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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Passatempo "Capricho #12 - Jogo de Espelhos"

O Blog Cultura de Borla em parceria com o Rua das Gaivotas 6 e o Teatro Praga tem um bilhetes duplos para a performance "Capricho #12 - Jogo de Espelhos" para o dia 27 de Julho às 21h aos primeiros leitores que:

Enviem um email para o culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ir ver "Capricho #12 - Jogo de Espelhos"
   com o Cultura de Borla" com nome, CC e nº de telefone:

 

ATENÇÃO

Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.

Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.

Reservamo-nos o direito de excluir de futuros passatempos todos os que não procederem desta forma.

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CAPRICHO #12
JOGO DE ESPELHOS
Sílvia Pinto Coelho e Ricardo A. Freitas

25-28 julho, 2019 | quinta – domingo | 21h30
5€ | [dur: 60min] | M/14

Começámos pela rotina, an ecology of mind em torno de detalhes que caracterizam as improvisações no campo da dança e as improvisações no campo da música – um ensaio por mês, entre Janeiro e Dezembro de 2018, com um intuito meramente exploratório. O estúdio-casa-de-espelhos tornou-se motor de um capricho de descoberta alimentado por “improvisação”. A possibilidade da divisão dramatúrgica em doze meses potenciou a proliferação das imagens e da ficção, a partir de um mote de discussão – doze notas musicais, doze enunciados, doze composições, doze reflexões, doze espelhos de especulação na paisagem do pensar do pensamento. “12” passou a ser sinónimo de plural, uma pluralidade virtual, a imagem desdobrada garantindo a multiplicação de hipóteses e jogos jogados a partir de “uma dobra caprichosa”.

 

Há as quatro estações de Vivaldi, os 24 Caprichos de Paganini, os 80 Caprichos de Goya, os 12 meses do ano, a numerologia e um sem-número de signos zodiacais, ou não, nos quais não nos atemos. Há produção de imagens escolhidas, que tentam escapar a narrativas prévias, que tentam escapar à sugestão, à interpretação, à lógica linear dos sistemas simbólicos. Capricho #12, enquanto paisagem, deseja alimentar fractais identitários, projectando fantasias, expectativas, artifícios. Deseja narcisismo, espelhismo, especulação e reflexão, tenha ou não que recorrer ao espectáculo visual.  Este processo é inspirado nos vídeos: Third Tape de Peter Campus 1976, Why do Things Get in a Muddle (Come On Petunia) de Gary Hill 1984. Nos textos Through the Looking-Glass and What Alice Found There de Lewis Carroll 1871, e em “Fable” de Francis Ponge s.d. O resultado será uma dobra, ou o que sobra para lá da montagem de todo um conjunto de paisagens que vivem na operação poética de Capricho#12.

 

/ ficha técnica e artística

proposta de Sílvia Pinto Coelho
co-criação e performance Sílvia Pinto Coelho, Bruno Caracol, Ricardo A. Freitas (música)
desenho de cena e de luz Bruno Caracol, Marta Moreira
apoios Linha de Fuga, Polo Cultural Gaivotas | Boavista
apoio à criação e residência artística Companhia Olga Roriz no âmbito do projeto Interferências
fotografia Susana Chicó