Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

X Festival "Música no Rio - Os Outros Sons do Fluviário"

image.jpg

 

Dez anos de “Música no Rio, Os Outros Sons do Fluviário”

Mário Laginha e Pedro Burmester, Elas e o Jazz, Joana Amendoeira, Sara Tavares. São estes os cabeças de cartaz da décima edição do Festival “Música no Rio, Os Outros Sons do Fluviário”, que decorrerá nos fins-de-semana de 12 e 13, 19 e 20 de Julho, no Parque Ecológico do Gameiro, em Cabeção, Mora.

A organização do evento, que cabe à Câmara Municipal de Mora, tem ao longo destes anos apostado em espectáculos que marcam pela diversidade e qualidade da oferta musical. O que na presente edição não será diferente.

Mário Laginha e Pedro Burmester, uma dupla de pianistas, unem no seu espectáculo o Jazz de Laginha e o clássico de Burmester. Um espectáculo que representa as diferentes inclinações musicais, experiências e o gosto pelo risco, partilhados entre ambos. Joana Machado, Marta Hugon e Mariana Norton transportam para o palco o amor comum pelo Jazz. O projecto intitulado Elas e o Jazz, recria o universo contêmporaneo da Broadway e dos clubes de jazz de Nova Iorque. Joana Amendoeira com o seu fado, apresenta um espectáculo evocativo de Ary dos Santos. A fadista cantará os fados que mais marcaram a obra do Poeta do Povo, imortalizados por outros, como Amália Rodrigues e Carlos do Carmo. Sara Tavares, hoje diferente do que nos mostrou há 20 anos atrás, criou com o tempo a sua própria sonoridade. Caracterizam-na a forte ligação às suas raízes cabo-verdianas, o seu amor pelo soul e a sua facilidade com a melodia, que no conjunto contribuem para que a sua música seja uma verdadeira música do mundo.

Com bilhetes com o valor simbólico de 1€, o Festival de Verão do Concelho de Mora acontece inserido no cenário natural e idílico do Parque Ecológico do Gameiro, junto ao Fluviário de Mora. Dez anos de Festival “Música no Rio – Os Outros Sons do Fluviário” com reconhecimento pela produção e organização do mesmo, que tem primado sempre pelo prestígio e pela envolvência entre a música erudita e o local onde acontece.

Uma aposta da Câmara Municipal de Mora, que conta, mais uma vez, com a Antena 1 como rádio oficial do Festival.

Vencedor do Grande Prémio de Literatura Biográfica

A Direcção da Associação Portuguesa de Escritores informa que o Grande Prémio de Literatura Biográfica foi atribuído ao livro A Vida no Campo (Marcador), da autoria de Joel Neto.

 

O júri constituído por Artur Anselmo, Cândido Oliveira Martins e Paula Mendes Coelho, deliberou, por unanimidade, atribuir este galardão, bienal, ao escritor Joel Neto, entre  as 51 obras admitidas a concurso, de escritores portugueses, publicadas em primeira edição, entre 2016 e 2018, nos domínios da biografia e autobiografia, de memórias e diários.

 

O Prémio no valor de 5.000 euros, tem o patrocínio, exclusivo, da Câmara Municipal de Castelo Branco e nas suas cinco últimas edições, já galardoou Diário Quase Completo, de João Bigotte Chorão, Biografia de Eça de Queirós, de A. Campos Matos, Tempo Contado, de J. Rentes de Carvalho, Acta Est Fabula – Memórias I, de Eugénio Lisboa e Diário da Abuxarda 2007-2014, de Marcello Duarte Mathias.

 

A cerimónia de entrega do prémio será anunciada oportunamente.

UAU | Toquinho celebra 73 anos de vida ao som da Bossa Nova, em Lisboa e no Porto

Outlook-u33pcjsr.png

 

Um dos maiores nomes da música popular brasileira comemora 73 anos no próximo dia 6 de Julho e traz a Portugal alguns dos seus maiores êxitos, no 50.º aniversário da sua carreira.

 

 

Toquinho conquistou lugar cativo na música popular brasileira e é, atualmente, um dos nomes mais sonantes da Bossa Nova. Prestes a celebrar o seu 73.º aniversário, o músico paulista que começou a compor temas nos anos áureos deste género musical nascido no final dos anos 50, traz alguns dos seus maiores êxitos a Lisboa e Porto, em Outubro.

 

 

Os concertos que assinalam o espectáculo Toquinho, 50 Anos de Carreira, acontecem no momento em que o músico comemora cinco décadas de carreira, nas quais Toquinho, ou Antonio Pecci Filho, registou mais de 400 canções inéditas, editou 86 discos e pisou os palcos de todo o mundo perto de dez mil vezes. Entre estes 50 anos, o artista soma ainda um sem número de colaborações com alguns dos maiores nomes da música brasileira, como é o caso de Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Elis Regina, Gal Costa, Caetano Veloso ou Maria Bethânia, que atuará também em Portugal, em Setembro, nas mesmas duas cidades.

 

 

Cantor, compositor e guitarrista, o músico brasileiro que, em 2009 partilhou o palco com o tenor italiano Andrea Bocelli e, em 2010, assinou a versão brasileira do musical CATS, pisará os palcos do Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, e, mais tarde, rumará ao Coliseu Porto Ageas, para fazer renascer clássicos como Aquarela ou O Caderno.

 

 

Recorde-se que Bossa Nova completa também ela, a 10 de Julho, 61 anos de existência, já que o primeiro registo fonográfico data de 1958. Chega de Saudade foi a canção inaugural deste estilo, tendo sido escrita por Vinícius de Moraes, composta por Tom Jobim e cantada por Elizeth Cardoso – e gravada por Toquinho em 1975, para o álbum O Poeta e o Violão, coproduzido por Vinicius de Moraes.

 

 

Os bilhetes para Toquinho, 50 Anos de Carreira, já estão à venda nos locais habituais.

 

 

Toquinho, 50 Anos de Carreira

Teatro Tivoli BBVA | 7 e 8 de Outubro, às 21h30

Preços: entre 35€ e 45€

 

 

Coliseu Porto Ageas | 9 de Outubro, às 21h30

Preço: entre 22,5€ e 40€

 

 

M6

1ª Mostra da Juventude de Loulé reúne Associações e Jovens

Jovens.jpg

 

A Câmara Municipal de Loulé, em estreita colaboração com as associações juvenis e jovens do Concelho, irá promover a 1ª Mostra da Juventude de Loulé, já esta sexta-feira, 5 de julho, entre as 10h00 e as 19h00, no Parque Municipal de Loulé.

O programa incluirá um dia inteiramente dedicado à divulgação de entidades que desenvolvem trabalho na área juvenil, bem como a promoção do trabalho que é realizado pelos jovens louletanos, num evento que pretende fomentar o contacto entre instituições e jovens e ainda incentivar a participação juvenil.

A mostra contará com a presença de associações locais, instituições, atuações, atividades desportivas, muita animação e diversas performances em diferentes áreas. Uma gincana BTT, o workshop “Fotografia com Telemóvel”, espaço de artes, tai-chi, pilates, roda de djembes, música e danças do mundo ou um DJ sunset são algumas das propostas desta festa dos jovens.

Irão participar a Escola Profissional de Alte, Europe Direct e Associação Lilás, IPDJ, ASMAL, Mudaki, Guias de Loulé, Universidade do Algarve, Espaço K, Akredita em Ti, MAPS, Escuteiros, Fundação António Aleixo ou Exército Português, entre outras.

 

CML/GAP /RP

 

UAU | Showcase dos finalistas do programa LA BANDA na FNAC Colombo, em Julho

Outlook-ubrqswdu.png

 

 
Os finalistas do programa de televisão LA BANDA, formato criado por Simon Cowell, produzido pela Fremantle Portugal para a RTP e apresentado por Sílvia Alberto, vão estar na FNAC Colombo, no dia 3 de Julho, às 15h.
 
Esta é uma oportunidade para conhecer os finalistas da primeira edição – que foram semanalmente avaliados pelos jurados Manuel Moura dos Santos, Carolina Deslandes e Miguel Cristovinho dos D.A.M.A –, ouvi-los cantar ao vivo num mini showcase FNAC exclusivo, que antecipa o concerto de dia 21 de Julho, no Campo Pequeno, e trocar impressões com os artistas.
 
A 21 de Julho, os finalistas estarão no Campo Pequeno como convidados para o primeiro concerto LA BANDA.  O espectáculo co-produzido pela RTP1, pela Fremantle Media e pela UAU, está marcado para as 21 horas do dia 21 de Julho, no Campo Pequeno, sendo que os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais.
 
LA BANDA
Showcase FNAC Colombo | 3 de julho, às 15h
 
Campo Pequeno | 21 Julho, às 21h
Preços entre 14€ e 22€
M6
 
 
 
Vídeo:
 

Cinema Paraíso completa 20 anos de projeções ao ar livre

Cinema Paraiso na Devesa.jpg

 

São 20 anos de cinema ao ar livre em Vila Nova de Famalicão e são muitos os milhares de pessoas que não perdem a oportunidade de assistir a uma excelente escolha de filmes em vários espaços públicos do concelho. Cinema Paraíso - Projeto Itinerante de Cinema Ao Ar Livre, coprodução da Casa das Artes de Famalicão e do Cineclube de Joane, inicia em julho e prolonga-se pelo mês de agosto.

É verão, tempo de virar o projetor para o exterior, de direcionar as luzes do Cinema para a cidade, para as praças, para dentro das urbanizações. Nas 19 edições anteriores, procurou-se a consolidação de uma das principais ideias do projeto: a sua itinerância. Isto foi conseguido e permitiu ao Cinema Paraíso estacionar em cerca de 30 locais, no percurso que já chegou a metade das freguesias do concelho de Vila Nova de Famalicão.

Na 20.ª edição, será dada continuidade no levar o cinema às populações, fazê-lo com escolhas criteriosas, com propostas que cheguem ao grande público, que ambicionam surpreender o espetador, cinema popular de várias proveniências, do presente e do passado.

Este verão, o Cinema Paraíso terá seis projeções no Anfiteatro do Parque da Devesa, o seu local de eleição desde 2013, e deambulará por três freguesias: Cabeçudos, Lemenhe e S. Simão de Novais.

No dia e na hora de cada sessão é recomendável ponderar a companhia de um agasalho, uma manta, uma almofada ou uma cadeira de praia: o Cinema Paraíso projeta luz e histórias a partir das 22h00. A entrada é livre.

No Parque da Devesa a programação do Cinema Paraíso tem agendados os seguintes filmes: 10 de julho – Bohemian Rhapsody de Bryan Singer; 17 de julho – Missão: Impossível - Fallout de Christopher McQuarrie; 24 de julho – Homem-Aranha: No Universo Aranha (versão portuguesa) de Peter Ramsey, Rodney Rothman, Bob Persichetti; 7 de agosto – Uma Aventura do Outro Mundo (versão portuguesa) de Christoph Lauenstein, Wolfgang Lauenstein, Sean McCormack; 14 de agosto – O Carteiro de Pablo Neruda de Michael Radford; 21 de agosto – Ou Nadas ou Afundas de Gilles Lellouche.

Na itinerância pelas freguesias, Cinema Paraíso aponta a seguintes películas: 11 de julho (quinta-feira) -  S. Simão de Novais, na Praça Jerónimo de Castro, Dumbo de Tim Burton; 14 de julho (domingo) –  Cabeçudos, no adro da Capela de Santa Catarina, Cinema Paraíso de Giuseppe Tornatore; 26 de julho (sexta-feira) -  Lemenhe, no adro da Capela de Nossa Senhora do Carmo, O Rio do Ouro de Paulo Rocha.

 

Teatro que sai do “Baú dos Segredos”

 

Julho é sinónimo de um exercício cénico de introdução ao Teatro que assume por nome “Baú dos Segredos” e que mobiliza um exército de pequenos atores e atrizes dos 8 aos 18 anos de idade.

“Baú dos Segredos” é um ateliê de teatro anual, da responsabilidade da Casa das Artes de Famalicão e do encenador João Regueiras que se realiza, nas instalações da Casa das artes de Famalicão, de outubro a julho do ano seguinte.

É de um texto de Alice Vieira, que mergulha numa história da tradição popular, que é retirado a primeira das encenações teatrais que a Casa das Artes de Famalicão programa e coproduz para o mês de julho. “Leandro, o Rei de Helíria” sobe a cena nos dias 24 e 25 de julho, às 21h3, no Grande Auditório. Segundo a história, um pai decide repartir o reino pelas filhas e põe-nas à prova, acabando, contudo, por deserdar a mais nova. Esta vem a revelar-se, afinal, a única que era merecedora da sua generosidade. Vítima do próprio orgulho e castigado pela sua cegueira, o rei expia as culpas mergulhando na miséria, até ser finalmente salvo e perdoado pela filha mais nova entretanto reencontrada.

Uma história onde se fala de amor, de ingratidão, e do que acontece a um rei quando a coroa lhe cai da cabeça, num enredo em muitos aspetos semelhante ao de "Rei Lear", de Shakespeare.

A entrada custa quatro euros, ou dois para os portadores do Cartão Quadrilátero Cultural.

“Leandro, o Rei de Helíria” é encenado por João Regueiras, numa adaptação de Ana J. Regueiras e a interpretação está a cargo dos alunos da Classe A (10 aos 14 anos), do “Baú dos Segredos”.

De 26 e 27 de julho, às 21h30, o Grande Auditório da Casa das Artes assiste à peça “Mulheres Invisíveis”, numa interpretação da Classe B (15 aos 18 anos), do Baú dos Segredos e encenada por Ana J. Regueiras. Uma viagem ao trágico 25 de março de 1911 que, na cidade de Nova Iorque, viu perecer mais de uma centena de mulheres no incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist. O título “Mulheres Invisíveis” ilustra o facto de muitas das vítimas, por serem mulheres, operárias e imigrantes, não terem sido alertadas para o incêndio que consumiu o prédio onde laboravam. Trabalhavam, à mingua de uns 6 a 10 dólares por semana, 14 horas por dia, em semanas de trabalho de 60 a 72 horas. Na hora da calamidade, a sua maior desgraça foi terem sido ignoradas. Mulheres invisíveis pela cegueira do lucro a qualquer custo, pela falta de condições de segurança no trabalho e pela completa ausência de sentido humano. “Quando tudo terminou, juntei-me ao meu povo. As outras mulheres cujas vidas, as mortes, não foram vistas. Nós, as Mulheres Invisíveis. Eu vejo-as. E elas a mim.”

A entrada custa quatro euros, ou dois para os portadores do Cartão Quadrilátero Cultural.

 

Atom Egoyan no Porto pela primeira vez para debater o futuro do cinema

Cineasta estará no Porto para conduzir uma masterclass a 3 de julho. No mesmo dia, o realizador inaugura, ainda, “Close” no Teatro Rivoli

 

Atom Egoyan_Direitos Reservados.jpg

 

A nova edição da Porto Summer School on Art & Cinema está a chegar e consigo traz o conceituado realizador Atom Egoyan. Pela primeira vez no Porto, o realizador estará a 3 de julho na Escola das Artes da Universidade Católica para debater os novos desafios impostos atualmente ao cinema de autor. Num dia dinamizado com diferentes workshops, os participantes da Summer School terão, ainda, a oportunidade de assistir ao filme “O Futuro Radioso”, onde o cineasta irá discutir a natureza transdisciplinar do cinema contemporâneo a partir da sua experiência artística. Destaque-se que esta sessão de cinema, agendada para as 21h30, é de entrada livre e aberta à comunidade.

 

Nesta nova edição, e à imagem do que foi feito em 2018, a Summer School on Art & Cinema continuará a levar arte aos diferentes espaços de ação cultural do Porto. Neste âmbito, e ainda no dia 3, Atom Egoyan irá inaugurar “Close” – uma obra instalativa realizada em conjunto com o artista Julião Sarmento para a Bienal de Veneza de 2001 – no Teatro Rivoli. Além desta incursão na arte contemporânea, o realizador também já encenou teatro e ópera, mas mantém um “carinho especial” pelo cinema. Atom Egoyan considera que com o proliferar das séries televisivas, o formato da longa-metragem se tornou uma “espécie em vias de extinção, fator que provoca uma série de questões estéticas sobre a viabilidade do formato”.

 

Artistas conceituados trabalham lado a lado com alunos

O modelo criativo explorado nesta Summer School promove um discurso crítico sobre o mundo a partir do olhar cinematográfico. De acordo com Daniel Ribas, programador cultural da iniciativa, este é “um momento único de partilha entre artistas, realizadores e estudantes, numa semana intensa, mas também descontraída e informal”. Para o responsável, este “é um dos momentos que comprovam a excelência da instituição como um importante agente cultural, já que este é um modelo que permite a abertura ao contemporâneo e à criação artística, numa atuação em que os artistas trabalham lado a lado com os estudantes, através de um registo em que a exigência artística é comparável à exigência das nossas referências visuais e cinematográficas”.

 

Com uma semana totalmente dedicada às novas regras do cinema contemporâneo, o programa de verão da Escola das Artes da Universidade Católica visa analisar, debater e experienciar o trânsito incomum que a sétima arte tem vivenciado nos últimos anos. Agendada de 2 a 6 de julho, a Summer School vai reunir cineastas, artistas e curadores para uma semana intensiva de workshops, masterclasses e sessões de cinema, incluindo, ainda, um programa cultural gratuito espalhado por diferentes espaços culturais da cidade. Atom Egoyan, Todd Solondz, Julião Sarmento, Ana Vaz, João Maria Gusmão e Pedro Paiva são apenas alguns dos nomes do “festival” cinematográfico que vai inundar a cidade do Porto. Destaque-se que o programa gratuito e aberto à comunidade, é inserido numa série de iniciativas promovidas pela Escola das Artes para integrar a comunidade naquilo que o universo artístico tem de melhor para oferecer. As inscrições para participar na Summer School estão abertas até 30 de maio. Mais informações disponíveis em http://artes.porto.ucp.pt/summerschool.