Na sua edição mais internacional, o FIO 2019 volta a percorrer mosteiros e igrejas de Famalicão e Santo Tirso, de 18 a 27 de outubro. Evento de entrada livre e gratuita, convida a uma viagem no tempo pelo som único do órgão.
A 5ª edição do FIO – Festival Internacional de Órgão regressa a Famalicão e Santo Tirso com uma agenda de concertos que tem como missão democratizar a música de órgão, reunindo alguns dos mestres europeus neste instrumento singular. De 18 a 27 de outubro, o festival itinerante percorre mosteiros e igrejas dos dois concelhos, reputados pela sua tradição em recuperação e produção de órgãos.
A particularidade deste festival, de entrada livre e gratuita, é homenagear a relação histórica entre órgãos e mosteiros ou igrejas, cuja acústica e cenário tornam cada concerto numa viagem multissensorial no tempo. Celebrando a 5ª edição, o FIO traz até ao norte do país reputados músicos de toda a Europa – Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, para concertos de órgão ou outros instrumentos, como violino ou harpa, acompanhados por órgão.
Os concertos terão lugar em 6 mosteiros e igrejas, três em Famalicão e três em Santo Tirso, em órgãos autênticos – quer históricos, quer modernos – já existentes ou temporariamente colocados. A abertura acontece a 18 de outubro, na Igreja Matriz de Fontiscos, em Santo Tirso, com o trio Favola D’Argo, cujo organista, o italiano Marco Brescia, é diretor artístico e um dos mentores do festival, juntamente com Joaquim Manuel Silva, da JMS Organaria. A acompanhá-lo estará Rosana Orsini (soprano) e Luciano Botelho (tenor).
Marco Brescia destaca o carácter inclusivo e o impacto do FIO 2019 na cultura de órgão em Portugal, nomeadamente na região norte. “Ao longo destas 5 edições, reunimos mais de 5.700 pessoas para ouvir música de órgão, visitamos 20 mosteiros e igrejas e entusiasmamos a renovação de 8 órgãos existentes nestas paróquias. Este é um património único português – em Portugal há mais de 800 órgãos históricos, muitos a necessitar de intervenção, ficando só atrás de Espanha e Itália, no contexto europeu”.
“É por isso um orgulho trazer este elenco de músicos internacionais reputados para interpretarem repertórios históricos e tão especiais, nos nossos órgãos”, acrescenta Joaquim Manuel Silva, responsável pela JMS Organaria, empresa de Santo Tirso especializada em componentes e restauro de órgãos.
De salientar que Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso acolhem um cluster de oficinas e artesãos dedicados à produção e recuperação de órgãos, para todo o mundo.
PROGRAMA FIO 2019
Santo Tirso
18/10/19
21h00
Igreja Matriz de Fontiscos
Rossini / Bellini / Donizetti / Morandi: música para soprano, tenor e órgão
Ensemble Favola d'Argo (PRT/ITA/GBR), Rosana Orsini (soprano), Luciano Botelho (tenor) e Marco Brescia (órgão), órgão fixo Späth, 1976.
19/10/19
21h00
Igreja Matriz de Vilarinho
Recital de violino e órgão: obras de Bach e Telemann
Marcos Lázaro e Sérgio Silva (PRT), órgão positivo Späth, 1981, especialmente levado à igreja para a realização do concerto.
20/10/19
21h00
Mosteiro de Santo Tirso
Recital de órgão: obras de Cavazzoni, Gabrieli, Merulo, Frescobaldi, Scarlatti, Puccini, Madame Ravissa e Provesi
Letizia Romiti (ITA), realejo histórico atribuído a Manuel de Sá Couto, 1819-1822.
Vila Nova de Famalicão
25/10/19
21h00
Igreja Matriz de Telhado
Recital de órgão: obras de Frescobaldi, Scarlatti, Zipoli, Valerj, Bach e Telemann
Simona Fruscella (ITA), realejo histórico atribuído a Manuel de Sá Couto, 1836.
26/10/19
21h00
Igreja Matriz de Santa Maria de Oliveira
Harpa medieval e organetto
Manuel Vilas e Saskia Roures (ESP).
27/10/19
17h00
Igreja Matriz de Ribeirão
Recital de órgão: obras de Kaspar Kerll, Soler e Bach
Johannes Skudlik (DEU), órgão histórico António José dos Santos, 1874, e órgão Klais, 2018.
Sobre Marco Brescia, diretor artístico do festival
Marco Brescia, descendente de italianos, nasceu no Brasil e reside em Portugal desde 2007. O seu percurso divide-se pelo mundo, com passagens pelo Brasil e Espanha, onde aprofundou a sua paixão pelo órgão, no mestrado em Interpretação da Música Antiga/Órgão Histórico, pela Escola Superior de Música da Catalunya. Realizou depois um doutoramento em Ciências Musicais/Musicologia Histórica, pela Université Paris IV-Sorbonne/Universidade Nova de Lisboa.
Como intérprete, Marco Brescia é regularmente convidado pelos mais prestigiados festivais e ciclos internacionais de concertos da Europa e Américas, tendo colaborado com artistas e formações musicais de renome como Marco Beasley, José Luis González Uriol, Andrea Macinanti, Javier Artigas, Ministriles de Marsias, Real Filharmonía de Galicia, Favola d’Argo e Il Combattimento. Desde 2006, forma um aclamado duo com o soprano Rosana Orsini, com quem gravou o álbum “Angels and Mermaids: religious music in Oporto and Santiago de Compostela (18th / 19th century)” (Arkhé Music, 2016).
É diretor artístico do Festival Internacional de Órgão de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso (PRT), para além de investigador da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Nova de Lisboa, integrado ao CESEM – Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical.
POR TERRAS DO ZECA é nome do concerto de homenagem a José Afonso, que se realiza em Lisboa, no Capitólio, dia 1 de Outuro., 21h30.
Enquanto concerto centralizado na figura de Zeca Afonso, este trabalho é um tributo à sua obra, quer como compositor, quer como poeta.
Esta digressão conta com os arranjos e direção musical de Davide Zaccaria e com as vozes dos cantores Filipa Pais, João Afonso, Maria Anadon e Zeca Medeiros. Os cantores serão acompanhados por músicos conceituados: Armindo Neves (guitarra elétrica),Paolo Massamatici (oboé), Luís Pinto (baixo), IvoMartins (bateria), além do mentor e diretor musical Davide Zaccaria (guitarra acústica e violoncelo).
Assim, será apresentado um espetáculo rico, desde as suas composições mais conhecidas como “verdes são os campos”, “que amor não me engana”, “índios da meia-praia”, “venham mais cinco”, que fazem parte integrante do CD "Por Terras do Zeca", que surgem aqui revestidas de novos arranjos, a temas originais baseados na sua figura, bem como outras composições menos conhecidas do público, como são por exemplo “papuça”, “lá no Xepangara” e “ali está o rio” O espetáculo contará com interpretações em variados formatos, nomeadamente em dueto, quarteto e a solo e terá uma duração aproximada de uma hora e vinte minutos.
Este concerto conta com a participação especial de PATXI ANDIÓN e CARLOS ALBERTO MONiZ,ANA LAINS, FIRMINO PASCOAL, STEFANIA SECCI e FILARMÓNICA VAGENS
Foi a investigação e o envolvimento com as protagonistas que levaram a autora a reler e reouvir um conjunto de letras e de ideias transmitido nestes anos que não estavam relatadas nem no discurso público sobre este domínio das música e cultura populares nem no campo científico dedicado ao estudo deste universo cultural. Este momento inicial de afirmação do RAP nas cultura e sociedade portuguesas ficou também marcado por um conjunto de outras desigualdades, a subvalorização e a não inscrição desses assuntos relatados nos repertórios e discursos falados das primeiras rappers, como a violência com base no género e o sexismo, motivou este livro.
Por outro lado, a obra traz-nos uma abordagem nova ao rever os itinerários socioculturais dos primeiros rappers e depreendendo as suas contradições e paradoxos.
A obra mostra-nos como o RAP se transformou, na sua primeira década de afirmação, entre tensões e aspirações dos principais rostos, num período histórico marcado pelo cavaquismo, uma das práticas musicais de matriz urbana que, ironicamente, se tornou um produto daquilo que censurou: o modus operandi das indústrias musicais e de publicação e do contexto social e económico em questão.
O novo livro de Soraia Simões é lançado a 26 de Setembro no LARGO Café Estúdio; e em Coimbra a 3 de Outubro, no Café TAGV. Ambas as sessões, de uma hora, terão início às 18:00.
Apresenta a obra em Lisboa o historiador Miguel Cardina (CES/UC). A sessão será pontuada ainda pelas intervenções do fundador do SOS Racismo José Falcão e de Dana-Dane do grupo Divine (que ao lado de Djamal representam os dois primeiros grupos de RAP compostos por mulheres a editar discograficamente em Portugal), ambos entrevistados durante o trabalho de pesquisa da autora e investigadora.
Em Coimbra a obra será apresentada pela docente e investigadora Susan De Oliveira (CIE ISCTE/IUL).
A sessão em Coimbra será pontuada por uma intervenção da rapper Muleca XIII.
Soraia Simões de Andrade nasceu em Coimbra (Sé Nova, 1976). Historiadora musical, pós-Graduada em Estudos de Música Popular e Mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A história oral, a relação entre música e cultura populares com sociedade, memória e género são os universos em que têm incidido as suas investigações. É autora das obras Passado–Presente. Uma Viagem ao Universo de Paulo de Carvalho (2012), RAPublicar – a micro-história que fez história numa Lisboa adiada: 1986 – 1996 (Editora Caleidoscópio 2017) e Fixar o (in) visível. Os primeiros passos do RAP em Portugal (Editora Caleidoscópio 2019). Mentora da Mural Sonoro, autora e realizadora do documentário A Guitarra de Coimbra (RTP2, 2019), foi distinguida com o prémio Megafone/Sociedade Portuguesa de Autores 2014.
Mais uma grande produção Ciclo de Grandes Concertos Ferroviário, no terraço e ao pôr-do-sol
É um dos nomes mais aguardados da programação de verão do Ferroviário. Ana Bacalhau sobre ao palco do terraço Ferroviário para mais um concerto do Ciclo de Grandes Concertos, quarta-feira, dia 2 de outubro, às 19h30. Sempre em português, uma vez por mês, ao cair da noite e com vista sobre a cidade.
Alfacinha de gema, Ana Bacalhau, cantora que deu voz às canções dos Deolinda durante mais de uma década, sobe ao palco do Ferroviário para um concerto intimista que vai revisitar alguns dos êxitos do seu mais recente trabalho, o álbum “Nome Próprio”.
"Quando era miúda, ouvia os graúdos a apontar-me o excesso de energia e inquietação e, sem perceber nada de carpintaria, convenci-me que o que me diagnosticavam era um caso bicudo de bichos que cara-pintavam. (...) Houve um dia que pediram um palco para si", diz Ana Bacalhau, sobre o chamamento de se lançar em novas direções, de dar voz a novos autores e às suas próprias composições.
Rita Redshoes, Manel Cruz, Elisa Rodrigues foram alguns dos incontornáveis nomes da música portuguesa que integraram este Ciclo de Grandes Concertos Ferroviário durante o verão, concertos intimistas, ao pôr-do-sol, que dão a conhecer um outro lado do artista e do público.
HORÁRIOS FERROVIÁRIO Quarta-feira e quinta-feira das 18h00 às 1h00 Sexta-feira das 18h00 às 3h00 Sábado das 17h00 às 3h00 Domingo das 17h00 às 00h00 Encerra segunda e terça-feira HORÁRIOS RESTAURANTE FERROVIÁRIO Quarta-feira e quinta-feira das 19h00 às 00h00 Sexta-feira e sábado das 19h00 às 1h00 Domingo das 19h00 às 23h00 Encerra segunda e terça-feira RESERVAS 217651869 MORADA Rua de Santa Apolónia, 59 – LISBOA #ferroviariobarterraco INSTAGRAM FACEBOOK
"Mais do que celebrar a Liberdade, desafia-nos a uma reflexão sobre o que é ser livre e coloca-nos perante uma questão fundamental no tempo em que vivemos: somos verdadeiramente livres?"
O espectáculo que junta em palco Ana Bola e José Pedro Gomes chega ao Teatro Sá da Bandeira no Porto, em Outubro, onde estará em cena durante um mês de Quinta a Domingo. Os bilhetes já estão à venda! Lisboa já se rendeu ao CASAL DA TRETA, o espectáculo estreou no passado dia 25 de Abril no Teatro Villaret e até ao momento tem esgotado apresentações consecutivamente. Depois do Verão chega finalmente a vez do Porto!
Um encontro entre dois gigantes do palco e da comédia. Ana Bola junta-se a José Pedro Gomes e juntos levam Casal da Treta ao palco do Teatro Villaret em Abril. A igualdade de género é uma treta, mas isso vai mudar! Ou será que não? Se até agora isto era um “clube de cavalheiros” bem-falantes, CASAL DA TRETA marca a estreia de Détinha (Ana Bola), a mítica mulher de Zezé (José Pedro Gomes). Décadas de vida em comum recordadas na medida do possível: os estafermos dos filhos, o bairro onde sempre despejaram o lixo, o casamento que só quem foi lá é que o esqueceu. Do poliamor ao fitness, da "prótese" da próstata ao “forno” uterino, este casal não tem tabus. Mas Zezé e Détinha têm alguns segredos um do outro... Lamentavelmente (ou lamentavelmentemestes, diria Zezé), os portugueses vão ter de os saber. Que treta.
Texto Filipe Homem Fonseca, Mário Botequilha e Rui Cardoso Martins Encenação Sónia Aragão Música original Bruno Vaconcelos e Nuno Rafael Desenho de Luz Luís Duarte Produção Força de Produção
Com Ana Bola e José Pedro Gomes
TEATRO SÁ DA BANDEIRA 24 OUT A 24 NOV Quinta a Sábado às 21h30 | Domingo às 17h00 Bilhetes: Entre 10€ a 20€
No dia 03 de Outubro, a galeria Foco apresenta De Pequeño Me Comí Un Pony uma exposição individual de Diego Machargo. Com a curadoria de Tânia Geiroto Marcelino
Inauguração Quinta-Feira, 03 de Outubro de 2019, a partir das 19:00
03 de Outubro 2019 | 19 de Outubro 2019 Terça feira a Sexta feira: 14h00 - 19h00 Sábado 14h00 - 18h00
Ao abrigo de parceria entre a Direção Regional de Cultura do Norte e a Fundação GDA- Gestão dos Direitos dos Artistas, o Museu de Lamego vai acolher, no próximo dia 3 de outubro (quinta-feira), a terceira edição de uma ação de formação no domínio do direito de autor e direitos conexos, dirigida a agentes e instituições de carácter cultural da região do Norte, bem como a técnicos da administração local e central.
O Museu de Lamego é o terceiro espaço tutelado pela DRCN a receber esta ação de formação, depois de ter passado pelo Museu do Abade do Baçal (Bragança) e, em sessão esgotada, na Casa Allen, no Porto.
A ação de formação realiza-se 5.ª feira, 3 de outubro de 2019, entre as 14h00-17h00.
A participação nas referidas sessões é gratuita mas carece de inscrição prévia, estando condicionada a um mínimo de 10 participantes e um máximo de 40.
Esta ação é uma oportunidade para desenvolver os conhecimentos sobre as principais questões relacionadas com o Direito de Autor e os Direitos Conexos, e para conhecer melhor os mecanismos existentes de proteção às carreiras profissionais dos artistas intérpretes — atores, bailarinos e músicos.
Pretende-se, numa linguagem acessível, desmistificar os conceitos e a legislação principal aplicados nesta área, de forma a facilitar a compreensão prática sobre os principais problemas envolvidos nestas questões.
Destinatários
Escolas Superiores de Ensino Artístico
Conservatórios e Escolas de Ensino Profissional de Teatro, Dança e Música
Organizações de Produção Artística
Organizações Profissionais com envolvimento nesta área: Magistrados, Sindicatos, entre outros
Conteúdos
Enquadramento
Direito da Propriedade Intelectual:
a) Direito Industrial vs Direito Autoral
b) Direito de Autor vs Direitos Conexos
O que é protegido no Direito de Autor e nos Direitos Conexos
Quem detém esses direitos
Aplicação
Quais os poderes exclusivos de quem detém Direitos de Autor e Direitos Conexos
Autorizações e Contratos
a) Exemplos práticos
Prazos de Proteção
Utilizações livres
Violação do Direito de Autor e dos Direitos Conexos
Gestão Individual e Gestão Coletiva
Organização: Fundação GDA (Gestão do Direito dos Artistas)
Apoio: Direção Regional de Cultura do Norte – Museu de Lamego
O Blog Cultura de Borla em parceria com a YELLOW STAR COMPANY tem bilhetes duplos para MAURICIO MEIRELLES para o dia 6 de Outubro às 17h no SALÃO PRETO E PRATA - CASINO DO ESTORIL aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:
Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.
Caso já tenham ganho para o mesmo espectáculo em passatempos do blog, ficam automaticamente excluídos em passatempos futuros para o mesmo espectáculo.
Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.
O Sião dos séculos XIX e XX pelas lentes de Francis Chit e Joaquim António
No Sião da segunda metade do século XIX e início do século XX, dois portugueses exerceram actividade como fotógrafos oficiais da corte e captaram com luz a família real, a vida do palácio, os tipos sociais, a paisagem urbana e o mundo rural do único reino asiático que se furtou à colonização ocidental. Reunidas na exposição “Império Invisível e a fotografia no Sião”, o Museu do Oriente mostra, a partir de 26 de Setembro, as fotografias de Francis Chit e Joaquim António, da colecção de Ângela Camila Castelo-Branco e António Faria.
Historicamente, o Sião é um caso único da fotografia no Sudeste-Asiático, pois que a paixão pela fotografia por parte da família real, aliada a uma forte resistência à intrusão de fotógrafos estrangeiros no território, terá favorecido as carreiras do luso-siamês Francis Chit (1830-1891) e do macaense Joaquim António (1862-1912), verdadeiros "cronistas de imagem" da família real durante os 60 anos em que exerceram atividade.
As 46 albuminas em exposição acompanham os reinados de Rama IV (Mongkut, 1851-1868) e Rama V (Chulalongkorn, 1868-1910) da dinastia Chakri, onde aparecem retratadas a coroação do Rei Chulalongkorn, em 1873, da autoria de Francis Chit, a família real e outras figuras da corte siamesa. De Joaquim António, destaque para albuminas feitas em Macau e as suas primeiras imagens no Sião: os “protegidos chineses” fotografados frente ao consulado português em Banguecoque, por ocasião do aniversário do Rei D. Carlos, em 1899; a Exposição Universal de Hanói, em 1902, onde Joaquim António esteve representado com alguns dos seus trabalhos; e uma fotografia de um grupo de músicos da Sociedade Filarmónica de Banguecoque, em 1900, na qual se pode identificar o fotógrafo português.
Resultantes de aquisição feita a um livreiro de Lisboa, as peças reunidas nesta exposição pretendem realçar o pioneirismo, a competência técnica e a qualidade artística destes dois profissionais cuja obra é ainda pouco estudada.
Paralelamente, o Museu do Oriente organiza a palestra “A minoria luso-siamesa no Sião do século XIX”, por Miguel Castelo-Branco, seguida de uma visita guiada a “Império Invisível e a fotografia no Sião”, nos dias 4 de Outubro e 8 de Novembro, às 18h00, de participação gratuita.
“Império Invisível e a fotografia no Sião” tem curadoria de António Faria e está patente até 24 de Novembro.
Exposição “Império Invisível e a fotografia no Sião”
Francis Chit e Joaquim António
Colecção fotográfica de Ângela Camila Castelo-Branco e António Faria
Curador: António Faria
Inauguração | 26 de Setembro | 18h30
Até 24 de Novembro
Horário: terça-feira a domingo, 10.00-18.00
(à sexta-feira o horário prolonga-se até às 22.00, com entrada gratuita a partir das 18.00)
Preço: 6 €
Palestra e visita guiada “A minoria luso-siamesa no Sião do século XIX”
No âmbito das Jornadas Europeias do Património (JEP), terá lugar no dia 28 de setembro, das 10h00 às 18h00, o Encontro de Urban Sketchers para desenhar o Património Moageiro, Ambiental e Paisagístico de Alburrica, no Barreiro.
Os moinhos de maré e vento foram a faceta patrimonial barreirense mais representada como expressão artística. A Câmara Municipal do Barreiro organiza o evento, de acordo com o tema das JEP 2019.
Ao longo do dia, irão ocorrer visitas guiadas do Centro Interpretativo do Moinho Pequeno, até ao Moinho de Vento Nascente.
Pelas 11h00, assinala-se os 10 anos da palavra "Xurdir - fazer pela vida", com uma animação orientada pelo cruciverbalista, Paulo Freixinho, no referido Centro Interpretativo.
No mês em que se comemora o Dia Mundial da Música (1 de outubro), Palmela oferece sonoridades para todos os gostos. O programa do “Música em Outubro” arranca já no dia 1, com uma “Noite de Ópera” promovida pela Câmara Municipal de Palmela e, até dia 27, vai proporcionar à população espetáculos musicais diversificados, por todo o concelho, com um forte envolvimento do movimento associativo local.
A “Noite de Ópera”, que decorre a partir das 21h30, no Cineteatro S. João, em Palmela, surge do desafio lançado pela professora Isabel Biu a alunas/os de música, que se juntam para interpretar cenas de várias óperas. O espetáculo terá a participação dos Coros Infantil e Juvenil do Conservatório Regional de Palmela, do Coro e do Grupo de Sevilhanas da Sociedade Filarmónica Humanitária e do pianista Pedro Vieira de Almeida. A entrada é gratuita, mediante levantamento de bilhete.
Ao longo do mês, o programa integra concertos com o Conservatório Regional de Palmela, a Orquestra Nova de Guitarras, o Grupo Coral dos Trabalhadores da Autarquia do Barreiro (comemorações do 3.º Aniversário do Museu da Música Mecânica), os Shivers, “ONG Convida Bandas do Espaço Cave”, os Concertos do Aniversário da Sede e da Sociedade Filarmónica Humanitária, o Concerto Comemorativo do 167.º Aniversário da Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” e ainda os espetáculos com a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana e com a Orquestra Sinfónica Juvenil, integrados no XV Festival Internacional de Música - Palmela “Terra de Cultura”.
A programação inclui também o Festival Bardoada AJCOI, o XV Encontro de Bandas Filarmónicas da Vila de Pinhal Novo e o Encontro de Coros. Destaque ainda para o teatro, com o espetáculo “Minimu”, inserido no Festival Manobras, e para os “Dias de Formação… Música Eletrónica”.
A iniciativa “Música em Outubro” integra o “Palmela é Música”, processo de candidatura de Palmela à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na área da Música.
PROGRAMA
1 de outubro | 21h30 | Cineteatro S. João, Palmela
Noite de Ópera
Cenas de várias óperas, interpretadas por alunas/os de música (canto e outros instrumentos), que se juntaram neste desafio lançado pela professora Isabel Biu.
Ficha artística: Leonor Lopes, Leonor Rovisco, Rita Cortez, Sandra Deodato, Patrícia Ferreira, Maria da Conceição Lopes, Isabel Biu, António Carvalho, Carlos Bernardes, Pedro Deodato, Nuno Machado, Vasco Avença, Francisco Silva, Gabriel Camacho e Sandro Delgadinho
Coro Infantil do Conservatório Regional de Palmela
Coro Juvenil do Conservatório Regional de Palmela
Professor João Camacho
Coro da Sociedade Filarmónica Humanitária
Grupo de Sevilhanas da Sociedade Filarmónica Humanitária
Professora Maria Navarro
Pianista: Pedro Vieira de Almeida
Entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete
Org.: Câmara Municipal de Palmela
5 de outubro | 17h00 | Museu da Música Mecânica, Pinhal Novo
Concerto do Mês da Música
Com o Grupo Coral dos Trabalhadores da Autarquia do Barreiro
Integra as comemorações do 3.º Aniversário do Museu da Música Mecânica
Entrada gratuita, mediante marcação e lotação do espaço
Org.: Grupo Coral dos Trabalhadores da Autarquia do Barreiro e Museu da Música Mecânica
12 de outubro | 16h00 (espetáculo) e 17h30 (oficina) | Auditório Municipal de Pinhal Novo
Minimu
Fernando Mota / A Caravana Passa
Sinopse: Era, era? Era certo. Esta é a história de um menino que tinha um sonho. É uma história de fuga e de viagem, desde os campos de arroz e os tambores mandinga de Gabu aos ritmos da Guiné Conakry, passando por Moscovo, Bissau e Lisboa. O que tem um menino de fazer para encontrar o seu lugar na vida e no mundo?
A Mininu, segue-se a oficina Di Mininus, que explora os materiais e os métodos que deram origem ao espetáculo. Os participantes poderão tocar alguns instrumentos tradicionais e experimentais criados para este espetáculo, para além de dinamizarem jogos rítmicos e musicais com objetos, aprendendo também canções nas línguas dos povos da Guiné.
Entrada gratuita
Org.: Câmara Municipal de Palmela / Artemrede / Festival Manobras
por José Carlos Fernandez Escritor, investigador e Director Nacional da Nova Acrópole
«Osíris e Ísis - Deuses principais que unificavam a religião egípcia, cujos hieróglifos eram o cubo da Natureza (Ísis) e o olho vigilante irradiando luz e consciência sobre a mesma (Osíris). Analisaremos os atributos de Osíris (os chamados «gancho» e «látego», a sua função na Pesagem da Alma e no Rito da Justificação. Os nomes de Osíris que depois vieram a influenciar os 72 nomes de Deus na religião hebraica. A sua função como Rei Justo e Bom Pastor, como civilizador e a sua relação com o trigo de Amenti e o terrestre, etc.
Veremos também os epítetos de Ísis como Mãe do Mundo, Senhora dos 7 Escorpiões, como a Natureza virgem e fecunda, como civilizadora, Senhora da Navegação, Vencedora do Destino, e um longo etc... incluídos os epítetos da aretologia de Cime.» (José Carlos Fernández)
CICLO DE CONFERÊNCIAS SOBRE OS DEUSES EGÍPCIOS
«A religião egípcia é de grande beleza e profundos significados. Frutos das Escolas de Mistérios, os seus símbolos velam ensinamentos sobre a Natureza, a Alma e a Vida, que mantêm toda a actualidade nos nossos dias. Certamente que o conhecemos não será praticamente nada em comparação com o que aprendia o mais humilde dos discípulos ou fiel destes cultos.
No entanto, podemos conhecer algumas coisas por analogia com outros simbolismos, pelos próprios textos egípcios e sobretudo pelo esforço dos filósofos gregos e das escolas neoplatónicas, e inclusivamente por certas tradições herméticas conservadas até aos nossos dias. Por exemplo: "Ísis sem Véu" de H. P. Blavatsky (1831-1891), pelos livros e conferências do Professor Jorge Ángel Livraga (1930-1991) e outros autores como Schwaller Lubicz (1887-1961).
Isto permite-nos não só penetrarmos na beleza dos seus mitos e símbolos, mas também extrair ensinamentos através da sua Filosofia e cosmovisão. Analisaremos também em cada um destes Deuses, os seus nomes, hieroglifos e epítetos, uma vez que em diferentes chaves cada um tem significados muito diferentes e complementares.» (José Carlos Fernández)
Sessões às terças, 19h30, na Fundição de Oeiras
1 - Osíris e Ísis (24/9/2019) 2 - Ptah e Sekhmet (12/11/2019) 3 - Hórus e Hathor 4 - Amon e Mut 5 - Kepher e Jepet 6 - Thot e Seshat 7 - Hapi e Maat 8 - Seth e Selkit 9 - Bes e Neith 10 - Anúbis e Neftis 11 - Montu e Mau (Bastek) 12 - Shu e Nuth
Jornadas Europeias do Património no Museu de Lamego celebram duplo centenário dos 500 anos da Misericórdia de Lamego e da Viagem de Circum-Navegação.
No próximo dia 29 de setembro, o Museu de Lamego assinala as Jornadas Europeias do Património, num ambiente que se pretende que seja de festa e para a qual todos são convidados.
Quando forem 15h30, terá lugar uma sessão de encerramento da exposição «Misericórdia de Lamego. 1519-2019», que conta com a presença do artista plástico, natural de Lamego, Francisco Laranjo para uma visita dialogada de partilha conhecimentos e experiências passadas e presentes, sobre uma das mais antigas e prestigiadas instituições de Lamego, que este ano comemora os 500 anos.
Natural de Lamego, mas a residir no Porto há várias décadas, Francisco Laranjo mantém uma profunda ligação, por via paterna, ao património cultural e artístico da cidade, e por conseguinte ao Museu de Lamego e a instituições que, como a Santa Casa de Misericórdia, possuem um passado que, em várias épocas e a diferentes níveis, se entrecruza com a história do museu, tema para a conversa.
Após a visita, os 500 anos do início da viagem de circum-navegação, por Fernão Magalhães, ponto de partida de vários projetos desenvolvidos pelo Museu de Lamego ao longo de todo o ano, serão evocados através do concerto music & travel stories, do guitarrista Reinis Jaunais. Natural de Riga, na Letónia, Reinis Jaunais é um jovem músico itinerante, com cinco albuns de originais, que tem viajado por todo o mundo para partilhar a sua música com todos e em todos os lugares.
No final será servido um Espumante de Honra, com o apoio das Caves da Murganheira e Pastelaria Scala.
Terão lugar nos dias 27, 28 e 29 de setembro as Jornadas Europeias do Património 2019, este ano subordinadas ao tema “Artes Património Lazer”. Loulé volta a integrar o programa descentralizado e diversificado, com atividades que decorrerão em várias localidades do país.
Pretende-se, com este tema, destacar as muitas facetas do património ligadas às artes como fonte de entretenimento, que nos permitem a todos viver outras dimensões da vida quotidiana, apropriando-nos de uma parte da cultura, tornando-nos autores, especialistas, guardiões e protagonistas.
Assim, são duas as propostas em Loulé: uma performance audiovisual e musical e o lançamento da Antologia de CD’s de Património Oral do Concelho.
“Grafonola Voadora & Napoleão Mira” pela Casa da Cultura de Loulé é o espetáculo que será apresentado na Alcaidaria do Castelo de Loulé, na sexta-feira, dia 27, pelas 19h30. Trata-se de uma performance audiovisual que reúne músicos e performers em torno da palavra dita/cantada, música e imagem em movimento. Junta em palco, o cantautor Luís Galrito, que explorará a musicalidade dos quadros visuais, o artista visual João Espada, que deambulará, de forma poética, simbólica e visual, pelos lugares, gentes e paisagens do património material e imaterial, e o escritor, poeta e declamador Napoleão Mira que fará parte desta performance com a declamação de textos originais. O guitarrista Ricardo Martins e o acordeonista João Palma juntam-se ao espetáculo.
Propõem-se em (re)construir uma geografia afetiva, simbólica, visual e musical de quadros audiovisuais referente à sociedade em geral, viajando visualmente e musicalmente por espaços urbanos, rurais e marítimos numa busca de ambientes naturais e culturais ligados ao património material e imaterial em questão.
Esta iniciativa é promovida no âmbito do DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos, da Direção Regional de Cultura do Algarve.
Já no dia 28, sábado, pelas 18h00, o auditório do Convento do Espírito Santo recebe a sessão de lançamento da Antologia de CDs de Património Oral do Concelho de Loulé. Trata-se da compilação de um trabalho de investigação profundo desenvolvido desde 2004 por Idália Farinho, Maria Aliete Galhoz e Isabel Cardigos.
Depois dos livros “Contos” (vol.I), “Romances” (vol. II), “Orações” (vol. III) e “Cancioneiro” (vol. IV) é agora a vez de as autoras lançarem uma antologia de CDs que constitui mais um documento precioso para o conhecimento da identidade do concelho de Loulé para a preservação da sua memória coletiva levado a cabo por estas investigadoras e profundas conhecedoras da Língua Portuguesa.
As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa conjunta da Comissão Europeia e do Conselho da Europa desde 1999, apoiada pelo programa Europa Criativa. Envolvendo mais de 70 000 eventos, constituem o principal evento cultural participativo do continente europeu. Apresentam o valor do nosso património comum, salientando a necessidade de o conservar para as gerações atuais e futuras.
As atividades incluem, por exemplo, festivais, exposições, aulas de artesanato, conferências e visitas guiadas. Desde os espetáculos de rua às salas de concerto, passando por teatros, museus ou cinemas, o património artístico europeu subirá aos palcos regionais, nacionais e europeus e Loulé não será exceção.
No próximo domingo, 29 de setembro, a partir das 16h00, Loulé volta a receber o evento Distinguished Gentleman's Ride, iniciativa solidária que pretende angariar fundos que serão canalizados para apoiar a investigação para a cura do cancro da próstata e programas para a saúde mental masculina.
Com um “dress code” que passa pelo uso de um fato clássico e, naturalmente, por montar uma moto vintage, o estilo “dandy”, imagem de marca deste evento que, ao longo dos anos, tem captado cada vez mais seguidores, voltará a invadir a cidade. A Cerca do Convento Espírito Santo será o palco de convívio entre todos os participantes e não faltará a música e a boa disposição neste espaço repleto de elegância e, simultaneamente, originalidade.
A conceito do Distinguished Gentleman's Ride surgiu em Sydney, Austrália, quando Mark Hawwa, inspirado por uma fotografia de Don Draper (Mad Men), acreditou que envergar o seu melhor fato e montar uma moto clássica seria uma boa forma de contrariar o estereótipo muitas vezes negativo associado aos motociclistas, ao mesmo tempo que pretendia, de uma forma elegante, angariar donativos para apoiar esta causa.
Desde então, o evento anual cresceu em larga escala, com o número de participantes e de donativos a aumentar exponencialmente.
Através do parceiro oficial de solidariedade Movember Foundation, a maior organização mundial para a saúde do homem, os fundos angariados serão investidos em programas locais e globais de investigação sobre o cancro da próstata e prevenção do suicídio.
Loulé recebe, pela primeira vez, as Temporadas Russas no Algarve e o Festival que as integra, a acontecer no dia 29 de setembro, domingo, pelas 17h00, no Cine-Teatro Louletano. O Festival de Arte Russa Clássica e Contemporânea é realizado no contexto do 240.º aniversário das relações diplomáticas russo-portuguesas que se celebra em 2019.
Trata-se de um festival de música e belas-artes que continua a tradição das temporadas russas da Paris dos inícios do séc. XX, sendo apresentados, segundo a organização, “as brilhantes imagens de arte clássica e contemporânea russa com a interpretação de artistas russos, dando a conhecer a arte e a cozinha tradicionais.”
Do programa faz parte: a atuação de Oleg Pogudin (voz) e quinteto, músico considerado “a voz de prata da Rússia”; um momento musical de M.Glinka, P.I. Tchaikovsky, S.Rachmaniniov, R. Gliér interpretado pelos solistas Mikhail Shumov (violoncelo), Ivetta Natskaya (viola de arco) e Elena Tsouranova (piano); a exposição fotográfica “Migração como a arte de viver”, da artista Irina Kuptsova; e o buffet russo, composto por uma mesa tradicional russa para os visitantes do festival.
De referir que Oleg Pogudin detém há muitos anos o título de um dos melhores cantores de romance russo que, na sua essência, é muito semelhante ao fado. A música e as palavras são aquilo que refletem as particularidades do caráter nacional e que demonstram a sua alma e os seus sentimentos. O repertório será cantado em francês e inglês.
A organização deste evento pertence ao Estúdio ”Histórias Musicais”, tem direção artística de Irina Svechnikova, direção de dança de Larisa Shumskaya, direção musical de Mikhail Shumov e conta com o apoio da Agência Federal da Rússia «Rossotrudnichestvo» e da Câmara Municipal de Loulé.
Este evento tem a duração de 150 minutos (com intervalo), destina-se a maiores de 5 anos e a entrada é gratuita.
Outras atividades estão agendadas no âmbito deste Festival de Arte Russa Clássica e Contemporânea: a 6 de outubro, pelas 17h00, no Auditório do Solar da Música Nova está prevista a Ópera "Evgeny Onegin" (transmissão de Metropolitan Opera de Nova York) e, no dia 8 de outubro, pelas 19h00, no mesmo local, o concerto "Alma da música russa" onde alunos e professores de música do Algarve tocam música de compositores russos.
Para mais informações e reservas os interessados podem contactar o Cine-Teatro Louletano pelo telefone 289 414 604 (terça a sexta-feira, das 13h00 às 18h00) ou pelo email cinereservas@cm-loule.pt. Além disso, podem consultar a sua página de facebook – www.facebook.com/cineteatrolouletano ou o seu renovado website http://cineteatro.cm-loule.pt, ambos em permanente atualização, bem como a sua conta no instagram (cineteatrolouletano), existindo também a possibilidade de compra de ingressos nos locais aderentes ou on-line através da plataforma BOL, em https://cineteatrolouletano.bol.pt/
O Cine-Teatro Louletano é uma estrutura cultural no domínio das artes performativas da Câmara Municipal de Loulé e está integrado na Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve e na Rede 5 Sentidos.
As Jornadas Europeias do Património Cultural (JEP), que este ano se realizam nos dias 27, 28 e 29 de setembro, dedicadas ao tema Artes Património e Lazer, vão ser celebradas em 173 concelhos de todo o país, num total de mais de 1.400 atividades que deverão alcançar um público estimado de 250 mil pessoas.
As iniciativas registadas na plataforma digital que a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) disponibiliza para o efeito são promovidas e organizadas por cerca de um milhar de entidades públicas e privadas, refletindo a enorme participação da sociedade civil portuguesa neste evento à escala europeia.
Em 2019 as JEP vão ser também celebradas na Fortaleza de Peniche, onde está a ser instalado o Museu Nacional Resistência e Liberdade. Recorde-se que aquele Monumento, sob tutela da DGPC desde 2017, já foi visitado por mais de 100 mil pessoas desde a sua reabertura ao público, no passado dia 25 de Abril.
Para marcar o arranque das JEP na Fortaleza e celebrar esta cifra, realiza-se no dia 27 de setembro, sexta-feira, às 12:00, uma cerimónia com a presença da Diretora-Geral do Património Cultural, Paula Silva, e de membros da Comissão de Instalação dos Conteúdos e da Apresentação Museológica (CICAM), entre eles Domingos Abrantes, Fernando Rosas e Manuela Bernardino.
As JEP - iniciativa conjunta do Conselho da Europa e da Comissão Europeia - são o evento cultural mais amplamente celebrado e partilhado pelos cidadãos da Europa.
Mais de 70.000 eventos são organizados todos os anos com o objetivo de sensibilizar os cidadãos para o património comum da Europa e para a necessidade da sua contínua proteção, através da criação de experiências que promovam a inclusão e fomentem a criatividade e a inovação.
O tema escolhido em 2019 pretende destacar as muitas facetas do património ligadas às artes como fonte de entretenimento, que nos permitem experimentar outras dimensões da vida quotidiana, apropriando-nos de uma parte da cultura e tornando-nos autores, especialistas, guardiões e protagonistas.
Por essa razão sobressai este ano um maior envolvimento de entidades ligadas às artes do espetáculo, tais como teatros, escolas e institutos de artes performativas e de cinema, museus de teatro e de marionetas.
As atividades previstas para todo o país distribuem-se por diversas tipologias, entre as quais salientamos 454 visitas guiadas, 140 oficinas pedagógicas/ateliês lúdicos, 107 espetáculos artísticos, 102 exposições, 73 rotas patrimoniais/itinerários culturais, 31 documentários/filmes, 19 sessões de leitura, 28 recriações e encenações históricas, 13 feiras/festivais, 29 jogos tradicionais, 21 animações de rua e 17 peddy papers/rally papers.
A maioria das iniciativas é gratuita. No caso dos Museus, Monumentos e Palácios sob tutela da DGPC, a gratuitidade aplica-se nos dias 27 e 28 aos visitantes que participem na programação das Jornadas. Já no dia 29 a entrada nos equipamentos é gratuita para todos.
A DGPC, entidade que coordena e divulga as JEP a nível nacional, apela à participação do público nesta celebração, marcada por uma ampla oferta de ações que sensibilizam para a importância do conhecimento, da proteção e da incorporação do património no nosso quotidiano. A pesquisa de atividades por concelho está disponível em http://w3.patrimoniocultural.pt/jep2019/public/.
Percursos Sonoros: a simbiose entre o património e a música está de volta a Oliveira de Azeméis.
Novidades
Em 2019, o Percursos Sonoros salta dos palcos musicais e oferece mais cultura ao público.
Atividades
Para recuperar as memórias da antiga biblioteca infantil, situada em tempos no parque infantil, surge a atividade"Histórias sonoras, livros com música", um projeto de David Leão e Ivo Prata, dinamizado em parceria com a Biblioteca Municipal Ferreira de Castro. Será ainda lançado um projeto debookcrossing, em parceria com a associação aveirense AgoraAveiro, em que junto à antiga biblioteca infantil espaço será inaugurada uma mini biblioteca dentro de um frigorifico. O Café do Lago será palco de uma conversa informal com a temática “Eventos culturais e o seu impacto no património cultural”, onde se pretende uma troca de ideias sobre o papel dos eventos culturais na preservação, valorização e transmissão do Património Cultural. Nesta conversa estão confirmados Rui Luzes Cabral, atualmente vice-presidente da Câmara Municipal da Oliveira de Azeméis, sócio fundador daSigninum, Gestão de Património Cultural, uma das maiores empresas de valorização e conservação do património edificado, e Ana Sofia Oliveira, mestre em Gestão e Programação do Património Cultural, fundadora do festival Percursos Sonoros.
Por sua vez, o Berço Vidreiro será palco de uma viagem à história do vidro em Oliveira de Azeméis, com a atividade “O vidro em Oliveira de Azeméis - Uma História”. Não seria possível falar de Oliveira de Azeméis sem mencionar o seu importante papel na história do vidro. Nesta viagem vai ser possível conhecer como se produzia o vidro há séculos e quais as técnicas usadas, bem como a importância da atividade no concelho desde que foi criada em Oliveira de Azeméis a primeira fábrica de vidro do país.
Durante os concertos estará patente ainstalação “PAUSE/PLAY”. Esta produção artística procura transmitir a ideia de movimento a partir da transformação de um objeto doméstico que exprime a ideia de intervalo. A pausa sofreu uma viragem e agora somente o som habita neste espaço. Para permitir que se alcance a clareza da visão e a energia da ação, é entregue, a este dispositivo suspenso, o compromisso de iluminar o percurso sonoro. A obra PAUSE/PLAY é a primeira instalação artística de Ricardina Oliveira e Susana Vasco.
Ambiente, ecologia e copo ecológico: A Sustentabilidade é um tema cada vez mais atual e urgente, e o Percursos Sonoros acompanha essa tendência. Iremos ajudamos a preservar o nosso património assim como o nosso habitat natural através da venda de copos reutilizáveis.
A quarta edição do festival, organizada pela Incentivo Positivo em parceria com a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e com o Conselho Municipal da Juventude, irá acontecer no dia 28 de setembro, a partir das 22h, num dos espaços mais acarinhados da região, o Parque de La Salette.
O intuito do Percursos Sonoros continua (e continuará) a ser o mesmo: promover o património “esquecido” da cidade através da música. O Coreto, o Lago, o Miradouro do Parque, assim como a Estalagem de S. Miguel são os palcos históricos escolhidos para a constituição do percurso da edição de 2019 do festival. Cada recanto do Parque de La Salette representa um pedaço especial da cultura e memória dos oliveirenses, o que torna o estudo e a triagem dos espaços uma das maiores dificuldade sentida por parte da organização.
Quanto ao cartaz, este também já se encontra definido e promete trazer a Oliveira de Azeméis o que de melhor se faz no nosso país a nível músical. Com o novo álbum, Aurora, os Sensible Soccers conduzirão o público aos recantos por descobrir da memória e da infância através dos seus ritmos vibrantes.
A banda portuguesa melhor classificada da edição de 2018 do Festival Termómetro, os Gator, The Alligator, oriundos de Barcelos, prometem hipnotisar o público com as descargas elétricas em forma de ondas sonoras repletas de garage rock, sons psicadélicos e fuzz.
A dividir o espaço com a banda barcelense, vamos encontrar CelesteMariposa, que numa mudança de ritmos nos vai levar ao universo dos bailes africanos, uma viagem através do tempo desde as bases do funaná instrumental até ao áspero merengue angolano, além de Semba, Gumbé da Guiné-Bissau, Socopé de São Tomé e Príncipe e Marrabenta moçambicana.
Conta-se ainda com os Bardino, um autêntico mergulho na tranquilidade existente entre o psicadelismo antigo e a herança do rock progressivo e as suas variantes funk e jazz-fusion.
Ao concluir a apresentação do cartaz, chega uma novidade internacional de peso: Martin Harley, um dos songwriters nomeado para os UK AMERICANA AWARDS como melhor instrumentista do ano.
O Percursos Sonoros mantém-se de entrada gratuita. Apesar dos concertos terem início às 22h, o público vai ser convidado a chegar mais cedo através de uma programação diurna complementar para várias idades e que pretende enriquecer a experiência de quem visita o Parque de La Salette. “Queremos trazer público já durante a tarde ao Parque, para que seja retirado o maior proveito possível das suas potencialidades”, acrescenta a organização.
Iniciativas culturais levam clientes a perspetivar os transportes públicos
como transportadores de arte e difusores de cultura
A CP – Comboios de Portugal, a Infraestruturas de Portugal e o Metropolitano de Lisboa, associaram-se à Direção Geral do Património Cultural, com vista à promoção e desenvolvimento de um vasto programa de ações culturais integradas nas Jornadas Europeias do Património (JEP) 2019 dirigidas ao público e à comunidade em geral.
As JEP são uma iniciativa promovida pela Comissão Europeia a que vários países, incluindo Portugal, têm aderido em anos transatos. Subordinadas, no corrente ano, à temática nacional “Artes, Património e Lazer”, as JEP decorrerão nos dias 27, 28 e 29 de setembro.
Esta iniciativa permite aos participantes passarem a perspetivar os transportes públicos ferroviários não só como forma de deslocação entre locais de partida e destino mas também como meios de acesso às Estações Ferroviárias e do Metropolitano de Lisboa que, cada vez mais, se constituem como espaços artísticos e culturais acessíveis a qualquer público.
No dia 27 de setembro, o programa conta com várias iniciativas, nomeadamente a realização de visitas guiadas às Estações Ferroviárias da IP e do Metropolitano de Lisboa, ações culturais e de animação nessas estações e, ainda, a possibilidade de assistir a uma conferência subordinada ao tema “A Ferrovia e a Cultura”, que conta com a presença de vários oradores internacionais e em que irá abordar a temática da utilização das Estações Ferroviárias e os transportes públicos como espaços de promoção e divulgação artística.
No dia 28 de setembro, os inscritos poderão realizar um sonho antigo de viajar nas duas primeiras carruagens históricas do Metro de Lisboa (datadas de 1959), viajar nos comboios da CP até ao Entroncamento, e por fim, visitar o histórico Museu Nacional Ferroviário.
No último dia, 29 de setembro, é dada a oportunidade aos participantes de acompanhar uma visita guiada à Estação Ferroviária da IP Lisboa-Oriente assim como à linha Vermelha do Metro de Lisboa.
As inscrições para as iniciativas das Jornadas Europeias do Património tiveram início no dia 26 de agosto p.p., nos sites das empresas organizadoras, tendo esgotado em poucos dias.
O Metropolitano de Lisboa, a CP- Comboios de Portugal e a Infraestruturas de Portugal contribuem, assim, para a promoção efetiva da cultura e do património, bem como para o reconhecimento da sua importância e do seu caráter transversal, designadamente no setor dos transportes, da mobilidade e sustentabilidade urbana.
Programa
27 de setembro
15h00 | Visita guiada ao Interface dos Restauradores e Estação Ferroviária de Lisboa-Rossio
16:30 | Conferência “A Ferrovia e a Cultura” (Estação Ferroviária de Lisboa-Rossio, Sala do Rei)
18:30 | Lançamento do livro “O comboio do Papa - A última viagem do comboio pontificio-frosinone 1863” – Costantino Jadecola
28 de setembro
10:00 | Viagem no comboio histórico ML7 do Metropolitano de Lisboa
11:00 | Visita guiada à estação Ferroviária e do Metropolitano de Lisboa de Santa Apolónia
13:00 | Viagem até ao Entroncamento e visita guiada ao Museu Nacional Ferroviário
18:30 | Animação na estação ferroviária do cais de Sodré – Tango na Rua
29 de setembro
10:30 | Visita guiada à estação Ferroviária e do Metropolitano de Lisboa do Oriente e à linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa
12:00 | Animação na estação ferroviária de Lisboa-Oriente – Quorum Ballet