Encontram-se a decorrer, até 30 de abril de 2020, as candidaturas para a primeira edição do Prémio Literário do Município de Mafra. Instituído bienalmente, este prémio visa reconhecer, valorizar, incentivar, promover e divulgar a criação literária, sendo atribuído, alternadamente, a obras inéditas de poesia e de ficção em prosa. A edição de 2019/ 2020 destina-se a premiar o melhor trabalho inédito na modalidade de Poesia.
Reconhecendo aimportância da literatura na formação integral de jovens e adultos, desempenhando um papel fulcral como instrumento de educação, o Prémio Literário do Município de Mafra irá distinguir textos inéditos, escritos em língua portuguesa, da autoria de indivíduos de nacionalidade portuguesa ou estrangeira e de autoria única, atribuindo ao vencedor de cada edição, além de uma retribuição pecuniária, a publicação da obra premiada.
O júri, da primeira edição, é constituído pelos escritores Fernando Pinto do Amaral (Presidente), Alice Vieira e José Fanha.
EXPOSIÇÃO] PRIMEIRO LUGAR - VÉNUS Colectivo Pangeia ||| 4-20 out | ter-dom | 14h00-19h00 || INAUGURAÇÃO | 3 out | qui | 18h00-21h00
O coletivo Pangeia nasceu da amizade entre seis colegas de faculdade e da procura mútua de abordar temas de interesse comum, explorados de forma heterogénea. Esta exposição, Vénus, tem a sua génese num dos elementos que nos une, a feminidade, nas suas mais díspares expressões.
[PERFORMANCE] PROCEDIMENTOS PARA ENCONTRAR-SE
Ana Corrêa e Julia Salem ||| 4-5 out | sex-sáb | 21h30
Procedimentos para encontrar-se trata da perceção de relações, comunicação e encontro. Exploramos a relação e encontro como um estado de transitoriedade e recomeço constante, lugar de passagem em vez de lugar fixo.
[PERFORMANCE] YOUNG EMERGING PERFORMERS FUCK ME GENTLY Mário Coelho ||| 15-20 out | ter-dom | 21h30
Com a finalidade de encenar um espetáculo de cariz biográfico (encenação de momentos chave da sua vida i.e. momentos de um passado verídico e de um futuro imaginário – embora essa linha seja sempre difusa) uma actriz/encenadora abre uma audição online à procura de intérpretes que possam cumprir os requisitos necessários para o projecto em questão. Após a fase inicial, de procura de actores, segue-se o primeiro dia de ensaios.
[DANÇA / ARTES VISUAIS]
ENSAIO NU Ângelo Cid Neto e Catarina Real ||| 23-24 out | qua-qui | 21h30
ensaio nu enlace entre pensamentos Se alguém pensar alto: consegue habitar nesse pensamento? Se alguém pensar alto na direcção de outro alguém: consegue criar terreno nesse pensamento? Todas as casas exigem um solo. Se eu digo age o teu pensamento move-se?
[LANÇAMENTO] "CARTAS" Um Colectivo // Cátia Terrinca ||| 26 out | sáb | 18h
Conversa informal sobre a relação entre as artes performativas e o seu contributo para a rescrita e a releitura da História. Leitura de alguns excertos acompanhados pela música de Mariana Bragada.
[CONVERSA] DIREÇÃO ASSISTIDA 0.3 José Maria Vieira Mendes ||| 26 out | sáb | 20h Entre 26 de outubro e 15 de dezembro de 2019 decorrerão 4 sessões de Direção Assistida, um projeto Teatro Praga / Rua das Gaivotas 6, este ano em colaboração com o CLUBE ESPECTADOR da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o TEATRO DO BAIRRO ALTO. Nesta versão, mais uma vez coordenada por José Maria Vieira Mendes, pretende-se olhar para quem olha, o “público”, essa palavra que justifica políticas, programas e angústias, e que está no centro de muito pensamento contemporâneo sobre as artes.
Celebrações dos 150 anos da tabela periódica | 3 outubro 2019
No âmbito do Ano Internacional da Tabela Periódica, assim designado pela UNESCO, o Metropolitano de Lisboa, desde o passado mês de março, tem apoiado um ciclo de várias iniciativas, que se irão estender até ao final do ano, em parceria com o Departamento de Engenharia Química e do Núcleo de Estudantes de Engenharia Química, do Instituto Superior Técnico.
Estas dinâmicas visam promover a tabela periódica junto dos clientes do Metropolitano de Lisboa e do público em geral. Nesse âmbito, amanhã, dia 3 de outubro, realiza-se a sétima ação proposta pelo Departamento de Engenharia Química do IST, desta vez sob o tema “Dia dos Metais”.
Quem passar pela estação Alameda da linha Vermelha, pelas 17 horas do dia 3 de outubro, poderá, através de várias atividades, conhecer melhor os elementos metálicos da Tabela Periódica, mais conhecidos da vida diária. A maioria das máquinas e muitas estruturas, como o metropolitano, por exemplo, são feitos de um ou mais metais, devido à sua durabilidade e rigidez.
Os clientes serão desafiados a responder a um breve questionário que irá testar, de uma forma leve e divertida, os seus conhecimentos sobre os elementos metálicos da tabela periódica, estando, ainda, prevista a escrita do seu nome utilizando os elementos químicos.
Estará, igualmente, disponível na estação Alameda um “Photobooth”, para quem quiser tirar uma foto e partilhar o momento nas redes sociais. Serão distribuídos crachás e folhetos informativos relacionados com o tema.
Ainda no âmbito das comemorações dos 150 anos da Tabela Periódica, estão previstas mais atividades nas estações de metro, a ter lugar nos seguintes dias:
17 de outubro “O dia do nitrogénio”
31 de outubro “Os luminescentes”
20 de novembro “O último elemento”
O Metropolitano de Lisboa reafirma o seu esforço no sentido de continuar a promover a mobilidade sustentável numa ótica de plena acessibilidade, seguindo os melhores padrões de qualidade, através da aposta em novas formas de fidelização e de captação de novos clientes.
Evento: “Dos Infernos, uma conversa sobre a cor vermelha”
Data: Quinta-feira, 3 de outubro
Horário: 18h00
Local: Auditório Ilídio Pinho | Edifício das Artes
Desejo, maldade e maldição: será o vermelho a cor que nos remete irremediavelmente para estes lugares? “Dos Infernos, uma conversa sobre a cor vermelha” dá a resposta a esta questão já na próxima quinta-feira, 3 de outubro, na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, no Porto. A sessão, agendada para as 18h00, marca o fim da primeira de três exposições dedicadas às cores – vermelho, verde e azul – e conta com a presença do psiquiatra Júlio Machado Vaz e do escritor Bruno Vieira Amaral.
Da arte à literatura, passando pela ciência e pela religião, “Dos Infernos” vai explorar as várias trevas humanas e a sua ligação com a cor vermelha. A conversa, que conta com a moderação do escritor Nuno Camarneiro, terá lugar no Auditório Ilídio Pinho, no Edifício das Artes. O evento é grátis, mas carece de inscrição prévia. Mais informações e inscrições disponíveis aqui.
“Sentido Figurado” é a exposição que o Museu do Oriente inaugura a 3 de Outubro, com telas de grandes dimensões da autoria de Carlos Farinha, que reflectem questões de ordem social e política, numa panóplia de códigos e simbolismos de teor quase cartoonista.
Nesta ode pessoal à forma como encara o seu trabalho, Carlos Farinha propõe uma viagem ao reino das recordações, traçando um mapa da sua existência em 16 telas em acrílico que se dividem por dois núcleos: “Os Mapas” e “A Ásia”. Às sextas-feiras (dias 11, 18, 25 de Outubro e 8 de Novembro), às 18.30, o artista explica as suas criações em visitas guiadas de entrada livre.
Em “Os Mapas”, Carlos Farinha reúne os lugares que lhe nutrem afecto, como Proença-a-Nova, a vila portuguesa onde os pais nasceram; “31 de Juillet”, uma representação da viagem de carro que todos os anos fazia entre França e Portugal, enquanto parte integrante de uma família de emigrantes; “Grande Alface”, a cidade de Lisboa na qual vive e trabalha; “Porto Sentido”, uma metrópole pela qual sente muito carinho; e “My Mapa Mundi”, o mundo visto sob o ponto de vista de um português globalizado e contemporâneo.
Já as experiências do artista passadas em Pequim e Macau, onde viveu, são retratadas em “A Ásia”, através de obras como “Gourmet Tour”, que corresponde à memória que detém da sua primeira visita a Pequim; “A Cápsula do Tempo”, uma alegoria imagética ao momento em que Portugal foi forçado a renunciar à ocupação perpétua em Macau; e “Macau”, um quadro elaborado num jogo animado sobre o mapeamento desta região autónoma na Ásia.
Nas palavras do escritor Richard Zimler, as pinturas de Carlos Farinha não retratam o que existe fisicamente, “mas sim, aquilo que vislumbra na sua mente quando fecha os olhos e regressa àqueles lugares, algures no passado. Ao expô-las publicamente, está a convidar-nos a entrar no seu imaginário”.
Carlos Farinha (Santarém, 1971) cresceu em França, filho de pais emigrantes portugueses, mas actualmente vive e trabalha em Lisboa, onde frequentou a Escola António Arroio e se licenciou em Escultura, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Expõe desde 1990, tendo como principal foco questões políticas e sociais que foram ou estão a ser experienciadas por um determinado segmento histórico da sociedade. As referências mitológicas, visuais e espaciais são uma máxima nas suas pinturas, por norma compostas por pequenas figuras que, ao se agregarem, compõem um grande cenário narrativo, sujeito a uma cuidada interpretação.
“Sentido Figurado” está patente até 10 de Novembro.
Exposição “Sentido Figurado” – Carlos Farinha
Inauguração | 3 Outubro | 18h30
Até 10 de Novembro
Horário: terça-feira a domingo, 10.00-18.00
(à sexta-feira o horário prolonga-se até às 22.00, com entrada gratuita a partir das 18.00)
Preço: 6 €
Visitas guiadas pelo artista – Exposição “Sentido Figurado”