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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Alma Nuestra revelam vídeo do primeiro single, Tu me Acostumbraste

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Foi lançado hoje o vídeo do primeiro single da banda formada por Salvador Sobral, Victor Zamora, Nelson Cascais e André Sousa Machado.

Tu me acostumbraste, o eterno clássico de Frank Domínguez, foi o tema escolhido para dar a conhecer o projecto, cujo primeiro disco chega às lojas já no próximo dia 11 de Outubro

Alma Nuestra é uma banda criada pelos dois amigos Salvador Sobral e Victor Zamora que partilham uma paixão pelos doces sons da América Latina e, em simultâneo, pelo jazz. Posto isto, chamaram outros dois companheiros, Nelson Cascais e André Sousa Machado, e deram uma volta às já bem conhecidas e intemporais canções de Cuba, Argentina e de outras terras sul americanas reinventando-as e tornando-as únicas e pessoais.

Os concertos de apresentação do álbum estão marcados para Lisboa e Porto e os bilhetes já estão à venda na Ticketline, Fnac, bilheteiras dos teatros e locais habituais. 

25 e 26 de Novembro, Teatro Villaret, Lisboa
3 de Dezembro, Teatro Sá da Bandeira, Porto 

 

HISTÓRIA estreia A PRIMEIRA VOLTA AO MUNDO, a sua nova série de produção própria

HISTÓRIA ESTREIA A PRIMEIRA VOLTA AO MUNDO, A SUA NOVA SÉRIE DE PRODUÇÃO PRÓPRIA, COM UMA VISÃO SEM

PRECEDENTES DA EXPEDIÇÃO DE FERNÃO DE MAGALHÃES E ELCANO

 

 

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10 de agosto de 1519. Cinco naus partem de Sevilha. O objetivo: encontrar o caminho para as especiarias – as ilhas Molucas na Indonésia - navegando para oeste. Uma expedição tão perseguida quanto impossível, um desafio já tentado por Cristóvão Colombo e por outros navegadores sem sucesso.

 

Três anos mais tarde, apenas um dos navios, a nau Victoria, chegou ao ponto de partida, a capital espanhola, completando assim a primeira volta ao mundo. O navio levava a bordo apenas 18 homens dos 239 que iniciaram a rota. Ninguém imaginava o que os esperava e nem eles suspeitavam que tinham acabado de realizar a maior aventura marítima de todos os tempos.

Quando se assinala o V centenário desta aventura, o canal HISTÓRIA estreia sábado, dia 21 de setembro às 22h15, ‘A Primeira Volta ao Mundo’. Uma nova série de produção própria,composta por seis episódios, que analisa este acontecimento chave da humanidade focando-senos aspetos mais desconhecidos da expedição sob um ponto de vista totalmente novo.Esta é a primeira série documental que analisa esta grande viagem comparando-a com o presentee aprofundando áreas como a economia, o empreendedorismo, a vida a bordo, a comida, a morte,

a navegação e as estrelas, a espionagem, a religião e superstição e a globalização.

 

A série conta com o apoio do Ministério da Cultura e do Desporto Espanhol e foi incluída no programa de atividades da Comissão do V Centenário da Primeira Volta ao Mundo para comemorar a travessia. Nas suas gravações, a equipa do HISTÓRIA percorreu diferentes locais no Chile, Argentina, Portugal e Espanha, onde teve acesso a alguns dos documentos originais como, o Tratado de Tordesilhas, o manuscrito de Pigafetta ou o orçamento de viagens.

 

A Primeira Volta ao Mundo’ contou também com a participação de 53 especialistas* relacionados a todas as áreas associadas a este acontecimento - historiadores, biólogos, tradutores,nutricionistas, sexólogos e astrónomos, entre outros. A série combina entrevistas aos especialistas com intervenções históricas representadas pelos protagonistas da história: Fernão Magalhães, Juan Sebastian Elcano, Carlos I, Antonio Pigafetta, Cristóbal de Haro e Juan de Cartagena.

 

“A aventura que Magalhães e Elcano levaram a cabo em 1519 é um dos episódios mais emocionantes da nossa história. É um marco que definiu as bases do mundo moderno e mudou o conceito que até então se tinha da Terra. Coincidindo com o quinto centenário desse feito, e com os testemunhos de especialistas de todo o mundo, o HISTÓRIA comemora este marco com a estreia da série documental ‘A Primeira Volta ao Mundo’”, comenta Sergio Ramos, Vice-Presidente de Programação do The History Channel Ibéria.

 

Episódio a episódio, a série aborda os bastidores, o inédito de um feito histórico sem precedentes, onde a coragem e a superstição coexistem com a luta pela sobrevivência, o encontro com outros mundos, a descoberta de novas espécies, o medo irracional de criaturas diabólicas do mar, a observação dos céus do sul, a descoberta de novos alimentos, a liderança em situações extremas, o peso da proteção divina e a constatação de que se pode ganhar horas ao sol navegando para

oeste…

 

Tudo o que rodeou aquela incrível e arriscada expedição continua inatingível e levanta questões 500 anos depois. O objetivo da viagem foi realmente alcançar a circum-navegação da Terra? Qual foi o orçamento de uma viagem tão incerta? E o benefício real? Como encontraram o caminho e sobreviveram a tempestades e doenças? Como foi o dia a dia a bordo? Com o que é que se alimentaram durante os 3 anos da travessia? E mais importante, que vestígio deixou esta expedição até hoje? ‘A Primeira Volta ao Mundo’ dá resposta a essas perguntas.

 

 

 

EPISÓDIO 1: UMA STARTUP NO SÉCULO XVI

Estreia exclusiva, sábado dia 21 de setembro às 22h15

A expedição de Magalhães e Elcano foi uma impressionante aventura que os levou a dar a primeira

volta ao mundo e acabou por se constituir como um feito científico, geográfico e político de primeira

ordem, e acima de tudo como um enorme empreendimento económico.

O Império espanhol tinha a possibilidade de se transformar na principal potência fornecedora de

especiarias do mundo, o chamado petróleo do século XVI. A startup da primeira circum-navegação

da Terra não foi propriamente um projeto simples: o Tratado de Tordesilhas, a idade e inexperiência

de Carlos I foram alguns dos fatores que determinaram o curso do projeto de Magalhães.

 

EPISÓDIO 2: COMO ‘NAVES ESPACIAIS’ DE MADEIRA

Estreia exclusiva, sábado dia 21 de setembro às 23h

Em 1519, cinco navios inseguros lançaram-se ao mar sem saber que seriam os primeiros a dar a

volta ao mundo.

Num cenário em que as facilidades tecnológicas de hoje não estavam disponíveis, os mapas eram

um objeto de desejo cobiçado por todas as potências. Foi nesse contexto que Portugal, “Cabo

Canaveral” da navegação, encontrou em Espanha a grande competição, desenvolvendo uma

carreira tecnológica que levou a grandes avanços no desenho de rotas transoceânicas.

 

EPISÓDIO 3: MEIO DUCADO POR UMA RATAZANA

Estreia exclusiva, sábado dia 28 de setembro às 22h15

O preço que a tripulação tinha de pagar para chegar ao destino era muito elevado. Os marinheiros

enfrentavam duríssimas condições climatéricas, a fome e a sede, o que provou um ambiente de

ambiente de insalubridade generalizada e o aparecimento de pragas e doenças diversas.

Durante os três anos de expedição, o vinho e os biscoitos foram dois dos produtos mais cobiçados.

A fome e o desespero levaram muitos a pagar meio ducado por um rato, comer o couro que cobria

o mastro principal e outras iguarias luxuosas.

 

EPISÓDIO 4: UMA PRISÃO FLUTUANTE

Estreia exclusiva, sábado dia 28 de setembro às 23h

As diversas nacionalidades da tripulação que se aventurou pelo mar adentro nesta aventura deram

lugar a uma profunda mistura de culturas que precisavam de viver num espaço reduzido e sob uma

forte hierarquia. Tantas pessoas e tão pouca intimidade resultavam numa coexistência difícil.

Para aumentar a dificuldade da missão, o capitão Magalhães era considerado um traidor, como

se viu no motim de San Julião que foi um momento decisivo. Embora tenha saído vitorioso desse

motim, Magalhães enfrentou a morte pelas mãos do líder nativo Lapu Lapu, pouco antes da

expedição finalmente alcançar o seu desejado destino: as Molucas.

 

EPISÓDIO 5: DEUSES, SEREIAS E O FIM DO MUNDO

Estreia exclusiva, sábado dia 5 de outubro às 22h15

No século XVI, a influência da religião era algo decisivo na conceção do mundo, pelo que também

esteve muito presente nesta viagem. Foi muito importante como se viveu a religião a bordo e como

foi a sua transmissão aos povos que iam encontrando pelo caminho.

Além disso, naquela época, não se tinha uma ideia clara de quão grande era o mundo ou qual a

verdadeira dimensão dos oceanos. Eles tinham diante de si um desafio cheio de desconhecimento,

superstições, lendas e monstros marinhos. Este episódio investiga os incêndios de San Telmo, um

estranho fenómeno meteorológico, e a descoberta de leões marinhos que a tripulação confundiu

com sirenes.

 

EPISÓDIO 6: TORNÁMOS A TERRA REDONDA

Estreia exclusiva, sábado dia 5 de outubro às 23h

No sábado, dia 6 de setembro de 1522, três anos depois de partir, a nau Vitória chegou à baía de

Sanlúcar com apenas 18 sobreviventes a bordo. Esses homens, no limite das suas forças, tinham

dado a volta ao mundo pela primeira vez na História.

Voltaram para contar, mostrando um novo mundo a todos. A descoberta do estreito de Magalhães

não encontrou apenas a rota comercial com a Ásia, mas permitiu também a relação entre culturas,

idiomas e tradições. O primeiro passo para a globalização.

 

Embaixada do Príncipe Real recebe nova exposição de arte na galeria Welcome to Art

Sofia Simões e Bela Branquinho juntas em exposição coletiva
 
 
 

A feminilidade e erotismo de Sofia Simões une-se à intuição e geometria dos azuis de Bela Branquinho numa exposição que volta a “pintar” as paredes da galeria Welcome to Art de cor na Embaixada do Príncipe Real, em Lisboa. O espaço, que desde julho de 2018 recebe obras de vários artistas nacionais, recebe os quadros das duas artistas já a partir deste sábado, 21 de setembro.

 

Bela Branquinho que assume o seu processo criativo como intuitivo e visceral e deixa que a tela em branco vá sendo preenchida de forma quase autónoma, integra coleções particulares em Portugal, mas também em Inglaterra, na Alemanha, nos Estados Unidos e no México. Desde 2015 que tem tido várias exposições individuais em Portugal e a sua obra já viajou além-fronteiras para ser apresentada em países como o México, onde venceu a menção honrosa Quinta Muestra de Arte Miniatura y Pequeño Formato no Museo el Centenario.

 

Já Sofia Simões formada em pintura decorativa e restauro tendo mais tarde estudado desenho e pintura na Academia Nacional de Belas Artes, efectuou restauros em habitações particulares, igrejas, monumentos e hotéis em Portugal mas também em Espanha e nos Estados Unidos.

 

Na pintura, apresentou exposições em Portugal mas também teve a oportunidade de expor os seus trabalhos em Espanha, na Arco Madrid, em 2012.

 

As duas artistas juntam-se para dar uma nova luz à Embaixada do Príncipe Real na Welcome to Art, que pode ser visitada gratuitamente entre o meio-dia e as 20 horas. Ao domingo, a Welcome Art fecha às 19 horas.

No Museu de Lisboa

 

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Palácio Pimenta

Convivência(s). Lisboa Plural. 1147-1910
24 Mai 2019 a 22 Dez 2019
Exposição temporária
 

Exposição que revela o papel das minorias religiosas e dos residentes estrangeiros na construção da imagem de Lisboa, entre a Idade Média e a 1.ª República.

Dessa imensa população que habitou Lisboa, recebendo o rótulo histórico de minoritária, chegaram até hoje impressivos e surpreendentes testemunhos, que sublinham o carácter plural de uma cidade que se fez de rejeição, de segregação e de expulsão, mas também de tolerância, de miscigenação e de integração.

A exposição mostra-nos provas dessa Lisboa multicultural, feita por muçulmanos, cristãos e judeus, mas também por espanhóis, franceses, ingleses, italianos, flamengos, alemães e galegos e pelos africanos da era da escravatura; é mesmo possível falar numa Lisboa africana, paulatinamente mestiça, que caracterizou a cidade, entre os séculos XV e XIX.

 

Das grandes construções à vivência quotidiana, dos ofícios especializados à definição de bairros, da promoção de obras de arte à atividade livreira, da ocupação e da guerra, ao comércio e à paz cemiterial, não houve praticamente dimensão da existência de Lisboa da qual as comunidades religiosas minoritárias e estrangeiras residentes estivessem ausentes.

Comissários: Paulo  Almeida Fernandes e Ana Paula Antunes

Inauguração: 23 mai 2019, 18h30 (entrada livre, sujeita à lotação)

24 mai - 22 dez 2019, terça-domingo, 10h00-18h00

VISITAS ORIENTADAS

25 mai, sáb, 15h00 | Por Paulo Almeida Fernandes e Ana Paula Antunes, comissários da exposição

Inscrição obrigatória (até 24 maio, 14h00): info@museudelisboa.pt 

28 jun, sex, 15h30 Inscrição obrigatória (até 27 jun, 14h00):servicoeducativo@museudelisboa.pt 

VISITA-OFICINA PARA FAMÍLIAS

23 jun, dom, 11h30 Inscrição obrigatória (até 21 jun, 14h00):servicoeducativo@museudelisboa.pt 

Exposição coletiva “Artistas pela Paz” em Quarteira

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A Galeria da Praça do Mar, em Quarteira, recebe de 21 de setembro a 19 de outubro, a exposição coletiva “Artistas pela Paz”.

Integrada nas comemorações do Dia Internacional da Paz, esta mostra conta com mais de duas dezenas de trabalhos que, através da pintura, técnica mista e o desenho, pretendem sensibilizar para a promoção de ações que conduzam ao fim dos conflitos entre povos e à paz mundial.

A exposição irá percorrer diversas localidades e, no caso de Quarteira, o destaque vai para a presença de trabalhos da artista Adérita Silva e do projeto sociocultural “Sou Quarteira”.

Esta iniciativa inaugura no sábado, dia 21, pelas 19h00. O horário de funcionamento é o seguinte: de terça-feira a sábado, das 15h00 às 19h00 e das 20h00 às 23h00.

De entrada livre, a exposição é coorganizada pela Câmara Municipal de Loulé, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e a PAS – Peace and Art Society.

 

CML/GAP /RP

O Street Fest está de volta, para a sua 2ª edição na Alameda

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um evento para disfrutar de bons sons, boa comida e muita animação

 

21 e 22 de setembro | Alameda D. Afonso Henriques | junto à Fonte Luminosa

 

 

O Street Fest da Alameda está de volta! Comes e bebes com feirinha. O acompanhamento?  Muita e boa música!

Mais uma vez, e em parceira com a Junta de Freguesia de Penha de França, o Street Fest volta a dar vida à cidade na sua 2ª edição na Alameda D. Afonso Henriques, Junto à Fonte Luminosa, nos dias 21 e 22 de setembro.

A comida, música e até uma feira de artesanato cheia de projetos promissores, criam um ambiente perfeito para um fim de semana cheio de animação. A ideia é simples: juntar a família e amigos (mesmo os de quatro patas!) e estender uma toalha no relvado. Depois, é só descontrair, beber uma imperial gelada e deliciar os sentidos até à noite cair.

A tarde de sábado será passada ao som de Ketzal e Azza. Já no segundo dia, será possível desfrutar das atuações de Clube do Cool e da Cafeína e ainda de Lucky.

 

Entrada gratuita | Sábado e Domingo | 21 e 22 de setembro | Das 12H às 22H

 

 

PROGRAMA

Sábado

12H às 17H – Ketzal

17H às 21H – Azza

 

Domingo

12H às 17H – Clube do Cool e da Cafeína

17H Às 21H – Lucky

 

PARTICIPAÇÕES Feira

Luma

IKURO

OLIVAE

Lua de Algodão

RePlaneta

Ana Bule Baloiços

IJ Bijuterias

Torno &Companhia

 

 

PARTICIPAÇÕES Street Food

Caipijoca’s

Legend Hot Dog

Mexe Cocktail Bar

Crepe 28

My Green Truck

Ao Ataco!

La Boca Carne Argentina

Ora Bolas

Somersby|SuperBock

 

 

 

A partir 28 set: Topografias Imaginárias - 6.º ciclo de cinema e de visionamentos comentados

 

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O som da cidade no cinema: Sinfonia Urbana
Quatro filmes, de setembro a dezembro, em Lisboa, entrada livre.

 

Topografias Imaginárias:
o som da cidade em sessões de cinema
e visionamentos comentados
 

A 6.ª edição do Topografias Imaginárias - ciclo de cinema e de visionamentos comentados, com entrada gratuita - organizado pelo Arquivo Municipal de Lisboa – Videoteca, em parceria com o Ifilnova - Instituto de Filosofia da Nova - tem início no dia 28 de setembro, realizando-se uma vez por mês até dezembro: 19 de outubro, 9 de novembro e 7 de dezembro, com quatro filmes em quatro locais de Lisboa, um deles ao ar livre, e o lançamento de um livro.

Sob o tema Sinfonia Urbana, este ciclo de visionamentos comentados é dedicado a um dos lados mais esquecidos da criação cinematográfica e da vivência da cidade: o som. Pretende-se, assim, pensar a cidade na relação com a sua atmosfera sonora e musical, como o cinema veicula uma certa imagem sonora de Lisboa, analisando, ao mesmo tempo, o papel das várias sonoridades na apresentação e constituição de uma expressividade que é reconhecida como sendo a desta cidade.

Neste sentido, e com o objetivo de aproximar os participantes e espectadores-ouvintes dos locais e das atmosferas sonoras e musicais dos filmes programados, este ciclo faz um percurso pela cidade e pelo cinema: cada filme é projetado e comentado num local onde foi rodado, sendo assim possível ter ao mesmo tempo uma experiência da sonoridade do filme e da cidade real e atual onde este foi realizado.

No dia 28 de Setembro, o Topografias Imaginárias tem início com o filme Lisboa, Crónica Anedótica, de José Leitão de Barros, um retrato monumental da cidade realizado em 1930, e um dos últimos filmes mudos produzidos em Portugal. Projetado numa sessão ao ar livre, sem som, no Largo do Calvário, um lugar de passagem, cheio dos rumores intensos da cidade e da sua agitação, será a própria cidade a sonorizar esse retrato de Lisboa. De destacar ainda, nesta sessão, o lançamento do livro Um Mapa de Lisboa no Cinema, uma co-edição Arquivo Municipal de Lisboa – Videoteca e Dafne Editora. Construído com base na transcrição e remontagem das sessões de Topografias Imaginárias dedicadas à arquitetura, o lançamento terá lugar antes da projeção do filme.

Belarmino, de Fernando Lopes (1964) será exibido, a 19 de outubro, no Grupo Desportivo da Mouraria, onde Belarmino Fragoso praticava boxe. Kilas, O Mau da Fita, de José Fonseca e Costa (1980) é mostrado, a 9 de novembro, na Casa do Alentejo, que foi um dos cenários do filme. Por fim, A Janela (Maryalva Mix), de Edgar Pêra (2001) é exibido, no dia 7 de dezembro, no Grupo Excursionista Vai Tu, na Rua da Bica de Duarte Belo, rua onde foi realizado o o filme.

Cada sessão é antecedida por um visionamento comentado. São exibidos e comentados excertos do filme por músicos, técnicos de som, investigadores do cinema e da cidade, como Filipe Raposo, Manuel Deniz Silva, Nicholas McNair, Sérgio Bordalo e Sá (Lisboa, Crónica Anedótica, de José Leitão de Barros), Bernardo Moreira, Manuel Jorge Veloso, Manuela Viegas (Belarmino, de Fernando Lopes), João Pedro Cachopo, José Bértolo ( Kilas, O Mau da Fita, de José Fonseca e Costa) e Branko Neskov, Edgar Pêra Patrícia Castello Branco, Ricardo Vieira Lisboa (A Janela (Maryalva Mix), de Edgar Pêra).​O programa pode ser consultado em http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/pt/eventos/topografias-imaginarias/sinfonia-urbana/programa e em www.facebook.com/topografias.imaginarias.

Programa completo:

28 de setembro | LISBOA, CRÓNICA ANEDÓTICA, José Leitão de Barros (1930) 88’

Lisboa, Crónica Anedótica foi um dos últimos filmes mudos feitos em Portugal – o primeiro filme sonoro foi lançado logo um ano depois, assinado pelo mesmo José Leitão de Barros. Há, contudo, na sua estrutura elementos sonoros e musicais que o tornam (paradoxalmente) incontornável num ciclo sobre o som da cidade no cinema. Consensualmente apontado como uma variação portuguesa do (quase) género das sinfonias urbanas cinematográficas – muito popular na Europa por volta dos anos em que também este filme foi realizado – Lisboa, Crónica Anedótica replica alguns dos elementos visuais e estruturais que colocam a palavra “sinfonia” na descrição desse género. Seja porque integra sequências cujo elemento mais forte é o ritmo (dos objetos ou da montagem), seja porque explora os recursos cinematográficos disponíveis para representar visualmente o som,

o filme provoca perguntas sobre o que é o som, no cinema, e sobre a relação que este estabelece com a música. Mesmo não tendo som de facto, Lisboa, Crónica Anedótica é então um retrato total da cidade no princípio do século passado, retrato construído por um cineasta que é também um dos principais responsáveis pela estabilização da imagem do Estado Novo – o que torna inevitável discutir a permanência desta imagem de Lisboa, ainda hoje. O filme será sonorizado pelo som da própria cidade.

Arquivo Municipal de Lisboa – Videoteca (Largo do Calvário)
17h30 visionamento comentado por Filipe Raposo, Manuel Deniz Silva, Nicholas McNair, Sérgio Bordalo e Sá
19h30 Lançamento do livro Um mapa de Lisboa no Cinema Co-edição AML|Videoteca/Dafne Editora
21h30 sessão de cinema ao livre no Largo do Calvário

 

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19 outubro | BELARMINO, Fernando Lopes (1964) 80’

O 2.º andamento de uma sinfonia é tradicionalmente um adagio, um tempo musical entre o lento e o andante. Belarmino é um filme que rompe com a tradição e pede de empréstimo os ritmos e o swing ao jazz oriundo do Hot Clube de Portugal. Porém é ainda a tonalidade melancólica da banda sonora original de Manuel Jorge Veloso que acompanha o pugilista no seu treino, nas suas esquivas e nas deambulações pelas ruas da baixa lisboeta, não obstante os impulsos libertadores do trompete de Milou Struvay. São ainda os acordes menores e os ritmos de balada que emolduram a fotografia rugosa de Augusto Cabrita e as atmosferas grisalhas das praças e dos bas-fonds enfumarados, numa Lisboa emudecida à espera de redenção.

Grupo Desportivo da Mouraria (Travessa da Nazaré)
15h30 visionamento comentado por Bernardo Moreira, Manuel Jorge Veloso, Manuela Viegas
17h30 projeção do filme completo

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9 novembro | KILAS, O MAU DA FITA, José Fonseca e Costa (1980) 124’

Kilas, o Mau da Fita apresenta-se como um filme onde a música é constitutiva à narrativa cinematográfica. Como um terceiro andamento, a sua potência musical é evidente na própria conceção em forma ABA, abertura que é já o final, minueto que se transmuta em tango e em que o grito lancinante da sirene da ambulância se transforma, em retrospetiva, como o anúncio da perda, a ferida que percorre todo o filme e que culmina no solo instrumental da Valsa da Ana. Com música e argumento de Sérgio Godinho, Lisboa aparece através dos seus personagens cuja substância é musical — do Fado do Kilas à Balada da Rita, no início a cappella e na sua conclusão em disco, junta-se-lhe a sonoridade característica de um certo linguajar urbano. A aurora, que abre e fecha este filme, recorta-se no telhado de vidro do único espaço que sobrevive, íntegro, na Lisboa de agora.

Casa do Alentejo (Rua das Portas de Santo Antão)
15h30 visionamento comentado por João Pedro Cachopo, José Bértolo
17h30 projeção do filme completo

 

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7 dezembro | A JANELA (MARYALVA MIX), Edgar Pêra (2001) 104’

No filme A Janela (Maryalva Mix) o som é um elemento excessivo que sugere uma atmosfera tão alegre como o local que personifica – o pitoresco Bairro da Bica, e as personagens que surgem – as variações humorísticas dos Antónios. O filme, marcado por um ritmo inconstante e exuberante que desfigura os sons naturais, apresenta a música popular dos ‘Phados’ compostos por Pedro Ayres Magalhães e Paulo Pedro Gonçalves. Qual 4.º andamento de uma sinfonia, através da montagem de ritmos mais rápidos ou mais melódicos, a montagem audiovisual do filme expõe-se como sendo o próprio moto perpetuo do elevador da Bica.

Grupo Excursionista Vai Tu (Rua da Bica de Duarte Belo)
15h30
visionamento comentado por Branko Neskov, Edgar Pêra Patrícia Castello Branco, Ricardo Vieira Lisboa
17h30 projeção do filme completo
 

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Nova semana do Lisboa na Rua, novas propostas para desfrutar na cidade

Esta semana lembramos Bernardo Sassetti no Lisboa na Rua

 

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Na penúltima semana do Lisboa na Rua, voltamos a sair para a rua com novas propostas culturais a não perder, do Lumiar à Ajuda, passando pelo Campo Grande, Sete Rios e muito mais.
 
Helder Moutinho é o fadista convidado desta quinta-feira, com o espetáculo “Escrito no Destino” em mais uma noite Sou do Fado que desta vez terá lugar no Jardim da Quinta das Conchas, às 21h30.
 
Na sexta é dia de cinema ao ar livre no Jardim Zoológico, a partir das 21h, para ver ou rever a emocionante aventura Indiana Jones - Os Salteadores da Arca Perdida, de Steven Spielberg, e desfrutar de uma experiência diferente em família nesta sala de cinema original.
 
No jardim do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta (no Campo Grande), reservamos um momento especial para o final da tarde de sábado com os Encontros de Jazz Júnior que nos trazem um concerto que revisita a obra do compositor e pianista português Bernardo Sassetti.
 
Com a Big Band Júnior, orquestra-escola de jazz constituída por cerca de vinte jovens músicos, e através do seu projecto Big Band Júnior abraça Sassetti,  damos a conhecer às gerações mais novas algumas das músicas do repertório de Sassetti, como “Pescaria” – o único tema composto e arranjado pelo músico para uma Big Band.
 
No mesmo jardim do Palácio Pimenta, o Bibliófilo continua de portas e livros abertos, à espera de serem resgatados e, aos domingos, com leituras para miúdos (às 11h) e graúdos (às 18h).
 
A dança volta a preencher o domingo, com uma tarde dedicada ao flamenco e às sevilhanas na Praça Tenente Evangelista Rodrigues (à Travessa da Boa Hora), a partir das 18h.
 
No fim de semana destaque também para mais uma edição da  Open House de Lisboa, que revela ao público cerca de 50 espaços da cidade, como nunca os viu, num programa que inclui ainda outros eventos para todas as idades

 

 

ANA CATARINA FRAGOSO | "TODA A MATÉRIA..."

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© Ana Catarina Fragoso, "Toda a matéria orgânica flutuava. E ao tocar dispersava-se. Diluía-se na água" (detalhe), 2019 
 

 

Inauguração:  terça-feira, 17 setembro, 18h30
Exposição:  18 setembro a 8 outubro 2019 | Seg. a sáb. 14h30-19h
Livraria Sá da Costa – Galeria
Rua Serpa Pinto, nº19 , Lisboa
______________

No próximo dia 17 de setembro, às 18h30, inaugura “Toda a matéria...”, de Ana Catarina Fragoso, na Livraria Sá da Costa - Galeria.

“Toda a Matéria…” é uma instalação de pintura de Ana Catarina Fragoso. Com curadoria de Luísa Santos e de Ana Fabíola Maurício, a instalação desenha-se a partir de três obras inéditas realizadas sobre metal e papel, produzidas a partir de paisagens em geografias diversas para explorar a ideia de aproximação e de afastamento implícitos ao olhar uma paisagem.
 
A exposição está integrada na programação do Bairro das Artes - A Rentrée Cultural da Sétima Colina, no dia 19 de setembro, podendo ser visitada até às 22 horas, contando com a presença da artista.
 
Organizada pela Livraria Sá da Costa - Galeria em colaboração com a Ocupart, poderá ser visitada até 8 de outubro, de segunda a sábado, entre as 14h30 às 19 horas.
 

Ana Catarina Fragoso (Lisboa, 1984), vive e trabalha em Lisboa.
Licenciada em Artes Plásticas - Pintura (2008) e Estudos Arquitetónicos (2012).
Enquanto pintora, interessa-se sobretudo pela relação da pintura com o espaço – como os locais onde é exposta ou os lugares que poderá representar e presentificar. Da sua prática artística, destacam-se as exposições “A montanha que também era de ferro” (Nanogaleria, Lisboa, 2019), “Olhar Divergente” (Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Ilha de São Miguel, Açores, 2019), “SuperAmoled” (Colégio das Artes, Coimbra, 2018), “Rrevolução” (Colégio das Artes, Coimbra, 2017), “Casa-Pátio” (Espaço das Mercês, Lisboa, 2016), “Apreço” (Zaratan, Lisboa, 2015), “Fazer Falso” (Espaço AZ, Lisboa, 2015); e as residências artísticas em “Pico do Refúgio” (Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores, 2019) e “Budapeste Galéria” (Budapeste, Hungria, 2019; com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e Budapeste Galéria – Budapest History Museum). 

Auditório de Pinhal Novo exibe pintura de Raquel Micano

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A Exposição de Pintura “O Meu Sonho”, de Raquel Micano, vai estar patente de 2 a 30 de setembro, no Foyer do Auditório Municipal de Pinhal Novo, numa organização da Câmara Municipal de Palmela.

Com apenas 12 anos, Raquel Micano iniciou, há cerca de um ano, o Curso de Pintura, sob orientação da Professora Fátima Romão, revelando grande criatividade e aptidão artística. Atualmente, cria as suas próprias composições visuais, cheias de simbolismo, de carácter abstrato/figurativo, transpondo para as suas telas sentimentos e experiências vividas no seu quotidiano, num perfeito equilíbrio entre o seu mundo infantil e a sua progressiva maturidade.

Esta Exposição vai integrar todos os trabalhos desenvolvidos por Raquel Micano ao longo deste ano de curso, testemunhando o seu processo de crescimento artístico.

A mostra vai poder ser visitada, até 14 de setembro, de terça-feira a sábado, das 14h00 às 19h00, e a partir dessa data, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 19h00, e ao sábado, das 14h00 às 19h00, exceto feriados (entrada pelo edifício da Biblioteca Municipal de Pinhal Novo).

 

 

Área Metropolitana do Porto: "Sons no Património" regressa com mais 17 concertos gratuitos | Gisela João, Rui Massena e Jack Broadbent no cartaz do evento

Cartaz aposta em estilos musicais variados para aproximar população ao património

“SONS NO PATRIMÓNIO DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO”

 REGRESSA COM CONCERTOS GRATUITOS EM 17 MUNICIPIOS

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A segunda edição do Sons no Património está de regresso à Área Metropolitana do Porto (AMP), entre 26 e 29 de setembro. Propondo a música como veículo de aproximação das pessoas ao património, a iniciativa promovida pela AMP propõe, ao longo de quatro dias, um programa com 17 concertos de entrada livre em museus e lugares patrimoniais dos 17 municípios que constituem o território da Área Metropolitana do Porto. Entre profano e religioso, contemporâneo e erudito, jazz e tradicional, blues e fado, eletrónico e acústico, o programa é variado e destina-se a celebrar e a valorizar o património à escala metropolitana através da música.

Jack Broadbent, Gisela João, Manuel de Oliveira, Real Confraria do Canto Arouquense, Danças Ocultas, Teresinha Landeiro, Rua da Lua, Manuel Linhares, Pedro Caldeira Cabral, Anaquim, António Chaínho Trio, Angelicus Duo, Rui Massena, MurMur e O GAJO são assim os 15 projetos artísticos que, no último fim-de-semana de setembro, transformarão praças, museus, igrejas, mosteiros, parques, antigos centros industriais e estações ferroviárias em inusitados palcos de música.

De acordo com a AMP, “à celebração da riqueza inesgotável do mosaico patrimonial da região corresponde um programa artístico eclético, pensado e adequado a cada lugar, instigador de novos contactos, leituras e experiências dos territórios e gerador de convivências naturais e outras menos prováveis.” A reedição desta proposta, materializada primeiro em 2018, floresce da vontade da Área Metropolitana do Porto em valorizar o património dos 17 municípios que a integram. “Estamos fortemente empenhados em sustentar estas e outras apostas recentes no setor cultural do território, como a criação da Plataforma PIN e a disponibilização dos Roteiros do Património Cultural da AMP e do Mapa do Património Cultural Material e Imaterial da AMP”, sublinha a organização.

 

Dia 26: Sons no Património em Arouca, Porto e Santo Tirso

O primeiro concerto gratuito do ciclo "Sons no Património 2019" arranca no dia 26, às 17h30, no Porto,  nos jardins da Casa Museu Marta Ortigão Sampaio e marca o regresso a Portugal do talentoso cantor e compositor Jack Broadbent, que tem deixado, pelo mundo fora, audiências fascinadas com o seu estilo inigualável em slide guitar. Após a atuação do “mais excitante bluesman do nosso tempo”, como refere a organização, segue-se às 22h00, em Arouca, o espetáculo da Real Confraria do Canto Arouquense, na Praça Brandão de Vasconcelos, onde será apresentado um repertório inédito interpretado por um conjunto de músicos e coletivos locais empenhados em perpetuar a tradição oral do canto polifónico. Mesmo ali, junto ao imponente Mosteiro de Arouca, serão interpretadas canções inéditas sobre o território e a identidade local. À mesma hora, em Santo Tirso, a Igreja Românica de Roriz será o palco de uma viagem musical com Manuel de Oliveira, que partilhará com o público as suas composições com reflexos de uma alma ibérica, com veneração intemporal pelas suas origens e tradições.

 

Dia 27: seis municípios com concertos gratuitos

Na sexta-feira, seis dos municípios da AMP recebem os concertos gratuitos do “Sons no Património 2019”, todos com hora marcada a partir das 21h30. A Igreja Românica dedicada a São Pedro de Rates, na Póvoa de Varzim, recebe Gisela João, uma das vozes arrebatadoras do Fado e uma das mais importantes intérpretes da música portuguesa da atualidade. Ao mesmo tempo, e também na linha do Fado, a Antiga Estação Ferroviária da Trofa é paragem obrigatória da tournée nacional e internacional de Teresinha Landeiro, que, acompanhada por Pedro de Castro e André Ramos, apresentará o seu novo álbum “Namoro”, aclamado pela crítica e tão bem recebido pelo público. Em Paredes, Pedro Caldeira Cabral, guitarrista e referência incontornável da música portuguesa, sobe ao palco do Mosteiro de Cete, para expressar nesse Monumento Nacional a sua mestria na guitarra portuguesa e o estilo próprio que, como compositor e multi-instrumentista, apurou ao longo dos seus 50 anos de carreira internacional. Mais a Sul na AMP, o icónico Mercado Municipal de Santa Maria da Feira, desenhado por Fernando Távora, recebe “Danças Ocultas”, um dos representantes mais inovadores, emocionantes e magnéticos da música contemporânea portuguesa, que há já alguns anos tem vindo a progredir no universo da world music internacional. Em Oliveira de Azeméis, no Parque La Salette, o cantor, letrista e compositor portuense Manuel Linhares apresenta o seu mais recente trabalho discográfico “Boundaries”, que lhe tem valido rasgados elogios da imprensa especializada. Por sua vez, o Centro Histórico de Macieira de Cambra, em Vale de Cambra, recebe às 22h00 os “Rua da Lua”, um quinteto que reúne acordeão, guitarra clássica, contrabaixo e percussão para um espetáculo universal, que atravessa gerações e as une, numa viagem única.

 

Dia 28: Concertos gratuitos em Vila do Conde, Espinho, Maia, Valongo, Gondomar e São João da Madeira

No dia 28, o “Sons no Património” ecoa nos municípios de Espinho, Gondomar, Valongo, Vila do Conde, Maia e São João da Madeira. A partir das 17h30, o Museu Municipal de Espinho recebe os Anaquim, cujos temas e letras atuais pautadas por ironia certeira acompanham os tempos com otimismo, bebendo inspiração em nomes como Fausto, Sérgio Godinho e Zeca Afonso, bem como de influências internacionais como a canção francesa, a música country ou bluegrass.  Às 18h00, em Gondomar, será possível assistir à rara oportunidade de apreciar, no mesmo local, parte significativa da obra sublime de três grandes vultos da cultura portuguesa: um deles pintor, o segundo arquiteto e o terceiro guitarrista. A Fundação Júlio Resende, lugar onde viveu e pintou Júlio Resende, e concebida pelo amigo José Carlos Loureiro, acolhe António Chaínho, notável embaixador da Guitarra Portuguesa, que assim regressa ao Sons no Património para o primeiro de dois concertos que a memória não esquecerá.

Às 21h30,o maestro Rui Massena propõe uma viagem de melodias a partir da monumental Igreja Conventual de São Salvador de Moreira da Maia, onde será ainda possível admirar um dos maiores tesouros daquele monumento: o raríssimo órgão de tubos Arp Schnitger. À mesma hora, o Sons no Património evoca na Igreja Paroquial de Árvore, em Vila do Conde, os 50 anos da morte de José Régio, convidando assim à exaltação dos sentidos. O Angelicus Duo nada mais propõe que o entrelaçar da voz no delicado som da harpa, numa harmoniosa junção de timbres que desvendam obras de compositores eternizados como Vivaldi, Händel, Mozart e Schubert, entre outros. À voz da soprano Filipa Lopes, associa-se a mestria da harpa de Emanuela Nicoli. Já em Valongo, também às 21h30, testemunha-se o regresso dos MurMur ao Sons no Património, que leva até ao Centro Cultural de Campo o talento da atriz e cantora Sandra Celas, de Alexandre Cortez e Filipe Valentim (Rádio Macau), do guitarrista Sérgio Costa e o percussionista Mário Santos, para um concerto intimista que privilegia a língua portuguesa num universo musical povoado de influências e inspirações diversificadas, da música eletrónica ao jazz. Por fim, São João da Madeira, recebe, às 22h00, O GAJO, que apresenta no Oliva Creative Factory o som da Campaniça, instrumento histórico de raiz tradicional, e o novo disco, “As 4 Estações d’O GAJO”, numa referência à obra de António Vivaldi. Quem se deslocar a este emblemático epicentro da memória e da criatividade sanjoanense terá ainda oportunidade de visitar gratuitamente duas exposições patentes no Centro de Arte Oliva. “Trabalho Capital”, com curadoria de Paulo Mendes, integra obras de arte contemporânea, a partir da coleção Norlinda e José Lima, em diálogo com objetos pertencentes à antiga fábrica Oliva, e ainda “Extravaganza”, com curadoria de Antonia Gaeta, contempla obras de arte bruta, a partir das obras da coleção Treger/Saint Silvestre.

 

Dia 29 - Jack Broadbent e António Chainho Trio encerram programa do “Sons no Património 2019”

No último dia do “Sons no Património 2019”, os concertos acontecem às 17h30, em Matosinhos e em Vila Nova de Gaia. Jack Broadbent dá o seu último concerto no Museu Quinta de Santiago e brinda o público com a sua genialidade e um estilo blues em estado puro, repleto de influências como John Lee Hooker, Peter Green, Jimi Hendrix, Robert Johnson e Crosby, Stills Nash & Young. Ao mesmo tempo, na Casa Museu Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia, António Chaínho Trio garante a segunda e derradeira oportunidade de testemunhar um momento único e irrepetível na companhia da Guitarra Portuguesa, pelas mãos de um dos seus irrefutáveis mestres.

 

Feira Medieval de Palmela: formação para a comunidade em setembro

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No âmbito da Feira Medieval de Palmela, que decorre entre os dias 27 e 29 de setembro, no Castelo e Centro Histórico da vila, a Câmara Municipal de Palmela vai promover, em setembro, duas ações de formação para a comunidade.

“Castelos e Torres de Menagem do tempo de D. Dinis” é o tema da primeira ação, a realizar no dia 12, que vai estar a cargo do Professor Joaquim Boiça. A segunda formação, marcada para dia 18, estará a cargo do Professor Doutor José Augusto de Sotto Mayor Pizarro e será sobre “Reinar na Idade Média - o exemplo de D. Dinis (1279-1325)”.

Ambas as ações têm uma hora de duração e decorrem às 21h00, no Cineteatro S. João, em Palmela. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia e à lotação do espaço. As/os interessadas/os devem efetuar a inscrição até à véspera do dia da formação, através do e-mail patrimonio.cultural@cm-palmela.pt.

Este ano com o tema “Inauguração da Torre da Menagem no Reinado de D. Dinis”, a Feira Medieval promete três dias de aventura, cultura e animação, com bailes, dança aérea, torneios, jograis, falcoaria, mercado medieval, danças antigas, jogos e combates. A organização é do Município de Palmela, em parceria com a ALIUS VETUS – Associação Cultural, História e Património.

Fique a par de todas as novidades em www.cm-palmela.pt/pages/1739.

 

Convento da Madre de Deus da Verderena recebe Animação de Verão para os mais pequenos

Convento da Madre de Deus da Verderena recebe

Animação de Verão para os mais pequenos

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Ao longo do mês de setembro, o Convento da Madre de Deus da Verderena irá receber atividades gratuitas dirigidas ao público infantil, tais como animação da leitura, yoga com livros, teatro e muita animação

 

Programação

 

02 setembro | 10h30

Convento Madre de Deus da Verderena

“O Caranguejo Carlos” - Yoga com Livros, pela Naturalmente Yogis

Vem jogar às adivinhas com o Caranguejo Carlos e o seu amiguinho peixe, o Pintas. Será que consegues adivinhar o que é que os dois amigos descobrem no final da história.

Público/ alvo: dos 4 aos 10 anos | duração: 1h (aprox.)

Criação e produção: NaturalMente Yogis

 

05 setembro | 10h30

Convento Madre de Deus da Verderena

“A que sabe a Lua” - Animação da Leitura seguida de atividade

“Estórias com o mundo lá dentro – Oficinas Literárias e Criativas”, decorrem de um conjunto de atividades idealizadas, construídas e realizadas por Joana Gonçalves Maurício – Educadora de Infância, formação suplementar em diversas áreas de pedagogia, atualmente professora de Expressão Plástica em contexto escolar e autora dos livros infantis “Grãozinho de Areia” e “Caiu de Mansinho”.

Público/ alvo: dos 3 aos 7 anos | duração: 1h (aprox.)

Criação e interpretação: Joana Mauricio

 

10 setembro | 10h30

Convento Madre de Deus da Verderena

“Dança Quando Chegares ao Fim, Bons conselhos de amigos” - Yoga com Livros, pela Naturalmente Yogis

Tucanos e Perdizes, papa-figos e pangolins magenta encontram-se contigo nesta história, espalhando a sabedoria em 29 “bons conselhos de amigos animas”, para seguir desde que acordas até à hora de deitar! E nós vamos descobri-los juntos e com Yoga.

Público/ alvo: dos 4 aos 10 anos | duração: 1h (aprox.)

Criação e produção: NaturalMente Yogis

 

12 setembro | 10h30

Convento Madre de Deus da Verderena

“A Sereia e os Gigantes” - Animação da Leitura seguida de atividade

“Estórias com o mundo lá dentro – Oficinas Literárias e Criativas”, decorrem de um conjunto de atividades idealizadas, construídas e realizadas por Joana Gonçalves Maurício – Educadora de Infância, formação suplementar em diversas áreas de pedagogia, atualmente professora de Expressão Plástica em contexto escolar e autora dos livros infantis “Grãozinho de Areia” e “Caiu de Mansinho”.

Público-alvo: dos 3 aos 7 anos | duração: 1h (aprox.)

Criação e interpretação: Joana Mauricio

 

29 setembro | 11h00

Convento Madre de Deus da Verderena

“Há Arteviva no Convento” - “Os Três Bandidos”, de Tomi Ungerer

Os três bandidos" é um clássico contemporâneo da literatura infantil mundial, traduzido em mais de 30 línguas. Muitas gerações de crianças cresceram com a história destas personagens tão peculiares, caracterizadas pelos seus trajes originais e por uma invulgar parafernália para cometer malfeitorias.

Os bandidos só conhecem o mundo do furto, regozijando-se em amedrontar as pessoas. Mas o aparecimento nas suas vidas de uma menina órfã vai fazê-los mudar de rumo, ao compreenderem que, com as riquezas que tinham acumulado, podiam ajudar outras crianças necessitadas.

Público-alvo: M/3 | duração: aprox. 30 min.

Criação e interpretação: Arteviva – Companhia de Teatro do Barreiro

 

ENCONTROS MÁGICOS 2019 | 17 a 22 de Setembro de 2019

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Foi em 1992 que a Câmara Municipal de Coimbra organizou o 1º Festival Internacional de Magia de Coimbra. Depois de um interregno de cinco anos, em 1998, o festival renasce integrado no certame, mais abrangente e de maior dimensão, que hoje conhecemos como ENCONTROS MÁGICOS, deixando de consistir numa única Gala Internacional de Magia para passar a estender-se por seis dias de intensa programação.

Como vem sendo hábito, é na terceira semana de Setembro que Coimbra se assume como absoluta capital mundial da magia. Este ano, a 23ª Edição do Festival Internacional de Magia de Coimbra, decorrerá de 17 a 22 de Setembro.   Vinte artistas, oriundos de países como Brasil, Estados Unidos, Chile, Alemanha, Austrália, México, Espanha, Reino Unido, França e Portugal, num total de dez, realizarão cento e seis espetáculos que não acontecerão apenas no centro da cidade mas também em cinco Juntas e Uniões de Freguesias, no sentido da crescente descentralização já iniciada em 2015. 

Este ano, as Grandes Galas Internacionais de Magia terão lugar no Convento São Francisco, nos dias 21 e 22 de Setembro, Sexta-feira e Sábado, respetivamente.

A componente solidária é uma das mais indeléveis marcas dos Encontros Mágicos. A Magia Solidária contará com espectáculos a decorrerem no Estabelecimento Prisional de Coimbra, no Hospital Pediátrico, e no Instituto de Oncologia. 

Os ENCONTROS MÁGICOS arrancam a 17 de Setembro, mas já nos dias 14 e 15 de Setembro, e tal como no ano anterior, terão um pré-programa a decorrer na Figueira da Foz.

Em edições anteriores, os “Encontros Fotográficos de Coimbra” uniram-se aos ENCONTROS MÁGICOS fazendo deslocar a Coimbra centenas de fotógrafos atraídos pelo evento. Este ano, essa iniciativa espontânea e independente estará ainda mais entrosada no Festival.

Na sequência do êxito da iniciativa “Primeira Aula de Magia”, iniciada em 2015, esta repetir-se-á possibilitando a dezenas de jovens um curso de iniciação à Arte Mágica e, ainda, dando continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos anteriores, teremos uma vez mais a “Segunda Aula de Magia” destinada aos que frequentaram as aulas em edições passadas. Este ano, tal como no ano passado teremos uma Aula de Magia, Quarta feira 18 de Setembro para crianças com necessidades especiais.

Nesta edição e depois do mega êxito dos anos anteriores voltaremos a receber o espectáculo: ”MAGIA NA ESCURIDÃO com Juan Esteban Varela”!

O reconhecido mago chileno protagoniza uma experiência verdadeiramente inclusiva, sem precedentes, convidando a comunidade invisual a “ver” um espectáculo de magia em que o sentido da visão não intervém. Aos não invisuais serão colocadas vendas para que assistam e vivam esta experiência única em circunstâncias tendencialmente idênticas. Este espectáculo decorrerá de terça a sábado no Convento de S. Francisco.

Ao longo da história dos ENCONTROS MÁGICOS, muitas foram as ocasiões em que o programa foi sendo ampliado no sentido de continuadamente dar resposta à singular e notável criação de públicos que, em cada ano, incrementa os destinatários do Festival Internacional de Magia. Esse crescimento, tanto em público regular como em conteúdos, foi sempre orgânico e resultante da introdução de elementos justificados e que traduziram um extraordinário valor acrescentado quer em dimensão, quer em originalidade.

Na edição de 2019 verifica-se que uma das companhias convidadas (Vik & Fabrini, do Brasil) integra um artista plástico com uma carreira completamente distinta e reconhecida para além do universo da arte mágica. Fabrini Crisci, nascido em São Paulo, no Brasil, em Dezembro de 1964, é um notável artista plástico, pintor ilustrador, com um enorme currículo de exposições em todo o mundo que se iniciou em 2006, ao expor as suas obras em Monte Carlo. Essa exposição resultou num selo postal comemorativo no Mónaco, pessoalmente escolhido pelo Príncipe Alberto II.

Fabrini Crisci mostra o universo em que vive através de sua pintura. Imagens e personagens dos palcos, cabarés e vestiários de todo o mundo são sua inspiração. Cada um de seus personagens tem sua própria história. Os seus sonhos, pesadelos e outras fascinações tomam forma. A sua imaginação torce e remodela imagens de cabarés e fantasias.

Luis de Matos, conhecedor da obra do artista plástico Brasileiro, escolheu 15 lâminas para a exposição “Universos Mágicos” que traz a Coimbra o génio de Fabrini Crisci no âmbito da 23ª Edição do Festival Internacional de Magia de Coimbra e que estará patente no foyer do Convento São Francisco durante toda a duração do certame (17 a 21 de Setembro).

As 15 obras da exposição reproduzem-se aqui podendo melhor conhecer-se o artista no seguinte sítio da internet: https://www.fabriniart.com

 

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A Câmara Municipal de Coimbra e, em especial, o seu pelouro da Cultura, voltaram a confiar à Luis de Matos Produções, Lda. a organização do maior e mais prestigiado evento que, nesta área artístico-cultural, se realiza no continente Europeu.

Na sua 23ª Edição, a programação do Festival continua a ir em busca de todos os tipos de público. Dos acamados aos estudantes, dos transeuntes aos espectadores assíduos, todos irão, uma vez mais, e em mais larga escala, tomar contacto com esta intensa semana mágica que em breve volta a acontecer na cidade de Coimbra. Os ENCONTROS MÁGICOS estão de regresso e vão surpreender uma vez mais!

 

Verão Azul — festival internacional de artes regressa em outubro ao Algarve

Festival decorre entre 17 de Outubro e 2 de Novembro, em Loulé, Faro e Lagos

 

 

Sob o mote “Pela Estrada Fora”, de Jack Kerouac, a 9ª edição do Verão Azul — festival internacional de artes volta a Loulé, Faro e Lagos, com propostas de teatro, dança, música, performance, artes visuais e cinema. Este ano em formato bienal, artistas nacionais e internacionais convidam o público a pensar o conceito do Antropoceno - época que se caracteriza pelo impacto das acções do Homem no seu habitat.  

 

Verão Azul — festival internacional de artes regressa ao Algarve, entre 17 de Outubro e 2 de Novembro, com um total de 21 espectáculos, dos quais se podem contabilizar quatro estreias — duas nacionais e duas absolutas — e duas co-produções. Com Direcção artística da dupla Ana Borralho e João Galante e curadoria de Catarina Saraiva, o programa da 9ª edição contempla criadores consagrados do panorama artístico internacional, como o coreógrafo italiano Alessandro Sciarroni, recentemente distinguido com o Leão de Ouro da Bienal de Dança de Veneza 2019; ou Niño de Elche, o enfant-terrible do Flamenco; e nomes nacionais, como Tó Trips, Raquel André ou a rapper algarvia, Russa.   

 

Este ano Loulé acolhe o espectáculo de abertura do Verão Azul. “Mining Stories”, dos belgas Silke Huysman e Hannes Derreere, é uma das duas estreias nacionais do festival e será apresentado em sessão única no dia 17 de Outubro, às 21h30, no Cine-Teatro Louletano. Trata-se de uma peça de teatro documental sobre o desastre ambiental Mariana, no Brasil. Uma viagem intrigante que visita memória, política, religião e a forma de contar estórias.

 

A outra estreia nacional é “Storm Atlas”, da companhia de dança italiana Dewey Dell, formada por Teodora, Demetrio, Agata Castellucci e Eugenio Resta. Um concerto-performance que procura encontrar a ligação entre som e movimento, onde músicos tocam ao vivo através de uma coreografia. “Storm Atlas” é apresentado no dia 24 de Outubro, às 23h00, no Teatro das Figuras, em Faro. 

 

O encerramento do festival fica a cargo de Tó Trips e Tiago Gomes, no dia 2 de Novembro, às 21h30, no Centro Cultural de Lagos. “On the Road” (Pela Estrada Fora), é um espectáculo-viagem baseado no livro homónimo de Jack Kerouac, considerado a bíblia da beat generation. Os dois performers e o vídeo (realizado por Raquel Castro) remetem o espectador para a route 66, na busca do sonho americano.

 

Dançar as migrações com o Leão de Ouro da Bienal de Dança de Veneza 2019 

“CHROMA_don’t be frightened of turning the page:”, de Alessandro Sciarroni, é um solo de dança hipnótico protagonizado pelo próprio e inspirado nos fluxos migratórios dos animais, mas também uma exploração dos aspectos físicos e psicológicos da intoxicação através do movimento. O espectáculo é apresentado no dia 26 de Outubro, às 21h30, no Teatro das Figuras, em Faro. Em 2019, o coreógrafo e bailarino italiano recebeu o Leão de Ouro da Bienal de Dança de Veneza, que já distinguiu os maiores nomes da dança contemporânea, como Pina Bausch, Anne Teresa De Keersmaeker ou Lucinda Childs. 

 

O flamenco do futuro de Niño de Elche

Niño de Elche (nome artístico de Francisco Molina) apresenta no dia 18 de Outubro, às 21h30, no Teatro das Figuras, em Faro, o seu mais recente projecto “Colombiana”. Considerado pelo jornal espanhol El Mundo, como o “homem que bombardeou o flamenco”, neste novo projecto inspira-se nas canções de ida e volta. Não apenas guajiras ou milongas, mas também a soleá e a seguiriya, romances, cabales, peteneras e pregones no vasto Caribe Afro-Andaluz. E o fandango, claro.

 

Duas estreias mundiais 

Um dos destaques é a estreia mundial do projecto “In Between” de Paulina Sz, uma performance de 20 minutos entre a artista polaca e um espectador. O projecto coloca duas pessoas de costas com costas sem olhar para trás e aborda questões como honestidade, presença, encontro e a relação com o outro. Recorde-se que a artista desenvolveu esta performance no âmbito do laboratório Shock Lab - Práticas Criativas em Contextos Periféricos, realizado em Faro e Loulé, em 2018. Estreia a 17 de Outubro no Cine-Teatro Louletano.

 

A outra estreia mundial decorre no dia 27 de Outubro, no Cine-Teatro Louletano. “A Laura Quer!” é um projecto de Sílvia Real em co-criação com o Grupo 23: Silêncio! e Francisco Camacho. Uma peça de dança e teatro, com adolescentes e crianças, voltado para o futuro e dirigido a todos os públicos a partir da pergunta: “Mas que futuro será este, ancorado nas incertezas deste intenso agora?”. 

 

Formato bienal com duas co-produções

Em 2018, o Verão Azul abriu um novo ciclo e adoptou o formato bienal. Nos anos intercalares, dedica-se a trabalhar a sua intenção artística de descentralização com artistas convidados, promovendo residências de criação, laboratórios de pesquisa e co-produções, cujos resultados serão apresentados em cada edição do festival. 

 

É o caso de Raquel André que, para “Colecção de Artistas”, uma das duas co-produções da edição de 2019 do festival, realizou duas residências artísticas no Algarve, em Faro e em Loulé. O espectáculo, que se estreia no dia 14 de setembro, no Teatro Nacional D. Maria II, é apresentado no dia 19 de outubro, às 21h30, no Cine-Teatro Louletano. Trata-se de uma colecção que se ocupa de cada artista, das suas práticas e ferramentas de trabalho, bem como dos seus pensamentos e biografias. O Verão Azul apresenta ainda “Colecção de Amantes” a 1 de Novembro, às 21h30, no Centro Cultural de Lagos. Estes dois trabalhos integram a tetralogia intitulada “Colecção de Pessoas”.

 

Outra co-produção desta edição do Verão Azul é “Entre Cães e Lobos”, do artista brasileiro Gustavo Ciríaco, que desenvolveu uma performance inspirada numa colecção de relatos e descrições de paisagens que apenas ficaram guardadas nas memórias de anciãos e de outras imaginadas e desenhadas por crianças. Para a criação de “Entre Cães e Lobos”, o artista realizou duas residências, uma em Lagos onde colaborou com um grupo de crianças e outra em Loulé com um grupo de séniores. O espectáculo pode ser visto, no dia 25 de Outubro, às 21h30, no Cine-Teatro Louletano.

 

Projectos no espaço público para envolver a comunidade

Cátia Pinheiro leva às ruas de Loulé (19 e 20 de Outubro) e de Lagos (1 e 2 de Novembro) “The Walk#2”, um percurso-áudio site-especific que se serve da cidade e das pequenas ficções dela extraídas para conduzir os espectadores numa viagem única e pessoal. Em Loulé, o início do percurso faz-se a partir do Convento do Espírito Santo e em Lagos, da Messe Militar de Lagos. As saídas serão individuais, com intervalo de quatro minutos entre cada espectador e os bilhetes podem ser adquiridos no Cine-Teatro Louletano e no Centro Cultural de Lagos. “The Wlak #2” foi desenvolvido no âmbito de uma residência realizada pela artista no Algarve.

 

O colectivo chileno MilM2 (mil metros quadrados) vai percorrer as ruas de Faro (19 e 20 de Outubro) e Quarteira (26 e 27 de Outubro) com o “Proyecto Pregunta”, um dispositivo que pretende incentivar a participação cívica, promover o debate no espaço público sobre questões sociais e que contará com a colaboração de um grupo de voluntários da comunidade local.

 

“Burn Time”, do coreógrafo e performer André Uerba, é uma performance que vai contar com a participação de 10 pessoas da comunidade local que serão selecionadas numa audição limitada a 25 participantes, no dia 17 de Outubro. O espectáculo será apresentado no dia 24 de Outubro, às 21h30, no Teatro das Figuras, em Faro. O bilhete (5 euros) para este espectáculo também dá acesso ao concerto-performance “Storm Atlas”, de Dewey Dell. 

 

Exposição de André Príncipe e várias sessões de cinema

No dia 17 de Outubro, às 18h30, o festival inaugura “Expats - Viver num País Estrangeiro”, exposição individual do cineasta, fotógrafo e editor André Príncipe, na Associação 289, em Faro.

O Verão Azul vai exibir três filmes: “Braguino”, de Clément Cogitore (22 de Outubro, 21h30, CineClube de Faro), um documentário sobre duas famílias que vivem na floresta siberiana, isoladas, de forma auto suficiente e sem falarem entre si; “Raving Iran”, de Susanne Regina Meures (23 de Outubro, 21h00, Auditório do Solar da Música Nova, em Loulé; 30 de Outubro, 21h30, no Galeria LAR, em Lagos), um filme sobre dois amigos DJs que vivem diariamente sob a ameaça da censura no Irão, num mundo secreto e underground, mas com uma vontade imensa para viver e realizar os seus sonhos; e “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”, de João Salaviza e Renée Nader Messora (31 de Outubro, 21h30, Galeria LAR, em Lagos), que resulta do convívio de anos que os realizadores tiveram com o povo krahô no Norte do Brasil. Em 2018, o filme recebeu o prémio especial do júri da secção Un Certain Regard do Festival de Cannes. 

 

Artistas algarvios actuam nos pontos de encontro do festival

Uma das novidades desta edição do Verão Azul passa pela criação de dois pontos de encontro, no Gimnásio Clube de Faro e Auditório do Solar da Música Nova (Loulé), que vão contar com actividade programática de entrada gratuita, como concertos, conversas e encontros informais entre público e criadores. Em Loulé, vão decorrer os concertos dos artistas algarvios 2Mikkers - Imaginário e Lágrima, de João Caiano e Martim Santos (17 de Outubro, 23h30) e Russa (19 de Outubro, 23h30). Aqui será, também, apresentado o concerto de Gabriel Ferrandini, Maria Reis (Pega Monstro) e André Cepeda (25 de Outubro, 23h30). Em Faro, realiza-se o concerto de mais um algarvio, Tiago Saga (24 de Outubro, 00h00) e do guitarrista e compositor Sérgio Pelágio (26 de Outubro, 23h00).

 

Actividades paralelas

O Verão Azul propõe um conjunto de actividades paralelas, como workshops de dança, com Gustavo Ciríaco (26 e 27 de Outubro, na Academia Iluminarte, em Loulé), e de Improvisação Musical, com Gabriel Ferrandini (26 de Outubro, na Mákina de Cena - Associação Cultural, em Loulé). Os valores dos workshops variam entre os 20 e os 10 euros, respectivamente. 

 

Estão ainda previstas duas masterclasses gratuitas. No dia 26 de Outubro, na Casa da Cultura de Loulé decorre uma masterclass de fotografia com André Cepeda. No dia 2 de Novembro, na Galeria LAR em Lagos, realiza-se a masterclass de teatro, orientada por Raquel André. 

 

Para incentivar a crítica nas artes performativas, será criado um grupo de crítica, constituído por espectadores que vão analisar os espectáculos, entrevistar artistas e produzir material que poderá ser publicado no site do Verão Azul. Esta actividade é aberta ao público em geral e será orientada pela curadoria do festival. 

 

As inscrições para as actividades paralelas podem ser efectuadas através do endereço de e-mail info@festivalveraoazul.com . 

 

Sessões para escolas

A programação do festival contempla dois espectáculos dedicados exclusivamente à comunidade escolar. “Antiprincesas - Clarice Lispector”, de Cláudia Gaiolas é um espectáculo inspirado na vida da escritora brasileira, que será apresentado no dia 25 de Outubro, às 10h30, no Parque Municipal de Loulé, e a 30 de Outubro, à mesma hora, no Parque da Cidade, em Lagos. 

 

No dia 31 de Outubro, às 10h30, no Centro Cultural de Lagos, vai decorrer “Por esse Mundo Fora”, de Márcia Lança e Nuno Lucas, um espectáculo sobre como a curiosidade nos pode levar a superar os nossos limites. 

 

Produzido pela associação cultural casaBranca, o Verão Azul afirma-se, mais uma vez, como um evento de características únicas na região dedicado à promoção e difusão da criação contemporânea. Desde a sua primeira edição em 2011 em Lagos, o festival estendeu-se também ao sotavento algarvio, fidelizando públicos e construindo parcerias com um número cada vez maior de agentes e instituições - destacando-se as parcerias de co-produção com o Cine-Teatro Louletano e Teatro das Figuras e a integração no programa 365 Algarve.

 

Site Oficial: www.festivalveraoazul.com

 

Facebook.com/festivalveraoazul/

 

Instagram: festival_veraoazul

 

Feira Medieval de Palmela: formação para a comunidade em setembro - atualização

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No âmbito da Feira Medieval de Palmela, que decorre entre os dias 27 e 29 de setembro, no Castelo e Centro Histórico da vila, a Câmara Municipal de Palmela vai promover, este mês, duas ações de formação para a comunidade.

“Castelos e Torres de Menagem do tempo de D. Dinis” é o tema da primeira ação, a realizar no dia 12, no Cineteatro S. João, que vai estar a cargo do Professor Joaquim Boiça. A segunda formação, marcada para dia 18, no Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela, estará a cargo do Professor Doutor José Augusto de Sotto Mayor Pizarro e será sobre “Reinar na Idade Média - o exemplo de D. Dinis (1279-1325)”.

Ambas as ações têm uma hora de duração e decorrem às 21h00. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia e à lotação do espaço. As/os interessadas/os devem efetuar a inscrição até à véspera do dia da formação, através do e-mail patrimonio.cultural@cm-palmela.pt.

Este ano com o tema “Inauguração da Torre da Menagem no Reinado de D. Dinis”, a Feira Medieval promete três dias de aventura, cultura e animação, com bailes, dança aérea, torneios, jograis, falcoaria, mercado medieval, danças antigas, jogos e combates. A organização é do Município de Palmela, em parceria com a ALIUS VETUS – Associação Cultural, História e Património.

Fique a par de todas as novidades em www.cm-palmela.pt/pages/1739.