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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

o FUSO no Projecto Travessa da Ermida

 

A obra A VIAGEM INVERTIDA (ESPELHO) (2019), de PEDRO BARATEIRO, integra a programaçáo do FUSO – ANUAL DE VÍDEO-ARTE INTERNACIONAL DE LISBOA enquanto artista convidado, e é apresentada no PROJECTO TRAVESSA DA ERMIDA enquanto parceiro como espaço de acolhimento. Com inauguração agendada para dia 27 de Agosto, pelas 19:00h, e patente até 1 de Setembro, A VIAGEM INVERTIDA (ESPELHO) (2019) consiste numa instalação de dois canais de vídeo HD, cor e som.

 

A VIAGEM INVERTIDA (ESPELHO) (2019) é uma obra que reflecte sobre a relação de intimidade com os dispositivos móveis e a tecnologia. A obra parte de uma investigação sobre a extracção de lítio em Portugal. O uso deste metal alcalino é parte de muitas indústrias, com grande presença na produção de baterias para carros, smartphones e outros dispositivos. É também um elemento químico utilizado no tratamento de algumas perturbações psicológicas como a bipolaridade. A VIAGEM INVERTIDA (ESPELHO) (2019) é um comentário à condição contemporânea dos indivíduos e à sua falta de presença na sociedade. A apresentação da obra é cortesia do artista e da GALERIA FILOMENA SOARES, em Lisboa.

 

Imagens A VIAGEM INVERTIDA (ESPELHO) (2019)

Nota biográfica de PEDRO BARATEIRO

Pedro Barateiro (Almada, 1979) vive e trabalha em Lisboa. Em instalações e performances, recorre a pintura, fotografia, desenho, escultura, vídeo e apropriação para explorar a confluência e a circulação das imagens, conceitos e objetos que mediam nossa experiência. Pondo em xeque a representação do existente, empenha-se na produção do presente. Expôs em instituições e mostras como a 29ª Bienal de São Paulo (2010), 5th Berlin Biennale (2008), Palais de Tokyo, Paris, e Fondazioni Giuliani, Roma. Vive em Lisboa.

http://pedrobarateiro.tumblr.com

 

Sobre o FUSO – ANUAL DE VÍDEO-ARTE INTERNACIONAL DE LISBOA

O FUSO é, desde 2009, o único festival de vídeo arte que decorre ao ar livre em Lisboa, em espaços singulares como jardins e claustros de museus. Com entrada livre, durante seis noites o festival recebe artistas, curadores, público em geral, instituições portuguesas envolvidas nesta práctica artística e ainda especialistas e responsáveis por colecções internacionais. Uma programação de excelência propõe novas perspectivas da vídeo arte, revelando autores e obras contemporâneas, mas também apresentando peças históricas raramente ou nunca vistas em Portugal. Ao expor cruzamentos com linguagens de filme experimental, da performance, da fotografia e do cinema, o FUSO traz uma nova abertura à imagem em movimento do século XXI. Uma competição nacional encoraja criadores e artistas a desenvolver propostas e a apresentá-las, através de um open call, decorrendo a atribuição ao vencedor de um prémio de aquisição pela colecção da Fundação EDP. Ao fomentar o pensamento crítico em torno dos novos meios e promover o enriquecimento do conhecimento e divulgação da arte em vídeo no panorama português, o FUSO contribui de forma significativa para a dinâmica da arte contemporânea nacional.

 

Sustentabilidade é o mote do FUSO 2019, entendido como o respeito ao meio ambiente, à diversidade cultural e social e a um crescimento económico justo e consequente. No mundo actual, as evidências científicas sobre o aquecimento global são desacreditadas por governos de países em que a extrema-direita ascende ao poder, posicionando-se contrariamente aos direitos de minorias e a acordos internacionais de livre circulação de ideias e de pessoas. O campo da arte tem-se questionado sobre o seu papel e sobre novas posturas pertinentes diante destes desafios. Quais as mudanças de atitude e de funcionamento seriam propícias por parte dos artistas, curadores, críticos, galeristas e coleccionadores, nos seus aspectos individuais e institucionais? O FUSO olha para o futuro a partir do que pode ser feito no presente.

 

Adicionalmente ao PROJECTO TRAVESSA DA ERMIDA, a programação em 2019 do FUSO – ANUAL DE VÍDEO-ARTE INTERNACIONAL DE LISBOA ocorre no Claustro do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, na Praça do Carvão do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), no Jardim do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, no Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga, e no Claustro do Museu da Marioneta, e inclui ainda um programa paralelo de vídeo-arte no Canal Lisboa, apresentado nos painéis espalhados em pontos estratégicos da cidade, numa parceria com o Turismo de Lisboa e o Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual.

 

O FUSO – ANUAL DE VÍDEO-ARTE INTERNACIONAL DE LISBOA é uma produçáo Dulpa Cena e Horta Seca e conta com o apoio da DGArtes e da EGEAC.

 

Mais informação em https://fusovideoarte.com/

 

Sobre o PROJECTO TRAVESSA DA ERMIDA

O Projecto Travessa da Ermida é um projecto de referência de natureza experimental orientado pela valorização do património histórico e pela dinamização do tecido artístico e cultural contemporâneos. Neste singular ponto de encontro, de intimidade e de dinamismo, as memórias do passado dialogam com variados domínios das artes contemporâneas, visando a sua penetração nos diversos públicos que o visitam e frequentam. Com curadoria própria e/ou envolvimento em parcerias com outras estruturas de criação e programação artística, a actividade do Projecto Travessa da Ermida conta com a assinatura dos mais proeminentes artistas e autores nacionais, artistas nacionais das novas gerações e variados artistas internacionais. Após longos anos de abandono, a Ermida de N. Srª. da Conceição, na Travessa do Marta Pinto, em Belém, assume-se desde 2008 enquanto âncora do projecto.

 

Horário de Funcionamento

Inauguração 27 Agosto, 3ªfeira, a partir das 19:00h.

De 28 Agosto a 1 de Setembro – 4ªfeira a domingo – das 14h00 às 18h00.

 

Localização:

Travessa do Marta Pinto, 21, 1300-390 Lisboa

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A Mordida, de Pedro Neves Marques, seleccionado nos festivais de Toronto e Nova Iorque

A Mordida, o mais recente filme de Pedro Neves Marques terá a sua estreia mundial já no próximo mês na secção Wavelengths do Festival de Toronto que decorre de 5 a 15 de Setembro.

Também confirmada está já a selecção no Festival de Nova Iorque, na secção Projections, que acontece de 27 de Setembro a 13 de Outubro. 

"A Mordida parte de uma pesquisa num laboratório de mosquitos geneticamente modificados em São Paulo, Brasil, para criar uma ficção algures entre o momento político actual e um futuro imaginado. A epidemia biológica de um vírus combatido parcialmente através de mosquitos mutantes, faz de analogia à ascensão do conservadorismo reaccionário brasileiro. No laboratório os mosquitos machos são modificados, de modo a transmitir um gene letal às fêmeas e assim esterilizá-las. Entretanto, o filme segue os protagonistas (um homem, uma mulher, uma mulher transgénero) através destas crises interligadas, tecendo associações entre perigo psicológico e terror físico, perturbações médicas e políticas, a heteronormatividade estéril do laboratório e um ataque à autonomia reproductiva. Apesar destas tensões se expressarem nas relações pessoais entre os personagens, quer enquanto sublimação quer enquanto refúgio à crise, o filme aponta ainda assim para o espaço da intimidade como um futuro possível para lá dos constrangimentos de uma mentalidade binária, com o papel do homem corrompido pela fluidez, tanto natural quanto artificial, que o cerca." (Pedro Neves Marques)

A Mordida, tem distribuição da Portugal Film - Agência Internacional de Cinema Português.

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2019, Portugal, Brasil, 26’ 

Argumento: Pedro Neves Marques
Fotografia: Marta Simões
Som: Tales Manfrinato
Montagem: Pedro Neves Marques
Produção: Catarina de Sousa, Pedro Neves Marques
Elenco: Alina Dörzbacher, Ana Flávia Cavalcanti, Kelner Macedo

Sinopse: Entre uma casa na mata atlântica e uma fábrica de mosquitos geneticamente modificados em São Paulo, uma relação poliamorosa e não-binária procura sobreviver a uma epidemia que atravessa o Brasil. Enquanto no interior da fábrica milhares de mosquitos nascem diariamente – um exército de insectos prestes a ser distribuído pelo país –, as tensões e relações de poder entre Helmut, Calixto e Tao agravam-se. A Mordida é um filme algures entre o terror, a ficção cientifica e um drama queer.


 

“Sol Negro” de Maureen Fazendeiro no Festival de Cinema de Toronto

“Sol Negro” curta-metragem da realizadora franco-portuguesa Maureen Fazendeiro, terá a sua estreia internacional no Festival Internacional de Cinema de Toronto, que se realiza de 5 a 15 de setembro.

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Produzido pela O Som e a Fúria (Portugal) e Norte Productions (França) e com promoção internacional da Agência da Curta Metragem, o filme põe em confronto um dia de eclipse solar em Lisboa e excertos de um poema de Henri Michaux, lido pela atriz francesa Delphine Seyrig.
 
“Sol Negro” integra a secção Wavelengths do Festival de Toronto, uma secção exclusiva para filmes de vanguarda que coloca em evidência a inovação formal e expressões originais cinematográficas, no contexto de um dos maiores e mais movimentados festivais de cinema do mundo.
 
Maureen Fazendeiro releva: “Sol negro é o meu primeiro filme feito por inteiro em Portugal, país para onde vim viver em 2014. Em março de 2015, reuni uma pequena equipa, pedi emprestada uma câmara e, utilizando sobras de película 16mm a preto e branco, filmei o eclipse total do sol, visível a 67% do observatório astronómico de Lisboa. Nesse dia recolhi uma série de retratos de espectadores maravilhados. Quando em 2019, graças a um apoio à pós-produção, pude retomar a montagem interrompida quase quatro anos antes, tratava-se de fazer a arqueologia de um filme a partir de fragmentos de imagens e sons colecionados ao longo do tempo. Lembrei-me de um poema de Henri Michaux que fala de um país imaginado onde só há um sol por mês, evento que desperta uma certa agitação nos seus habitantes.”
 
Depois de “Motu Maeva”, documentário galardoado no DocLisboa, “Sol Negro” é o segundo filme de Maureen Fazendeiro, que teve estreia mundial, em Julho último, na competição do Curtas Vila do Conde.

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SINOPSE
Vislumbres do eclipse solar do dia 20 de março de 2015, em Lisboa. Uma carta fala sobre a vida numa terra longínqua.
 
BIOGRAFIA
Maureen Fazendeiro nasceu em 1989 em França. Fez Licenciatura em Letras e Artes e um Mestrado em Estudos Cinematográficos na Universidade Denis Diderot – Paris VII. Em 2014, acaba o seu primeiro filme, Motu Maeva, apresentado no FID Marseille, galardoado no DocLisboa (entre outros) e exibido em vários festivais internacionais, museus e cinematecas. É coargumentista do próximo filme de Miguel Gomes, “Selvajaria”, e prepara a sua primeira longa metragem, “As Estações”.
 
FILMOGRAFIA
2019 Sol Negro, Exp, 7’, PT·FR
2014 Motu Maeva, Doc, 42’, FR

Conferência | Júlio César - do Escritor ao Político

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 Júlio César - 
do Escritor ao Político


Terça, 13 de Agosto, 19h30
Espaço Arkhé

(Terraço em frente ao nº 51 da Av. dos Bombeiros Voluntários de Algés)

 


Entrada livre mediante inscrição
no seguinte formulário: https://bit.ly/2M5RcYX


Conferência por 

Antony Capitão


Membro e formador da Nova Acrópole Oeiras-Cascais
 
"O rapto dos piratas e os 20 talentos pelo seu resgate... o aviso de Sila, a Guerra das Gálias, a passagem do Rubicão, a descida do Nilo, os Idos de Março...

Júlio César... que certezas se podem ter acerca desta personagem? Já no seu tempo foi amado e odiado. O que é certo é que foi um homem extraordinário - um orador genial, um escritor refinado, um comandante lendário, um exemplo quase impossível de vontade e tenacidade.

Júlio César representa um novo ciclo na Vida de Roma - a passagem da República ao Império... cujos ecos ainda hoje se fazem sentir."

(Antony Capitão)

 
 *

  Próxima actividade do Programa de Verão

                                                  da Nova Acrópole Oeiras-Cascais:


"Elisabeth Kübler-Ross e o sentido da Vida"

 20 de Agosto | 19h30 | Fundição de Oeiras

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Entrada livre mediante inscrição
no seguinte formulário: https://bit.ly/2OaIMT5

 

Informações:
oeiras-cascais@nova-acropole.pt

963 925 758



Organização:
Nova Acrópole Oeiras-Cascais
Espaço Arkhé

 

Documentário “Sou Quarteira” a apresentar na Praça do Mar

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Vai ser projetado em plena Praça do Mar, no próximo dia 14 de agosto, pelas 22h00, o documentário “Sou Quarteira”.

Da autoria da Beyond Assiociação, este documentário revela ao mundo a cidade para além de destino balnear. Um documentário que, através de testemunhos locais, nos dá a conhecer Quarteira em toda a sua globalidade: desde do contraste verão/inverno, à multiculturalidade, urbanidade, diversidade de talento, às histórias de sucesso, ao impacto do isolamento geográfico e à importância da educação e cultura para as futuras gerações.

Miguel Jacinto, Inês Oliveira e Naomi Guerreiro juntam-se ao cantor Dino d’Santiago como argumentistas deste trabalho. A realização e fotografia é de Miguel Jacinto e Selma Lopes.

Refira-se que esta é mais uma das iniciativas integradas no movimento social e cultural Sou Quarteira, que tem na sua génese a afirmação da identidade de Quarteira na sua globalidade - geográfica, cultural, social e económica -, e que terá o ponto alto na realização do Festival com o mesmo nome, nos dias 16 e 17 próximos, no Passeio daas Dunas.