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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

DOENÇA DA JUVENTUDE ESTREIA AMANHÃ - 25 DE OUTUBRO - NO TEATRO ABERTO

 

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A próxima produção do Teatro Aberto estreia amanhã às 21h30. O espectáculo Doença da Juventude, com texto de Ferdinand Bruckner é encenado por Marta Dias. Nas palavras da encenadora, que é também autora da versão do texto, “encenar hoje Doença da Juventude é uma provocação à forma como vivemos e pensamos sobre a vida em sociedade. As personagens são, na sua maioria, estudantes de medicina cujo futuro é cuidar de doentes e salvar vidas. Mas será que se preocupam genuinamente com os outros? A medicina é hoje terreno onde desbravamos os limites da biotecnologia e da genética. Mas, perante os limites éticos, que escolhas fazem estas personagens que vão agora entrar na idade adulta? E nós, que escolhas fazemos? Será que, sobre o amor, a tolerância e a justiça, prevalece a lei do mais forte?”

ESPECTÁCULOS

Quarta a Sábado às 21h30

Domingo às 16h00

 

SALA AZUL

M/16


BILHETEIRA
4ª a Sábado das 14h às 22h00; Domingo das 14h às 19h 
Reservas 213 880 089 ou bilheteira@teatroaberto.com  
www.bol.pt | FNAC | ABEP | CTT | El Corte Inglés (Lisboa e Gaia)

 

PREÇOS

Inteiro - 17 €

Jovem (até 25 anos) – 8,50€

Sénior (mais de 65 anos) – 13,60€

Pinhal Novo: 2.ª edição do Mercado dos Vinhos chega a 25 de outubro

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Durante três dias, as/os amantes de vinho poderão conhecer e adquirir alguns dos excelentes néctares que marcam a produção vitivinícola da Região durante a 2.ª edição do Mercado dos Vinhos que regressa ao Mercado Municipal de Pinhal Novo, de 25 a 27 de outubro.

 

ASL Tomé, Assis Lobo, Casa Ermelinda Freitas, Sociedade Agrícola Ti Bento, Casa DuPó e Damasceno Wines são as adegas que vão marcar presença nesta edição.

 

Organizado pelo Município de Palmela, com o apoio da Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal – Casa Mãe, este evento de promoção turística constitui uma oportunidade para adquirir e provar os sabores dos vinhos da Região de Setúbal, mas também para estabelecer um contacto de proximidade com produtores do concelho de Palmela.

 

No dia 25, poderá visitar o Mercado dos Vinhos entre as 09h00 e as 18h00, e nos dias 26 e 27, das 09h00 às 13h00.

Projeto artístico leva atores anónimos ao palco do Teatro Ibérico

 

“Silent City” é o novo espetáculo da Companhia João Garcia Miguel, aberto à participação de todos

 

A Companhia João Garcia Miguel abre as portas do Teatro Ibérico a todos os amantes e simpatizantes de teatro e artes performativas que queiram participar no “Silent City“, um espetáculo que reúne criações e performances de diversos artistas no Teatro Ibérico, para abordar o silêncio e a sua relação com a cidade. Já estão abertas as candidaturas para participar no projeto, que é dinamizado em parceria com as companhias alemães Prinze Regent Theatre e Artscenico.

“Silent City“ é um projeto de artes performativas que permite a todos os artistas, independentemente da sua experiência e reconhecimento, exporem a sua arte e criação. O primeiro momento da iniciativa acontece entre os dias 19 e 22 de novembro, altura em que decorrerá um workshop onde todos poderão participar, mediante inscrição prévia. As performances resultantes desse workshop serão, depois, parte integrante do evento final, a decorrer de 27 a 30 de novembro, nos diversos espaços do Teatro Ibérico.

O espetáculo chega a Lisboa depois de ter passado pelas cidades alemães de Bochum e Dortmund, com o intuito de quebrar a barreira entre o amador e o profissional e desafiando os artistas a pensarem na relação entre o silêncio e a cidade.

“‘Silent City’ é uma poesia performativa coletiva em que cada atuação se desenvolve num espaço especifico, mas em ligação com as demais, com foco no silêncio, no quão raro é nos dias de hoje, mas também no quão necessário é para a contemplação da arte. Como podem expressar o silêncio e ainda assim cativar a atenção do público? Esse é o desafio que lançamos aos artistas, que têm aqui uma oportunidade única de atuarem num espaço histórico como é o Teatro Ibérico”, explica João Garcia Miguel, encenador e diretor artístico da companhia portuguesa.  

A participação no workshop tem um custo de 30 euros, sendo de apenas 15 euros para sócios da Gestão dos Direitos dos Artistas (GDA).

Estado do Tempo: (Festival) Verão Azul em Loulé até 27 de outubro

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O inquietante Festival Verão Azul prossegue nas cidades de Loulé, Faro e Lagos com uma programação questionadora, ousada e implicada com a atualidade. Desde a performance às artes visuais, da música experimental ao teatro e dança, muitas e variadas são as propostas a pensar nos vários públicos e idades, num evento imperdível que pela primeira vez, em 2019, se realiza numa lógica bienal.

O festival é produzido pela estrutura casaBranca, sendo cofinanciado pelo programa 365 Algarve/Governo de Portugal, Turismo do Algarve e Região de Turismo do Algarve. É uma coprodução da Câmara Municipal de Loulé/Cine-Teatro Louletano e do Teatro das Figuras em Faro, com apoio financeiro das autarquias de Lagos e Faro. Nesta 9.ª edição, artistas nacionais e internacionais convidam o público a pensar o conceito de Antropoceno – era geológica que se carateriza pelo impacto das ações do Homem no seu habitat, provocando desequilíbrios no mundo. Assim, segundo a organização, “celebra-se a arte, a leveza do encontro e pensa-se o mundo e as suas problemáticas atuais.”

Em Loulé, e depois de vários espetáculos que não deixaram o público indiferente, a 25 de outubro, às 10h30, no Parque Municipal de Loulé, ocorre uma sessão para público escolar do espetáculo “Antiprincesas – Clarice Lispector”, uma interpretação de Cláudia Gaiolas inspirada na vida da escritora brasileira que explorava os mistérios do universo e da alma humana, mas também sobre galinhas fugitivas, coelhos pensantes e um cachorro que comia cigarros. A entrada é gratuita para as escolas e o espetáculo tem a duração de meia hora.

Gustavo Ciríaco, performer brasileiro, que esteve em residência de criação no ano passado em Loulé com alunos da Universidade Sénior, apresenta agora o resultado das suas pesquisas e trabalhos sobre a memória dos anciãos e a imaginação das crianças sobre paisagens para construir um espetáculo que pretende chamar a atenção para o que já perdemos e o que deixamos para as gerações futuras. “Entre Cães e Lobos” terá lugar no Cine-Teatro Louletano, às 21h30 de 25 de outubro (sexta-feira), e o criador irá dinamizar uma conversa após o espetáculo com o público.

No mesmo dia 25, e no Auditório do Solar, pelas 23h30, Gabriel Ferrandini, Maria Reis e André Cepeda apresentam-se em concerto-instalação, onde a bateria, a voz e as imagens aliam-se numa experiência imersiva. Serão 50 minutos de música para maiores de 6 anos de idade e com entrada gratuita sujeita à lotação da sala.

O espaço público da cidade de Quarteira será, durante os dias 26 e 27 de outubro, o palco de um projeto participativo intitulado “Proyecto Pregunta”, da responsabilidade da prestigiada companhia chilena Mil M2. Em residência com a comunidade local ao longo da semana anterior, e contando com vários voluntários, o “Proyecto Pregunta” visa gerar e disseminar o debate e a participação crítica em espaços públicos, levando os habitantes a colocar questões à sua cidade. É um projeto realizado em estreita parceria com a Junta de Freguesia de Quarteira, Fundação António Aleixo, Associação Juvenil Akredita em Ti, Escola Secundária Dr.ª Laura Ayres, Movimento “Sou Quarteira” e Colégio Internacional de Vilamoura.

O Festival Verão Azul reservou ainda para Loulé duas estreias absolutas de dança/teatro e de performance. A 27 de outubro, pelas 17h00, no Cine-Teatro Louletano, apresenta-se o projeto de Sílvia Real em cocriação com o grupo 23:Silêncio! e o coreógrafo Francisco Camacho, denominado “A Laura Quer!”, no qual se debatem questões muito sérias entre crianças e adultos. Trata-se de um espetáculo para famílias, com a duração de 70 minutos, aconselhado a maiores de 6 anos de idade e com o custo associado por pessoa de 3 euros.

Estreia absoluta é também “In Between” de Paulina Szczesna (Polónia), a performance para um espetador desenvolvida no Shock Lab 2018 onde duas pessoas se encontram de costas viradas sem olhar para trás, escutando apenas o som e o ritmo de cada uma. O que vemos quando só ouvimos? Pergunta a criadora como ponto de partida para o desenvolvimento deste trabalho. A performance é realizada em inglês e dirige-se a maiores de 16 anos, sendo a entrada gratuita mas sujeita obrigatoriamente a inscrição prévia pelo email info@festivalveraoazul.com. O último período de sessões contínuas realiza-se no dia 25 de outubro, das 18h00 às 20h30, nos camarins do Cine-Teatro Louletano, sendo que cada sessão (de 20 minutos) destina-se a apenas um espetador.     

O singular festival contempla ainda uma dimensão formativa, com três workshops previstos para Loulé, os quais visam também um envolvimento dos agentes culturais locais ao nível associativo: o criador Gustavo Ciríaco ministra o workshop de Corpo-Performance, a 26 e a 27 de outubro, no Auditório do Convento do Espírito Santo, numa parceria com a Academia IluminArte (da Associação Artística Satori); o músico Gabriel Ferrandini apresenta um workshop de improvisação musical a 26 de outubro na associação Mákina de Cena; e André Cepeda dinamiza uma masterclass de fotografia na Casa da Cultura de Loulé a 26 de outubro. Para inscrições e mais info sobre estas formações os contactos são: 963579289 / info@festivalveraoazul.com 

Durante o festival em Loulé continua a funcionar no Auditório do Solar da Música Nova um ponto de encontro entre artistas e público, espaço de conversas e partilhas (mas também de outras performances e concertos de criadores nacionais e algarvios), com entrada livre, aberto no dia 25 de outubro, das 18h00 às 01h30.

Para mais informações e reservas os interessados podem contactar o Cine-Teatro Louletano pelo telefone 289 414 604 (terça a sexta-feira, das 13h00 às 18h00) ou pelo email cinereservas@cm-loule.pt.Além disso, podem consultar a sua página de facebook – www.facebook.com/cineteatrolouletano ou o seu renovado website http://cineteatro.cm-loule.pt, ambos em permanente atualização, bem como a sua conta no instagram (cineteatrolouletano), existindo também a possibilidade de consulta do website www.festivalveraoazul.com. A compra de ingressos pode fazer-se nos locais aderentes ou on-line através da plataforma BOL, em https://cineteatrolouletano.bol.pt/

O Cine-Teatro Louletano é uma estrutura cultural no domínio das artes performativas da Câmara Municipal de Loulé e está integrado na Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve e na Rede 5 Sentidos.

 

CML/GAP /RP

9 ANOS DA SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA DE VALE DA PINTA.

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É  já este domingo, dia 27 de Outubro, que a Sociedade Cultural e Recreativa de Vale da Pinta celebra o seu 99º aniversário e abre a porta para o seu centenário!
 
O dia começa logo às 10.00 com a missa em memória dos sócios já falecidos na Igreja de Vale da Pinta, seguindo-se às 11.00 o cumprimento pela Banda às instituições locais e às 12.45 o hastear da bandeira na sede da Sociedade.
 
Às 13.00 haverá um almoço aberto a todos, mediante inscrição que poderá ser feita no bar da SCRVP ou através do e-mail scrvaledapinta@gmail.com e do número 243 719 587.
 
Depois de almoço e da confraternização entre sócios e amigos, as comemorações continuam, às 17.00h  com uma demonstração de Karaté pelo Clube de Karaté da SCRVP, seguindo-se às 17.30 um concerto pelo coro da SCRVP e finalmente às 18.00 o concerto da Banda da SCRVP dirigido pelo maestro Nuno Mesquita que promete um grande momento musical com temas já clássicos desta banda e outros em estreia. 

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No Fórum Cultural da Baixa da Banheira: 3º Manobras - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas

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O Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, recebe, em outubro, o 3º Manobras – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas. Espetáculos e oficinas dirigidas à comunidade educativa e ao público em geral fazem parte do programa.

 

A partir de cinco dos sete pecados mortais, Caroline Bergeron elaborou este espetáculo sem palavras, composto por cinco fábulas que, com humor, critica algumas manias da nossa sociedade (a obsessão pelo poder, pelo dinheiro, pela competição) e transforma em virtudes os pecados da gula e da preguiça.

A oficina, orientada por Susana Alves, explora os conteúdos do espetáculo, escreve o argumento da 6ª fábula, cria as suas personagens e dá-lhes forma em marionetas ou objetos. No final, cria-se um pequeno vídeo (em stopmotion) a partir da animação da 6ª fábula.

 

25 de outubro, 10:00h

Teatro | Multidisciplinar

“Mapa – Contos e Cantos”

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De Fernando Mota / A Caravana Passa (PT)

Destinatários: turmas do 1º ciclo do concelho da Moita | M/6 anos

Duração: 45 min.

Entrada gratuita mediante inscrição prévia

Lotação: 120 espetadores

 

Mapa – Contos e Cantos é um espetáculo para crianças criado a partir de textos originais, poesia oral de mulheres afegãs, um poema de Eduardo Galeano, músicas e sonoridades de várias culturas de África e do Médio Oriente, desenhos de crianças de Darfur e outros materiais plásticos. O espetáculo procura fazer uma reflexão sobre os conceitos de território e fronteira, de pertença e de liberdade, com especial enfoque no universo infantil.

Para este projeto, foram criados vários instrumentos musicais a partir de objetos e materiais simbólicos como a harpa farpada (uma janela-harpa feita com arame farpado), o remo (cordofone criado a partir do objeto que lhe dá o nome), um jogo de piões que nos transporta para um campo de batalha e caldeiros de metal suspensos, de onde surge uma tempestade marítima.

 

26 de outubro, 21:30h

Teatro | Multidisciplinar

Mapa – Estórias de Mundos Distantes

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De Fernando Mota / A Caravana Passa (PT)

Destinatários: público em geral | M/16 anos

Duração: 60 min.

Bilhete: 3,54 euros

Lotação: 120 espetadores

 

Mapa – Estórias de Mundos Distantes parte da pesquisa de histórias de resistência e evasão em países e territórios em guerra, de povos ocupados ou exilados, com especial enfoque no universo feminino. Cruza várias linguagens e expressões como a música, a poesia, o teatro, as artes plásticas e o vídeo para criar um objeto performativo poético e imersivo. São utilizados músicas e instrumentos da Nigéria, do povo Berber (na língua Amazigh), uma canção de embalar palestiniana (em árabe), uma melodia encontrada numa placa de barro de 1400 AC na região de Ugarit, no Norte da Síria (possivelmente a composição musical mais antiga da qual há registo), bem como uma série de peças originais e construções sonoras inspiradas em culturas musicais de África e do Médio Oriente.

 

Reserva de Bilhetes:
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Rua José Vicente, Baixa da Banheira
Tel. 210888900
Horário da Bilheteira:

De 3ª a sábado – 14:30h às 19:30h

Dias de espetáculo e cinema – uma hora antes do início do espetáculo ou sessão. Os bilhetes podem ainda ser reservados através do telefone 210 888 900, no horário de funcionamento da bilheteira. As reservas podem ser levantadas, no máximo, até 1h antes do início do espetáculo, com um limite de cinco bilhetes por reserva.

 

Compra de bilhetes online:
http://ticketline.sapo.pt

http://pt-pt.facebook.com/cmmoita

E nos postos de venda aderentes: http://ticketline.sapo.pt/pagina/postosdevenda

Sónia Pinto (jazz, Porto) apresenta “Why Try To Change Me Now”

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A portuense Sónia Pinto vai apresentar o novo álbum “Why Try To Change Me Now” ao vivo. O álbum  vai ser editado com o selo da editora alemã Mons Records.    

Sexta, 25 de Outubro, pelas 21h30
Auditório da FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto). Concerto de entrada livre

 

 

 

Palmela é palco do Festival Manobras

 

Em outubro, Palmela recebe mais três espetáculos integrados no 3.º Manobras - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas, que decorre até dia 31, nas ruas, praças, teatros e bibliotecas de 10 municípios associados da Artemrede.

Depois de “Sítio”, pela Companhia da Chanca, que esteve em exibição no Cineteatro S. João, em Palmela, a 21 de setembro, o Manobras traz ainda, este mês, ao concelho o espetáculo “Minimu” e a oficina “Di Minimus”, por Fernando Mota / A Caravana Passa, dia 12, no Auditório Municipal de Pinhal Novo; a oficina “Cruzes Cruzeta”, pelo Teatro e Marionetas de Mandrágora, dia 20, no Centro Comunitário de Águas de Moura; e o espetáculo “Etc…”, pela S.A. Marionetas - Teatro & Bonecos, dia 26, no Centro Cultural de Poceirão, todos com início às 16h00.

A decorrer desde 13 de setembro, o Manobras proporciona um mês e meio de espetáculos e oficinas, em que as marionetas e as formas animadas se cruzam com o teatro, a dança, as artes de rua e o audiovisual. O programa inclui 10 espetáculos, cinco oficinas e quatro objetos audiovisuais, de companhias nacionais e estrangeiras, a maioria de entrada gratuita e acessíveis a públicos de diversas idades (crianças, jovens e adultos).

O Festival é uma organização da Artemrede, em parceria com 10 dos seus municípios associados: Palmela, Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Barreiro, Moita, Montijo, Pombal, Sobral de Monte Agraço e Tomar.

 

Programa de Palmela (outubro)

 

12 de outubro | 16h00 (espetáculo) e 17h30 (oficina) | Auditório Municipal de Pinhal Novo

Minimu + Di Minimus

Por Fernando Mota / A Caravana Passa

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Sinopse:

Era, era? Era certo. Esta é a história de um menino que tinha um sonho. É uma história de fuga e de viagem, desde os campos de arroz e os tambores mandinga de Gabu aos ritmos da Guiné Conakry, passando por Moscovo, Bissau e Lisboa. O que tem um menino de fazer para encontrar o seu lugar na vida e no mundo?

A Mininu, segue-se a oficina Di Mininus, que explora os materiais e os métodos que deram origem ao espetáculo. As/os participantes poderão tocar alguns instrumentos tradicionais e experimentais criados para o espetáculo, para além de dinamizarem jogos rítmicos e musicais com objetos, aprendendo também canções nas línguas dos povos da Guiné.

 

Ficha artística e técnica:

Direção artística: Fernando Mota

Cocriação e interpretação: Ana Sofia Paiva, Fernando Mota, Gueladjo Sané e José Grossinho

Vídeo: Mário Melo Costa

Realização plástica: Marco Fonseca

Desenho de luz e operação técnica: Catarina Côdea

Caderno pedagógico: Margarida Botelho

Produção e coordenação: Violeta Mandillo

Apoio: Companhia de Actores

Coprodução: CCB - Fábrica das Artes, Artemrede, Teatro Aveirense, Centro das Artes e do Espetáculo / Câmara Municipal de Sever do Vouga e São Luiz Teatro Municipal

Criação inspirada no projeto de recolha e edição Nha Mininu, no âmbito de “Cultura i nô balur” - promovido pela FEC - Fundação Fé e Cooperação e parceiros, com o financiamento da UE, da Misereor e do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.

 

Classificação etária: M/6

Duração: 45 min.

Entrada livre (espetáculo + oficina)

 

20 de outubro | 16h00 | Centro Comunitário de Águas de Moura

Cruzes Cruzeta

Pelo Teatro e Marionetas de Mandrágora

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Sinopse:

Cruzes Cruzeta é uma oficina que aborda os princípios de base de construção e de manipulação de marionetas de fios, recorrendo a técnicas simples e acessíveis a crianças e jovens. No final, as/os participantes levam consigo uma marioneta e podem, em casa, continuar a diversão e a exploração da arte de manipulação de marionetas.

 

Formação: Filipa Mesquita e Clara Ribeiro

Classificação etária: M/6

Duração: 150 min.

Entrada livre

 

26 de outubro | 16h00 | Centro Cultural de Poceirão

Etc...

S.A. Marionetas - Teatro & Bonecos

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Sinopse:

Etc... é um espetáculo que conta, sem palavras, histórias de um lugar onde os habitantes vivem as mais variadas peripécias. A inocência das ações resulta em momentos de humor vividos por personagens esculpidas em esponja. Os sons e os movimentos substituem as palavras, as marionetas cativam pela sua simplicidade, transportando-nos para um lugar mágico, etc., etc., etc... Entretanto, o passarinho faz algo que não devia, o gato brinca, a bola rebola, etc., etc. e etc...

 

Ficha artística e técnica:

Espetáculo original: José Gil, Natacha Costa Pereira e Sofia Vinagre

Encenação, construção de marionetas e manipulação: Natacha Costa Pereira, Sofia Vinagre e José Gil

Construção das marionetas: Natacha Costa Pereira e José Gil

Música original: Gonçalo Tarquínio

Produção: S.A. Marionetas - Teatro & Bonecos

 

Classificação etária: M/6

Duração: 45 min.

Bilheteira: 1€

"Na companhia de Sophia” pela Companhia de Teatro Caixa de Palco para escolas e público em geral

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A 25 de outubro, a Biblioteca Municipal de Loulé promove mais uma iniciativa que visa assinalar o centenário do nascimento da sua patrona, Sophia de Mello Breyner Andresen: a Companhia de Teatro Caixa de Palco apresenta neste local três sessões do espetáculo “Na Companhia de Sophia”.

«Vamos contar-vos uma história… aliás, vamos contar-vos várias histórias, dentro de uma só história! Vamos fazer uma Viagem até à Dinamarca, partimos da Praia e juntamente com o Homero apanhamos boleia com os Três Reis do Oriente, depois de dobrarmos o cabo Bojador, paramos para O jantar do Bispo, onde ajudamos um bom Homem a encontrar o seu percurso, através de um Retrato sobre as dificuldades e belezas da vida humana.».

O espetáculo tem uma duração aproximada de 40 minutos e é realizado por um ator e um músico. A dramaturgia do espetáculo é a partir de uma compilação de vários contos e histórias de Sophia de Mello Breyner Andresen. As obras em questão são lecionadas no 7º e 8º ano de escolaridade.

As sessões das 9h30 e das 11h00 destinam-se a turmas do 2º e 3º ciclo, respetivamente, com inscrição prévia para biblioteca@cm-loule.pt. A sessão das 21h00 é aberta ao público em geral e tem entrada livre.

 

CML/GAP /RP

Formação “O fascínio das palavras: Os contos de Sophia para a juventude” na Biblioteca de Loulé

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No âmbito das comemorações do centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen, a Biblioteca Municipal de Loulé irá receber a formação “O fascínio das palavras: os contos de Sophia para a juventude”, no dia 26 de outubro, sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30.

Nesta ação, dinamizada por Marta Martins, serão abordadas diversas obras de Sophia. A formação é orientada para a aquisição de conhecimentos e para a recensão e adequação do conhecimento dos textos literários a públicos específicos.

Procurar-se-á que a aquisição do conhecimento decorra da análise dos textos e da informação que se vai sistematizando, de forma a implementar práticas educativas mais ativas junto de crianças e jovens. Pretende-se promover o debate em torno dos conteúdos a trabalhar e a realização de pequenas tarefas direcionadas para os objetivos de aprendizagem, visando a aplicação de conceitos.

O conceito de Literatura, a Literatura juvenil e Literatura para adultos, a caracterização de personagens, valores e modelos, a verdade versus falsidade na construção identitária, a família e a sociedade como intervenientes na construção da personalidade, os processos de sedução do leitor juvenil são alguns dos temas que serão abordados.

Destinada a um público adulto (maiores de 18 anos), esta ação é creditada para professores. A participação é gratuita mas é necessária inscrição prévia (vagas limitadas), através do email biblioteca@cm-loule.pt ou telefone 289 400850.

CML/GAP /RP

XXI Encontro de Música Antiga de Loulé Francisco Rosado

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De 5 a 27 de outubro, o concelho de Loulé é palco do XXI Encontro de Música Antiga de Loulé Francisco Rosado, um evento cujo principal objetivo é a divulgação da música que compreende o período entre a Idade Média e os finais do século XVIII.

Na abertura do programa, já este sábado, dia 5, pelas 21h00, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Querença, o agrupamento holandês Radio Antiqua junta-se ao contratenor Leandro Marziotte para convidar os espetadores a apreciar a música vocal e instrumental de Händel, um dos maiores compositores do período barroco. “Händel & co. da Itália à Inglaterra” é um retrato da Londres de Haendel, junto a outros compositores que foram seus colaboradores ou concorrentes: o ouvinte será levado aos bastidores de um dos maiores impérios musicais do século XVIII.

Segue-se, no dia 12, pelas 21h00, na Igreja de S. Sebastião de Boliqueime, a participação do grupo luso Ventos do Atlântico, que nos traz um programa onde o órgão histórico se torna o protagonista, cujo contraste e riqueza sonora são evidenciados pelas cores mais intimistas dos instrumentos de sopro. “Música para sopros de Itália à Alemanha no início de setecentos” é o mote para esta noite.

Outro projeto português – O Bando de Surunyo – surge neste Encontro no dia 13 de outubro, pelas 21h00, na Igreja de S. Francisco, em Loulé, com “Ua Enselada Ibérica”. A Península Ibérica apresenta, durante os séculos XVI e XVII, um riquíssimo quadro cultural que, alicerçado sobre uma matriz de pensamento comum a toda a Europa, possui, no entanto, características que lhe são distintivas. Um concerto comentado que incide no repertório vocal ibérico deste período.

O agrupamento Scaramuccia (Holanda/Portugal) irá presentear os espetadores com a mais bela música instrumental italiana do século XVIII, no dia 19, às 21h00, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Quarteira. “1717. Memórias de uma viagem a Itália” inclui não só peças que Pisendel trouxe de uma viagem a Itália mas também outros descobrimentos da sua coleção pessoal.

No dia 20 de outubro, pelas 21h30, na Igreja Matriz de Loulé, vindo do Canadá, o Ensemble Caprice irá deleitar o público com um programa fabuloso, numa fusão entre o barroco francês e italiano, com um toque muito especial.

Naquela que será também uma atividade pedagógica, o Ensemble de Flautas de Loulé junta-se ao Consort de Flautas do Instituto Gregoriano de Lisboa num mastercurso de flauta de bisel com Matthias Maute, flautista, compositor e diretor do Ensemble Caprice. Esta atividade

que se irá desenvolver ao longo do fim-de-semana culminará com o concerto de domingo, 27 de outubro, pelas 18h00, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Alte. No programa estarão peças do período barroco e renascentista em arranjos para consorts de flautas, entre outras surpresas.

Uma vez mais, os instrumentos barrocos, o repertório antigo e a interpretação historicamente informada farão do concelho de Loulé a capital da capital da música antiga durante o mês de outubro.

“Pretende-se aqui realizar uma seleção rigorosa de grupos especializados na interpretação historicamente informada, apostando na diversidade entre a música vocal e instrumental, nacional e estrangeira”, refere Ana Figueiras, diretora artística deste evento.

Todos os espetáculos são de entrada livre.

 

CML/GAP /RP

Uma casa feita de 500 mãos no ESCRITARIA

 

Instalação artística do Bairro dos Livros é inspirada na poesia de Manuel Alegre

 

 

O festival literário Escritaria, que arranca no dia 21 de outubro, vai acolher uma instalação artística, do Bairro dos Livros, iniciativa que pretende homenagear a voz revolucionária e democrática de Manuel Alegre, com um projeto comunitário junto de um bairro social de Penafiel.

 

“Não são de pedras estas casas, mas de mãos” inspira-se no conhecido verso do poeta e pretende registar através do processo de cianotipia as palmas das mãos dos habitantes do bairro social Fonte da Cruz, para criar uma instalação artística original e comunitária.

 

A iniciativa pretende mostrar que os bairros não são espaços geográficos reconhecíveis apenas pela sua arquitetura, mas sobretudo pela comunidade que os habita: e todos deixam a sua marca, mesmo que esta não seja imediatamente visível.

 

Uma casa feita de mãos

 

O Bairro dos Livros escolheu registar as mãos dos habitantes do bairro pela sua característica identitária mas também metafórica. O resultado será um conjunto de tecidos em tons de azul (ciano), onde figuram mais de quatrocentas mãos diferentes, com o qual será construída uma casa tridimensional e iluminada.

 

O registo com cianotipia das mãos dos habitantes do bairro social decorre durante as 10h00 e as 17h00 dos dias 19 e 20 de outubro, no espaço exterior do bairro Fonte da Cruz, e será acompanhado de leituras de poemas de Manuel Alegre, em cuja obra o Bairro dos Livros se inspirou para conceber a instalação comunitária.

 

Uma Nau para pescar poemas

 

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Nos dias 23 e 26 de outubro, durante a tarde, a Praça do Livro do Escritaria vai também receber uma animação especial do Bairro dos Livros, protagonizada pelas personagens de Bartolomeu Dias e Camões, com quem os jovens leitores vão poder pescar poemas e construir versos.

 

A performance “Nau de Verde Pinho” parte das divertidas figuras das obras infanto-juvenis “As Naus de Verde Pinho” e “O Barbi-Ruivo. O Meu Primeiro Camões”, de Manuel Alegre, para desafiar os mais novos a navegar pelos mares da Literatura num ambiente de fantasia, onde cabem os Descobrimentos, mas também D. Dinis e aventuras d’Os Lusíadas.

 

A instalação artística comunitária “Não são de pedras estas casas, mas de mãos” será exposta ao público no dia 22 de outubro e inaugura no dia 23, pelas 15h30, no Largo do Município, com a presença do escritor Manuel Alegre e dos moradores do bairro Fonte da Cruz, que participaram na iniciativa.

 

Nos dias 23 e 26, realiza-se a animação para a infância “Nau de Verde Pinho”.

 

Ambas as atividades integram o programa da edição de 2019 do Escritaria, de Penafiel.

Cinema Infantil no Fórum Cultural: “Uma Aventura do Outro Mundo”

 

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O Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, recebe, no dia 27 de outubro, pelas 11:00h, a sessão de cinema infantil “Uma Aventura do Outro Mundo”, de Christoph & Wolfgang Lauenstein. Destinada a famílias e crianças maiores de 6 anos, esta sessão tem entrada gratuita, mediante levantamento de bilhetes a partir de dia 4 de outubro.

 

O filme apresenta a história de Luís, um rapaz solitário de 12 anos que vê a sua vida transformada quando conhece Nag, Wabo e Mog, três alienígenas amorosos, mas muito trapalhões, cuja nave se despenhou no seu quintal. Fascinado com o que acaba de encontrar, torna-se imediatamente seu amigo. Mas, infelizmente, sabe que tem de os proteger de um inimigo mortal: o seu próprio pai, um ovnilogista convicto de que extraterrestres são seres muito perigosos.

Realizada pelos irmãos Wolfgang e Christoph Lauenstein (vencedores do Óscar, em 1990, para Melhor Curta-metragem de animação com "Balance"), é uma comédia animada para toda a família.

 

Reserva de Bilhetes:
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Rua José Vicente, Baixa da Banheira
Tel. 210888900
Horário da Bilheteira:

De 3ª a sábado – 14:30h às 19:30h

Dias de espetáculo e cinema – uma hora antes do início do espetáculo ou sessão. Os bilhetes podem ainda ser reservados através do telefone 210 888 900, no horário de funcionamento da bilheteira. As reservas podem ser levantadas, no máximo, até 1h antes do início do espetáculo, com um limite de cinco bilhetes por reserva.

ESCRITARIA leva escritores às escolas

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Manuel Alegre, Rui Zink, Sérgio Almeida e André Rodrigues vão estar “à conversa” com alunos de Penafiel

 

Festival Literário preparou ainda uma tertúlia com autores do Vale do Sousa

 

O festival literário Escritaria vai levar escritores a vários estabelecimentos de ensino de Penafiel para estarem “à conversa” com centenas de alunos.

 

Para abrir a programação, no dia 21 (segunda-feira), às 14h30, o escritor e jornalista da Rádio Renascença, André Rodrigues vai estar no auditório do ISCE Douro onde terá a oportunidade de falar sobre o seu mais recente livro “Números Que Contam Histórias”, um livro de cultura geral onde os números são as personagens principais de histórias verídicas e cheias de informações e factos que o leitor provavelmente desconhece.

 

No dia 22, é a vez de Rui Zink conversar sobre os “ismos” do tempo presente e apresentar o seu livro “Manual do Bom Fascista”, na Escola Secundário de Penafiel, às 10h10.

 

O Manual do Bom Fascista é um compêndio sobre a ascensão do fascismo dividido em 100 lições (ou mesmo mais) acessíveis a aprendizes de todos os níveis.

 

Rui Zink nasceu em Lisboa em 1961. Escritor e professor no Departamento de Estudos Portugueses na Faculdade da Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é autor duma obra diversificada e multifacetada.

 

No âmbito da literatura publicou, entre outros, os romances Hotel Lusitano (1987), Apocalipse Nau (1996), O Suplente (2000) e Os Surfistas (2001), primeiro e-book em língua portuguesa.

 

No mesmo dia, às 10h30, o escritor e jornalista, Sérgio Almeida, está, às 10h30, na Escola Secundária Joaquim de Araújo. Nascido em Luanda, é jornalista desde os 18 anos. Trabalha no Jornal de Notícias, na secção de cultura, desde 1998, com especial enfoque na área da literatura.

 

Como autor, publicou os livros “Análise epistemológica da treta”, “Armai-vos uns aos outros”, “Não conto”, “Como ficar louco e gostar disso”, “Ob-dejectos” e “O elefante que não sabia voar”. Participou nas colectâneas “Fora de jogo”, “Luvina” (México) e “O livro do São João”.

 

Para encerrar a programação do dia 22, o Escritaria preparou uma tertúlia com autores do Vale do Sousa, no café Sociedade, às 21h00, com Nuno Meireles, Carlos Dias, Ajowan Freixo e Nuno F. Silva.

 

O poeta e declamador José Fanha também marca presença no Escritaria, dia 24, às 14h30, para estar “à conversa” no espaço do Livro, no Largo Padre Américo.

 

No dia 25, quinta-feira, o escritor homenageado do Escritaria 2019, Manuel Alegre, vai à escola secundária Joaquim Araújo, às 10h00, e à escola secundária de Penafiel, às 11h30.

5ª edição do Festival Internacional de Órgão: o elogio da história através da música

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Na sua edição mais internacional, o FIO 2019 volta a percorrer mosteiros e igrejas de Famalicão e Santo Tirso, de 18 a 27 de outubro. Evento de entrada livre e gratuita, convida a uma viagem no tempo pelo som único do órgão.

 

A 5ª edição do FIO – Festival Internacional de Órgão regressa a Famalicão e Santo Tirso com uma agenda de concertos que tem como missão democratizar a música de órgão, reunindo alguns dos mestres europeus neste instrumento singular. De 18 a 27 de outubro, o festival itinerante percorre mosteiros e igrejas dos dois concelhos, reputados pela sua tradição em recuperação e produção de órgãos.

 

A particularidade deste festival, de entrada livre e gratuita, é homenagear a relação histórica entre órgãos e mosteiros ou igrejas, cuja acústica e cenário tornam cada concerto numa viagem multissensorial no tempo. Celebrando a 5ª edição, o FIO traz até ao norte do país reputados músicos de toda a Europa – Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, para concertos de órgão ou outros instrumentos, como violino ou harpa, acompanhados por órgão.

 

Os concertos terão lugar em 6 mosteiros e igrejas, três em Famalicão e três em Santo Tirso, em órgãos autênticos – quer históricos, quer modernos – já existentes ou temporariamente colocados. A abertura acontece a 18 de outubro, na Igreja Matriz de Fontiscos, em Santo Tirso, com o trio Favola D’Argo, cujo organista, o italiano Marco Brescia, é diretor artístico e um dos  mentores do festival, juntamente com Joaquim Manuel Silva, da JMS Organaria. A acompanhá-lo estará Rosana Orsini (soprano) e Luciano Botelho (tenor).

 

 

Marco Brescia destaca o carácter inclusivo e o impacto do FIO 2019 na cultura de órgão em Portugal, nomeadamente na região norte. “Ao longo destas 5 edições, reunimos mais de 5.700 pessoas para ouvir música de órgão, visitamos 20 mosteiros e igrejas e entusiasmamos a renovação de 8 órgãos existentes nestas paróquias. Este é um património único português – em Portugal há mais de 800 órgãos históricos, muitos a necessitar de intervenção, ficando só atrás de Espanha e Itália, no contexto europeu”.

 

“É por isso um orgulho trazer este elenco de músicos internacionais reputados para interpretarem repertórios históricos e tão especiais, nos nossos órgãos”, acrescenta Joaquim Manuel Silva, responsável pela JMS Organaria, empresa de Santo Tirso especializada em componentes e restauro de órgãos.   

 

De salientar que Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso acolhem um cluster de oficinas e artesãos dedicados à produção e recuperação de órgãos, para todo o mundo.

 

 

PROGRAMA FIO 2019

 

Santo Tirso

18/10/19

21h00  

Igreja Matriz de Fontiscos 

Rossini / Bellini / Donizetti / Morandi: música para soprano, tenor e órgão 

Ensemble Favola d'Argo (PRT/ITA/GBR), Rosana Orsini (soprano), Luciano Botelho (tenor) e Marco Brescia (órgão), órgão fixo Späth, 1976.

19/10/19

21h00

Igreja Matriz de Vilarinho

Recital de violino e órgão: obras de Bach e Telemann

Marcos Lázaro e Sérgio Silva (PRT), órgão positivo Späth, 1981, especialmente levado à igreja para a realização do concerto.

20/10/19

21h00

Mosteiro de Santo Tirso

Recital de órgão: obras de Cavazzoni, Gabrieli, Merulo, Frescobaldi, Scarlatti, Puccini, Madame Ravissa e Provesi

Letizia Romiti (ITA), realejo histórico atribuído a Manuel de Sá Couto, 1819-1822.

 

 

Vila Nova de Famalicão

25/10/19

21h00

Igreja Matriz de Telhado

Recital de órgão: obras de Frescobaldi, Scarlatti, Zipoli, Valerj, Bach e Telemann

Simona Fruscella (ITA), realejo histórico atribuído a Manuel de Sá Couto, 1836.

 

26/10/19

21h00

Igreja Matriz de Santa Maria de Oliveira

Harpa medieval e organetto

Manuel Vilas e Saskia Roures (ESP).

 

27/10/19

17h00 

Igreja Matriz de Ribeirão

Recital de órgão: obras de Kaspar Kerll, Soler e Bach

Johannes Skudlik (DEU), órgão histórico António José dos Santos, 1874, e órgão Klais, 2018.

 

Sobre Marco Brescia, diretor artístico do festival

 

Marco Brescia, descendente de italianos, nasceu no Brasil e reside em Portugal desde 2007. O seu percurso divide-se pelo mundo, com passagens pelo Brasil e Espanha, onde aprofundou a sua paixão pelo órgão, no mestrado em Interpretação da Música Antiga/Órgão Histórico, pela Escola Superior de Música da Catalunya. Realizou depois um doutoramento em Ciências Musicais/Musicologia Histórica, pela Université Paris IV-Sorbonne/Universidade Nova de Lisboa.

 

Como intérprete, Marco Brescia é regularmente convidado pelos mais prestigiados festivais e ciclos internacionais de concertos da Europa e Américas, tendo colaborado com artistas e formações musicais de renome como Marco Beasley, José Luis González Uriol, Andrea Macinanti, Javier Artigas, Ministriles de Marsias, Real Filharmonía de Galicia, Favola d’Argo e Il Combattimento. Desde 2006, forma um aclamado duo com o soprano Rosana Orsini, com quem gravou o álbum “Angels and Mermaids: religious music in Oporto and Santiago de Compostela (18th / 19th century)” (Arkhé Music, 2016).​

 

É diretor artístico do Festival Internacional de Órgão de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso (PRT), para além de investigador da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Nova de Lisboa, integrado ao CESEM – Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical.

www.marcobrescia.com

 

“Palavras na Nossa Terra” destaca Ana Haterly em outubro

 

 

No próximo dia 25 de outubro, às 21h00, há serão de leitura e poesia na Biblioteca de Pinhal Novo. A vanguardista Ana Haterly (1929-2015) é a escritora em destaque na próxima sessão de “Palavras na Nossa Terra”.

 

Almeida Garrett, Antero Quental, Manuel António Pina e Jorge de Sena são exemplos de outros autores portugueses que já foram ouvidos no âmbito desta iniciariva, destinada a pessoas que gostam de ler, declamar e ouvir ler.

 

Ana Haterly foi um dos rostos do grupo da Poesia Experimental Portuguesa que se iniciou, em Lisboa, na década de 60. Foi autora de uma extensa obra poética que acabou por ser traduzida em várias línguas e integrou várias antologias internacionais. Sempre associada a uma corrente vanguardista portuguesa, Ana Haterly deixou ainda um legado em áreas tão diversificadas com artes visuais, pintura, desenho e cinema.

 

Com entrada livre, estes encontros de poesia, e convívio, regressam à Biblioteca Municipal de Pinhal Novo uma vez por mês. 

 

 

 

Navigator sensibiliza crianças para a importância da floresta

Empresa protege 235 espécies de fauna e 740 espécies de flora

 

 

No âmbito do projeto “Dá a Mão à Floresta”, a The Navigator Company levará a cabo durante os fins de semana de setembro e outubro, em quatro cidades do país, a realização de várias ações didáticas itinerantes, junto do público em geral, para sensibilizar para a importância da floresta.

 

Em quatro datas e em quatro locais diferentes, o “Dá a Mão à Floresta” irá ao encontro das famílias portuguesas para promover o interesse dos mais novos pela floresta e por toda a temática que a rodeia: 28 e 29 de setembro no Centro Colombo, em Lisboa; 5 e 6 de outubro no Foz Plaza Shopping Center, na Figueira da Foz; 12 e 13 de outubro no centro comercial Alegro, em Setúbal; e, por último, nos dias 26 e 27 de outubro no Glicínias Plaza Shopping Center, em Aveiro. 

 

A The Navigator Company, que nas suas propriedades protege 235 espécies de fauna e 740 espécies de flora, pretende, através deste projeto, sensibilizar todas as crianças para a importância da preservação da floresta e do meio ambiente.

 

A participação nestas acções didáticas é gratuita e aberta a todas as crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos, acompanhadas pelos seus familiares.

Casa das Artes: Exposição «As Uvas de Zeuxis» | 14 set a 28 out | Entrada livre

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A exposição «As Uvas de Zeuxis», de Hernâni Reis Batista (Vila do Conde, 1986), inaugura, na Casa das Artes, no Porto, no próximo dia 14 setembro, às 15h30. Entrada livre.

A mostra, que fica patente até 28 outubro, é a terceira exposição do ciclo "Animalidades e outras botânicas”, que irá decorrer até ao próximo ano, com curadoria de Óscar Faria e organização do Sismógrafo.

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A exposição “As uvas de Zeuxis”, de Hernâni Reis Baptista, primeira parte de um díptico, que terá a sua continuidade em “A cortina de Parrásio”, a inaugurar em Novembro, no Sismógrafo, dá seguimento ao trabalho que tem vindo a ser apresentado pelo artista, nomeadamente aquele onde se detecta uma aproximação a questões relacionadas não só com as vidas animal e vegetal, mas também com os diálogos interespécies e respectivas mutações.

Na Casa das Artes, será revelado um novo conjunto de trabalhos, por onde passa uma série de tropos comuns à arte e à natureza. Ideias relacionadas com mimesis, camuflagem, ilusão, engano, trompe-l'œil e ruína emergem de obras onde se observam plantas, animais e minerais, que têm em comum a capacidade de se confundirem com o meio ambiente, iludindo assim o olhar. Existe ainda uma outra camada, por agora invisível, que adensa o mistério acerca destas peças também possíveis de interpretar como memoriais de um mundo em vias de extinção.

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Hernâni Reis Baptista (Vila do Conde, 1986) vive e trabalha no Porto. É licenciado em Artes Plásticas - Multimédia, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde foi selecionado com o prémio de aquisição da exposição de finalistas em 2013.

Começou a expor em 2011, de onde se destacam as exposições colectivas “CAVE”, na SOLAR, Galeria de Arte Cinemática (Vila do Conde, 2012), “Sem Quartel”, no Sismógrafo (Porto, 2014), "Quando alguém morria os gregos perguntava: tinha paixão” (Porto, 2016) e "Não é ainda o Mar" (Gaia, 2018), ambas com curadoria de Óscar Faria, entre outras.

Apresentou individualmente “Mesa” e “Falha” no Espaço Campanhã (Porto, 2011 e 2013), “Tropismos”, no Espaço Vésta (Porto, 2015), “T-1000”, na Floating Islands, Maus hábitos (Porto, 2015), “Dog eat dog, no Sismógrafo (Porto, 2016) e "Intraduzibilidade, Untranslatability, Unu¨bersetzbarkeit”, no Klub Genau, a par do festival de arte “KARAT, the ocean and the river” (Colónia, Alemanha, 2013), “The Confession of the flesh”, na Kubik Gallery (Porto, 2018), entre outras.

O seu trabalho está representado em coleções privadas e instituições internacionais, como a Fondazione Sandretto re Rebaudengo, Torino, Italia, entre outras.

Participou também em residências artísticas na qual se destaca a “360º Context and Process”, pela Triangle Network no espaço Hangar (Lisboa, 2015) e Inter.Meada (Alvito, 2017).

Trabalha maioritariamente com instalação, escultura, vídeo, e diversos processos digitais.

 

 

Cancro da mama: CUF disponibiliza avaliações gratuitas

CUF Instituto de Oncologia assinala mês de outubro com a campanha 

"Proteja-se do Cancro da Mama"

 

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A CUF Instituto de Oncologia assinala o mês de prevenção do cancro da mama com o mote: “Proteja-se do Cancro da Mama”, disponibilizando de 28 a 31 de outubro, em nove unidades CUF, avaliações gratuitas de diagnóstico precoce com especialistas em cancro da mama.

 

As avaliações vão decorrer na Clínica CUF Almada e nos Hospitais CUF Infante Santo, CUF Descobertas, CUF Cascais, CUF Sintra, CUF Santarém, CUF Porto, CUF Viseu e CUF Coimbra.  São, sobretudo, dirigidas a mulheres a partir dos 35 anos, mas também estão disponíveis para homens que detetem alguma alteração mamária significativa.

 

As taxas de sobrevivência ao cancro da mama são bastante elevadas, mas continua a registar-se uma elevada taxa de mortalidade quando diagnosticado tardiamente. Ida Negreiros, coordenadora da Unidade da Mama da CUF Lisboa, recomenda: “Devemos conhecer bem o nosso corpo, estar atentos a alterações mamárias, conhecer a história familiar, ir ao médico, pelo menos, uma vez por ano e adotar um estilo de vida saudável. Estas são medidas que podem fazer a diferença para nos protegermos do cancro da mama”. Noémia Afonso, coordenadora da Unidade da Mama do Hospital CUF Porto relembra que “apesar do cancro da mama aparecer em idade mais avançada, há cada vez mais casos diagnosticados em mulheres jovens. Todas as mulheres têm de estar atentas. A deteção e tratamento atempado e adequado, permite ultrapassar a doença e retomar a sua vida normal”. 

 

Esta ação é gratuita mas de inscrição obrigatória: os interessados podem inscrever-se através do número 800 100 077 e podem consultar todas as informações sobre a campanha, através do link: https://www.saudecuf.pt/oncologia/quem-somos/eventos/acao-de-diagnostico-precoce-proteja-se-do-cancro-da-mama

 

Esta ação insere-se num projeto nacional #1500razões para estarmos próximo da CUF Instituto de Oncologia que assinala os 12 anos da Unidade da Mama CUF.  Um programa com um conjunto de iniciativas direcionadas à mulher jovem com cancro da mama, mas também às mulheres saudáveis, para que estejam mais informadas e atentas ao seu corpo.  

 

Galeria Beltrão Coelho recebe exposição “Sui Generis”

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Exposição conta com obras de Maria Amélia Ramos e de Pedro César Teles

 


A Galeria Beltrão Coelho inaugura, no próximo dia 24 de outubro, às 18h00, a exposição “Sui Generis”, com obras de arte da escultora/ceramista Maria Amélia Ramos e do pintor Pedro César Teles.

“Sui Generis” surge da amizade que junta estes dois artistas, com o intuito de alertar para a necessidade de desbravar novos caminhos e abrir portas para outras e novas visões. Os “bichos” surgem aqui como mensageiros, num terreno onde a imaginação intenta as peculiaridades da realidade.

Maria Amélia Ramos é natural de Lisboa e economista de profissão, desenvolvendo o seu trabalho artístico em paralelo com a sua atividade profissional. A cerâmica escultórica é atualmente a linguagem artística que privilegia e objeto do seu campo de atividade dado o fascínio de uma arte que conjuga os quatro elementos: terra, ar, água e fogo. Nesta exposição, apresenta peças em cerâmica cozida a elevadas temperaturas e trabalhadas com uma paleta de vidrados diversificada, parte das quais inspirada na obra do artista plástico Pedro César Teles.

Pedro César Teles nasceu em Angola, estudou e viveu em diversas regiões de Portugal. Fez a licenciatura em Teologia (Universidade Católica Portuguesa), frequentou a licenciatura em Direito (Universidade Clássica de Lisboa) e fez mestrado em Psicologia da Adolescência (Universidade Nova de Lisboa). A sua obra integra diversas coleções particulares (nacionais e estrangeiras) e está representada em várias instituições. Assume-se como autodidata e, paralelamente ao universo das artes, desenvolve atividade docente há cerca de 27 anos.

A exposição é gratuita e poderá ser visitada até 13 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h30.

A Galeria Beltrão Coelho foi criada em 2015 com o propósito de promover e auxiliar o progresso da arte em todas as suas manifestações, defender os interesses dos artistas e permitir aos seus visitantes um momento de viagem para outras realidades, transportando-os para um mundo de novas emoções.
 
Exposição: “Sui Generis” – MAR – Maria Amélia Ramos e Pedro César Teles
Data:
24 de outubro a 13 de dezembro
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h30
Local: Galeria Beltrão Coelho – Rua Sarmento Beires, 3A 1900-410 Lisboa

ESCRITARIA COM MANUEL ALEGRE

Obra e Vida do Poeta vai “contaminar” Penafiel

Escritaria promete novidades e uma forma diferente de chegar a mais público 

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A cidade de Penafiel vai transformar-se na cidade de Manuel Alegre de 21 a 27 de Outubro, com especial incidência entre 23 e 27. Poeta da liberdade, da resistência, mas também clássico, Manuel Alegre é o homenageado este ano do Festival Literário Escritaria, em Penafiel.

 

Os seus primeiros livros, “Praça da Canção” e “Canto e as Armas”, são duas obras reconhecidas por terem contribuído para o derrube da ditadura salazarista, mas Alegre é também, muito provavelmente, o Poeta que mais poemas teve musicados e interpretados por, entre outros, Manuel Freire, Carlos do Carmo, Francisco Fanhais, Adriano Correia de Oliveira, Zeca Afonso, Amália Rodrigues, etc.

 

Depois de Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Mário Cláudio, Alice Vieira, Miguel Sousa Tavares, Pepetela, este ano é dedicado a um autor ligado ao universo da poesia, Manuel Alegre. Escritaria é o único festival literário, que se dedica a homenagear um escritor vivo de língua portuguesa e onde a cidade se transforma por uns dias na sua própria cidade.

 

Durante os dias da Escritaria, a cidade transforma-se visualmente para quem a visita ou circula nas ruas, onde é impossível não “tropeçar” na obra e na vida do autor homenageado, com dezenas de iniciativas desde teatro, animação de rua, exposições, apresentação de livros, música e muito mais. Enesta edição haverá novidades, com novos projectos para divulgar a obra do escritor homenageado por entre jovens e adultos, e até um projecto ligado à literacia e à vertente social, para descobrir brevemente.

 

Vários atores vão interpretar em vários cantos e recantos da cidade textos de Manuel Alegre, ao mesmo tempo que as fachadas dos edifícios e muitos outros locais da cidade vão exibir a sua obra e torna-la até “portátil” em caixas de leitura, sign floors, e muitos outros objectos, que com textos de Alegre podem ser levados para casa e partilhados com família e amigos.

 

O Poeta irá ainda, tal como sucedeu com todo os autores anteriormente homenageados, deixar uma frase que marcará a cidade, fazendo também com que Penafiel continue a ser, cada vez mais, uma cidade “contaminada” pela literatura.