OIÇAM 80MENTE
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No encerramento da temporada 2018-2019 dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica pode ainda ver VARIAÇÕES SOBRE O MODELO DE KRAEPELIN de Davide Carnevali, numa co-produção Artistas Unidos / Palco13, e A MULHER QUE VIVEU APENAS UMA VEZ de Margarida Correia, até 13 de Julho. E de 11 a 17 de Julho há UMA SEMANA COM JORGE SILVA MELO E 3 ARTISTAS no Cinema Ideal.
VARIAÇÕES SOBRE O MODELO DE KRAEPELIN de Davide Carnevali Tradução Tereza Bento Dramaturgia Maria João Rocha Afonso Com João Pedro Mamede, João Vicente e Vicente Wallenstein Realização Manuel Pureza Música Original Pedro Leitão Cenografia Palco13 Figurinos David Ferreira Assistência de Encenação André Leitão Luz e Encenação Gonçalo Carvalho Co-produção Artistas Unidos / Palco13 Apoio IIC – Istituto Italiano di Cultura – Lisbona, Fundação GDA M16
No Teatro da Politécnica de 26 de Junho a 13 de Julho
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
(5ª 4 e 6ª 5 de Julho às 19h00)
Sessão de 5ª 4 de Julho às 19h00 com presença do autor e seguida de conversa com os espectadores.
Quem sou eu? Eu sou o que as palavras dizem de mim. Eu sou a memória do que eu fui. Mas quem sou eu se não tenho palavras que me definam? Se não consigo falar de mim?
Eu sou as infinitas variações do que poderia ser. Perco-me em momentos que não sei se me pertencem ou se os vi algures num álbum de fotografias velho. E entre os fragmentos da minha história, imagens sem nome são embrulhadas, entrelaçadas, baralhadas e agora sou apenas eu. Não sei o que vivi e muito menos se o vivi, ou se me apoderei de histórias de outros. Variações Sobre o Modelo de Kraepelin é um texto sobre um homem que sofre de demência. Um homem que perde a memória, que esquece o fluxo dos anos, o nome das coisas e a sua funcionalidade. Ele perde as palavras e preenche os vazios como pode, através do fio ténue da sua imaginação.
Fotografia © Alfredo Matos
A MULHER QUE VIVEU APENAS UMA VEZ de Margarida Correia Com Anabela Ribeiro, Bárbara Bruno, Carolina Dominguez, Margarida Correia, Mário Coelho, Pedro Baptista, Rui Raposo, Teresa Machado Registo Fotográfico Francisco Carvalho e Vitorino Coragem Encenação Margarida Correia
No Teatro da Politécnica de 4 a 13 de Julho
5ª 4 e 6ª 5 às 21h; Sáb. 6 às 18h
5ª 11 e 6ª 12 às 19h; Sáb. 13 às 18h
10 de Maio de 1977, 78, 79, 77, Joan Crawford morre.
“Começo a perceber certas coisas”.
10 de Março, Março, Maio de 1977, Joan Crawford expira.
10 de Maio de 1977, “Que Deus abençoe a sua alma”.
UMA SEMANA COM JORGE SILVA MELO E 3 ARTISTAS
FERNANDO LEMOS | SOFIA AREAL | JOSÉ DE GUIMARÃES
Fernando Lemos, Sofia Areal e José de Guimarães são os três artistas de três filmes de Jorge Silva Melo, agora editados em DVD.
Estas três edições vêm juntar-se a outros oito filmes de Jorge Silva Melo sobre artistas que a Midas já anteriormente editou: com Álvaro Lapa, Ana Vieira, Ângelo de Sousa, António Sena, Bartolomeu Cid dos Santos, Joaquim Bravo, Nikias Skapinakis, a cooperativa Gravura. Há uma década afastado da ficção (a curta a Felicidade é de 2008, a longa António, um Rapaz de Lisboa é de 2002), Jorge Silva Melo tem continuado a trabalhar no cinema com estes documentários sobre artistas. Que vamos também poder ver no Cinema Ideal.
No Cinema Ideal de 11 a 17 de Julho às 19:30
Entrada Livre
Programa:
5ª 11, 6ª 12, Sáb. 13 de Julho FERNANDO LEMOS – Como, não é Retrato? de Jorge Silva Melo
Dom. 14 e 2ª 15 de Julho - SOFIA AREAL: Um Gabinete Anti-Dor de Jorge Silva Melo
3ª 16 e 4ª 17 de Julho - A ÁFRICA de JOSÉ DE GUIMARÃES de Jorge Silva Melo e Miguel Aguiar
SESSÕES ESPECIAIS
Sábado 13, MARIA FILOMENA MOLDER apresenta a sessão (Fernando Lemos)
Segunda, 15, PEDRO CASTELLO LOPES apresenta a sessão (Sofia Areal)
com a presença de Jorge Silva Melo
(os DVDs têm preço único de €7,5 mas durante esta semana no cinema Ideal serão vendidos a €5,)
Arranca hoje mais uma edição do festival NOS Alive e a EDP vai medir a energia dos aplausos do palco EDP Fado Cafe e vai doá-la a uma IPSS
Iniciativa inédita em Portugal vai medir a energia gerada pelo público no palco EDP Fado Cafe e transformá-la em energia solidária. Conceito marca mais uma presença disruptiva da EDP nos festivais portugueses.
De forma a reforçar o compromisso da EDP com a responsabilidade social, a marca vai instalar neste palco um sistema que mede os decibéis dos aplausos dos festivaleiros durante os concertos. Estes decibéis serão convertidos em kW de energia solidária que serão depois aplicados no desconto da fatura de eletricidade de uma instituição de solidariedade social. A IPSS escolhida foi aObra do Padre Gregório – Organização que acolhe 18 raparigas entre os 10 e os 21 anos com o objetivo de proporcionar a estas raparigas as condições necessárias para o seu desenvolvimento integral com vista à promoção da sua autonomia e inclusão social
O Festival Elétrico está de regresso ao Parque da Pasteleira, nos dias 26, 27 e 28 de julho, para a sua segunda edição. Apresenta um cartaz repleto de nomes underground de referência da música eletrónica. Mas o Elétrico assume-se como mais do que um festival de música: os seus 5 espaços (Music, Energy, Start, Art e Kids) tornam este festival numa verdadeira experiência de criatividade, consciência e equilíbrio. Em 2019, a organização aposta na Sustentabilidade como tema central das áreas complementares do evento.
ESCULTURA LIVE (ESPAÇOS ART E KIDS)
Nos últimos anos tornou-se inegável o impacto da sociedade moderna no ambiente e no perigo que os hábitos de consumo têm na sustentabilidade do planeta.
Contudo, 2019 fica marcado como o ano em que a atenção mundial se vira para o plástico e para os terríveis efeitos que este tem nos ecossistemas e no contributo para a acelerada degradação ambiental.
Assim, o Festival Elétrico, em conjunto com o G Teatro, irá construir durante o evento uma escultura com mais de 2 metros de altura, utilizando apenas lixo plástico. Nesta peça de arte serão reutilizados grande parte dos resíduos produzidos durante o festival, tornando o Elétrico num festival sustentável e com um impacto ecológico quase zero.
Esta é uma atividade que faz a ligação entre o tema geral do festival, a Sustentabilidade, e os espaços Kids e Art. Será uma construção interativa, divertida e apropriada para a participação de crianças. A colaboração dos mais novos é muito importante, pois a próxima geração terá um papel fundamental no futuro do planeta. Torna-se imperativo que estes desenvolvam uma consciência do impacto ambiental provocado pelos hábitos de consumo atuais.
Assim, pretende-se que o lixo ganhe uma segunda vida, não só como peça de arte, mas também como peça de sensibilização para a necessidade urgente em reduzir o consumo de plástico e no desenvolvimento de hábitos de consumo sustentáveis para o futuro do planeta.
Esta instalação artística irá aliar o espírito criativo da Arte, a importância de uma consciência de Sustentabilidade e a interação do público, com destaque para os mais novos. Nesta festa da música eletrónica e da cidade do Porto, os desperdícios encontram uma nova vida e servem de material para uma das peças de arte mais icónicas de todo o festival.
ESPAÇO ART
O Festival Elétrico apresenta o espaço Art, vocacionado para a criação, partilha e divulgação da arte.
As instalações artísticas poderão ser encontradas quer nos espaços mais centrais, quer nos espaços de natureza, como é o exemplo das instalações de espelhos presentes por todo o parque. Estas instalações prometem criar uma experiência fraturante com a realidade, criando ilusões óticas e diferentes formas de perceção.
Outro dos espaços dedicados à arte são os diversos painéis que serão pintados por performers de street art, onde se poderá assistir à criação de obras de arte urbana ao vivo.
Existem mais dois espaços enquadrados no espaço Art do festival. Um deles é o Elétrico Art Affair, que será uma feira de arte a decorrer durante toda a duração do festival, que pretende promover os artistas da cidade do Porto, através das suas obras, que se encontram alinhados com o espírito criativo e inclusivo do festival. O outro espaço é a Galeria de Mupis, que irá exibir peças fotográficas, igualmente enquadradas na mensagem de consciencialização ambiental e na diversidade da experiência humana.
ESPAÇO KIDS (crianças até aos 12 anos não pagam)
O Elétrico é um festival para toda a família e foi a pensar nos mais novos que foi criado o Espaço Kids. Neste espaço dedicado para as crianças, haverá várias atividades que prometem aliar diversão, bem-estar e criatividade. As crianças até aos 12 anos não pagam entrada no festival.
No espírito de consciencialização ambiental irá ser construída, como referido, uma escultura de plástico reutilizado. Pretende-se que as crianças participem e sejam um elemento ativo na construção desta peça de arte. Nesta atividade pretende-se que os mais novos desenvolvam a sua consciência criativa e de sustentabilidade ambiental.
Numa ligação entre o espaço Kids e o espaço Energy, irão decorrer sessões de Meditação dos Sentidos para crianças. Os sentidos são a ponte entre o “eu” e o momento presente e, nesta atividade, as crianças vão aprender a ganhar consciência dos sentidos e a viver o presente.
ESPAÇO ENERGY
O espaço Energy é o epicentro da energia do festival e é dedicado ao Mindfulness, ao Yoga e à Meditação. Depois de em 2018 ter sido um dos espaços mais procurados, neste ano o espaço Energy volta com uma agenda mais preenchida e com novas atividades, em que se incluem sessões de Meditação, Yoga, Ritual Dance e Meditação Sonora.
O que vai acontecer?
O final da tarde de sexta-feira marca a abertura do espaço Energy, com uma sessão de Yoga Tibetano.
No dia seguinte, a energia começa a fluir logo pela manhã com uma sessão de Meditação Sonora de Gongos, Dança do Coração (Meditação Ativa) e Taças Tibetanas. No sábado irão decorrer atividades durante todo o dia, com sessões de Yoga Dance Flow, Sacred Dance Ritual e Yoga Tibetano.
A dança tem lugar de destaque em qualquer festival de música eletrónica e, por isso, também há espaço para sessões de dança ritual. Usada como técnica de libertação espiritual e do despertar dos sentidos desde há milhares de anos, a dança ritual chega ao elétrico ao ritmo de Dharum.
Durante a manhã de domingo, para encerrar o espaço Energy, irá haver mais uma sessão de Meditação Sonora de Gongos. Mais tarde, Dharum DJ Set volta para um novo ritual de Sacred Danced. Haverá ainda um Concerto Meditativo com Eye Color Dreams.
No intervalo destas sessões será possível apreciar a natureza e absorver a tranquilidade envolvente do espaço verde e do lago, um pouco mais afastado da zona dedicada à dança.
PRESS START: THE NEXT BIG LEADERS
Na edição do Festival Elétrico de 2019 regressa também a iniciativa Press Start em que, à semelhança da edição de 2018, haverá um espaço dedicado à Inovação, à Tecnologia e à Sustentabilidade em parceria com o The Next Big Idea.
O foco em 2019 está precisamente nos desafios que a sustentabilidade ambiental e social colocam na forma como vivemos, como trabalhamos, como geramos riqueza e como educamos as novas gerações.
E é esse o mote do The Next Big Leaders, uma iniciativa que terá o seu arranque no Parque da Pasteleira e em que serão conhecidos projetos de jovens líderes com soluções e ideias para a solução de problemas ou melhoria de realidades na esfera da sustentabilidade.
Porquê a escolha deste tema?
- As alterações climáticas são uma prioridade da humanidade, independente da raça, classe social ou geografia
- 2019 foi o ano da primeira greve estudantil pelo ambiente
- Segundo o Eurobarómetro, as alterações climáticas e a proteção do ambiente são uma das quatro principais preocupações dos europeus
Todas as informações sobre o Festival Elétrico podem ser encontradas em https://eletricofest.com
Horários:
Sexta-feira: 14h00 – 01h00
Sábado: 11h00 – 01h00
Domingo: 11h00 – 22h00
Fins-de-semana de Julho
Verão rima com diversão e, em família, esta é sempre redobrada. E como estamos na estação dos passeios, o Museu do Oriente organiza várias actividades criativas inspiradas na natureza e na vida ao ar livre.
A 20 de Julho, a oficina de “Estampagens de Verão”, convida a explorar o jardim do Museu do Oriente para inspirar adultos e crianças, dos 3 aos 5 anos, a realizar estampagens artísticas. Flores, folhas, pedras ou galhos revelam texturas e motivos, que os participantes são desafiados a usar numa composição original, a estampar numa t-shirt.
Já no domingo, 21 de Julho, na visita performativa “Do Camarim ao Palco”, famílias com crianças maiores de 6 anos são convidadas a conhecer a natureza que abrilhanta o universo da ópera chinesa. Dragões, fénixes, tigres, porcos, macacos, serpentes, patos, peónias e muitos outros, surgem representados nos trajes ou protagonizam mesmo enredos da ópera. Entre espécies reais e animais lendários, descobriremos o seu significado, no desenrolar de uma visita que nos conduz pelos meandros desta arte de palco chinesa.
O último fim-de-semana do mês junta pais e filhos (a partir de 6 anos) na oficina “Carimbando com a Natureza!” (27 de Julho), onde aprenderão a usar alimentos familiares para dar largas à sua veia criativa. Batatas e cenouras podem converter-se em engenhosos carimbos e as cores fortes da curcuma e da beterraba podem ser usadas para tingir e colorir. A natureza fornece os materiais, os participantes só têm de trazer a curiosidade.
No domingo, 28 de Julho, a oficina “No MusEu me oriento com quase todos os sentidos” desafia a explorar um dos objectos da coleção do Museu do Oriente através do toque, do som, do cheiro e das histórias que cada sentido apreende. Será que miúdos e graúdos o conseguirão identificar mesmo sem o poder ver? Nesta sessão, ouviremos uma lenda que servirá de pista principal e que nos guiará, por uma paisagem misteriosa, onde muito nos será revelado.
Oficina “Estampagens de Verão”
20 de Julho
Horário: 11.30-12.30
Público-alvo: 3-5 anos, acompanhados por um adulto
Preço: 4 €/ participante
Participantes: mín. 10, máx. 20
Visita performativa “Do camarim ao palco!”
21 de Julho
Horário: 11.30-12.30
Público-alvo: M/5 anos, acompanhados por um adulto
Preço: 6 €/ participante
Participantes: mín. 20, máx. 26
Oficina “Carimbando com a Natureza!”
27 de Julho
Horário: 11.00-12.30
Público-alvo: famílias (crianças a partir dos 6 anos)
Preço: 4 €/ participante (adulto ou criança)
Participantes: mín. 10, máx. 24
Oficina “No MusEu me oriento com quase todos os sentidos…”
28 de Julho ou 29 de Setembro
Horário: 11.00-12.00
Público-alvo: famílias (crianças M/ 7 anos)
Preço: 5 €/ participante (adulto ou criança)
Participantes: mín. 15, máx. 20
www.museudooriente.pt
Com entrada gratuita para personagens de cosplay, a 29ª edição da EXPOFACIC chega repleta de novidades! Uma das grandes estreias é a área GAMING, onde os visitantes poderão competir nos mais diversos títulos do mundo dos videojogos, conhecerem personalidades do digital, assistir a espetáculos de dança e de magia, experimentar mundos de realidade virtual e aumentada entre muitos outros conteúdos que irão animar os 11 dias de festa em Cantanhede.
A produção é da MAGICSHOT Gaming Network, entidade parceira de vários festivais e especializada na criação de conteúdos de entretenimento gaming mainstream e que promete trazer um espetáculo adaptado a todas as idades e tipos de pessoas. Os jogadores mais aficionados poderão disputar em palco as suas habilidades competindo em torneios diários, enquanto que, aqueles que sentem a nostalgia dos antigos salões de jogo poderão desfrutar de partidas em maquinas arcada.
O Posto de Turismo Municipal, na Moita, recebe, de 17 de junho a 12 de julho, a Exposição “Gaveta”, de Artes Plásticas e Instalação de Paula Celeste.
Paula Celeste Martins nasceu a 17 de setembro de 1967, em Moçambique. Concluiu, em 1989, o bacharelato, Ciclo Básico de Artes Plásticas, em Pintura, na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Em 1993, concluiu a licenciatura, Ciclo Especial de Artes Plásticas, em Pintura, na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Leciona no ensino público desde 1989, atualmente na Escola Secundária de Moita.
A parte do mobiliário destinada a arrumação, acaba por esconder, guardar, fazer esquecer, retirar do quotidiano, memórias e objetos da vida para dar lugar ao presente. O processo no relacionamento humano também é semelhante. Espaço aberto, espaço fechado. Ordem. Visível e invisível. Cada um de nós submete-se ou não ao poder da afirmação. Variado, destemido, temido, confrontação, desgaste. Cada um de nós é mais do que a soma das suas partes.
CCB FESTA DE VERÃO 10 Anos de Real Combo Lisbonense |
O Centro Cultural de Belém recebe o Verão com uma grande Festa no Jardim das Oliveiras, no dia 9 de julho. Vamos fazer a Festa com o concerto do 10.º Aniversário do Real Combo Lisbonense, grupo de João Paulo Feliciano que traz consigo clássicos de sempre e pérolas perdidas da música portuguesa. Além do Real Combo Lisbonense, esta Festa de Verão receberá ainda o músico Benjamim, mas na pele de DJ, bem como o DJ set de Cinderella’s Big Score a abrir as festividades. 20H00 Música dançante por Cinderella's Big Score
S A I B A M A I S
JARDINS DE PEDRA O atelier Barbas Lopes chamou Jardins de Pedra à intervenção em cortiça que vai transformar a praça do Centro Cultural de Belém no Verão deste ano. Jardins de Pedra é uma topografia inquieta, um projeto de chão que reconfigura os modos como habitamos o edifício e abre ao público lugares que ainda são desconhecidos. Será nesta instalação que terá lugar o ciclo de cinema ao ar livre Os Meus Pais. Uma parceria com a Amorim Isolamentos. 17 AGO My Father, The Genius (2002), de Lucia Small S A I B A M A I S
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O acervo dos arquitetos Francisco Melo e Jorge Gigante vai ser doado à Casa da Arquitectura, numa cerimónia que decorre no próximo dia 11 de julho, às 17h00, no Arquivo da instituição. A apresentação da obra estará a cargo do Professor Domingos Tavares.
Vai decorrer no próximo dia 11 de julho, às 17h00, no Arquivo da Casa da Arquitectura, em Matosinhos, a cerimónia de Assinatura “Contrato de Doação do Acervo de Francisco Melo e Jorge Gigante”. Entrada livre.
O contrato de doação vai ser assinado por Francisco Melo e pelos herdeiros de Jorge Gigante e, pela parte da Casa da Arquitectura, por Nuno Sampaio, Diretor Executivo.
Esta cerimónia conta com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, e do Professor Domingos Tavares, que fará o enquadramento da obra.
O acervo dos arquitetos Francisco Melo e Jorge Gigante é constituído por peças desenhadas, peças escritas e uma vasta coleção de fotografias, e cobre a sua atividade desde o final da década de cinquenta até ao início dos anos 90, num total de 152 projetos de várias tipologias: central telefónica (31), urbanismo (22) habitação unifamiliar (21), serviços/comércio (19), habitação coletiva 815), equipamento (15), indústria (8) e hotelaria (5).
Francisco Melo e Jorge Gigante constituem gabinete conjunto, no Porto, em 1956. A sua atividade desenvolve-se em torno do urbanismo e da arquitetura, sendo de destacar o conjunto de centrais telefónicas que projetam e constroem para os TLP (Telefones de Lisboa e Porto). Obras de grande exigência técnica e construtiva, são o laboratório de experimentação de muitas soluções que virão a ser aplicadas noutras obras da sua autoria e que serão base de formação para muitos arquitetos. A ampliação da Central Telefónica do Bonfim ou a Central Telefónica de Arcozelo, são obras de referência neste conjunto.
A habitação unifamiliar e coletiva, em particular a habitação social e cooperativa, é outra das áreas de concentração de maior número de trabalhos do gabinete sendo de destacar as cooperativas de Mafamude (Gaia) e Cohaemato (Matosinhos).
Já na década de 90 do século XX, projetam e constroem a ampliação do Centro Social da Sé do Porto, que se localiza junto às escadas dos Guindais, e é uma marca contemporânea na arquitetura da cidade medieval.
Este gabinete foi durante anos local de formação de muitas gerações de arquitetos que lá trabalharam por períodos mais ou menos prolongados. Manuel Correia Fernandes, José Quintão, Domingos Tavares, Manuel Mendes, José Manuel Gigante, Pedro Mendo, Conceição Melo, João Álvaro Rocha, usufruíram desta escola prática e dos conhecimentos e capacidade pedagógica desta dupla de arquitetos. Destes, José Manuel Gigante e João Álvaro Rocha vêm a integrar permanentemente o gabinete em 1989, mantendo-se até ao seu encerramento.
O escritório da Rua de D. Hugo 37, onde Jorge Gigante e Francisco Melo se instalaram na década de 70 do século passado, será para sempre referência incontornável na história dos arquitetos e da arquitetura portuguesa da segunda metade do século XX.