O Festival Internacional de Saxofone de Palmela (FISP), iniciativa apoiada pela Câmara Municipal de Palmela, decorre de 8 a 13 de julho. Trata-se de uma iniciativa única no panorama artístico e pedagógico no país e a nível internacional e um ponto de passagem obrigatório para as/os amantes do saxofone e da música.
O FISP integra o plano de atividades da candidatura do Município de Palmela a Cidade Criativa de Música da Unesco e proporciona uma oferta de programação cultural muito diversificada: cerca de 30 concertos e espetáculos, com entrada gratuita, masterclasses, workshops, seminários, conferências e o concurso Internacional de Saxofone “Vitor Santos”.
O evento, que contribui, ainda, para a promoção turística da região, tem direção artística de João Pedro Silva e é uma organização conjunta do Quarteto Artemsax, Sociedade Filarmónica Humanitária e Conservatório Regional de Palmela.
As ruas da cidade de Vila Franca de Xira vão ser palco de mais uma edição de uma das maiores festas da Região durante os próximos dias 5, 6 e 7 de julho, a que se junta uma homenagem ao Campino, José Joaquim da Silva.
Estão de regresso as tradicionais Festas do Colete Encarnado que pretendem celebrar a figura ímpar do Campino e reforçar as tradições ligadas ao campo. São 87 anos de um evento que homenageia os campinos, toiros, cavalos, e a cultura ribatejana no seu todo.
O programa conta com largadas de toiros, desfile de campinos e cavaleiros, tertúlias, e uma corrida de toiros na praça de Vila Franca de Xira. As ruas e palcos da cidade também prometem muita animação. Joaquim Rodrigues da Silva, conhecido por “Mimoso”, será o grande homenageado como campino de 2019.
A música também estará presente na Avenida Pedro Vítor com a banda Resistência, seguida de uma Festa da M80, El Amir – Flamenco, R.A.Y.A., Los Cavakitos, e a Orquestra Ligeira do Exército.
Promovido pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, as Festas do Colete Encarnado contarão com cerca de 250 mil visitantes, esperando-se uma maior afluência na sexta-feira e sábado.
Peças novasreúne alguns dos trabalhos finais produzidos pela primeira turma da pós-graduação em Dramaturgia e Argumento da instituição
Novas falas, novas cenas, novos atos. No primeiro fim de semana de julho, são dados a ver pela primeira vez as peças e os guiões finais produzidos pela primeira turma da pós-graduação em Dramaturgia e Argumento da ESMAE, curso de que a RTP e o Teatro Nacional São João (TNSJ) são parceiros. Peças novas – com direção artística de Nuno M Cardoso – são a primeira parte de um ciclo de apresentações que se prolongará por um ano, sendo que a primeira fase acontece no Mosteiro de São Bento da Vitória (MSBV) e terá como foco oito novos textos dramáticos.
Entre sexta-feira e domingo, o Mosteiro será palco de leituras encenadas de três guiões (Meninas de Rua, O Duelo de Nogueira e Coelho, A Arma do Crime); quatro peças (Canção Orquestral, Juliano Morre, Himalaias, O Revisor); e uma peça para a infância e a juventude (Simão na Antártida). A interpretação une duas gerações de 16 atores – alguns habituais dos espaços do TNSJ e outros que também são alunos da ESMAE –, sendo que a autoria dos textos é de Ana da Cunha, Beatriz Brígida Melo, Belmiro Ribeiro, Carina Ferrão, Filipe Gouveia, Flora Miranda, Frederica Nunes de Pinho e Maria Pinto.
Para Jorge Louraço Figueira, diretor da pós-graduação, os textos “materializam o imaginário particular do escritor, cada uma à sua maneira. Apesar do caráter coletivo destas criações, elas estão bem individualizadas”. As personagens inventadas são colocadas em mundos fictícios que nos soam familiares, como é o caso de casas em ruínas, vilas paradas no tempo, casarões oitocentistas ou estações fantasma. Peças novas decorre no dia 5 de julho, às 21h00; no dia 6, às 15h00 e às 21h00; e no dia 7, às 15h00. A entrada é gratuita.
Apresentações inéditas da ESMAE prolongam-se até 2020
Após Peças novas, outros trabalhos finais dos alunos da pós-graduação em Dramaturgia e Argumento da instituição vão continuar a ser apresentados. Até ao final do ano, vai ser possível escutar-se a mais dois textos na Antena 2 (no programa Teatro Sem Fios), um escrito de propósito para a rádio, outro adaptado à cena sonora. Já em 2020, quatro das obras serão produzidas pela RTP2 (no programa A Peça que Faltava). Ao todo, contabilizam-se catorze novas peças e guiões, sendo que todos eles serão editados pela ESMAE.
“Só é possível apresentar tantas peças porque o trabalho foi coletivo. Os textos foram gerados num contexto de partilha e discussão que fortaleceu as propostas iniciais até que os temas e as formas caminhassem pelos próprios pés”, diz-nos Jorge Louraço Figueira. “Nesse sentido, estas peças fazem parte de uma espécie de máquina de cena: o próprio grupo de trabalho, produzindo em conjunto. Além de autores com voz própria, foram parceiros de escrita”, remata o dramaturgo.
condensados em micro-espetáculos no festival MESCLA, em Viseu
De 2 a 7 de julho, o Teatro Mais Pequeno do Mundo estará estacionado no festival Mescla, em Viseu, mais especificamente, no Largo de São Teotónio (atrás da Sé de Viseu). A partir das 18h, a pequena caravana “Penélope”, umaroulotteclássica, transforma-se no Teatro Mais Pequeno do Mundo e, a cada 15 minutos, há novas performances para encantar espetadores de todas as idades.
A caravana já foi o ponto de partida, a inspiração, a musa para a criação de dezenas de “micro-espectáculos”. Nesta que é já a quinta temporada, o Teatro Mais Pequeno do Mundo convida os espectadores a juntarem-se aos intérpretes "Debaixo do Capuz" para saborear os contos tradicionais, com uma pitada de subversão. Mergulhar no universo misterioso, encantado e obscuro destes contos ou deliciar-se com os sonhos, os crimes e as expectativas das suas personagens, ninguém sabe ao certo o que é, mas há algo de mágico que acontece dentro da barriga da caravana Penélope.
Destronando o famoso “viveram felizes para sempre”, o espetáculo “Debaixo do Capuz” questiona onde mora afinal a felicidade, a verdade, a justiça e a moral no mundo moderno. Um espetáculo para devorar e chorar por mais.
O Teatro Mais Pequeno do Mundo é um projecto artístico multidisciplinar, que reunirá no festival Mescla 12 intérpretes, entre atores, músicos e bailarinos, sob a coordenação artística de Graeme Pulleyn.
10.º Festival Internacional de Gigantes | 5 a 7 de julho
Pinhal Novo prepara-se para acolher a festa dos Gigantes
O FIG – Festival Internacional de Gigantes vai acontecer na vila de Pinhal Novo, de 5 a 7 de julho, numa iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Palmela com os parceiros Bardoada - O Grupo do Sarrafo, ATA - Acção Teatral Artimanha, Associação Juvenil COI e PIA - Projectos de Intervenção Artística.
Durante três dias, gigantes, bombos, formas animadas, gaiteiros e máscaras vão invadir as ruas da vila, numa festa para todos os públicos, que cruza as artes tradicionais e as expressões mais contemporâneas do teatro, da música e da dança.
A 10.ª edição apresenta um programa recheado de espetáculos e propostas de animação nestas áreas, atividades para o público infantil, artesanato, arruadas com as figuras tradicionais e desfiles com centenas de participantes. A música árabe dos Al-Bashirah, os espetáculos “Papers” do Xarxa Teatre, “Olea”, pelo Visitants Teatro (Espanha) e “Calor”, de Jean Philippe Kikolas, de Espanha; o espetáculo “Oyun”, pelo El Fedito, da Argentina; o espetáculo “Insomnio”, pelo Teatro do Mar (Portugal) e o “O2 Oxigen” pela PIA/Long Fung (Portugal/China) são algumas das propostas em destaque na programação 2019, que apresenta, ainda, espaços onde será possível degustar a gastronomia regional.
Presença bienal no calendário cultural do concelho, o FIG já conquistou um lugar no panorama nacional e europeu de festivais, ostentando o selo de qualidade EFFE 2019/2020, que o identifica como parte integrante da plataforma EFFE - Europe for Festivals, Festivals for Europe, criada pela Associação de Festivais Europeus. Esta plataforma reúne festivais de 45 países europeus.
O FIG integra também o “Palmela é Música”, candidatura de Palmela à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na área da Música.
A inauguração oficial do FIG decorrerá no dia 5 de julho, às 20h00, junto à estátua dos Gigantes, na Praça da Independência, com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Balseiro Amaro, parceiros e entidades convidadas. *
História
O FIG surgiu em 1995, por iniciativa da Câmara Municipal de Palmela, enquadrado pelo Programa Municipal de Teatro, com o objetivo de sensibilizar e reunir populações em torno de um festival temático com eventos teatrais e parateatrais, confirmando, também, o caráter popular e mobilizador desta arte.
As figuras gigantes em Portugal (que poderá ser um dos países de origem de manifestações desta natureza) terão surgido pela primeira vez no séc.XIII, num ato processional em Alenquer. Estas figuras podem ser a raiz de algumas das figuras populares que chegam até aos nossos dias (santa coca, a serpe, os dragões, etc), sendo, normalmente, alusivas a monstros que representam a usual dicotomia bem/mal.