Exposição “Caçador de Sombras: Viagem aos limites do Porto”, de Guido Guidi
Até 13 de dezembro | 14h - 19h (De terça a sexta-feira) | Sala de Exposições da Escola das Artes
Sinopse: Desviar a atenção do centro do Porto para os seus limites cada vez mais ténues e indefinidos. Através da fotografia, Guido Guidi parte numa viagem pelas periferias e limites urbanos da cidade, incentivando a descentralização do olhar, num período de profundas transformações fomentadas pelo turismo urbano.
Exposição “Da Cor Das Cores: Verde, a cor que cresce”
Até 31 de dezembro | 19h | Átrio de Restauro
Sinopse: O ciclo expositivo Da Cor, Das Cores vem pensar o uso da cor na arte, em três momentos: Vermelho, Verde, Azul. Num diálogo entre obras de arte e textos sobre as dimensões físicas, químicas e simbólicas de cada uma destas três cores, o ciclo explora as suas dimensões estéticas e científicas.
Sinopse: Nesta sessão, Luís Fernandes, apresentará uma reflexão num contexto de aula aberta sobre o panorama da Arte Sonora em Portugal. Abordará o passado recente, o presente e possíveis caminhos futuros a partir da sua experiência e atividade enquanto programador e curador.
Sinopse: Ricardo Jacinto apresentará uma reflexão, num contexto de aula aberta, sobre a sua obra, processos de composição e a forma como estes são transpostos para o universo performativo.
Programa Conjunto Escola das Artes – Porto/Post/Doc
26, 27 e 29 de novembro | 18h (terça-feira e quarta-feira); 15h (sexta-feira) | Auditório Ilídio Pinho
Workshopcom Gürcan Keltek
26 de novembro | 18h | Auditório Ilídio Pinho
Sinopse: O cineasta turco orienta um workshop sobre realização de ficção e documentário, a partir da sua obra. Recorde-se de Keltek venceu o Grande Prémio Porto/Post/Doc em 2017 com Meteorlar.
Exibição do filme The Grand Bizarre e conversa com a realizadora Jodie Mack
27 de novembro | 18h | Auditório Ilídio Pinho
Sinopse: Através da animação experimental, Jodie Mack apresenta um cartão-postal de uma sociedade implodida. Um desfile de padrões que combinam música pop, figuras e paisagens, numa viagem pelas tipologias da codificação. “The Grand Bizarre” analisa de que forma diferentes padrões combinam distintos sistemas e componentes culturais, e como as suas metamorfoses se integram numa economia global. No final da projeção, a realizadora estará à conversa com a audiência.
Sinopse: Jodie Mack tem vindo a explorar, pela animação experimental, a relação entre o gráfico e o narrativo, as tensões entre forma e significado, bem como o uso de distintos materiais e inovadoras combinações entre figuração e abstração.
Exibição do filme The Grand Bizarre e conversa com a realizadora Jodie Mack
27 de novembro | 18h | Auditório Ilídio Pinho
Sinopse: Através da animação experimental, Jodie Mack apresenta um cartão-postal de uma sociedade implodida. Um desfile de padrões que combinam música pop, figuras e paisagens, numa viagem pelas tipologias da codificação. “The Grand Bizarre” analisa de que forma diferentes padrões combinam distintos sistemas e componentes culturais, e como as suas metamorfoses se integram numa economia global. No final da projeção, a realizadora estará à conversa com a audiência.
Sinopse: No âmbito da parceria com a Fundação de Serralves, o Centro de Conservação e Restauro da Escola das Artes intervencionou um conjunto de seis maquetes do arquiteto Álvaro Siza Vieira, com vista a integrar a Exposição antológica Álvaro Siza: In/Disciplina. Com curadoria de Nuno Grande e Carles Muro, tem por base trinta projetos elaborados entre 1954 e 2019, fazendo um percurso pela carreira de Álvaro Siza, desde a sua formação até à sua plena afirmação autoral e consagração como uma das figuras cimeiras da arquitetura mundial. Entre as maquetes intervencionadas pelo CCR, provenientes da Fundação Calouste Gulbenkian e do arquivo do atelier Álvaro Siza Vieira, encontram-se também projetos emblemáticos do arquiteto, tais como o plano de restauro da zona do Chiado ou a Igreja Paroquial do Marco de Canaveses.
A Universidade Católica Portuguesa é constituída por quatro centros regionais: Braga, Lisboa, Porto e Viseu. No Porto, a Universidade tem um campus que integra oito unidades académicas e sete unidades de investigação onde uma comunidade vibrante de mais de 8.000 mil professores, alunos e colaboradores partilham conhecimento nas áreas das Artes, Bioética, Biotecnologia, Direito, Economia, Educação, Enfermagem, Gestão, Psicologia, Teologia entre outras. Neste momento, a Católica no Porto oferece 13 licenciaturas, 29 mestrados, 11 doutoramentos, 40 pós-graduações, formação avançada e executiva, Teen Academy e programa Universitário Mais Saber. www.porto.ucp.pt
Bailado baseado na obra homónima de Eça de Queiros
Theatro Circo, Braga | 11 Janeiro 2020
‘O Primo Basílio’, uma das mais notáveis obras literárias de Eça de Queirós é, a partir de agora, um bailado em II atos, graças à iniciativa do coreógrafo Fernando Duarte e da bailarina e docente Solange Melo. As fascinantes personagens criadas pelo escritor, aliadas ao seu estilo único e inconfundível, constituíram o ponto de partida para um espetáculo de dança que se pretende intenso, dramático e transversalmente cativante.
Incorporando uma linguagem que alia a estética neo-clássica à dança contemporânea, ‘O Primo Basílio’ alude assim à reinvenção da fórmula de bailado narrativo, aliando à criação coreográfica um desenho cénico de cariz minimalista.
Deste modo, o romance transcende a fronteira literária, fazendo despertar o interesse em descobrir a obra de Eça de Queiroz e valorizando também o património musical português, através de um suporte musical com base nas obras de Luis de Freitas Branco e de Fernando Lopes Graça.
Assentando na relação entre a narrativa literária e a dança, o projeto de bailado para ‘O Primo Basílio’ foi também idealizado tendo em vista o desenvolvimento de uma residência em contexto escolar, onde o romance surgisse como elemento catalisador da aproximação artística à dança enquanto prática e expressão artística preenchendo, deste modo, uma lacuna visivelmente existente entre o texto escrito e a dança.
Através da residência artística em contexto escolar visa promover-se o encontro entre alunos e professores, por intermédio de um programa de ação prática em que bailarinos e coreógrafo desenvolvem, em conjunto com os docentes do ensino regular, um trabalho de exploração espontânea do movimento coreografado.
Pretende-se, desta forma, ampliar o papel da formação artística como elemento fundamental para uma educação que abranja o desenvolvimento do aluno na sua plenitude.
“Bacalhau com Todos” estreia absoluta no Cartaxo para a semana!
“BACALHAU COM TODOS”. E para todos. Traga pais, mães, filhos, enteados, cunhados, sogras, tios, avós, primos e primas, padrinhos, afilhados (e até vizinhos, sendo caso disso). O importante é que não falte o bacalhau.
Não há português que não se pele por um bom Bacalhau com Todos.
Dias 22, 23, 24, 29 e 30 de Novembro
É já amanhã que a perfeita comédia para entrar no espírito da época chega ao Cartaxo! Pela mão da Área de Serviço, com encenação de Frederico Corado chega “Bacalhau Com Todos”, uma peça de Frederico Corado e Maria Eduarda Colares que será a 27ª produção da Área de Serviço no Centro Cultural do Cartaxo.
Um armazém abandonado? Cheio de caixas? Não estou a ver o interesse....
Mas, sabe-se de quem é, ou está mesmo abandonado? Meio abandonado. Não, não sei a quem possa interessar. Mas para que é que quer saber? Se desconfiam, o melhor é ir à polícia. Pois não sei. E olhe, agora estou com pressa, que tenho de ir ao supermercado comprar o bacalhau. Pois, já falta pouco para o Natal e Natal sem bacalhau não é Natal, não é verdade? BACALHAU COM TODOS, é claro. Batatas, couve, ovos, alho e o azeite… do bom, claro. Um bacalhau especial? De contrabando? Não, não ouvi falar. Mas quem é que disse isso? Assalto a um camião de brinquedos? Agora que fala nisso, sim. Acho que vi nas notícias. Foram apanhados? Mas afinal são brinquedos ou bacalhau? Já não entendo nada! Quem?! Mas é maluco? Só meio maluco. Pois, estou a ver. Está-me a parecer que completamente maluco é só mesmo você. Não, não disse nada, era cá com os meus botões. Eu ia lá chamar-lhe maluco! Mas agora tenho de ir. Sabe… isso mesmo, o bacalhau. BACALHAU COM TODOS e para todos. Somos muitos, somos. Nem imagina. Porque Natal que é Natal é com pais, mães, filhos, enteados, cunhados, sogras, tios, avós, primos e primas, padrinhos, afilhados (e até vizinhos, sendo caso disso). O importante é que não falte o bacalhau.
“BACALHAU COM TODOS”, uma comédia de rir e chorar por mais, no palco do Centro Cultural do Cartaxo.
Este espectáculo reúne, no seu elenco de 30 elementos, várias caras já conhecidas do elenco da Área de Serviço e ainda a adição de muitas caras novas seleccionadas na última audição aberta realizada pela Área de Serviço.
Uma comédia a não perder!
Com Mário Júlio, Rui Manel, Sara Xavier, Rosário Narciso, Pedro Cavaca, Tomás Formiga, Carlos Ramos, Carolina Seia Viana, João Paulo, Amélia Figueiredo, João Taveira, Inês Magalhães, Cristiana Monteiro, Renan Carrasco, Pedro Neves, Maria Leonor Pereira, Beatriz Martins, Catarina João, Tiago Vieira, Adriana Ferreira, Ana Filipa Azevedo, Mariana Tomaz, Sónia Parente, Paula Cruz, Isabel Loreto e Júlia Neves.
Encenação: Frederico Corado | Texto: Maria Eduarda Colares e Frederico Corado | Concepção Cenográfica: Frederico Corado | Execução Cenográfica : Mário Júlio | Produção da Área de Serviço : Frederico Corado, Vânia Calado e Mário Júlio com a assistência de Florbela Silva | Assistente de Encenação : Florbela Silva | Direcção de Cena: Mário Júlio | Técnica e Desenho de Luz: Miguel Sena | Montagem: Mário Júlio | Uma Produção da Área de Serviço com o Centro Cultural do Cartaxo e Câmara Municipal do Cartaxo
Parceiros Institucionais: Câmara Municipal do Cartaxo | Centro Cultural do Cartaxo
Apoios: Casa das Peles | J.M.Fernandes - Vidreira e Alumínio | Sociedade Cultural e Recreativa de Vale da Pinta Negócio de Família | Tejo Rádio Jornal | Revista Dada | Jornal de Cá | Valor Local | Guia dos Teatros
Reafirmando a arquitetura como um dos valores da marca Roca, o Roca Lisboa Gallery acolheu no passado sábado, 16 de novembro, uma masterclass sobre fotografia de arquitetura com Fernando Guerra, nome de referência desta especialidade a nível mundial. Organizada pela Roca, marca com a qual Fernando Guerra mantém uma ligação estreita, a sessão decorreu no âmbito da exposição que o Roca Lisboa Gallery dedica atualmente ao percurso do fotógrafo e arquiteto, “Dupla Exposição: A Fotografia e o Fotógrafo”, patente até 18 de janeiro de 2020.
Em registo informal e perante uma sala repleta, não estivesse o evento esgotado há semanas, Fernando Guerra traçou a evolução de uma carreira que celebra este ano duas décadas e que o próprio definiu como “improvável”. “Aprendi a fotografar arquitetura muito antes de fotografar arquitetura”, explicou, recordando o seu percurso inicial como arquiteto na Macau dos anos 90.
Regressado a Portugal, Fernando Guerra cria em conjunto com o irmão o estúdio FG+SG em 1999 e fotografa, desde então, para as mais importantes publicações internacionais, o trabalho de arquitetos como Manuel Mateus, Manuel Graça Dias, Gonçalo Byrne, Carlos Castanheira, Carrilho da Graça e, no Brasil, Isay Weinfeld, Arthur Casas e Marcio Kogan. Fernando Guerra sublinhou a importância da sua colaboração com Álvaro Siza Vieira, a quem é dedicada uma parte desta exposição e a quem associa algumas das melhores memórias e fotografias da sua carreira.
Ao longo da masterclass, Fernando Guerra destacou os pressupostos que desde sempre regem a sua atividade: o respeito pela obra e a vontade de integrar a presença humana na fotografia. Falou ainda da importância da partilha e de uma nova forma de comunicar a arquitetura, através do website ultimasreportagens.com,uma referência na difusão da arquitetura contemporânea, com mais de 1200 reportagens publicadas.
Com curadoria de Andreia Garcia, “Dupla Exposição: A Fotografia e o Fotógrafo” divide-se em quatro caixas de viagem que pretendem ser princípios de conversa sobre os vários momentos do trajeto profissional de Fernando Guerra, que incita os visitantes a fazer as suas próprias leituras da exposição.
“Fotografia de arquitetura é muito mais do que técnica, até porque só existe uma regra: manter as verticais direitas. Tudo o resto é sobre fotografia”, rematou.