes lugares do mundo. As civilizações antigas construíam a partir da observação do Cosmos e acredita-se que, também, a partir da harmonia e ressonância sonora do Universo. É nesse pressentimento intemporal de que todos os seres são ligados por uma consciência global e coletiva que o projeto agora apresentado se funda.
 
A inauguração deste novo ciclo expositivo será precedida, às 17h00, por uma conferência de Emanuele Coccia que traz ao CIAJG Uma teoria do casulo. Os insetos, que são os mestres do casulo e da transformação, enganaram-nos, propõe o filósofo italiano Emanuele Coccia. Os insetos fizeram-nos acreditar que o casulo é uma ferramenta efémera, quando, pelo contrário, ela é a forma como mantêm uma relação com o resto dos vivos e com o planeta. Este professor da École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, que coloca a natureza no centro do seu pensamento com obras como A Vida Sensível (2010), O Bem nas Coisas (2013, edição portuguesa pela Documenta) ou A Vida das Plantas (2016), é o convidado especial da conferência que antecede a abertura do novo ciclo expositivo do CIAJG.
 
Para celebrar mais um momento de inauguração de novas exposições, somos brindados com uma Noite Sónica, a partir das 23h00. Não sobrará um centímetro cúbico do espaço do CIAJG em silêncio na abertura da exposição ‘Geometria Sónica’. Uma performance de Manon Harrois vai ativar a Noite Sónica, que percorre os diferentes lugares do museu, desde a sala onde a dupla Ricardo Jacinto e Pedro Tropa revela a sua instalação – também ela marcadamente sonora – até à Black Box onde se apresentam Francisco Janes (Açor, montagem em tempo real de um filme realizado o ano passado na Serra do Açor no encalce de um incêndio devastador), Pedro Tudela (set <-> get, uma performance musical em quadrifonia) e Tomás Cunha Ferreira, que apresenta ao vivo pela primeira vez o disco Vai Começar. 
 
Na manhã seguinte, 30 de junho, às 11h00, as famílias são convidadas a participar na ‘Máquina de Fazer Museus – Ver o invisível’, uma oficina performativa que será habitada pela imaginação e pela descoberta dos lugares invisíveis do CIAJG. Orientada por Nuno Preto, criador de Ponto de Fuga, espetáculo que é uma visita performativa a este mesmo lugar, as duas propostas têm um caminho comum. Se 'Ponto de Fuga' visita e ativa lugares invisíveis do museu, esta oficina propõe que todos os participantes sejam eles mesmos novas obras de arte nestes sítios inacessíveis.
 
Recorda-se que, no CIAJG, é possível realizar visitas orientadas e oficinas criativas ao longo de todo o ano, sujeitas a marcação através de telefone 253424700 ou e-mail mediacaocultural@aoficina.pt. O museu encontra-se aberto de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00. Aos domingos de manhã, a entrada é gratuita. A programação pode ser consultada em www.ciajg.pt.

 

Câmara de Comércio Italiana apresenta programa de atividades do evento D'Itália

Começa esta sexta-feira, dia 28 de junho, a primeira edição do D’Itália, uma iniciativa da Camera Di Commercio Italiana Per Il Portogallo, para mostrar o melhor do “Made in Italy”.

Durante três dias (28, 29 e 30 de junho), o Centro de Congressos de Lisboa recebe um programa diversificado, onde não vão faltar expositores italianos, conferências sobre cinema, design e moda, workshops com chefs italianos e degustações de gastronomia.

Com entrada livre, entre as 10 e as 22 horas, o D’Itália oferece aos visitantes cinco áreas distintas: um espaço de exposição e comercialização; um auditório, onde decorrem as conferências; o “Liquid Bar”, que disponibiliza aperitivos à italiana; o espaço “appetitalia”, onde os visitantes podem degustar gastronomia italiana; e uma zona para os workshops de cozinha.

O evento é dirigido a profissionais, que pretendam fazer contactos com empresas italianas, e ao público em geral, que procure um animado fim-de-semana em família para descobrir a cultura italiana.

‘Fátima Campos Ferreira Entrevista Manuela Eanes’ apresentado no El Corte Inglés

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‘Fátima Campos Ferreira Entrevista Manuela Eanes’ apresentado a 28 de Junho, às 18h30, na Sala de Âmbito Cultural, no Piso 6 do El Corte Inglés

 

 

O livro Fátima Campos Ferreira Entrevista Manuela Eanes é apresentado no dia 28 de Junho, às 18h30, na Sala de Âmbito Cultural, no Piso 6 do El Corte Inglés de Lisboa, por Leonor Beleza.

 

A obra, que conta com prefácio do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, resulta de uma entrevista com Manuela Eanes, emitida na RTP1, por ocasião dos seus 80 anos.

 

É possível acompanhar a infância de Manuela Eanes com a família, o curso de Direito e o trabalho na área social, os preparativos para o 25 de Abril e o 25 de Novembro, a Presidência da República ou o envolvimento com o PRD. Na conversa com a jornalista Fátima Campos Ferreira, Manuela Eanes conta episódios curiosos de visitas oficiais e de amizades com figuras de relevo da sociedade e cultura portuguesa e mundial.

 

Figura incontornável da vida nacional, Manuela Ramalho Eanes nasceu em Almada e é mulher do general Ramalho Eanes, que foi presidente da República Portuguesa entre 1976 e 1986. Em 1983, ainda em Belém, ajudou a criar o Instituto de Apoio à Criança, uma iniciativa anterior à aprovação da Convenção dos Direitos da Criança pelas Nações Unidas. Entre outras condecorações, foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique a 8 de Março de 1997.

 

Fátima Campos Ferreira é jornalista. Licenciou-se em História e em Jornalismo. Com carreira longa na RTP, é uma figura incontornável do jornalismo português, moderando actualmente o programa Prós e Contras e realizando entrevistas de vida com personalidades do País.

 

A Casa Fernando Pessoa traz à cidade a poesia que hoje se faz

 

 

Fora de casa, a Casa Fernando Pessoa realiza a segunda edição do encontro internacional de poesia nos dias 27, 28 e 29 de Junho. 
 
Ana Paula Tavares (angolana), Billy Collins (norte-americano), Mónica de la Torre (mexicana), Nathalie Handal (franco-americana), Tomica Bajsić (croata), e os portugueses Daniel Jonas, Nuno Júdice e Rosa Oliveira são os poetas convidados para a segunda edição de Lisbon Revisited – Dias de Poesia. Durante três dias o público pode assistir a entrevistas ao vivo, conversas entre os poetas e leitura de poemas nas línguas em que foram escritos: português, inglês, castelhano, croata.
 
Mesmo de portas fechadas, a Casa Fernando Pessoa traz à cidade a poesia que hoje se faz. O número 16 da rua Coelho da Rocha, onde viveu o escritor Fernando Pessoa, encontra-se encerrado para obras de remodelação, mas a programação da Casa mantém-se, ocupando outros espaços da cidade. O Teatro Maria Matos, recentemente requalificado, é o lugar para este encontro entre poetas e leitores de poesia, um programa anual lançado em 2018.  

Juntam-se aqui poetas muito conhecidos do público português leitor de poesia, como é o caso de Billy Collins; poetas em tradução com livros no prelo e poetas ainda inéditos no nosso país. Nesta segunda edição de Lisbon Revisited – Dias de Poesia o programa alarga-se em mais um dia, dando mais tempo à voz de cada poeta, aos seus poemas e ao que pode dizer da sua poesia. No ano passado reunimos sete poetas, Adam Zagajewski (polaco), Amalia Bautista (espanhola), Harryette Mullen (norte-americana) e os portugueses Ana Luísa Amaral, Jorge Sousa Braga, Luís Quintais e Margarida Vale de Gato, em mesas-redondas e leituras. 

As sessões estão agendadas para as 18h30 de quinta-feira, 27 de Junho (abertura) e para as tardes, fins de tarde e noites de sexta, 28 de Junho e sábado, 29.
As conversas e entrevistas serão em português e inglês (com tradução simultânea) e as leituras nas línguas originais dos poemas (com acesso às traduções para português). Haverá vendas de livros de poesia dos autores e a entrada nas sessões é livre e sujeita à lotação da sala.  

Programa integrado nas Festas de Lisboa. 

Loulé recebe 1º Encontro Regional Transição Energética no Algarve

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A importância dos desafios e oportunidades que caracterizam a transição energética no Algarve terá o seu 1º Encontro Regional no próximo dia 28 de junho, no grande auditório do NERA, Zona Industrial de Loulé, numa iniciativa organizada pela AREAL – Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve, em colaboração com a Câmara Municipal de Loulé.

Este evento pretende mobilizar uma larga faixa de atores regionais para a temática da transição energética, através da divulgação e partilha de boas práticas, tecnologias e metodologias que visam alcançar uma maior eficiência energética nos edifícios com sistemas de produção de energia mais descentralizados, assentes em recursos renováveis e diversificados, contribuindo assim para um mix energético mais sustentável.

Em debate estarão as tendências do mercado de energia, com enfoque na eficiência energética, hídrica e nas soluções de flexibilidade com recurso a energias renováveis que suportem estratégias de descarbonização da economia.

A inscrição é gratuita mas obrigatória e poderá ser efetuada até ao dia 26 através do link https://forms.gle/xXFiTS7CAEJTr6dP7

 

PROGRAMA

 

09h00 | Boas-vindas

09h20 | Abertura

Vítor Aleixo, presidente da CM de Loulé e Presidente do Conselho de Administração da AREAL

09h30 | Transição Energética na Região do Algarve: Desafios regionais e modelos de financiamento, por Aquiles Marreiros, diretor de serviços de Desenvolvimento Regional (CCDR Algarve)

09h50 | Estratégia de Descarbonização da Inframoura, por Paulo Reis, Chief Operating Officer (Inframoura)

10h20 | Coffee-Break

10h50 | Transição Energética para Descarbonização no Município de Almada, por Catarina Freitas, diretora do departamento de Inovação, Ambiente, Clima e Sustentabilidade (CM de Almada)

11h10 | Autoconsumo de energia fotovoltaica no Mercado de Loulé, por David Pimentel, presidente do Conselho de Administração (Loulé Concelho Global)

11h30 | Comunidade Energética na Ilha da Culatra, por Jânio Monteiro, professor-adjunto da UAlg

11h50 | Debate

12h30 | Almoço

14h30 | Eficiência e distinção: a etiquetagem energética CLASSE+, por Margarida Pinto (ADENE)

14h50 | Projeto STORES – Sistemas de Acumulação de Energia em Aplicações Residenciais (AREAL)

15h20 | Coffee-Break

15:50 | Flexibilidade e integração de energias renováveis, por Jorge Esteves, diretor de Infraestruturas e Redes, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

16h20 | Debate “O papel dos Municípios na transição energética” (apresentação de ideias inovadoras, partilha de experiências e boas práticas): CM de Loulé, CM de Faro (a confirmar), CM de Portimão (a confirmar), CM de Olhão (a confirmar), CM de Aljezur (a confirmar). Moderação: Cláudio Casimiro, AREAL

17h00 | Sessão Encerramento, por Jorge Botelho, presidente da CI-AMAL (a confirmar)

 

 

 

CML/GAP /RP

Rock in Rio celebra 15 anos com mega espetáculo que inclui concertos gratuitos de James, Ivete Sangalo e Orquestra com Maestro Rui Massena

Evento realiza-se a 6, 7 e 8 de setembro, na Torre de Belém. 

No primeiro dia, uma Orquestra composta por 60 músicos e dirigida pelo Maestro Rui Massena tocará os grandes sucessos dos 15 anos do Rock in Rio em Portugal, acompanhada do maior fogo-de-artifício jamais visto no Tejo. 

Diariamente, o público também poderá assistir a um espetáculo inédito de video mapping na Torre de Belém. 

 

O Rock in Rio prepara-se para celebrar o seu 15.º aniversário em Portugal com um espetáculo majestoso, de entrada gratuita, que terá lugar nos dias 6, 7 e 8 de setembro num dos ex-libris da cidade, a Torre de Belém. O espetáculo apresenta-se como uma simbiose de música, video mapping, pirotecnia e entretenimento, conduzido pelo Maestro Rui Massena (no dia 6 de setembro), pelos britânicos James (a 7 de setembro) e pelo “furacão” Ivete Sangalo (a 8 de setembro). Além dos concertos inéditos, especialmente desenhados para esta celebração, haverá um espetáculo diário de video mapping e pirotecnia que conta a história de mais de uma década de Rock in Rio em Portugal, sendo que no primeiro dia o público poderá, ainda, assistir a um momento especial do maior fogo-de-artifício jamais visto no rio Tejo.   

 

“O Rock in Rio é parte da história de entretenimento do país e os portugueses são parte da história do Rock in Rio. Em setembro vamos celebrar estes 15 anos como gostamos e tão bem sabemos: mobilizando a cidade para uma grande festa, onde não faltará música e alegria” afirma Roberta Medina, Vice-Presidente Executiva do Rock in Rio.