A estreia está marcada para o dia12 de Setembro, noAuditório dos Oceanos Casino Lisboae conta com a encenaçãodeAntónio Pires, interpretaçãodePedro Pernas,Rúben MadureiraeTelmo Ramalho,ecoreografiadeSissi Martins.
As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos “viaja” pelas tragédias, comédias, peças históricas e sonetos do mais famoso e influente dramaturgo inglês, provando que “Ser ou não ser” não é uma questão a colocar quando se trata do fenómeno que este espectáculo é desde a sua estreia, em 1996!
Este ano, a peça sobe ao palco com um texto revisto e inúmeros apontamentos adaptados à era digital e às referências modernas da culturapop. Não obstante, “as intenções textuais e códigos de interpretação shakesperianos”, como destaca Pedro Pernas, um dos protagonistas desta(s) peça(s) contada(s) em 97 Minutos, são evidentes, pois, apesar da sua roupagem clássica, estão presentes no quotidiano, com um toque fresco, apelativo e actual.
Neste espectáculo pretende-se cortar a quarta parede, como sublinha Pedro Pernas, uma vez que “o público também é actor, pois respiramos com eles e esperamos pelas suas reacções e pela sua interacção”, acrescentando que “temos de ser rodas dentadas de um relógio suíço, para o fazer em 97 minutos"."Estamos a fazer todas as personagens, de todas as peças de Shakespeare - dá que pensar!", realça Rúben Madureira, complementado no pensamento por Sissi Martins, que acrescenta que “a dificuldade está no número de personagens diferentes e no movimento associado a cada uma delas”.
Mantendo ainda uma prática promovida há mais de dez anos, a UAU possibilita a oportunidade de assistir aoensaio solidáriode As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos, ao mesmo tempo que contribui para uma causa de solidariedade social escolhida pelo elenco e encenador: neste caso, a associaçãoAcreditar-Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, que receberá a receita total de bilheteira. Esta iniciativa está agendada para o dia11 de Setembro, às 21h30, eos bilhetes, sem lugares marcados,terão um custo simbólico de6€.
Sem perder de vista Shakespeare, As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos diverte toda a família, assim como remata Telmo Ramalho. "Nós divertimo-nos imenso a fazer esta peça e esperamos esse retorno”.
TextoAdam Long, Daniel Singer e Jess Borgeson
EncenaçãoAntónio Pires
TraduçãoCélia Mendes Figurinos Marta Pedroso
Movimento/CoreografiaSissi Martins
InterpretaçãoPedro Pernas, Rúben Madureira e Telmo Ramalho
Aud. dos Oceanos Casino Lisboa | Estreia dia 12 de Setembro
Nos dias 30 e 31 de agosto, o Encontro de História de Loulé marca presença, mais uma vez, como espaço de partilha e debate em torno de estudos sobre a História de Loulé em diferentes períodos cronológicos.
O programa desta terceira edição conta com vários painéis de comunicações apresentadas por diversos investigadores e lançamentos de livros, no Cine-Teatro Louletano, bem como visitas à Estação Arqueológica do Cerro da Vila, às Igrejas de São Francisco e Nossa Senhora da Piedade ou ao Centro Histórico de Loulé, orientadas por especialistas nas áreas da Arqueologia e da História da Arte.
A conferência inaugural será proferida este ano pela Professora Helena Catarino, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com o tema “Leituras de Arqueologia medieval no território de Loulé e as ocupações do Castelo de Salir”. “Arquivos e memórias”, “Território e economia”, “Ensino e religião”, “Administração e poderes” e “Indivíduos e instituições” são as temáticas dos vários painéis que constituem este Encontro.
Do programa consta ainda o lançamento do Caderno do Arquivo “Loulé em 1699. Caracterização sociodemográfica”, de João Cosme e Lina Oliveira, e das Atas do II Encontro de História de Loulé.
É de sublinhar que os oradores que irão estar em Loulé são investigadores com afiliação institucional em várias unidades de investigação pertencentes a diversas universidades do país.
Este evento reveste-se de especial importância pelo contributo assinalável na compreensão da História local, ao longo de vários séculos em que se foi construindo a identidade de um dos mais importantes municípios do Sul do país, bem como no que respeita ao conhecimento de algumas figuras louletanas que se destacaram no contexto nacional e que foram determinantes também no desenrolar dos acontecimentos históricos em Portugal.
Refira-se que esta iniciativa conta, mais uma vez, com o apoio do Centro de Estudos em Património, Paisagem e Construção (CEPAC) da Universidade do Algarve e do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (CIDEHUS) da Universidade de Évora;
A participação neste Encontro confere a entrega de certificado de presença, é gratuita e carece de inscrição. Para o efeito poderá ser utilizado o formulário online: https://tinyurl.com/ehloule
“Lisboa, cidade cosmopolita ontem e hoje” é o mote do programa cultural desenvolvido pela Santa casa da Misericórdia de Lisboa dedicado às migrações.
O programa inclui sessões de cinema ao ar livre e um conjunto de itinerários por espaços da cidade habitados por diversas comunidades.
Dar a conhecer a história e a realidade de diferentes comunidades que habitam ou habitaram a cidade de Lisboa é o objetivo do programa cultural “Lisboa, cidade cosmopolita ontem e hoje”, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).
Os migrantes que chegam em diferentes épocas, por diferentes motivos, são os protagonistas deste programa, que integra um ciclo de cinema e um conjunto de itinerários pela cidade, e que pretende que se reflita na alegria de ser acolhido pelo outro, mas também nas dificuldades que se colocam aos que vêm de fora.
O ciclo de cinema é composto por quatro sessões, que se vão realizar todas as quartas-feiras de setembro (dias 4, 11, 18 e 25), às 21h, no Convento de São Pedro de Alcântara.
Os filmes escolhidos contam histórias de pessoas que chegaram a Lisboa em diferentes contextos: fugindo da perseguição Nazi (“Debaixo do céu”, de Nicholas Oulman), e procurando melhores condições de vida (“Juventude em marcha”, de Pedro Costa, e “Galegos en Lisboa: A história xamais contada”, de Xan Leira). Outro dos filmes aborda a desconfiança em relação ao outro, ou seja, ao estrangeiro que vem de fora (“Viagem a Portugal”, de Trefaut).
Cada sessão contará com um convidado especial (desde realizadores, a especialistas na temática dos filmes) que vão promover conversas informais entre todos os presentes.
Também faz parte deste programa cultural um conjunto de itinerários, que revela os espaços habitados por diversas comunidades e o contributo das mesmas ao longo do tempo no desenho urbano e social da cidade.
Os itinerários socioculturais serão feitos em colaboração com a APG (Associação de Professores de Geografia) e a Migrantour, um projeto da Associação Renovar a Mouraria.
A participação em todas as atividades do programa é gratuita, requerendo apenas de marcação prévia junto do Serviço de Públicos e Desenvolvimento Cultural / Direção da Cultura da SCML, através dos contactos: 213 240 869 / 886 ou culturasantacasa@scml.pt
Como já vem sendo tradição, e pelo sexto ano consecutivo, a Sociedade Cultural e Recreativa de Vale da Pinta organiza em Setembro um Passeio de Bicicleta à Antiga.
A partida para este passeio será dada, dia 15 de Setembro às 08. 30 da sede da Sociedade na Rua Comendador Francisco Firmino Ribeiro da Costa onde esperamos reunir, como já vem sendo costume, um grande número de participantes para uma manhã onde todos, de todas as idades possam participar, partilhar as suas experiências e passear juntos de bicicleta com veículos dos mais diferentes formatos, desde as típicas "pasteleiras" às bicicletas mais modernas.
Aqui o que interessa é participar e fazer parte do todo, novos e velhos, homens e mulheres, gordos e magros, vamos todos juntos pedalar em Vale da Pinta!
As inscrições devem ser feitas antes e para quem se inscrever, no final do passeio haverá um almoço onde se poderá retemperar forças e comemorar em conjunto este belo dia.
As inscrições para o 6º Passeio de Bicicleta à Antiga estão abertas e podem ser feitas na Sociedade Cultural e Recreativa de Vale da Pinta ou através do e-mail scrvaledapinta@gmail.com e do número 243 719 587.
A 7 de setembro, aproveite o tempo luminoso de verão que ainda se faz sentir para conhecer melhor o Castelo e o Centro Histórico de Palmela, em mais uma edição das Visitas Guiadas, organizadas pela Câmara Municipal de Palmela e de participação gratuita.
Às 10h00, terá lugar a Visita Guiada ao Castelo de Palmela, monumento nacional e antiga sede da Ordem de Santiago, com ponto de encontro junto à Igreja de Santiago, que dará às/aos participantes a possibilidade de saberem mais sobre um dos mais belos castelos do nosso país e apreciarem a paisagem circundante, por entre serras e mar. À tarde, a partir das 14h30, é a vez da Visita Guiada ao Centro Histórico da vila, que parte junto ao Chafariz de D. Maria I, dando a percorrendo jardins, miradouros típicos e edifícios com interesse patrimonial.
Realizadas no primeiro sábado de cada mês, estas visitas, com duração de uma hora e meia, são orientadas por um voluntário do Museu Municipal de Palmela. Cada visita tem um limite de 15 inscrições, que deverão ser efetuadas até às 12h00 de dia 5 de setembro, através dos contactos patrimonio.cultural@cm-palmela.pt ou 212 336 640.
FAZUNCHAR A ARTE FAZ A FESTA EM FIGUEIRÓ DOS VINHOS
NOISERV E HOMEM EM CATARSE EM CONCERTOS GRATUITOS NO FIM‑DE‑SEMANA DE ENCERRAMENTO
1.ª EDIÇÃO. 24 AGOSTO A 1 SETEMBRO
Este evento, que se apresenta pela primeira vez este ano em Figueiró dos Vinhos, começou no passado dia 24 de agosto e culmina a 1 de setembro, num fim‑de‑semana onde a maior parte das obras e intervenções artísticas iniciadas ao longo do FAZUNCHAR serão apresentadas na sua forma mais completa, nomeadamente nas visitas guiadas por LaraSeixoRodrigues, curadora e coorganizadora do Festival.
Também neste fim‑de‑semana a música tem um papel central na programação do FAZUNCHAR. Para encerrar o Festival os artistas HomememCatarse e Noiserv darão concertos gratuitos no centro de Figueiró dos Vinhos.
Ambos os concertos começam às 21H30. HomememCatarse atua sexta-feira, dia 30 de agosto, no CasulodoMalhoa e Noiserv no sábado, dia 31 de agosto na Fonte do Casulo. Além destes dois espetáculos, a Banda Filarmónica Figueiroense faz uma arruada pelas 10H30 de sábado, dia 31 de agosto.
Sobre o FAZUNCHAR: A MISTAKER MAKER – Plataforma de Intervenção Artística, que aqui assume os papéis de criação do conceito, curadoria e co-organização do evento, descreve aquela que foi a primeira visita, análise e estudo desta região, acrescentando: “rapidamente percebemos a identidade imensa e rica de Figueiró dos Vinhos, o seu valor único local, que se desmultiplica por inúmeros bens culturais, sejam históricos, arqueológicos, arquitetónicos, linguísticos, documentais, artísticos, etnográficos, etc; que podem ser corporizados, espelhados e/ou exaltados por artistas, em novos valores de memória, de autenticidade, originalidade, raridade ou exemplaridade, sendo isto que incentiva a (re)descoberta pelos residentes locais e a visitação e permanência de visitantes.”
Desta forma imediata e especial, foi percebida a sua história (já bastante esquecida) no panorama das Artes nacional e assumiu-se assim, como desejo e objetivo, com este FAZUNCHAR, renovar a projeção de Figueiró dos Vinhos à escala nacional, enquanto produtor e palco de atividade artística e cultural, (agora) na contemporaneidade.
O próprio nome do evento, FAZUNCHAR, é uma palavra recolhida de um ‘bem local’_ o laínte (dialeto exclusivo dos comerciantes de têxteis) que significa Fazer. Na prática, é o que se ambiciona para este evento, um ‘fazer’ por este território e pelas suas gentes, porque aqui, tal como em qualquer outro local mais interior e esquecido de Portugal, é urgente transmitir e preservar o corpus cultural de uma entidade coletiva.
Este FAZUNCHAR, esta festa que se anuncia, será construída por vários tipos de Arte, em diálogo constante entre elas, com a comunidade e território. Contemplará PINTURA MURAL (revisitando lugares que já inspiraram José Malhoa e os seus contemporâneos), INSTALAÇÃO, CONCERTOS, FILMES, ações comunitárias e WORKSHOPS para todas as idades, nos quais se inclui o inovador LATA 65 | workshop de arte urbana para idosos. Tudo gratuito.
Entre os artistas convidados para atuarem nesta 1º edição do FAZUNCHAR, surgem os nomes de alguns dos artistas mais promissores do panorama internacional, como o do marroquino MOHAMED L’GHACHAM ou do espanhol JULIO ANAYA CABANDING, convidado a reproduzir peças de José Malhoa, pelas mesmas ruas e recantos que as inspiraram. A estes, juntam-se os portugueses AHENEAH, que se tem destacado pela sua técnica de desconstrução, construção e transformação de uma técnica tradicional como é o bordado em ponto cruz num gráfico moderno e urbano e os HALFSTUDIO, duo especializado em lettering.
Para além da execução dos MURAIS que poderão (e deverão) ser acompanhados diariamente pelo público, esta 1º edição 2019 do FAZUNCHAR apresenta uma programação complementar diversificada, que pretende complementar e potenciar o elo de ligação entre o público, as obras e os artistas participantes.
Entre as várias atividades, teremos de destacar:
_ as RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS, nas áreas da música, desenho, fotografia e vídeo, que irão registar o quotidiano de Figueiró dos Vinhos e, em especial, esta semana de trabalhos e muita magia. No que se refere à residência de música, convidámos o HOMEM EM CATARSE para vir descobrir Figueiró dos Vinhos, tudo o que inspirou e continua a inspirar criadores e a escrever um novo tema para a sua ‘Viagem Interior’;
_ a exposição coletiva de cartazes ILUSTRAR MALHOA, que reúne 6 dos mais consagrados ilustradores portugueses _ ANA SEIXAS, ANDRÉ DA LOBA, ANDRÉ LETRIA, MARIANA RIO, MARGARDIDA GIRÃO e TIAGO GALO _ que aceitaram o desafio de ilustrarem e/ou reinterpretarem 6 trabalhos de José Malhoa. Estes trabalhos poderão ser encontrados em paredes do centro histórico de Figueiró dos Vinhos, pelas ruas que tantas vezes inspiraram o autor;
_ o inovador WORKSHOP de arte urbana para idosos LATA 65, que depois de uma passagem pela Escócia, num dos principais festivais de arte urbana do Mundo, o NUART Aberdeen, onde alcançou renovado reconhecimento enquanto iniciativa impar no cuidado aos mais idosos, volta a atuar em território nacional;
_ o WORKSHOP de ARTE URBANA EM PONTO CRUZ que, orientado por AHENEAH, irá permitir compreender e aprender como é feita esta combinação improvável entre a técnica de bordado em ponto cruz e a Arte Urbana;
_ a exposição MEMÓRIA FOTOGRÁFICA, que apresenta uma seleção de fotografias recolhidas do enorme espólio da Dra. Margarida Herdade Lucas, habitante e amante de Figueiró dos Vinhos, que retratam e promovem uma viagem pelas vivências, costumes e mudanças marcantes que ocorreram neste território;
_ o concerto de NOISERV que virá encerrar uma semana de intensa atividade artística, perpetuando-a num momento único de partilha;
Não poderemos deixar de mencionar as habituais VISITAS GUIADAS (para todos, para crianças e a locais improváveis) e as CONVERSAS com os artistas, sendo estas as 2 melhores formas de saber tudo sobre este novo FAZUNCHAR, sobre os artistas, sobre as peças desenvolvidas e sobre a própria Vila e território.
Esta iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, integra a candidatura “Produtos Turísticos da Região de Leiria”, promovida pela CIMRL – Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria e é cofinanciada pelo CENTRO2020, PORTUGAL 2020 e União Europeia através do fundo FEDER e apoiada pela Turismo Centro de Portugal estando integrada na estratégia de promoção turística da Região. O FAZUNCHAR conta ainda com o patrocínio da SOTINCO e o enorme apoio de um conjunto de parceiros e apoios, locais e nacionais.
Mais informação:
_ FICHA TÉCNICA
Promotor _ Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos Conceito + Curadoria + Coorganização _ Mistaker Maker Projeto cofinanciado por _ Centro 2020 + Portugal 2020 + Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria Apoio Institucional _ Turismo Centro Portugal / Turismo de Portugal Patrocinadores Principais _ SOTINCO Parceiros Logísticos _ Kraxas + Posca Parceiros de Programação _ Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos + Confeitaria Santa Luzia + Lata 65 Parceiro _ CISION Portugal
A “Maré Cheia” – Agenda de Eventos no Concelho da Moita, do mês de setembro, destaca, entre outros temas, a Semana Europeia da Mobilidade 2019, à qual o Município da Moita volta a aderir, e as Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem.
De 16 e 22 de setembro, sob o lema “Caminha Connosco”, e em parceria com a S.energia - Agência Regional de Energia para os Concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, a Câmara Municipal da Moita vai promover o lançamento de um mapa de apoio à deslocação pedestre, o “MetroMinuto” da Vila da Moita, e dinamizar a iniciativa “Vou de Bicla”, junto à Escola Básica de 2º e 3º ciclos Fragata do Tejo.
A Agenda de Eventos, que pode consultar em www.cm-moita.pt, em suporte digital ou nos locais habituais, em papel, sugere, no “Vai Acontecer…”, muitas outras atividades para ver, fazer ou ouvir, ao longo do mês, ao ar livre ou nos vários equipamentos culturais e desportivos do concelho. De salientar, nesta rubrica, a programação das Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, de 6 a 15 de setembro, com um programa intenso e diversificado, onde a animação e a tradição não vão faltar. O que de mais genuíno a Moita tem para oferecer está bem representado nas festas: a hospitalidade, a religiosidade, as tradições ligadas ao rio e à festa brava.
Se preferir ficar em casa, opte por uma das sugestões das “Cumplicidades”: um livro, um projeto musical, um site e um filme.
Na rubrica “Sabores & Saberes”, a “Maré Cheia” dá a conhecer o novo restaurante “Vetus”, em Alhos Vedros.
A modalidade de vela, neste concelho com 22 km de frente ribeirinha, é o tema abordado, este mês, no que respeita à atividade do Movimento Associativo.
Se pretende receber a Maré Cheia em sua casa, todos os meses, contacte o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal da Moita, através do e-mail: informacao-rpublicas@mail.cm-moita.pt.
De 30 de maio a 31 de agosto, vai estar patente ao público, na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, em Loulé, a exposição “O homem que só queria ser Tóssan”, que aborda a vida e obra deste importante homem das artes de origem algarvia.
Tóssan teria gostado da coincidência: o 30 de maio, dia do seu aniversário, fecha o centenário do seu nascimento e abre, em pleno feriado municipal, uma exposição da sua vida e obra, na cidade onde deixou indelével memória e talento na decoração de antigos cortejos carnavalescos.
A exposição, para além de percorrer o seu ilustre trajeto nas artes visuais portuguesas, evidencia a sua profunda admiração e relação fraternal com o poeta António Aleixo.
Tossán (António Fernando dos Santos) nasceu em Vila Real de Santo António, no ano de 1918, e faleceu em Lisboa em 1991. Foi um homem multifacetado que dedicou a sua vida à arte, como pintor, ilustrador, cenógrafo, vitralista, caricaturista, humorista, decorador, designer e gráfico. Mas o que o destacou foi o seu enorme talento e a sua maneira de ser divertida, acutilante e de contador de histórias.
Como ilustrador, iniciou o seu percurso ilustrando a capa do livro “O Teatro dos Estudantes de Coimbra no Brasil”. Nesta arte realizou mais de meia centena de capas de livros, de onde se destacam as obras de Curvo Semedo “O Velho, O Rapaz e o Burro” (1978) e de Leonel Neves “O Elefante e a Pulga” (1976). Esteve ligado vários anos à Editora Terra Livre como responsável gráfico, foi orientador gráfico da Revista Brazil a convite do governo brasileiro, editou dois livros de desenhos, “Cão Pêndio” e “Fidelidade 1835”, e retratou várias personalidades entre as quais António Aleixo, Camilo Castelo Branco, Manuel Teixeira Gomes, Teixeira de Pascoaes, José Régio e Lins do Rego.
Pertenceu, desde 1947, ao Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), onde foi cenógrafo e caracterizador. A sua primeira obra como ilustrador foi a capa do livro “O Teatro dos Estudantes de Coimbra no Brasil”. Durante o período em que residiu em Coimbra foi o caricaturista de centenas de estudantes.
Entre 1961 e 1964, orientou os trabalhos gráficos da Embaixada do Brasil em Lisboa, cuja Biblioteca Sala Brasil decorou.
Na imprensa, foi um dos criadores do suplemento juvenil do Diário de Lisboa e colaborador do jornal humorístico O Bisnau.
O ator Mário Viegas, amigo de Tóssan, reuniu num documento, em 1992, poemas e textos de prosa inéditos para um espetáculo intitulado “Tótó”, que representou a solo, nesse ano.
A exposição pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h30 às 17h30, e aos sábados, das 9h30 às 16h00. A inauguração acontece no dia 30 de maio, às 18h00, no âmbito do Dia do Município.
Na próxima sexta-feira, 30 de agosto, a Let’s Go Run e as Corridas à 6ª Feira levam a efeito a 6ª edição da Corrida Branca.
Imbuída no espírito da Noite Branca, um dos maiores eventos do Algarve, esta corrida/caminhada nasceu em 2014, numa parceria perfeita com dois grandes empreendimentos do concelho de Loulé: Aquashow e Pestana Vila Sol..
A edição deste ano será uma repetição melhorada do que aconteceu em 2018. Em termos da prova, existirão dois percursos alternativos à escolha dos participantes: um de 8 kms com a ligação do Aquashow ao início do campo de golfe do Vila Sol e regresso; outro de 12 kms, com uma oportunidade única de percorrer 5 kms por belos trilhos deste campo de golfe que reúne excelentes condições ao nível da sua manutenção.
A concentração dos corredores/caminhantes faz-se a partir das 19h00 do dia do evento na piscina principal do Aquashow. Pelas 20h00, é iniciada a animação e aquecimento. Finalmente, às 20h30, é dada a partida para a corrida/caminhada, num percurso de 8 ou 12 kms. Finalmente, no regresso ao Aquashow, um banho refrescante na piscina de ondas e muita animação aguardam os participantes, onde se podem deliciar até cerca das 23h30.
Está prevista a distribuição de t-shirts e bolsas aos primeiros 1.000 participantes. Haverá também recolha de tampas para fins solidários com associações que trabalhem com crianças necessitadas. Muita música e o já famoso banho final completam o programa.
Trata-se de um evento gratuito para os participantes, sem inscrição prévia, aberto a todas as idades e preparado para pessoas portadoras de mobilidade reduzida e carrinhos de bebés. É obrigatório o uso de t-shirt branca. Esta é pois uma forma diferente de iniciar um excelente fim de semana em família no Algarve.
De acordo com a organização, são esperados cerca de 1.250 participantes.
A 6ª edição da Corrida Branca conta como sempre com o apoio da Câmara Municipal de Loulé, este ano integrada no Programa Verão Ativo 2019, e tem o patrocínio da Guronsan, Ec Travel, Garvetur e Visacar.
Inauguração:6 de junho, 18h30 Exposição de 7 junho a 31 agosto de 2019 | todos os dias, das 9h às 20h. Jardim Botânico da Universidade de Lisboa | Museu Nacional de História Natural e da Ciência Rua da Escola Politécnica, 56-58, Lisboa
No próximo dia 6 de junho, às 18:30h, inaugura a exposição “Nós Enredamentos, Entrecidos Despojos ” de Janis Dellarte, no Jardim Botânico da Universidade de Lisboa. Esta exposição, composta por um conjunto de 6 instalações organicamente enredadas com o ecossistema do Jardim Botânico, materializa a resposta da artista, no momento histórico particular que vivemos, a navegar entre a (i)moralidade da poluição e a sua beleza plástica-simbólica, e o aparente paradoxo, talvez inescapável, de integrar essa poluição na sua prática artística. Interpelada pelas grandes ilhas de lixo nos oceanos, Janis resgata os despejos marítimos que dão à costa no naufrágio permanente do consumo contemporâneo e da atividade piscatória - material físico e simbólico, usado entre as suas linhas, enredamentos, despojos de entretecidos e nós, para criar os seus seres híbridos, testemunho de conhecimentos ancestrais, de novas e velhas memórias, na esperança de poder contribuir para uma consciência individual, cada vez mais ativa, participativa e solidária. A eleição do Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural e da Ciência para a sua exibição, pretende reforçar a primordial missão educativa deste espaço, usando-o como veículo de reflexão sobre a importância da preservação dos ecossistemas naturais e de sua vulnerabilidade às ações humanas.
No evento de inauguração Janis convida artistas – performers, bailarinos e músicos para realizar uma cerimónia/ neo-ritual/ peregrinação de apresentação das peças pelo Jardim Botânico.
Esta exposição é produzida pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência em parceria com a Ocupart.
Janis, Lisboa 1989, vive e trabalha em Lisboa. Cria híbridos escultóricos, peças têxteis performativas, objectos ritualisticos e instalações iterativas, através do croché, tricô, tradições têxteis em vias de extinção, o quase perdido feito-á-mão. Morou nove anos em Madrid onde estudou Belas Artes e sete em Londres onde fez um Art & Design Foundation na Chelsea College of Art. Licenciou-se em Textiles and Surface Design na Buckinghamshire New University, concluiu um curso de Joalharia Experimental na Central Saint Martins e tornou-se Mestre em Knitted Textiles (tricô) na Royal College of Art. No verão de 2014 voltou para Portugal, sua terra natal, onde tem vivido desde então. Em Lisboa, assistiu ao Workshop de Estratégias para o Intérprete Contemporâneo, por Vânia Rovisco, e o curso Livre de Performance Arte Portuguesa: Performers e Performances na Universidade Nova de Lisboa. Colabora com designers, músicos, bailarinos e performers, e faz parte de iniciativas artivistas como a Linha Vermelha e o Zero Waste Lab– por um futuro mais consciente e menos plásticos! Este ano mudou-se para o Litoral Alentejano onde se entregou a este projeto de resgate de plásticos da praia e criação das peças presentes nesta exposição. Já expôs em Londres, Nova Iorque, Jalisco (México), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto e Lisboa. Entre outras, destacam-se para as exposições no Palácio das Artes do Porto, no Museu da Eletricidade e no MUDE em Lisboa, na abertura da Z42 no Rio de Janeiro, The Java Projects en Nova Iorque, na MilMa e na Geddes Gallery em Londres.