Ciclo do Conservatório Nacional no Museu Nacional da Música |
Classe de Canto e Musica de Câmara da professora Ana Paula Russo
Apresentação de repertório que abarca épocas desde o barroco ao séc XX com jovens alunos que trabalham afincadamente para o sonho de poderem vir a ser cantores. Apresentação de 2 grupos de Música de Câmara, um de Canto e Guitarra que nos trará modinhas do final do séc XVIII e um grupo de Canto, Clarinete e Piano com peças do Romantismo alemão.
Recital de Canto e Música de Câmara Profª. Ana Paula Russo Piano – Prof. Pedro V. Almeida
“Bel Piacer” (Agrippina) Maria Marecos, 3º Profissional
“Dignare Domine” (Dettigen Te Deum) Maria Inês Lopes, 7º grau
A. Scarlatti, “Toglietemi la vita ancor” Constança Moreira, 11º Articulado
F. Freitas, “O meu menino é d’oiro” Beatriz Abreu, 6º grau
F. Lacerda, “Quero cantar, ser alegre” Júlia Varandas, 11º Integrado
V. da Mota, “Pastoral” Constança Moreira
R. Schumann, “Seit ich ihn gesehen” Maria Inês Lopes
R. Hahn, “A Chloris” Beatriz Abreu
G. Herrmann,”Erfühlung” e “Du bist wie eine Blume” Beatriz Volante, soprano, 12º Integrado Catarina Passos, clarinete, 10º Prof. Filipa Soares, piano, 10º Prof.
J. Totti, “Solitario bosco ombroso” Leal Moreira, “Os teus olhos e os meus olhos” Ema Sá e Isabel Alves, 8º grau Guilherme Carlos, 10º Prof.
Vivaldi, “Domine Deus (Gloria) Maria Inês Lopes
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Rossini, “O Salutaris Ostia” (Petite Messe) Maria Cabral, 8º grau
Giordani, “Non voglio fidarmi” (Ines de Castro) Maria Marecos
Mozart, “Vedrai carino” (Don Giovanni) Maria Cabral
Massenet, “Adieu notre petite table” (Manon) Júlia Varandas
Rossini, “Di tanti palpiti” (Tancredi) António Lourenço Meneses
K. M. von Weber, “Kommt ein schlanker Bursch” (Der Freischutz) Júlia Varandas
Imagem: Miguel Palma, Think anti-tank, 2014. Fotografia de Rita Carmo.
O Museu Coleção Berardo convida para uma conversa com Miguel Palma e Miguel von Hafe Pérez, respetivamente artista e curador da exposição, com a presença especial do professor José Bragança de Miranda, que nos permitirá conhecer mais de duas décadas de trabalho do artista.
Maioritariamente produzida no campo da instalação, a obra de Miguel Palma inscreve-se na tendência de reapropriação de objetos que marcou a arte na década de noventa e na reconversão de uma série de objetos que o avanço implacável da tecnologia tornou obsoletos. Estes trabalhos remetem para o seu universo pessoal e, ao mesmo tempo, abordam os temas da atualidade: o modo como a tecnologia tem influenciado a vida do homem moderno, a relação daquela com o ambiente, a ideia de conforto humano e de poder, a memória e a passagem do tempo.
30 de novembro, sábado, às 16h00. Entrada e participação gratuitas. Ponto de encontro na receção do Museu. Mais informações aqui.
A cineasta Teresa Villaverde acaba de lançar o seu primeiro livro: Sem Fiordes. Caos e/ou o processo criativo, uma edição Livros Cotovia.
A apresentação do livro realiza-se no dia 7 de Dezembro, às 17:00, no salão de festas do Edifício das Águas Livres, em Lisboa, com a presença da autora, do escultor José Pedro Croft e da jornalista Maria João Seixas.
Segundo Teresa Villaverde, "o texto foi escrito na ressaca de um filme, o Transe (2006), filmado na Rússia, na Alemanha, em França, e em Portugal. O primeiro dia de rodagem foi a bordo de um quebra gelo no mar Báltico, o último perto de Lisboa num dos dias mais quentes daquele ano, 60 graus de amplitude térmica. Por muitas razões, para além dessas, foi um dos filmes mais duros que fiz.
Quando considerei o filme pronto, não percebi logo que em mim aquele tempo não estava completamente fechado, nem que se tinha confundido com muitas outras coisas que eu já tinha vivido antes. Penso que este texto vem inconscientemente da necessidade de despir tudo o que sobrou.
A vontade de partilhá-lo agora, porque podia tê-lo deixado numa gaveta em vez de agora o ter trabalhado, organizado, limpado, vem da noção de que ainda me sobra mais uma camada para largar, vem da esperança ingénua de que ao partilhá-lo essa camada desapareça.
O processo criativo tem várias fases, sobretudo quando o que se está a criar é um filme que já de si tem várias fases quase estanques. Começa-se pela escrita, imagens soltas, vozes vagas de pessoas que não sabemos quem são, lugares primeiro totalmente desconhecidos. Tudo se vai acumulando até formar um caos que é preciso começar a organizar. No caso do cinema vem ainda depois a coisa material de procurar o dinheiro, de procurar os actores, os colaboradores, encontrar os lugares reais que possam tomar o lugar dos imaginados. Mas na rodagem já não pode haver caos. Na rodagem só pode haver pensamento organizado. Depois escreve-se de novo porque a montagem é uma outra forma de escrita, e depois vem o som, e por aí a fora. É um processo muito longo onde não se pode perder o foco, mas ao mesmo tempo, não se pode esquecer nunca o caos de onde primeiro partimos. Não é fácil. Ouvi o maestro Celibidache explicar isto de uma forma muito bonita, disse que no momento exacto de chegar à última nota quando acabava de dirigir uma sinfonia, se nesse momento conseguisse sentir que tinha acabado exactamente no mesmo ponto onde tinha começado, e conseguido durante toda a direcção não largar esse lugar, era quando ele sabia que tinha conseguido fazer o que estava certo.
Este Sem Fiordes trata do momento em que ainda quase só há o caos”.
O livro está à venda na Cotovia (livraria e em www.livroscotovia.pt) e em diversas livrarias do país, com o preço de 13,00€.
Estão oficialmente abertas, a partir desta quinta-feira, 28 de novembro, e até ao dia 31 de dezembro, as candidaturas para a Bolsa de Apoio ao Teatro a atribuir pela Câmara Municipal de Loulé ao meio associativo e artístico (agentes e estruturas com personalidade jurídica e sediados no concelho), designadamente a projetos amadores e profissionais na área do Teatro, no valor total de 50 mil euros para o ano de 2020. Em Loulé, a Bolsa de Apoio ao Teatro foi retomada em 2014 e verificou-se que é um relevante instrumento de apoio à criação teatral no concelho por parte da Autarquia, uma vez que o seu foco é a apresentação de peças inéditas, o que tem permitido aos agrupamentos amadores e profissionais sediados no concelho terem um efetivo suporte à componente criativa.
Esta Bolsa constitui, por outro lado, uma importante forma de descentralização das práticas e dinâmicas culturais no concelho de Loulé, uma vez que existe o compromisso de apresentação, por parte de cada grupo amador, de três espetáculos, sendo dois deles obrigatoriamente realizados nas freguesias do concelho. Ao mesmo tempo, é estimulada a promoção externa e circulação das estruturas teatrais profissionais louletanas através da obrigatoriedade de realização de duas apresentações das mesmas noutros concelhos do Algarve que integram a Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve, da qual o Cine-Teatro Louletano é membro.
A Bolsa de Apoio ao Teatro prevê ainda uma dimensão formativa, o que contribui gradualmente para uma maior capacitação e qualificação artísticas das diversas estruturas concorrentes de cariz amador e dos seus membros e projetos.
Os candidatos deverão apresentar as suas propostas à Câmara Municipal de Loulé através do Cine-Teatro Louletano via e-mail – cinereservas@cm-loule.pt -, ou enviar pelo correio para o Cine-Teatro Louletano, Av. José da Costa Mealha, 8100-501, Loulé, pelo que todas as candidaturas que deem entrada após 31 de dezembro serão excluídas.
Para mais informações os interessados podem contactar o Cine-Teatro Louletano pelo telefone 289 414 604 (terça a sexta-feira, das 13h00 às 18h00) ou pelo email cinereservas@cm-loule.pt. Além disso, podem consultar a sua página de facebook – www.facebook.com/cineteatrolouletano ou o seu renovado website http://cineteatro.cm-loule.pt, ambos em permanente atualização, bem como a sua conta no instagram (cineteatrolouletano).
O Cine-Teatro Louletano é uma estrutura cultural no domínio das artes performativas da Câmara Municipal de Loulé e está integrado na Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve e na Rede 5 Sentidos.
Nos próximos sete dias, a ciência e a tecnologia vão dominar a agenda dos portugueses. É a Semana da Ciência e da Tecnologia 2019, com visitas guiadas a laboratórios, palestras com investigadores, exposições, cafés de ciência e actividades experimentais para todas as idades, num total de 350 acções gratuitas em todo o país.
A "semana de ouro" começa já este domingo, 24 de Novembro, Dia Nacional da Cultura Científica, com a entrega dos Prémios Ciência Viva Associação Mutualista Montepio, às 16.00, no Auditório José Mariano Gago, no Pavilhão do Conhecimento. O astrofísico Rui Agostinho, o professor de Físico-Química Paulo Sanches e o magazine de ciência e tecnologia Falar Global são os vencedores da edição deste ano.
Segunda, dia 25, às 14.00, no Teatro Thalia, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, a Agência Nacional de Inovação e o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas organizam o seminário "CERN - Oportunidades para a Indústria, Transferência de Conhecimento e Formação Avançada".
Terça, dia 26, às 14.00, o Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica, em Viseu, abre as portas ao público e revela como o DNA e as várias metodologias da biologia molecular e da genética podem ter aplicação clínica, industrial e até forense.
Quarta, dia 27, às 14.00, os laboratórios do Grupo de Engenharia Bioquímica do UCIBIO - FCT NOVA estarão de portas abertas para mostrarem ao público os espaços onde as bactérias se transformam em fábricas de bioplástico.
Quinta, dia 28, às 11.30, inaugura-se no Pavilhão do Conhecimento a "E se Mendeleev estivesse aqui?". Esta mostra interactiva, desenvolvida pela Universidade de Aveiro em parceria com a FÁBRICA Centro Ciência Viva de Aveiro, celebra uma das ferramentas mais importantes da ciência. Foi o génio de Mendeleev que, depois de várias tentativas de outros cientistas, conseguiu chegar a esta organização que mudou a história da ciência. Ainda neste dia, às 10.00, o Instituto Politécnico de Bragança promove a actividade "Caviar de groselha na cozinha molecular", que dará a conhecer ao público o alginato, substância com propriedades gelificantes e uma das mais utilizadas na cozinha molecular.
Sexta, dia 29, às 21.00, o Centro Ciência Viva de Lagos será o palco de uma conversa com o astrónomo Tiago Campante. As estrelas e os planetas extra-solares vão ser o ponto de partida para uma tertúlia animada que liga astrobiologia, exploração do sistema solar, robótica, buracos negros e ondas gravitacionais. Também neste dia, às 14.30, o INESC TEC, no Porto, abre ao público o seu Laboratório de Robótica e revela as soluções inovadoras que está neste momento a desenvolver para a indústria.
Sábado, dia 30, às 15.00, o Centro Ciência Viva de Vila do Conde propõe ao público conhecer mais a fundo as vespas asiáticas. Quais os perigos associados a esta espécie invasora? Esta e outras questões serão respondidas numa palestra com o investigador José Manuel Grosso Silva, do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.
Programa completo da Semana da Ciência e Tecnologia 2019 em cienciaviva.pt
Leituras encenadas de comédias portuguesas quinhentista
Sob a direcção de Silvina Pereira, o Teatro Maizum realiza, entre 25 e 30 de Novembro, na Livraria Sá da Costa - Galeria, a 4ª edição do projecto CLÁSSICOS EM CENA que apresenta leituras encenadas de comédias portuguesas quinhentistas e tertúlias com o público, com a presença de investigadores convidados.
Este programa é uma iniciativa que visa divulgar os textos teatrais clássicos portugueses, incentivando o trabalho artístico a partir dessa dramaturgia. Entrecruzando a História, a Literatura e o Teatro através de textos pouco conhecidos do público, mas reveladores da identidade cultural portuguesa, CLÁSSICOS EM CENA, ilumina o seu diálogo com a realidade presente.
As três sessões desta edição de CLÁSSICOS EM CENA irão incidir sobre a magnífica trilogia de ouro de Jorge Ferreira de Vasconcelos: Comedia Eufrosina,Comedia Ulysippo e Comedia Aulegrafia.
A entrada é gratuita.
(Livraria Sá da Costa – Galeria, Rua Garrett, 100/ Rua Serpa Pinto, 19, ao Chiado. Lisboa. Informações: 965 060 275/ teatro@maizum.pt)
Interpretação:
Ana Sofia Santos, Augusto Portela, Carlos Malvarez, Diogo Andrade, Eduardo Frazão, Eduardo Molina, Filipa Marcos, Guilherme Barroso, Isabel Fernandes, João Didelet, João Ferrador, Júlia Valente, Júlio Martín, Luzia Paramés, Margarida Rosa Rodrigues, Maria Ribeiro, Marta Kaufmann, Miguel Vasques, Paulo Lages, Paulo Matos, Silvina Pereira, Susana Sá, Teresa Faria, Tiago de Almeida
Programa:
Dia 25: 19h00 Leitura encenada da Comedia Eufrosina de Jorge Ferreira de Vasconcelos
20h00 Tertúlia em torno da obra e do autor com José Pedro Sousa, Santiago Pérez Isasi e Silvina Pereira;
Dia 27: 19h00 Leitura encenada da Comedia Ulysippo de Jorge Ferreira de Vasconcelos
20h00 Tertúlia em torno da obra e do autor com Armando Nascimento Rosa, Júlio Martín e Silvina Pereira
Dia 29: 19h00 Leitura encenada da Comedia Aulegrafia de Jorge Ferreira de Vasconcelos
20h00 Tertúlia em torno da obra e do autor, com Isabel Almeida, Vladimiro Nunes e Silvina Pereira
Dia 30: 17h00 Festa dos Clássicos - Leitura pública da trilogia:
17h00Comedia Eufrosina ?
18h30 Comedia Ulysippo
20h00 Comedia Aulegrafia
21h30 Tertúlia e iguarias com os actores e espectadores.
Depois da “Exposição de Brinquedos: Mobilidade Móvel”, que deu a conhecer carrinhos, triciclos, quadriciclos e trotinetas que fazem parte do espólio do colecionador Hélder Esdras Martins, o Centro Cultural de Poceirão vai receber, de 10 de outubro a 30 de novembro, a “Exposição de Brinquedos Mobilidade Estática: Cavalos de Baloiço”, do mesmo colecionador.
Hélder Esdras Martins, natural de Pinhal Novo, dedica-se, desde os 16 anos, ao colecionismo. Numa viagem a França, apaixonou-se pela temática dos brinquedos, ao visitar uma exposição. Atualmente, possui cerca de 10 mil peças, numa coleção que integra os mais variados tipos e origens de brinquedos, desde o século XIX. Tem participado em congressos, jornadas e exposições, representando Portugal em diversos países.
Org: Câmara Municipal de Palmela
Com entrada livre e organizada pela Câmara Municipal de Palmela, a Exposição pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 22h30, e ao sábado, das 14h00 às 24h00.
A próxima Sessão de Poesia “Palavras na Nossa Terra”, marcada para 29 de novembro, às 21h00, na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo vai evocar o poeta Vasco Graça Moura.
Personagem polifacetada da vida cultural portuguesa, Vasco Graça Moura (1942-2014) foi poeta, romancista, ensaísta, tradutor, secretário de Estado, diretor na RTP, na Imprensa Nacional e na Comissão para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e deputado no Parlamento Europeu.
Em 1996, a sua obra foi reunida em volume. Dos títulos do autor, destacam-se “Concerto Campestre”, os romances “Quatro Últimas Canções” (1987) e “Meu Amor Era de Noite” (2001) e os livros de poesia “Uma Carta no Inverno”, que lhe valeu o prémio da Associação Portuguesa de Escritores, e “Poemas com Pessoas” (ambos de 1997). Recebeu o Prémio Pessoa, em 1995, e a medalha de ouro da Comuna de Florença, em 1998, ambos atribuídos à sua tradução da “Divina Comédia”, de Dante.
A participação nestes encontros de poesia, que decorrem uma vez por mês, na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo, é livre e aberta a todas as pessoas que gostem de ouvir, escrever, ler ou declamar poesia.