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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Seleção Oficial – 25 Anos de Cinema de Emergência Ambiental

CINEECO 2019: A SELECÇÃO OFICIAL 

12 a 19 de outubro em Seia, Serra da Estrela

– Com a realização do 2º Fórum Internacional de Festivais de Cinema de Ambiente 

 

A cidade de Seia vai acolher de 12 a 19 de Outubro 25ª edição do CineEco - Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, uma efeméride assinalada com uma vasta programação das mais recentes produções nacionais e internacionais sobre questões ambientais.

mais antigo festival de Cinema Ambiental do mundo, o único do género em Portugal, conta com uma Seleção Oficial de 80 filmes, de 20 países, que abordam questões inerentes ao Ambiente e à Emergência Climática, uma reflexão geral sobre o impacto da ação do Homem na Terra.

A 25ª edição do CineEco tem como elo condutor a Água, bem essencial à (sobre)vivência e evolução. A 21 de setembro, o filme “Aquarela”, de Victor Kossakovsky, um dos filmes ambientais do momento dá o mote à programação geral do CineEco 25. Aclamado pela crítica da Sessão Especial do Festival de Cinema de Veneza, “Aquarela”, filmado em 96 frames/segundo, é um despertar visceral sobre a impotência do ser humano em reagir à pura força e à vontade caprichosa do elemento mais precioso da Terra: a água. Para ver na apresentação oficial do Festival, no Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia

Para o Grande Prémio Internacional Longas Metragens concorrem 10 películas que testemunham vertentes diferentes, ainda que transversais, sobre a ação do Homem no Planeta. Um convite para o público constatar realidades fraturantes e desconhecidas, pautadas por histórias, ora vibrantes, ora trágicas, de luta e defesa por um mundo melhor.

Desde os segredos e mistérios escondidos na natureza e o papel do Homem na própria (re)Criação em “Genesis 2.0”, de Christian Frei e Maxim Arbugaev; até ao storytelling íntimo e emocional de “Grit”, de Cynthia Wade & Sasha Friedlander, sobre uma jovem sobrevivente de um ‘tsunami’ de lama tóxica; passando pela história de vida em dimensões difusas de um tempo pós-apocalítico em “Lost reactor”, de Alexandra Westmeier;  até sermos convidados a contemplar um lugar, uma vila sonhada que se reinventou em “Soñando un lugar”, de Alfonso Kint; ou o convite para partirmos rumo a uma ilha em forma de coração no sul do Japão, Iwaishima, que há mais de 30 anos luta contra a instalação de uma central nuclear em “Le géographe et l’île”, de Christine Bouteiller; testemunhar o manifesto cinematográfico de “Cold lands”, de Iratxe Fresneda; ou constatarmos o absurdo de um dos princípios económicos que definem o nosso mundo globalizado em “Walden”, de Daniel Zimmerman; até acompanharmos de perto Stijn e a sua família em busca por manter viva a tradição de pastoreio de ovelhas no relato “Sheep hero”, de Ton van Zantvoort; ou percorrermos o caminho partilhado e pessoal de “Are you sleeping, brother jakob?”, de Stefan Bohun; até acabarmos na reflexão sobre a Era do Antropoceno em “L’homme a mangé la terre”, de Jean-Robert Viallet.

Na Competição Longas em Língua Portuguesa destacam-se Hálito Azul, de Rodrigo Areias, Amazónia, o Despertar da Florestania, de Christiane Torloni e Miguel Przewodowski, Understory, de Margarida Cardoso e Alva, de Ico Costa, para além de curtas portuguesas, do Brasil, Moçambique e Cabo Verde, onde se inclui também o Panorama Regional e Competição de Documentários e Reportagens para Televisão.

 

2ª Edição do Fórum Internacional de Festivais de Cinema de Ambiente

Pelo segundo ano consecutivo, o CineEco 2019 e a Green Film Network (GFN), com o apoio do Turismo Centro Portugal, organizam a 2ª edição do Fórum Internacional de Festivais de Cinema de Ambiente, de 12 a 14 de outubro. Depois do sucesso do ano passado, «o Fórum consolida Seia como a cidade que chama até si a centralidade do debate internacional, além de acentuar a importância dos festivais de cinema ambiental na consciencialização e na educação das populações», adianta o diretor do CineEco, Mário Branquinho.

Iniciativas paralelas

Em ano de comemoração dos 25 anos, a organização do CineEco reforçou a sua programação paralela, com particular atenção para o elevado potencial de networking que existe durante a semana do Festival. Além de exposições, instalações artísticas indoor e outdoor, um cine-concerto, workshops e oficinas de educação ambiental, provas de vinho e de gastronomia local. De ressalvar a realização de Eco-talks, pontos de encontro e discussão para troca de experiências, oportunidades e contactos entre profissionais especializados nas áreas do “Ambiente” e do “Audiovisual”, realizadores, diretores de cinema e participantes em geral. Além de outras iniciativas, destaca-se ainda a continuidade da iniciativa Escolas no CineEco em que crianças e jovens, desde o pré-escolar até ao ensino secundário e profissional, terão a oportunidade de visualizar filmes e conversar com alguns dos realizadores presentes nesta 25ª edição do CineEco.

Evento em forma de movimento, o “Festival Ambiental de Portugal” incluiu nesta edição o “Award GFN” para premiar os melhores filmes de ambiente do mundo, indicados pelos festivais da rede Green Film Network.

 

O CineEco 2019 é organizado pelo Município de Seia e conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e do Departamento de Ambiente das Nações UnidasÉ co-financiado pelo Fundo Ambiental no âmbito do Aviso Educarte: Educar para o Território, tem o apoio do Turismo de Portugal e da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e conta como patrocinador principal a Lipor.

É um dos festivais de cinema de ambiente mais antigos do mundo e membro fundador e da direção da Green Film Network, uma plataforma de 40 festivais de cinema ambiental.

 

Mais informações:

CineEco Seia > http://www.cineeco.pt/

 

Fotos: “Grit”, de Cynthia Wade & Sasha Friedlander; L’homme a mangé la terre”, de Jean-Robert Viallet;  Logostipos CineEco

 

 

 

Fundação AFID Diferença - exposição ‘Grande, Pequeno, Maior’ na Casa Museu Medeiros e Almeida em Lisboa

Pais e amigos marcam presença na inauguração da exposição ‘Grande Pequeno Maior’ da Fundação AFID Diferença 

Exposição ficará patente na Casa Museu Medeiros e Almeida até 31 de julho com entrada gratuita


 
 A Fundação AFID Diferença inaugurou no passado dia 16 de julho a mostra de trabalhs ‘Grande Pequeno Maior’ na Casa-Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa.

Pelo quarto ano consecutivo, a Casa-Museu Medeiros e Almeida recebe uma exposição com a chancela dos ateliers artísticos do Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) da Fundação AFID Diferença. 

A inauguração da exposição “Grande Pequeno Maior” decorreu na terça-feira, dia 16, e contou com a presença de pais e amigos da Fundação AFID Diferença numa exposição cheia de cor que prima pela diferença.

A inauguração da exposição foi marcada também pela presença do canal Diferença, canal digital lançado pela Fundação em 2018.

“É um gosto imenso receber mais uma exposição da Fundação AFID Diferença, como sabem, é uma instituição muito acarinhada por mim e por esta instituição cultural que é a Casa-Museu Medeiros e Almeida. Quero agradecer a colaboração de todos, ao Dr. Domingos Rosa, que consegue gerir a AFID melhor do que ninguém, e ao curador Nuno Lacerda, que montou uma exposição magnífica, que está melhor do que nunca. Sintam-se em casa porque, de facto, esta é a vossa casa”, disse a Dr. ª Teresa Vilaça, Diretora da Casa-Museu Medeiros e Almeida.

"Grande Pequeno Maior" convida os visitantes a repensar o significado destes termos a partir do confronto entre obras de escalas opostas e conjuntos de trabalhos que se somam e estendem cumulativamente. 

 “Muito obrigado a toda a equipa técnica da AFID que colaborou e deu uma ajuda impecável e imprescindível em toda a conceção desta exposição.  E, principalmente, aos artistas e às suas famílias. É para mim uma grande responsabilidade pegar no vosso trabalho e fazer com que funcionem como um conjunto,” adianta o monitor do nosso Atelier de Pintura Nuno Lacerda. 
 
“Tenho de agradecer à colega Cristina Santos a preciosa ajuda e o facto de me ter feito ver que um grande + um pequeno fazem uma coisa bem maior. O grande fica sempre maior quando dá as mãos aos mais pequeno, é o modelo que ambicionamos numa sociedade com a qual sonhamos”, concluiu.

A mostra de trabalhos com a chancela dos ateliers artísticos do papel, cerâmica, tecelagem, pintura e costura, estará de portas abertas com entrada gratuita de 17 a 31 de julho.
 
Local:  Museu Medeiros e Almeida
Morada: R. Rosa Araújo 41, 1250-008 Lisboa;
Inauguração: 17h00 de 16 de julho;
Entrada: Gratuita;

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