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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

INSTALAÇÃO SOBRE MISSÃO DA POLÍCIA MARÍTIMA NA GRÉCIA E DRAMA DE MIGRANTES INAUGURADA

Exposição Fotografica dos 100 anos da Policia Ma

 

As cerimónias comemorativas dos 100 anos da Polícia Marítima que estão a acontecer por estes dias na cidade algarvia de Quarteira, tiveram durante a manhã de hoje um dos momentos mais marcantes da efeméride: a inauguração da instalação que pode ser vista até à próxima terça-feira, no auditório do Centro Autárquico de Quarteira, e que pretende retratar a missão portuguesa na Grécia e o drama dos migrantes no Mar Egeu.

Este trabalho da autoria de uma equipa da RTP constituída por David Araújo, Leonel Soares e Rosário Salgueiro, pretende trazer ao público um pouco do que é o trabalho da Polícia Marítima na Grécia e também um retrato do Campo de Refugiados de Mória.

O operador de imagem David Araújo, mentor deste projeto, fez o acompanhamento desta missão no mês de agosto, levando consigo uma máquina fotográfica, o que resultou nesta instalação que comporta a componente de fotografia, imagem vídeo, o som captado e que transmite o barulho da água a embater nos botes e o cheiro dos coletes, mantas térmicas, roupa e calçado que recolheu desta missão.

À entrada da exposição, é entregue aos visitantes uma lanterna para que possam visualizar da melhor forma os trabalhos expostos até porque o espaço está às escuras já que a ideia é recriar o ambiente destes momentos dramáticos, que acontecem sobretudo durante a noite.

As imagens captadas durante o resgate dos migrantes por parte dos operacionais portugueses preenchem as paredes do Centro Autárquico e, na área central, são as fotografias do Campo de Moria, “o maior campo de refugiados da Europa e onde estes migrantes permanecem com um futuro incerto”, como explicar o autor. Momentos emotivos perpetuados pela lente de David Araújo às quais o próprio não ficou, naturalmente, indiferente. “São marcas que ficam de qualquer trabalho que fazemos. Mas este tipo de trabalho marca sempre mais e aqui está o resultado: não foi suficiente fazer o trabalho só para a televisão, senti a necessidade de fazer algo mais, as pessoas têm que saber desta realidade”, sublinhou o operador de câmara da televisão pública.

Para o responsável deste projeto expositivo, esta é uma iniciativa muito direcionada para a comunidade escolar. “É importante que os pais, nos dias de hoje, saibam explicar a um filho aquilo que se passa à sua volta, até porque isto é o mundo real na Europa”, considera David Araújo.

Vítor Aleixo, presidente da Câmara Municipal de Loulé, é da mesma opinião. “O mundo de hoje é um mundo global, tem problemas, ameaças e angústias e, apesar de outros viverem a milhares de quilómetros daqui, não significa que não tenhamos compaixão e que não queiramos ver o que se passa hoje noutras latitudes. Ninguém está a salvo de passar por estas situações extremas. A Câmara de Loulé está sempre disponível para mostrar o mundo aos seus cidadãos”, explicou o autarca, adiantando que esta iniciativa vem na linha de projetos da mesma natureza que envolvem as escolas e “que têm a ver com a fragilidade humana no mundo atual”.

Este responsável municipal sublinhou ainda o “lado humano mostrado pela Polícia Marítima nestas missões”. “Não há uma abordagem técnica fria mas há uma sensibilidade. Estamos a lidar com uma missão de Estado das autoridades que têm essa competência mas, ao mesmo tempo, estes homens são capazes de perceber que no campo, na ação estão perante os seres humanos com todos os dramas que eles têm”, disse ainda.

Presentes nesta sessão estiveram também três dos elementos da Polícia Marítima que já integraram estas missões: Dulce Rodrigues, Mário Carolino e Carlos Dias. Apesar do papel da instituição nestas águas ser principalmente de bloqueio e fiscalização da entrada de migrantes, a verdade é que o resgate dos migrantes é o que de mais importante chega ao grande público. Como explicou o elemento feminino desta equipa, “o nosso objetivo principal é a deteção, a segurança da fronteira, mas o que se vê nestas imagens é este lado mais humanitário de salvamento das pessoas”.

O trabalho da Polícia Marítima começa em terra, com uma equipa munida de uma viatura de controlo costeiro equipada com radar e com visores térmicos noturnos, que faz a visualização de toda a costa turca e do Mar Egeu “para detetar pontos para que os operacionais na embarcação possam confirmar se esse alvo é positivo ou negativo”. Ou seja, se está a navegar em condições de segurança, os elementos policiais tentam acompanhar os migrantes, levando-os às autoridades gregas. “A maior parte das vezes o que acontece é que essas embarcações, por serem frágeis e terem excesso de lotação, correm perigo de naufrágio e a decisão que é tomada em conjunto é pô-los em segurança na nossa embarcação e fazer o transporte até terra, determinado sempre pelo polícia grego que nos acompanha”, explica Carlos Dias.

Por vezes, no início há uma dificuldade na aproximação dos agentes, sobretudo por questões culturais e religiosas, mas rapidamente a missão portuguesa consegue quebrar as barreiras e até inverter as regras dos migrantes: “Eles querem pôr os homens primeiro em porto seguro, depois as mulheres e por fim as crianças. Nós invertemos esse papel: primeiro os bebés, por serem mais desprotegidos, depois as mulheres e no fim os homens”, explicam os operacionais que manifestam. A emoção destes momentos não se sobrepõe ao profissionalismo desta equipa da Polícia Marítima que, após o resgate, dá a sua missão por terminada, entregando o “protocolo” que se segue às autoridades gregas.

Refira-se que esta exposição marcante pode ser visitada até a próxima terça-feira, 12 de novembro. De Quarteira segue para o Museu da Marinha, em Lisboa, e a partir daí será definida a sua itinerância. É provável que a mesma regresse ao concelho de Loulé.

CML/GAP /RP

 

40 anos de ARTEVIVA

RUA GAGARIN

de Gregory Burke

  

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40 q

Estreia: 15 NOVEMBRO 2019

21h30

No Teatro Municipal do Barreiro

 

Sessões às sextas e sábados, às 21h30

Reservas: 910 093 886, 910 083 541, arteviva.reservas@gmail.com

 

Na região das minas de carvão, em Fife, na Escócia, na pequena vila de Lumphinnans, há uma rua com o nome do cosmonauta soviético Yuri Gagarin. Entretanto, as minas fecharam e o muro de Berlim caiu.

Ali perto, em Dunfermline, numa arrecadação de uma fábrica de computadores, dois trabalhadores raptam o Sr. F. Van de Hoy. Com motivações diferentes. Mas nada está tão mal que não possa piorar…

 

 “Quis escrever algo sobre o século XX (…) Também quis escrever uma peça sobre economia, que tem sido o tema dominante (e único?) da política moderna e a fonte do verdadeiro poder no nosso tempo cada vez mais globalizado. Finalmente, eu quis escrever sobre os homens e a nossa infinita capacidade de auto-ilusão. (…) O resultado foi Rua Gagarin. Uma comédia. Eu não esperava que fosse uma comédia, mas se considerarmos os temas que foram surgindo enquanto escrevia – marxismo e teorias hegelianas da história, anarquismo, psicopatologia, existencialismo, doença mental, terrorismo político, niilismo, globalização e a crise da masculinidade – não poderia ser outra coisa.” (Gregory Burke, Junho 2001)

 

Com Rua Gagarin, a ArteViva dá início à temporada em que completa 40 anos de actividade.

 

 

Autor Gregory Burke | Tradução João Rosas | Música Fast Eddie Nelson | Encenação Jorge Cardoso

Interpretação Gonçalo Cardoso, Henrique Gomes, Ricardo Guerreiro e Rui Quintas

Cenografia João Pimenta| Figurinos Ana Pimpista | Luminotecnia João Henrique Oliveira | Assistência Encenação Catarina Santana | Operação Técnica Maria Inês Santos | Design Gráfico João Pimenta | Fotografia Cláudio Ferreira | Apoio Cenográfico António Santinho | Apoio Geral João Henrique Oliveira | Traduções p/ programa Ana Sofia Samora e Genoveva Pimpista | Produção Executiva Catarina Santana   M/16

  

 

81ª produção da ArteViva – Companhia de Teatro do Barreiro

 

Semana(s) da Dança com atividades para todos os públicos

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Espetáculos para todas as idades, formação, cinema e atividades dirigidas à comunidade educativa são as propostas da 22.ª edição das Semana(s) da Dança, de 4 a 30 de novembro.

As atividades decorrem por todo o concelho, com um forte envolvimento da comunidade (estabelecimentos de ensino, associações juvenis, culturais e recreativas e outros agentes culturais). As Semana(s) da Dança são uma produção da Passos e Compassos, com organização da Câmara Municipal de Palmela e DançArte e com os apoios da República de Portugal - Cultura e DGArtes - Direção-Geral das Artes.

Esta iniciativa é hoje um programa integrado no panorama cultural da vila e do concelho de Palmela, mas também no contexto cultural do país e no panorama da dança em Portugal. Com os objetivos gerais de divulgar a dança, criar novos públicos e contribuir para a partilha de ideias, desde 1997 que as Semana(s) da Dança oferecem uma programação diversificada e abrangente.

Informações e reservas: 212 336 630 (Cineteatro S. João), www.passosecompassos.pt ou www.cm-palmela.pt.

 

Programa

 

ESPETÁCULOS

 

10 de novembro | 19h00 | Centro Cultural de Poceirão

Comemorações do S. Martinho

Animação pelo Grupo Urze de Lume e participação especial do Rancho Folclórico de Poceirão e dos R'Dancers (Associação de Cultura e Desporto de Poceirão)

Entrada gratuita (traga o seu contributo: água pé e/ou sobremesa)

Org.: Câmara Municipal de Palmela, União das Freguesias de Poceirão e Marateca e Movimento Associativo

 

16 de novembro | 19h00 | Cineteatro S. João, Palmela

Encontro Concelhio de Folclore

Entrada gratuita

Org.: Câmara Municipal de Palmela e Ranchos Folclóricos Concelhios

 

17 de novembro | 16h30 e 17h30 | Cineteatro S. João, Palmela

mi~mar - Dança e Música para Bebés

DançArte e Ária da Música

Destinatários: bebés dos 0 aos 36 meses e famílias

Bilheteira: 4€

Lotação limitada - inscrição prévia

Org.: Passos e Compassos

 

17 de novembro | 17h00 | Auditório Municipal de Pinhal Novo 

Awda  

Dança Folclórica Palestiniana

Entrada gratuita

 

23 de novembro | 21h30 | Centro Cultural de Poceirão

Bailar Garcia Lorca

Entrada: donativo

Org.: Câmara Municipal de Palmela e Maria José Navarro

 

24 de novembro | 16h00 | Cineteatro S. João, Palmela

Pés Prlim Pim

DançArte

Destinatários: crianças e famílias

Bilheteira: 4€

Org.: Passos e Compassos

 

FORMAÇÃO

 

10 de novembro | 10h00-17h00 | Cineteatro S. João, Palmela

7 Horas a DançAr (aulas abertas)

Entrada gratuita

Org.: Câmara Municipal Palmela, Passos e Compassos e diversas entidades

 

13 e 20 de novembro | 18h30-20h30 | Centro Cultural de Poceirão

A Minha Perna Esquerda - Oficina de Escultura

Formadora: Ana Nogueira

Entrada gratuita mediante inscrição

Info./insc.: 212 336 655 | 935 321 218

Org.: Câmara Municipal de Palmela e Ana Nogueira

 

17 de novembro | 16h00 | Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela

Baile de Danças Tradicionais do Mundo

Leónia de Oliveira convida Parapente700

Bilheteira: 5€

Org.: Leónia de Oliveira

Apoio: Câmara Municipal de Palmela

 

23 e 24 de novembro | 10h00-18h00 | Cineteatro S. João, Palmela

Dias Criativos

Destinatários: crianças 8-12 anos

Valor (2 dias): 20€ 

Org.: Passos e Compassos

 

30 de novembro | 15h00-18h00 | Biblioteca Municipal de Palmela

Workshop de Dança Inclusiva

CIM - Companhia de Dança

Entrada gratuita, mediante inscrição prévia

Org.: Câmara Municipal Palmela e Passos e Compassos 

 

CINEMA À VOLTA DA DANÇA...

 

7 de novembro | 11h00 e 14h00 | Centro Cultural de Poceirão

Entrada gratuita

Org.: Câmara Municipal Palmela e Passos e Compassos  

 

14 de novembro | 14h00 | Cineteatro S. João, Palmela

Entrada gratuita

Org.: Câmara Municipal Palmela e Passos e Compassos  

 

22 de novembro | 18h00-22h00 | Tanquinhos, Quinta do Anjo

Entrada gratuita

Org.: Câmara Municipal Palmela, Passos e Compassos e Junta de Freguesia de Quinta do Anjo

 

27 de novembro | 14h00  e 21h30 | Auditório Municipal de Pinhal Novo

Entrada gratuita

Org.: Câmara Municipal Palmela e Odisseia

 

29 de novembro | 21h00 | Centro Cultural de Poceirão

Memórias Dançar Abril

Entrada gratuita

Org.: Câmara Municipal Palmela, Passos e Compassos e entidades associadas

 

COMUNIDADE EDUCATIVA

 

5 a 15 de novembro | Palmela, Poceirão, Pinhal Novo e Quinta do Anjo

mi~mar

DançArte e Ária da Música

Destinatários: pré-escolar

 

20 de novembro | Cineteatro S. João, Palmela

Bastidores de Espetáculo

DançArte

Destinatários: 2.º e 3.º ciclo e secundário

 

21 a 27 de novembro | Cineteatro S. João, Palmela

Pés Prlim Pim

DançArte

Destinatários: 1.º ciclo

CINECÔA 2019 | 8ª EDIÇÃO DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE VILA NOVA DE FOZ CÔA | 28 A 30 DE NOVEMBRO

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"Um Festival do Cinema do Mundo,
onde a Humanidade tem mais História" 


C I N E C Ô A   2 0 1 9

A 8ª EDIÇÃO DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE
VILA NOVA DE FOZ CÔA, DECORRE DE 28 A 30 DE NOVEMBRO


A edição deste ano contará com uma homenagem ao ator português Ricardo Pereira, com a presença da atriz vencedora da Palma de Ouro para Melhor Atriz em Cannes 2018, Samal Yeslyamova, entre muitas outras novidades.

 

A 8º edição do Cinecôa, o Festival Internacional de Cinema de Vila Nova de Foz Côa, vai decorrer de 28 a 30 de Novembro de 2019.

Com uma programação bastante variada, o festival funciona como uma mostra de filmes e curtas de várias épocas, géneros e partes do mundo. A edição deste ano, fará uma homenagem ao ator português Ricardo Pereira, logo na sessão de abertura do evento (dia 28, às 21h30), pelo seu trabalho e por todas as ligações que tem estabelecido com o cinema e a televisão no Brasil. 

Haverá vários conteúdos juvenis, curtas metragens de Escolas de Cinema e do "Novíssimo Cinema Português". Destaque ainda para um concerto dos The James Whale Orchestra (dia 28), para a presença do realizador Tiago Guedes e alguns dos atores do filme português "A Herdade" (dia 29), para a apresentação da curta metragem "Ao Telefone com Deus" de Vera Casaca, com a presença do ator Ivo Canelas e da apresentação do filme "Ayka", com a presença da Palma de Ouro para Melhor Atriz em Cannes 2018, Samal Yeslyamova (dia 30).

A entrada no evento é gratuita e decorre no Auditório Municipal de Vila Nova de Foz Côa.

“Livros Abertos” com António Carlos Cortez: Apresentação de “Voltar a Ler”

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No próximo sábado, 9 de novembro, pelas 18h00, a Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, recebe mais uma sessão de “Livros Abertos”, desta vez com a apresentação de “Voltar a Ler”, de António Carlos Cortez. Lídia Jorge, Pedro Miranda Albuquerque e Luís Ricardo Duarte irão apresentar a obra.

«Porque a literatura é um compósito complexo de signos que nega a ditadura do banal em que estamos imersos e, na sua expressão máxima, a poesia, se insurge contra as palavras gastas dum quotidiano asfixiante, eis porque ela é incompreendida, ou rechaçada para territórios periféricos ao debate político.

Agitar as águas do real, essa é a suprema função da arte. Como a História comprova, a arte semeia a dúvida necessária em torno de novos absolutos, é ela o espinho que se crava fundo na certeza dos moralistas. É a dúvida e o princípio do incerto que mobiliza também este voltar a ler, pois foi sempre no gesto da releitura que se perceberam melhor certas ideias e caíram por terra certos preconceitos. Voltar a ler é abertura, compreensão, partilha.

Num livro sobre poesia portuguesa moderna e contemporânea, sobre ensaístas portugueses e temas relativos à educação e à cultura, António Carlos Cortez dirige-se a professores e pais, quer convocar alunos e investigadores, todos quantos não querem e não cedem aos tempos dos ‘burrocratas’.

Um livro para voltar a ler.».

António Carlos Cortez nasceu em Lisboa, em 1976. Poeta, ensaísta e crítico literário, colaborador permanente de diversas publicações, é professor de Literatura Portuguesa e de Português no Colégio Moderno, em Lisboa. É investigador do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa) em Literatura Moderna e Contemporânea. Publicou o seu primeiro livro de poesia em 1999. Recebeu, em 2011, com “Depois de Dezembro (Licorne)”, o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores para melhor livro de poesia publicado em Portugal em 2010. Na sua obra destacam-se os seguintes livros: “O Nome Negro” (2013), “Animais Feridos” (2016) e a antologia “A Dor Concreta” (2016), vencedora do Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da Associação Portuguesa de Escritores em 2018. É ainda autor de “Voltar a Ler”, compilação de ensaios e crítica literária. Tem obras publicadas no México e no Brasil e está incluído em várias antologias de poesia em Portugal e no estrangeiro.

A venda de livros será assegurada pela livraria Papelnet.

A entrada é livre.

 

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