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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Já se sente o BONS SONS no ar

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Cem Soldos já deu as boas-vindas à 10.ª edição dos BONS SONS e as boas energias dos habitantes da aldeia recebem os visitantes. Tudo acontece de 8 a 11 de agosto mas ontem a festa já começou.

O parque de campismo abriu às 10:00 e à noite o espaço ganhou mais vida. A festa de recepção é a melhor maneira de entrar no espírito do festival e começar a aquecer o corpo. Os sons psicadélicos e hipnotizantes de Cosmic Mass invadiram o campismo, o quarteto de stoner rock vindo de Aveiro, que venceu os Por Estas Banda. Logo a seguir, Mister Teaser serviu-nos o seu cocktail de música.

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14:00    Carlos Batista MPAGDP


14:45    Francisco Sales Carlos Paredes


15:30    Mano a Mano Giacometti-INATEL


16:30    Vénus Matina MPAGDP


17:30    Raquel Ralha & Pedro Renato Giacometti-INATEL


18:30    Senza Amália


20:00    Orquestra Filarmónica Gafanhense Zeca Afonso


21:15    Benjamim + Joana Espadinha António Variações


22:30    Fogo Fogo Lopes-Graça


23:45    X-Wife António Variações


01:00    Diabo na Cruz Lopes-Graça


02:30    DJ João Melgueira Aguardela


 

Carlos Batista é quem marca o ponto de partido e às 14:00 somos transportados para o seu espetáculo a solo onde cordofones e o canto são o centro da performance, numa mistura de temas tradicionais e originais.

O início da tarde é feito de escolhas. Às 14:45, Francisco Sales sobe ao palco Carlos Paredes e guia-nos pelas suas paisagens sonoras com guitarra elétrica e acústica inspiradas nas suas viagens, ao mesmo tempo que os dois irmãos do Funchal, Mano a Mano, entram no palco Giacometti-INATEL e englobam-nos na sonoridade das suas guitarras e no groove do seu jazz.

As atuações continuam pela tarde fora com a dupla que recentemente chegou ao panorama português, Vénus Matina, que nos dão a conhecer as suas várias influências, do jazz e o bossa nova, até à música alternativa, aqui num formato semi-acústico.

Outra dupla que se apresenta é Raquel Ralha e Pedro Renato que, depois de passarem por projetos como Belle Chase Hotel, dedicam-se a cantar versões únicas de músicas de artistas como Leonard Cohen e Nina Simone. Raquel na voz, Pedro nos instrumentos.

A última dupla da tarde é Senza, composta por Catarina Duarte e Nuno Caldeira, que nos trazem as suas músicas originais, altamente pessoais, e que nos dão um cheirinho de tudo aquilo que viveram nas suas viagens pelo mundo.

Às 20:00, é a vez da Orquestra Filarmónica Gafanhense subir ao palco Zeca Afonso para o concerto de abertura do BONS SONS. A orquestra juvenil que tem percorrido as festas e arraiais do país vem para nos encantar com os seus instrumentos de sopro, piano, guitarra e percussão num concerto que vai apresentar um reportório do qual fazem parte músicas de dez consagrados que passaram por cada uma das dez edições do festival: Toques do Caramulo (2006), Brigada Victor Jara (2008), Fausto (2010), Vitorino (2012), Sérgio Godinho (2014), Camané (2015), Jorge Palma (2016), Rodrigo Leão (2017), Lena d'Água (2018) e Júlio Pereira (2019).

Joana Espadinha + Benjamim juntam-se para inaugurar o palco António Variações às 21:15, reforçando a colaboração que em 2018 deu origem ao disco “O Material Tem Sempre Razão”, da autoria de Espadinha e com a produção de Benjamim. No mesmo palco, seguem-se os X-Wife, banda que desde 2002 nos habituou ao seu indie rock misturado com pós-punk e que estão de volta após uma breve pausa.

Já no palco Lopes-Graça tocam pelas 22:00 os Fogo Fogo, banda que juntou amigos e colaboradores de vários projetos para homenagear e celebrar os sons e ritmos mexidos de Cabo Verde.

Logo a seguir, chega a vez de Diabo na Cruz, uma das 13 bandas que vêm celebrar os 13 anos das 10 edições BONS SONS com uma atuação especial, com a participação do músico e construtor Carlos Guerreiro, dos Gaiteiros de Lisboa. Um concerto repleto de sonoridades de música tradicional e rock contemporâneo à mistura.

A noite prolonga-se no palco Aguardela com o DJ João Melgueira que encerra o primeiro dia de BONS SONS com os seus sons ecléticos, do house de Chicago às músicas do mundo.

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ATIVIDADES PARALELAS

O BONS SONS está repleto de atividades divertidas para toda a família e o primeiro dia do festival é prova disso. Ao longa da manhã, sessões de Música para toda a família alegram o dia tanto às crianças com aos seus pais, assim como a Aula de Burro e outras atividades à volta desse querido animal, onde toda a gente pode conviver com a raridade que é o Burro de Miranda. Para crianças dos 6 aos 12 anos ainda acontece a Oficina Orquestra Tradicional Português às 13:00 e que promete ser muito estimulante e divertida.

Direcionado a um público mais generalizado, pode-se assistir às 11:00 e 16:00 à história encenada Portuguesas Inesquecíveis, que dá a conhecer duas figuras femininas importantes da nossa história.

Vale a pena destacar ainda o percurso artístico Cem Soldos, por detrás do BONS SONS, da autoria de Ana Bento e Bruno Pinto, que revelam muitas das histórias escondidas da aldeia.

Destaque ainda para a performance Volta a Portugal em Coreto, por Tiago Madaleno, e o espetáculo de dança Coexistimos, de Inês Campos, que têm lugar neste mesmo dia.

Um dos ponto altos do dia é a apresentação às 15:00 do livro “BONS SONS x 10 - Uma Aldeia em Manifesto” sobre os 13 anos de existência do festival naquele que é o livro imprescindível para todos aqueles que viveram e ainda desejam viver o BONS SONS de alguma maneira. Uma ótima forma de recordar tudo o que o festival já ofereceu e ainda tem para oferecer.

Dez edições deram lugar a um filme sobre o BONS SONS. Uma Árvore no Largo é um documentário de Cátia Santos e Tomás Quitério que nos leva numa viagem pelo festival, ambientes, missões e pelas pessoas que dele fazem parte. É às 23:00 no Palco António Variações.

Outras atividades são uma constante ao longo do festival: a exposição de fotografias de Adriana Boiça Silva - Dar e Receber; o Mural de Mariana, a Miserável e uma conversa com a ilustradora na Adega Poças, bem como ou os Jogos do Helder, no largo da aldeia.

E, claro, não se pode não mencionar a habitual Feira BONS SONS, aberta das 10:00 à meia noite, e que está de volta com todos os seus artigos de artesãos e alfarrabistas nacionais que dão a oportunidade dos visitantes levarem um produto único ou uma lembrança de Cem Soldos para casa.

 

 

APLICAÇÃO BONS SONS

Em parceria com a FestivALL, a aplicação oficial do BONS SONS está de novo disponível para IOS e Android! Não há melhor maneira de ficar a par de tudo o que o festival tem para oferecer aos seus visitantes do que com esta ferramenta digital que está connosco a qualquer altura e em qualquer lugar.

Através dela, ficam a conhecer-se os horários dos concertos, detalhes sobre os artistas, o mapa do festival, a lista de atividades e muito mais. Podem também nela descobrir a possibilidade de criar uma agenda pessoal e assim personalizar a forma como experienciam o BONS SONS este ano.

 

 

BILHETES À VENDA

É sempre importante ter em conta que os bilhetes de cada fase têm um número de unidades limitado e podem esgotar antes de terminar cada uma das fases. Esgotado o número de bilhetes da fase em curso, passam a vigorar os valores da fase seguinte.

 

PASSE 4 DIAS
50€   AGOSTO*

BILHETE DIÁRIO
25€   AGOSTO*

* Apenas disponível nas bilheteiras do recinto

 

NOITES NO LARGO DO PELOURINHO 2019

 

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SÉTIMA EDIÇÃO DAS NOITES NO LARGO DO PELOURINHO EM ALVERCA DO RIBATEJO – VILA FRANCA DE XIRA
De 21 de Junho a 9 de Agosto, sextas-ferias às 21:00

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Sexta-feira, 21 de Junho de 2019 - FADO LÉLÉ

Numa organização conjunta da companhia de Cegada Grupo de Teatro e da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, com o apoio da Republica Portuguesa - Cultura / Direcção-Geral das Artes, a edição deste ano apresenta um programa musical dos quatro cantos do mundo que não esquece o fado enquanto Património Imaterial da Humanidade.
Com a expectativa baseada em edições anteriores são esperadas cerca de três milhares de pessoas ao longo das oito sessões agendadas.

Organizado desde 2013, e partindo do concelho de Vila Franca de Xira para toda a zona Norte da Área Metropolitana de Lisboa, este festival propõe, a todo o território, a possibilidade de contacto com a interpretação ao vivo de vertentes musicais e culturas pouco acessíveis aos cidadãos. Quando questionado sobre o papel da parceria entre uma companhia de teatro e uma Câmara Municipal na organização desta acção cultural conjunta, Rui Dionísio - director artístico do evento - afirma que "…esta programação é realizada mesmo no centro histórico da cidade, no seu Núcleo Museológico, como tal está comprometida com o papel de serviço público de cultura do Museu Municipal. Pretende por isso proporcionar a todos os cidadãos o livre acesso a estilos musicais, de elevada qualidade, apreciados por uma enorme franja da população, que só desta forma tem acesso a uma programação eclética desta natureza. Esta acção cultural, ao proporcionar a inclusão de estéticas diversificadas, complementa a vertente popular tão presente, por todo o país, nestes meses de verão." - conclui o responsável da Companhia Cegada, entidade organizadora desde a primeira edição.

Ao longo das sete edições já realizadas desde 2013, o cartaz de cada ano contempla um estilo de música nunca antes apresentado - e com ele uma cultura. Assim, entre música dos balcãs, o flamenco, fado, música medieval e renascentista, este ano será o reggae que, interpretado pelo Orlando Santos and the Bagatels trará pela primeira vez, os ritmos quentes da Jamaica ao centro desta cidade,  localizada às portas do Ribatejo, onde avós, filhos e netos se juntam para ouvir as mesmas músicas em serões de Verão.

Também as três exposições - Alverca e a Aviação: 1918-2018; Alverca: do Neolítico à Idade Moderna e Homens de Alverca do Ribatejo na Grande Guerra (1914-1918) patentes no Núcleo Museológico do Museu Municipal estarão disponíveis para receber visitas, nas noites de espectáculo, proporcionando às famílias um serão cultural conjunto nas noites de verão.

Nome do evento:
Festival NOITES NO LARGO DO PELOURINHO 2019

Organização:
Cegada Grupo de Teatro
Câmara Municipal de Vila Franca de Xira

Local:
Praça João Mantas - Alverca do Ribatejo

Direcção artística:
Rui Dionísio

Direcção Financeira:
Eduarda Oliveira

Direcção técnica:
Vladimiro Cruz

Produção executiva:
Jaime Soares

Implantação e montagem:
DB Audiovisuais

Textos e imprensa:
Mário Rui Freitas

Público e acolhimento:
Museu Municipal - Núcleo de Alverca
Ana Rita Matos

Mais informações em:
www.facebook.com/cegadateatro