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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

"O Labirinto da Saudade" de Miguel Gonçalves Mendes nomeado na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano

Colômbia: Prémios Macondo

“O Labirinto da Saudade” de Miguel Gonçalves Mendes nomeado na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano

 

“O Labirinto da Saudade”, documentário do realizador português Miguel Gonçalves Mendes, integra a lista de 10 filmes nomeados para os Prémios Macondo da Academia Colombiana de Artes e Ciências Cinematográficas na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano, que estreia nesta edição. 

Competirá com filmes também fortemente aclamados pela crítica como “Campeones” de Javier Fresser (Espanha), “Roma” de Alfonso Cuarón (México), “Rojo” de Benjamín Naishtat (Argentina), “Averno” de Marcos Loayza (Bolívia), “Sueño Florianópolis” de Ana Katz (Brasil), “Cenizas” de Juan Sebastián Jácome (Equador), “Las Herederas” de Marcelo Martinessi (Paraguai), “El Silencio Del Viento” de Álvaro Aponte-Centeno (Porto Rico) e “La Familia” de Gustavo Rondón Córdova (Venezuela).

“O Labirinto da Saudade” é uma adaptação da obra homónima de Eduardo Lourenço que se estreou em maio de 2018, tendo vencido, em 2019, o Prémio Sophia na categoria de Melhor Documentário em Longa-Metragem.

A oitava edição dos Prémios Macondo acontece, pela primeira vez na cidade de Medellín, na Colômbia, na Caja de Madela de la Plaza Mayor.  Em breve será divulgada a lista final de nomeados. A cerimónia de entrega de Prémios terá lugar no dia 9 de novembro.

Sinopse

Miguel Gonçalves Mendes adapta ao cinema “O Labirinto da Saudade”, uma das obras mais lúcidas da cultura portuguesa, numa viagem única pelo interior de uma mente brilhante. Aos 94 anos, o escritor e filósofo Eduardo Lourenço projeta pelos espaços da sua memória as perguntas que até hoje nele perduram. Que traumas nos definiram enquanto povo? Quem somos? O que fizemos? Que atrocidades cometemos? Quais os caminhos que podemos seguir? Estas questões são o ponto de partida para “O Labirinto da Saudade”, um filme sobre uma "nação condenada desde a sua origem a esgotar-se em sonhos maiores do que ela própria”, mas também a celebração da vida e obra de um dos maiores autores da cultura Portuguesa.

Narrado e protagonizado pelo próprio Eduardo Lourenço, o documentário percorre os corredores da sua memória e da história de Portugal. Pelo caminho, cruza-se com fantasmas do nosso passado e amigos do seu presente - figuras marcantes da cultura lusófona como Álvaro Siza Vieira, José Carlos Vasconcelos, Diogo Dória, Gonçalo M. Tavares, Lídia Jorge, Ricardo Araújo Pereira e Gregório Duvivier, que assumem o papel de interlocutores e condutores das reflexões escritas no livro.

 

Comissário Carlos Moedas corre a Europa (em palco)

Comissário Carlos Moedas corre a Europa (em palco)  - Português na Comissão Europeia inspira produção da Companhia de Teatro João Garcia Miguel
- Peça vai estar em cena na Holanda, Roménia, Itália, Portugal e Letónia, no âmbito do projeto “Comichão Europeia”


 A experiência e a visão do comissário Carlos Moedas sobre a Europa são o mote da mais recente peça da Companhia de Teatro João Garcia Miguel. O espetáculo “Sr. Moedas” está integrado no projeto europeu “Comichão Europeia” e, além de Portugal, vai ser apresentado na Holanda, Roménia, Itália e Letónia.

“Comichão Europeia” é um projeto que nasceu na Holanda numa altura em que as crises económicas, a migração e os terramotos políticos (como o Brexit) provocam a incerteza e questionam a essência da União Europeia (UE). Companhias de teatro de cinco países – Portugal, Holanda, Roménia, Itália e Letónia – foram desafiadas a criar uma peça com o objetivo de comunicar visões, perspetivas e ideias sobre a democracia e políticas europeias e de pensar sobre o próprio futuro da UE. Agora, durante cinco semanas, a peça de cada companhia irá estar em cena nos restantes países participantes, com a ambição de envolver o público em questões sociais e tornar a Europa mais humana.

“Para criar este espetáculo, entrevistámos o comissário português com o intuito de perceber o paradigma de muitos homens e mulheres que sonham com uma Europa diferente e mais unida. As suas histórias, emoções e ideias são a fonte desta peça, que pretende promover a discussão e reflexão em torno das diversas temáticas europeias”, refere João Garcia Miguel, autor do texto e encenador do espetáculo português.

Depois de estrear em Amsterdão, a 3 de outubro, a peça portuguesa chega no dia 19 à Roménia e a 9 de novembro a Milão. Estreia-se em Lisboa a 18 de dezembro, semana em que as restantes companhias internacionais apresentam também os seus espetáculos em Lisboa, no Teatro Ibérico. “Sr. Moedas” sobe, depois, a palco na Letónia, em fevereiro de 2020.

Museums. Or how to explore your city (like a pro) - 23 Outubro - Roca Lisboa Gallery

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Venha descobrir Lisboa através da perspetiva de Simon Scharf, cuja missão enquanto fundador do LX Museum Quest tem sido visitar todos os museus da cidade para assim conhecer as histórias por detrás dos objetos, lugares e pessoas.

 

A conferência ‘Museums. Or how to explore your city (like a pro)’ é organizada por Simon Scharf em colaboração com o Roca Lisboa Gallery e a Roca. Serão oradores Eden Flaherty, do Atlas Lisboa, e Pedro Matias, do Museu da Presidência.

 

Evento em inglês.

 

Entrada livre. Para participar basta responder a este email e fazer a inscrição aqui.

 

Estreia / R.U.R. (Robots Universais Rossum)

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O Teatro Estúdio Fontenova vai estrear no 31 de Outubro de 2019, às 21h30 no Fórum Municipal Luísa Todi em Setúbal, "R.U.R. (Robots Universais Rossum)".

R.U.R. (Robots Universais Rossum) é um aviso, uma visão, mas também uma esperança. Com o mundo prestes a entrar na 4ª revolução industrial a uma velocidade exponencial, a substituição do trabalho em larga escala por robots irá trazer novos desafios a toda a humanidade. R.U.R., apesar de ser um dos textos mais importantes na cultura do séc. XX, tem sido injustamente esquecido. O Teatro Estúdio Fontenova trá-lo à cena de forma profissional, pela primeira vez em Portugal, contribuindo desta forma para que encontre o seu lugar devido no plano literário e dramático contemporâneo.

Da mesma forma, o livro será lançado pela primeira vez em Portugal, pela editora não edições. O lançamento ocorrerá dia 1 de novembro, na Casa da Cultura - Sala José Afonso, pelas 17h00.

Informamos que o espectáculo vai estar, ainda, em cena Fórum Municipal Luísa Todi nos seguintes dias:

Dia 1 de Novembro (sexta-feira) às 21h30
Dia 2 de Novembro  (sábado) às 21h30
Dia 3 de Novembro  (domingo) às 17h


Ficha Artística e Técnica:

Autor: Karel Čapek | Encenação: José Maria Dias | Interpretação: André Moniz, Cirila Bossuet, Eduardo Dias, Fábio Nóbrega Vaz, Graziela Dias, Hugo Moreira, João Jacinto, Patrícia Paixão | Composição Musical do Coro: André Mota | Maestrina Coro: Markéta Chumová | Desenho de Luz: José Maria Dias | Cenografia e Imagem: José Manuel Castanheira | Sonosplatia: Emídio Buchinho | Figurinos: Zé Nova | Design de Comunicação, Fotografia, Vídeo e Operação Técnica: Leonardo Silva | Produção e Apoio à Dramaturgia: Patrícia Paixão | Execução de Figurinos: Gertrudes Félix | Coro:  
Ana Correia, Bruna Correia, Carlos Rocha, Cassandra Silva, Constança Ahumada, Daniela Francisco, Daniela Patrocínio, Diana Lopes, Eva Caracol, Filipe Braz, Inês Monteiro Pires, João Peitaço, Kuka Bragança, Lúcia Mosca, Mafalda Santos, Marta Sofia, Nadine Maneta, Paula De Melo Cruz, Pedro Rocha, Raquel Conde, Sofia Silva

Estrutura Financiada por: República Portuguesa - Direção-Geral das Artes e Município de Setúbal

68ª Produção do Teatro Estúdio Fontenova
Duração aprox: 120 min.
Classificação: m/ 12

Orquestra Filarmónica da China pela 1ª vez em Portugal para concerto único e gratuito | dia 20 de outubro | domingo | 17:00 | Aula Magna (Lisboa)

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A Orquestra Filarmónica da China faz a sua estreia em Portugal no próximo dia 20 de outubro, domingo, às 17:00, na Aula Magna, em Lisboa, com um concerto único e gratuito dirigido pelo reputado maestro Huang Yi, no âmbito das comemorações do 40º aniversário do Estabelecimento das Relações Diplomáticas entre Portugal e a República Popular da China.

 

O icónico concerto contará com a participação do pianista Tony Siqi Yun, um talento emergente distinguido pela Pianist Magazine como “um verdadeiro poeta”. Nascido no Canadá em 2011, Tony já conquistou prémios importantes como a medalha de ouro da China International Music Competition. Tony tem acompanhado Orquestras famosas como a Philadelphia Orchestra e a Cleveland Orchestra. A solo, apresentou-se na famosa Salle Cortot, em Paris, e no Steinway Hall, em Nova Iorque. Atualmente, estuda composição e direção de Orquestra na Julliard School.

 

Huang Yi é um dos mais icónicos Maestros Chineses. Lidera a Orquestra Sinfónica da Companhia Nacional de Bailado da China e a Orquestra Sinfónica Kunming Nie’er. Nascido em 1986, Huang Yi estudou no Conservatório Central de Pequim com os Professores Yang Li e Yu Feng. Em 2011, rumou à Alemanha para estudar no Musik "Hanns Eisler" Berlin com os Professores Christian Ehwald e Hans-Dieter Baum.

 

Huang Yi já dirigiu prestigiadas Orquestras, como por exemplo: Konzerthausorchester Berlin, Frankfurt Symphony Orchestra, Brandenburg Symphony Orchestra, Seiji Ozawa Ongaku-Juku Symphony Orchestra, Hong Kong Philharmonic Orchestra, Shanghai Symphony Orchestra e Guangzhou Symphony Orchestra.

 

Fundada em Pequim em 2000, a Orquestra Filarmónica da China é uma das mais aclamadas orquestras asiáticas e a mais reconhecida embaixadora da música chinesa no contexto global. A Orquestra é liderada pelo famoso Maestro Long Yu, que já dirigiu a Orquestra Sinfónica de Chicago, Orquestra de Filadélfia, Orquestra Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin, entre outras.

 

Apontada como uma das orquestras sinfónicas mais jovens e dinâmicas da China, criou o seu próprio estilo através de amplo envolvimento artístico. A Orquestra conquistou nos últimos catorze anos a atenção da China, mas também além fronteiras. É apontada como um exemplo do potencial de renovação cultural e do boom económico chinês.

 

O concerto em Portugal insere-se numa tour Mediterrânica que a Orquestra Filarmónica da China está a fazer e que passará por cidades como Atenas e Madrid.

 

Outubro • Ballet Contemporâneo do Norte

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© Jani Nummela


CAFÉ CENTRAL #4. Ativismo Curatorial
com Andreia Coutinho, Laura Falésia & Maribel M. Sobreira (ColectivoFACA)

 

12 de Outubro  
15:00-17:00
Cineteatro António Lamoso
Santa Maria da Feira
Entrada Livre


A quarta de 5 conversas do ciclo CAFÉ CENTRAL trará ao Cineteatro António Lamoso as investigadoras Andreia Coutinho, Laura Sequeira Falé e Maribel Mendes Sobreira, do Coletivo FACA. Partindo de "Curatorial Activism", de Maura Riley, e do ciclo de conversas realizado no Museu Coleção Berardo em Maio e Junho deste ano, o Colectivo irá problematizar feminismos, colonialismos e questões queer dentro das instituições museológicas. O que fazer quanto à higienização discursiva dos museus de arte moderna e contemporânea portugueses que expõem obras e artistas que trabalham sobre estes temas? Como pensar nos museus de arte antiga ou etnologia que têm uma ferida social maior, especialmente em países colonizadores? Que informação se pode acrescentar ao discurso museológico de forma a que estas instituições se tornem centros de reflexão comunitária? A conversa pretende-se dinâmica e com formato de think tank participativo.

CAFÉ CENTRAL é o título do segmento conferencial do programa €UROTRA$H, organizado pelo Ballet Contemporâneo do Norte e com curadoria de Rogério Nuno Costa. Como afirma George Steiner em 'The Idea of Europe' (2004): "Europe is the place where Goethe’s garden almost borders on Buchenwald, where the house of Corneille abuts on the market-place in which Joan of Arc was hideously done to death.” O programa constrói-se em torno da urgência de uma reflexão sobre estas contradições e tensões culturais, sociais, políticas, económicas e religiosas que afetam a Europa de hoje, impulsionada pela designada “crise dos refugiados” e o crescimento exponencial de movimentos nacionalistas. Investigadores das áreas dos estudos feministas, pós-colonialistas, anti-racistas e queer encontrar-se-ão com o público num ambiente informal, propondo conversas abertas e imprevisíveis para uma história não-normativa da Europa. O CAFÉ CENTRAL enquanto espaço de debate intelectual e conspiração política, habitado por flâneurs, poetas, metafísicos e escritores, micro-unidade de sentido que atravessa todas as latitudes europeias.

Venha tomar café connosco!

Sobre o Colectivo FACA:
Formado em Março de 2019, o Colectivo FACA é um projecto de cidadania activa constituído por Andreia Coutinho, Laura Sequeira Falé e Maribel Mendes Sobreira. O projeto parte da ideia de corte: depois da incisão, há elementos que se dão a ver, formando-se novos centros e novas margens. O Colectivo FACA pensa as temáticas do feminismo, colonialismo, racismo, LGBTQI+ e não-normatividade em geral. Todas estas questões têm a mesma raiz, um preconceito em relação àquilo que não é igual a nós, fazendo-nos sentir ameaçados, ramificando-se em temas considerados marginais. É urgente recontar a História porque a narrativa predominante não coincide com as narrativas individuais e colectivas, que sempre foram desconsideradas. O Colectivo FACA é um projecto de curadoria que questiona as narrativas da cultura visual, um trabalho de proximidade com vários públicos que amplia a perspectiva acerca do outro e a História, propondo discussões, tertúlias, think tanks, exposições e visitas guiadas a espaços expositivos, aproveitando a sua constituição enquanto espaço comunitário. Tendo em conta que estas ideias estão a ser desenvolvidas internacionalmente, trazemos as discussões para o debate cultural português contando com público especializado e não especializado. Não apagando a História, cruzamos as diversas narrativas, puxando as margens para o centro do debate. Acreditamos que é preciso reajustar as margens e relocalizar os centros.

PRÓXIMA CONVERSA:
INMUNE - Instituto da Mulher Negra em Portugal
com Joacine Katar Moreira
19 de Outubro 15h00 - 17h00

 

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Uma Dança por Mês…EUROPA Endlos
Moçambique - Marrabenta com Catarina Panguana



19 de Outubro | 10h00-12h30
Sala de ensaio do Cineteatro António Lamoso
Sessão gratuita até ao limite de 30 participantes
Não é necessária
experiência em dança
Inscrições obrigatórias em bcnproducao@gmail.com



Depois de ter ocupado o primeiro trimestre do ano com três sessões dedicadas ao Ballet, o programa Uma Dança Por Mês... EUROPA ENDLOS iniciou, em Abril, um novo ciclo de três sessões, desta vez em torno da "ideia" de Contemporâneo. Vamos expandir ainda mais os limites geo-histórico-culturais do mapa "europeu", abordando paradigmas coreográficos oriundos de outros continentes, e cujas manifestações coreográficas e musicais têm inspirado, nas duas últimas décadas, a cultura pop/hip hop e a street dance mundiais. Do funk brasileiro (sessão realizada em Abril) ao Kuduro/Afro-House angolano, passando pela marrabenta de Moçambique, o programa pretende propor uma deslocação do olhar (a Sul), em estreita colaboração com profissionais oriundos de países de língua oficial Portuguesa atualmente a residir e a trabalhar em Portugal.

€UROTRA$H é um programa curatorial organizado pelo Ballet Contemporâneo do Norte com várias ações (espetáculos, conferências, workshops) a ter lugar em vários espaços de Santa Maria da Feira ao longo do ano de 2019. O programa contrói-se em torno da urgência de uma reflexão sobre as contradições e tensões culturais, sociais, políticas, económicas e religiosas que afetam a Europa de hoje, impulsionada pela designada “crise dos refugiados” e o crescimento exponencial de movimentos nacionalistas. Coreógrafos, encenadores e Investigadores convidados explorarão as áreas dos estudos feministas, pós-colonialistas, anti-racistas e queer, propondo leituras transdisciplinares para uma história não-normativa da Europa. No dia 19 de Outubro, teremos uma aula de Marrabenta com a bailarina e formadora Moçambicana Catarina Panguana para o segmento EUROPA ENDLOS...UMA DANÇA POR MÊS, na Sala de Ensaio do Cineteatro António Lamoso, entre as 10h00 e as 12h30.

 

Festival Verão Azul começa dia 17 de Outubro com programação em Faro e Loulé

Festival Verão Azul abre no dia 17 de Outubro, com programação em Faro e Loulé. 

Peça de teatro sobre um dos maiores desastres ambientais do Brasil e exposição de fotografia abrem Verão Azul

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O Verão Azul — Festival Internacional de Artes arranca já no próximo dia 17 de Outubro e até 2 de Novembro vai estar entre Loulé, Faro e Lagos, com uma extensa programação de teatro, dança, música, performance, artes visuais e cinema. O festival —  com direcção artística da dupla Ana Borralho e João Galante e curadoria de Catarina Saraiva — celebra o início da 9ª edição com a abertura da exposição “Expats”, de André Príncipe, na Associação 289, em Faro, e com a estreia nacional do espectáculo “Mining Stories”, dos belgas Silke Huysmans e Hannes Dereere, em Loulé, no Cine-Teatro Louletano. 

 

A 9ª edição do Verão Azul - Festival Internacional de Artes realiza-se entre 17 de Outubro e 2 de Novembro, nas cidades de Loulé, Faro e Lagos. A Associação 289, em Faro, recebe na quinta-feira, 17, às 18h30, a inauguração de “Expats”, de André Príncipe, que regressa ao Verão Azul, desta vez num formato de exposição individual. O artista nasceu no Porto em 1976 e expõe regularmente o seu trabalho em Portugal e no estrangeiro. Em 2018, contou com duas exposições individuais — “Elefante”, no MAAT, em Lisboa, e “Non-fiction”, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. Trabalha como fotógrafo e cineasta; é fundador e co-editor da editora de livros Pierre von Kleist. A exposição fica patente até 22 de Dezembro e será de entrada gratuita.

 

Também na quinta-feira, em Loulé, o Verão Azul apresenta pela primeira vez em Portugal “Mining Stories”, da dupla belga Silke Huysmans e Hannes Dereere, às 21h30, no Cine-Teatro Louletano. Esta peça de teatro documental fala sobre aquele que chegou a ser considerado o maior desastre socioambiental do Brasil. No dia 5 de Novembro de 2015, uma barragem no município brasileiro de Mariana rebentou, provocando uma inundação de lama que devastou várias aldeias. Silke Huysmans cresceu em Minas Gerais e vinte anos depois regressou ao Brasil com Hannes Dereere para a construção desta viagem intrigante, que visita memória, política, religião e a forma de contar estórias. O bilhete para o espectáculo custa 5 euros e pode ser adquirido online ou nas bilheteiras do Cine-Teatro Louletano. 

 

Nos camarins do Cine-Teatro Louletano, entre as 18h00 e às 20h30, será possível assistir à estreia absoluta de “In Between”, da artista polaca Paulina Szcesna. Trata-se de uma performance de 20 minutos entre a artista e um espectador, um encontro de costas com costas e onde não vale olhar para trás. “In Between” é apresentada nos dias 17, 19 e 25 de Outubro, no Cine-Teatro Louletano e em Faro, no Teatro das Figuras, dias 18, 24 e 26, entre as 18h00 e às 20h30. Com entrada gratuita, os interessados em participar devem inscrever-se previamente, enviando um email para info@festivalveraoazul.com .  

 

O primeiro dia do festival encerra com a inauguração do ponto de encontro do Verão Azul em Loulé, onde será apresentado “Uma Viagem à Construção de Universos”, de 2Mikkers - Imaginário e Lágrima, projecto de spoken word de João Caiano e Martim Santos. O concerto realiza-se às 23h30, com entrada gratuita, no Auditório do Solar da Música Nova, situado no Conservatório de Música de Loulé - Francisco Rosado. 

 

Verão Azul e Loulé Design Lab numa parceria pela reutilização

O Verão Azul tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas que promovem e intensificam a relação com a comunidade e tecido artístico locais. Como exemplo, a preparação do ponto de encontro do festival em Loulé, no Auditório do Solar da Música Nova, contará com a intervenção da designer Verónica Guerreiro e do artista Paulo Tomé, que vão disponibilizar e criar alguns objectos feitos a partir de materiais recicláveis. Em 2012, criaram o projecto Pidutournée Design e são actualmente residentes no Loulé Design Lab, parceiro desta iniciativa.

 

Primeiro fim-de-semana divide-se entre Faro e Loulé

Na sexta-feira, 18 de Outubro, o Teatro das Figuras, em Faro, recebe o controverso músico espanhol Niño de Elche, também conhecido como “o homem que bombardeou o flamenco”, segundo o jornal El Mundo. Às 21h30, será apresentado o seu mais recente projecto “Colombiana”, um disco que está a mudar a forma de ver a música em Espanha e em particular o flamenco. Os bilhetes custam entre 5 a 10 euros e encontram-se à venda online ou na bilheteira do Teatro das Figuras.   

 

Durante o fim-de-semana, outros nomes vão passar pelo Verão Azul, como Ricardo J. Martins com “Variações à Guitarra Portuguesa” (Gimnásio Clube de Faro - Ponto de Encontro Verão Azul, 18 de Outubro, às 23h30); Cátia Pinheiro com “The Walk#2”, que convida o público a um percurso sonoro individual pelas ruas de Loulé (Ponto de partida: Convento do Espírito Santo, 18 e 19 de Outubro, a partir das 15h); Raquel André com “Colecção de Artistas”, terceiro volume da tetralogia “Colecção de Pessoas” (Cine-Teatro Louletano, 19 de Outubro, às 21h30); o concerto da rapper portuguesa Russa (Auditório do Solar da Música Nova, Loulé, 19 de Outubro, às 23h30); e Mil M2 (Mil Metros Quadrados), colectivo artístico chileno que vai percorrer as ruas de Faro com o “Proyecto Pregunta” (19 e 20 de Outubro, durante todo o dia).

 

Destaque ainda para o “Grupo de Crítica”, uma iniciativa gratuita destinada a artistas, jornalistas, críticos ou pessoas interessadas em escrita crítica. Esta actividade será constituída por um grupo limitado a dez participantes, mediante inscrição prévia, que irá acompanhar o festival e desenvolver textos sobre os espectáculos e artistas convidados para esta edição. Os primeiros dois momentos realizam-se já no próximo dia 18 de Outubro, com os belga Silke Huysmans e Hannes Dereere e com João Caiano. Os interessados deverão enviar email para info@festivalveraoazul.com 

 

O Verão Azul apresenta-se pela primeira vez em formato bienal. Artistas nacionais e internacionais vão desafiar o público a pensar o conceito do Antropoceno - época que se caracteriza pelo impacto das acções do Homem no seu habitat. Até 2 de Novembro o programa contará com nomes, como Alessandro Sciarroni, André Uerba, Dewey Dell, Gabriel Ferrandini, Maria Reis (Pega Monstro), André Cepeda, Gustavo Ciríaco, Cláudia Gaiolas, Tiago Saga, Sílvia Real, Grupo 23: Silêncio!, Francisco Camacho, Márcia Lança e Nuno Lucas, João Salaviza e Renée Nader Messora, entre outros.

 

Produzido pela associação cultural casaBranca, o Verão Azul afirma-se, mais uma vez, como um evento de características únicas na região dedicado à promoção e difusão da criação contemporânea. Desde a sua primeira edição em 2011 em Lagos, o festival estendeu-se também ao sotavento algarvio, fidelizando públicos e construindo parcerias com um número cada vez maior de agentes e instituições - destacando-se as parcerias de co-produção com o Cine-Teatro Louletano e Teatro das Figuras e a integração no programa 365 Algarve, uma iniciativa das Secretarias de Estado da Cultura e do Turismo, com financiamento do Turismo de Portugal. 

De Lisboa projetamos o futuro do consumidor | Visões do Futuro DECO PROTESTE

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Evento dedicado aos temas mobilidade, sustentabilidade e vida saudável decorre nos dias 18 e 19 de outubro, no Pavilhão Carlos Lopes

 

Serão os veículos elétricos a ditar o fim dos combustíveis fósseis? Iremos conseguir erradicar o plástico das nossas vidas? Afinal de contas, que mundo vamos deixar para as gerações futuras?

 

Este é o mote lançado para o evento Visões do Futuro, da DECO PROTESTE, que, nos dias 18 e 19 de outubro, irá debater os temas da mobilidade, da sustentabilidade e da vida saudável com um importante elenco de oradores. O evento decorre no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, e vai contar com um ciclo de conferências, exposições, atividades ao ar livre, debates, workshops e ativações dedicadas aos temas.

O evento divide-se em dois momentos. No dia 18 de outubro decorre um ciclo de oito conferências dedicadas aos temas. A sessão de abertura aborda as questões ‘Que mundo temos? Que mundo vamos deixar?’. Seguem-se os debates ‘É mesmo o fim dos combustíveis fósseis?’ e ‘Transportes (para que) públicos?’ (ambos na área da mobilidade); ‘E agora, o que fazemos aos continentes de plástico?’ e ‘Conseguimos sentar mais mil milhões à mesa?’ (no tema da sustentabilidade); e, finalmente, ‘Os vícios são a nossa última virtude?’ e ‘Estilos de vida e a qualidade devida’ (questões ligadas à vida saudável). A encerrar o ciclo, teremos a conferência ‘Visões do Futuro’, de projeção global sobre o mundo em que vamos viver.

O Visões do Futuro vai também acolher no Pavilhão Carlos Lopes, a fechar o primeiro dia, a transmissão do programa ‘Governo Sombra’, com os “ministros” Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel Tavares, com moderação de Carlos Vaz Marques.

No dia 19 de outubro, um dos pontos altos será o debate sobre o ‘Turismo como factor de sustentabilidade’, que junta os municípios de Arouca, Braga e Castelo Branco. A parte da manhã será dedicada a atividades ao ar livre, como aulas e demonstrações de Karaté, Pa-Kua, Systema, Ioga ou Tai-Chi. E, durante todo o dia, irá decorrer o Torneio de Padel ‘Visões do Futuro’, com a presença dos campeões nacionais Miguel Oliveira e Vasco Pascoal, bem como uma clínica de golfe para miúdos e graúdos.

Este será também um dia dedicado aos temas em questão em formato debates e workshops, onde se destacam “Humor à camisola”, com António Ribeiro Cristóvão, Daúto Faquirá, Duarte Gomes e Jorge Andrade, e “Prevenir é connosco”, levado a cabo pela associação Evita – cancro hereditário. O evento conta ainda com workshops sobre chocolate, mitos alimentares, alergénicos cosméticos e fake news em saúde, veículos elétricos, boas práticas de utilização de trotinetes elétricas, carregadores elétricos, economia circular, famílias em busca da eficiência perdida, desmistificação dos painéis fotovoltaicos, entre outros.

Havendo ainda espaço para visitar o Mercado no Bairro, com produtos regionais e biológicos, bem como artesanato, num total de mais de 20 expositores, ficar a conhecer o projeto Repair Café ou deixar os mais pequenos numa sessão ‘brinconauta’ com o projeto 1,2,3 Macaquinho do Xinês.

Além de outras atividades, workshops e exposições que irão decorrer durante os dois dias. Para recuperar forças, os participantes do Visões do Futuro terão ao dispor a oferta gastronómica, também criada de propósito para o evento, da Associação Street Food Portugal.

A entrada no Visões do Futuro é livre, sendo necessária a inscrição para assistir às conferências e ao Governo Sombra, em www.visoesdofuturo.pt, onde pode também encontrar toda a informação detalhada sobre o evento.

 

www.visoesdofuturo.pt

No concelho da Moita: Espaços municipais recebem diversas exposições

No concelho da Moita

Espaços municipais recebem diversas exposições

 

Em outubro, as bibliotecas municipais, a Galeria de Exposições do Fórum Cultural José Manuel Figueiredo e o Posto de Turismo Municipal vão receber diversas exposições, dirigidas ao público em geral.

 

A Exposição Documental “Crianças no Mundo – com Direitos”, cedida pelo Instituto de Apoio à Criança, vai estar patente na Biblioteca Municipal Bento Jesus Caraça, na Moita, de 11 a 25 de outubro, no horário, de terça-feira a sábado, das 14:00h às 19:00h. Esta mostra é dirigida à comunidade educativa e ao público em geral. Mediante inscrição prévia, através do T: 210 817 040, são promovidas visitas guiadas, dirigidas a alunos do 2º ciclo.

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De 8 a 26 de outubro, das 10:00h às 12:30h e das 14:00h às 18:30h, a Biblioteca Municipal de Alhos Vedros recebe a Exposição “Réplicas de edifícios de Alhos Vedros”, de Manuel António Vera Gil. Esta mostra apresenta a reprodução em pedra de um vasto conjunto de réplicas de edifícios emblemáticos da freguesia de Alhos Vedros.

 

“A evolução do brinquedo português e a sua importância, na educação e desenvolvimento das crianças” é o nome da Exposição de Brinquedos do colecionador Hélder Esdras Martins, patente, de 8 de outubro a 2 de novembro, na Galeria de Exposições do Fórum Cultural José Manuel Figueiredo. A inauguração acontece a 12 de outubro, pelas 17:30h. A mostra está patente de terça e sexta-feira, das 10:00h às 18:30h, e aos sábados, das 14:00h às 19:00h

 

No dia 10 de outubro, pelas 22:00h, é inaugurada a Exposição de Pintura “Prelúdio”, de Francisco Freitas Branco, patente na Biblioteca Municipal do Vale da Amoreira até 26 de outubro. Francisco Freitas Branco é um pintor autodidata que nasceu na cidade de Luanda (Angola), a 3 de outubro de 1945. Desde muito novo revelou o gosto pela pintura, não estando integrado em qualquer corrente estilística nem limitado a um tema fixo. Tem desenhado naturezas mortas, animais, pessoas, retratos, paisagens, onde o ambiente africano está sempre presente ou se insinua, no colorido ocre, na serenidade dos rostos, no pulsar da natureza. Desenha com grafite, pinta com pastel seco ou óleo e tem uma particular preferência pelo óleo.

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Até 11 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 9:30h às 12:30h e das 14:00h às 18:00h, está patente, no Posto de Turismo Municipal, a Exposição de Brinquedos Musicais 1940/1990 “Façam Barulho”, de Helder Esdras Martins. De referir que, no dia 9, pelas 16:00h, decorre, no mesmo espaço, a“Conversa de Bolso”, orientada pelo colecionador, com entrada livre.

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Sintra recebe 3 edição da exposição INTRADITION 'Meio Século com Futuro'

50 anos de História

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De 4 a 31 de outubro entre as 10:00 e as 18:00 vai decorrer a terceira edição do INTRADITION, associada ao 50º aniversário da ourivesaria Arneiro 1969, sob o mote “Meio século com futuro”. Esta exposição comemorativa, de entrada gratuita, vai decorrer na Vila Alda – Casa do Eléctrico de Sintra.

 

O INTRADITION é um evento criado com a ­finalidade de mostrar mais sobre a joia. Trata-se de uma exposição temporária, de cariz cultural, cujo tema incide numa reflexão histórica sobre a Ourivesaria Portuguesa.

 

Pela 3ª edição do INTRADITION escolhemos transformar este momento numa iniciativa cultural aberta a todos os que nos queiram conhecer e visitar. Para assinalar os 50 anos da Arneiro 1969 que se celebram este ano, criámos uma exposição temporária que consiste na reflexão histórica sobre a Ourivesaria Portuguesa. Tivemos como base o “Tempo” como parte integrante da joia, o tempo que leva a ser feito, a perpetuidade e as memórias criadas de geração em geração”, sublinha Mafalda Arneiro.

 

A exposição com o nome “Meio Século com Futuro”, conta com a curadoria da Professora Doutora Ana Cristina Sousa, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, uma académica com trabalho reconhecido na área da Ourivesaria Portuguesa. Os visitantes são convidados a conhecer como a história da ourivesaria portuguesa se cruza com a história da Arneiro 1969, fundada por Reinaldo Arneiro.

 

Pretende-se com esta mostra, que não vejam só as joias, mas que as olhem de uma outra forma, por fora e ‘por dentro’, proporcionando-lhes o conhecimento de alguns dos processos tradicionais de fabrico que marcaram a produção de prata e ouro nos últimos séculos. Procura-se, assim, incutir no olhar e na mente do espectador a noção de ritmo e de tempo, o tempo lento de execução de uma peça a partir de técnicas milenares ou centenárias, que conferem à joia não só um caráter estético, mas, também, toda a carga cultural e simbólica de um ‘saber fazer’.

 

“As peças não surgem por acaso. Existem pessoas, que não só pelas mãos, mas também pela visão, pelo coração, pela emoção, transformam matéria prima em algo único e exclusivo. É essa visão e emoção que pretendemos despertar nos nossos visitantes e devolver à ourivesaria portuguesa a sua origem: o sentimento e o afeto na aquisição de uma joia. Queremos mostrar a história e o trabalho de toda uma área que faz parte da cultura e das tradições nacionais, suportada principalmente por estruturas familiares como a nossa”, conclui Mafalda Arneiro.

 

De forma complementar à exposição, há ainda um ciclo de tertúlias, a realizar todos os sábados do mês de Outubro (4, 12, 19 e 26 de outubro) entre as 11:00 e as 12.30, desenvolvidas em parceria com a AOR - Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal. Estas conversas descontraídas e informais contam com a participação de diferentes intervenientes, desde nomes da nova geração de joalheiros portugueses aos mais consagrados, passando por clientes e até por profissionais da área da ourivesaria.

 

 

Sintra recebe 3ª edição da exposição INTRADITION 'Meio Século com Futuro'

50 anos de História

 

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De 4 a 31 de outubro, entre as 10:00 e as 18:00, vai decorrer a terceira edição do INTRADITION, associada ao 50º aniversário da ourivesaria Arneiro 1969, sob o mote “Meio século com futuro”. Esta exposição comemorativa, de entrada gratuita, vai decorrer na Vila Alda – Casa do Eléctrico de Sintra.

 

O INTRADITION é um evento criado com a ­finalidade de mostrar mais sobre a joia. Trata-se de uma exposição temporária, de cariz cultural, cujo tema incide numa reflexão histórica sobre a Ourivesaria Portuguesa. 

 

“Pela 3ª edição do INTRADITION escolhemos transformar este momento numa iniciativa cultural aberta a todos os que nos queiram conhecer e visitar. Para assinalar os 50 anos da Arneiro 1969 que se celebram este ano, criámos uma exposição temporária que consiste na reflexão histórica sobre a Ourivesaria Portuguesa. Tivemos como base o “Tempo” como parte integrante da joia, o tempo que leva a ser feito, a perpetuidade e as memórias criadas de geração em geração”, sublinha Mafalda Arneiro.

 

exposição com o nome “Meio Século com Futuro”, conta com a curadoria da Professora Doutora Ana Cristina Sousa, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, uma académica com trabalho reconhecido na área da Ourivesaria Portuguesa. Os visitantes são convidados a conhecer como a história da ourivesaria portuguesa se cruza com a história da Arneiro 1969, fundada por Reinaldo Arneiro.

 

Pretende-se com esta mostra, que não vejam só as joias, mas que as olhem de uma outra forma, por fora e ‘por dentro’, proporcionando-lhes o conhecimento de alguns dos processos tradicionais de fabrico que marcaram a produção de prata e ouro nos últimos séculos. Procura-se, assim, incutir no olhar e na mente do espectador a noção de ritmo e de tempo, o tempo lento de execução de uma peça a partir de técnicas milenares ou centenárias, que conferem à joia não só um caráter estético, mas, também, toda a carga cultural e simbólica de um ‘saber fazer’.

 

“As peças não surgem por acaso. Existem pessoas, que não só pelas mãos, mas também pela visão, pelo coração, pela emoção, transformam matéria prima em algo único e exclusivo. É essa visão e emoção que pretendemos despertar nos nossos visitantes e devolver à ourivesaria portuguesa a sua origem: o sentimento e o afeto na aquisição de uma joia. Queremos mostrar a história e o trabalho de toda uma área que faz parte da cultura e das tradições nacionais, suportada principalmente por estruturas familiares como a nossa”, conclui Mafalda Arneiro.

 

De forma complementar à exposição, há ainda um ciclo de tertúlias, a realizar todos os sábados do mês de outubro (4, 12, 19 e 26 de outubro) entre as 11:00 e as 12:30, desenvolvidas em parceria com a AORP - Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal. Estas conversas descontraídas e informais contam com a participação de diferentes intervenientes, desde nomes da nova geração de joalheiros portugueses aos mais consagrados, passando por clientes e até por profissionais da área da ourivesaria.

 

Alterações climáticas é tema de conferência em Loulé com Pedro Martins Barata

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Pedro Martins Barata é o convidado da próxima conferência integrada no Ciclo “Horizontes do Futuro”, no dia 24 de outubro, pelas 21h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Loulé. Em destaque vai estar um tema que está na ordem do dia em todo o mundo e que faz parte da agenda da Câmara de Loulé, um dos municípios portugueses que mais tem acolhido esta matéria na sua ação: “Os desafios da mitigação e da adaptação às alterações climáticas”.

As alterações climáticas e a transição energética colocam desafios a todos os níveis da governação. Por um lado, a capacidade de “resolver” o problema das alterações climáticas é limitada a todos os níveis pela escala do problema. Por outro lado, a ubiquidade dos impactos e das causas das alterações climáticas implicam o repensar do nosso atual modelo social e económico, implicando mais do que reformas, revoluções em alguns dos sistemas que hoje temos como estáveis. Como exemplo, ao nível municipal: como será fornecida a energia; quais as implicações de um mundo com limites biofísicos à atividade económica, como determinar quem tem acesso aos recursos municipais, como financiar a necessária adaptação num mundo em que a base fiscal pode ser facilmente erodida… Inquietações (muitas), respostas (algumas).

Pedro Martins Barata é licenciado em Economia, pela Universidade Nova de Lisboa, e tem um mestrado em Economia, pela London School of Economics, onde se especializou em avaliação e política ambiental.

É CEO da GET2C e coordena a área de clima, consultoria estratégica, política, energia e carbono.

Tem mais de 20 anos de experiência em política climática e mercados de carbono, tendo exercido as funções de consultor regular do Banco Mundial, das Nações Unidas e Comissão Europeia na área da mitigação das alterações climáticas e de team leader em variados projetos de consultoria em geografias como Marrocos, Tunísia, Vietname, Costa Rica, Angola e Colômbia.

Foi membro e vice-presidente do Comité Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo para o Protocolo de Quioto e vice-presidente do Painel de Metodologias onde participou na elaboração, aprovação e revisão de metodologias MDL para projetos de redução de emissões de gases de efeito de estufa (GEE).

Prestou assessoria política de clima ao Ministério do Ambiente de Portugal e foi membro da delegação portuguesa e europeia para a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as alterações climáticas em negociações europeias e das Nações Unidas.

É coordenador do Roteiro para a Neutralidade Carbónica em Portugal, projeto do Ministério do Ambiente e Transição Energética.

Foi consultor sénior de Política na Comissão Interministerial para as Alterações Climáticas do Ministério do Ambiente de Portugal, onde supervisionou o Roteiro Nacional de Baixo Carbono, a implementação de planos setoriais de mitigação de emissões de GEE e a participação do Governo Português em fundos internacionais de carbono.

Esta conferência tem entrada livre.

 

CML/GAP /RP