Artistas Unidos | Esta semana
Últimos dias para assistir a VEMO-NOS AOS NASCER DO DIA de Zinnie Harris e ver a exposição DE NOITE, TODOS OS GATOS de João Gabriel só até sábado, dia 14 de Dezembro, no Teatro da Politécnica.
No mesmo dia, os Artistas Unidos apresentam VIDAS ÍNTIMAS de Noël Coward no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima. E ainda às 18h30 na Casa Sommer, em Cascais, Luís Lucas e Manuel Wiborg lêem o Cancioneiro de Natal de David Mourão-Ferreira EM VOL ALTA. Até dia 25 de Janeiro, poderá visitar a exposição NESTES ÚLTIMOS TEMPOS de Jorge Gonçalves no Teatro Aveirense.
VEMO-NOS AO NASCER DO DIA de Zinnie Harris Tradução Francisco Frazão Com Andreia Bento e Joana Bárcia Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Inês Pereira Encenação Pedro Carraca Uma produção Artistas Unidos M14
No Teatro da Politécnica de 6 de Novembro a 14 de Dezembro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Estamos junto ao mar, e houve um naufrágio. Duas mulheres. Uma delas vê a outra surgir na neblina. Tentam reconstruir o que se passou para perceber como chegaram ali e como podem voltar a terra. Mas nada é o que parece. Quem já perdeu alguém perceberá este desejo de mais uns minutos com a pessoa amada.
“Meet me at Dawn é uma peça sobre o amor e o luto. Queria que a peça tivesse uma relação com o mito de Orfeu e Eurídice, um mito criado para abordar a impossibilidade da morte; quando alguém morre, simplesmente não conseguimos aceitar que nunca mais veremos essa pessoa. Mas, e se pudéssemos ver essa pessoa mais uma vez? A forma não naturalista do teatro permite-nos imaginar um pouco de pó mágico e apresentar essa possibilidade.”
Zinnie Harris
DE NOITE, TODOS OS GATOS de João Gabriel
Curadoria Marta Espiridião
Apoio Fundação Calouste Gulbenkian, Bolsas
No Teatro da Politécnica de 6 de Novembro a 14 de Dezembro
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
Entrevêem-se corpos à distância. É nesta penumbra, olhando as personagens destas histórias e as acções congeladas num tempo impossível de localizar, que se encontram os gatos. Esguios observadores, os seus contornos tão indefinidos como os das figuras que desenham contra a escuridão, são espectadores passivos do que se faz nas sombras. São eles que vêem quem olha e quem é olhado, sem nunca intervir no enquadramento, existindo num plano intocável duma narrativa tão maleável e lúbrica quanto a sua compleição. De noite, todos os corpos, e todos os gatos, são pardos.
Marta Espiridião
VIDAS ÍNTIMAS de Noël Coward Tradução Miguel Esteves Cardoso Com Rúben Gomes, Rita Durão, Tiago Matias, Vânia Rodrigues e Isabel Muñoz Cardoso Cenografia Rita Lopes Alves e José Manuel Reis Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues Encenação Jorge Silva Melo Produção Artistas Unidos Co-Produção Teatro Nacional São João, Centro Cultural de Belém M12
Em Ponte de Lima, no Teatro Diogo Bernardes a 14 de Dezembro de 2019
AMANDA É preciso ser tão antipático?
ELYOT É sim senhora, muito preciso mesmo. Em toda a minha vida nunca tive tanta vontade de ser antipático.
Noël Coward, Vidas Íntimas
Uma comédia clássica, sofisticada, sobre as vicissitudes do casamento e do divórcio. Uma análise cínica e aparentemente descomprometida das relações.
"A frivolidade só é frívola para aqueles que não são frívolos", diz a Madame De na obra-prima de Max Ophüls. E podia aplicar-se a este teatro de dinner jackets, champanhe, rosas, camélia e muita malícia. Mas vistas agora estas Private Lives são uma das mais cruéis análises das relações matrimoniais. Sob a doçura de uma primavera na Cote d´Azur quanto veneno, quanta maldade, quanto amor perdido? Uma obra-prima que queremos revisitar, um grande autor "menorizado" e fundamental. Depois de Pinter, Williams, Miller, quem? E com um sorriso de compreensão pelas fraquezas humanas.
Jorge Silva Melo
EM VOZ ALTA
os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos
Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.
Em Cascais, na Casa Sommer, às 18h30:
Sábado, 14 de Dezembro - Cancioneiro de Natal de David Mourão-Ferreira por Luís Lucas e Manuel Wiborg.
NESTES ÚLTIMOS TEMPOS de Jorge Gonçalves
No Teatro Aveirense de 6 de Dezembro a 25 de Janeiro
Inauguração a 6 de Dezembro às 21h00
São retratos, são cenas de peças, são planos gerais, são cenas de conjunto, são momentos. Jorge Gonçalves fotografa-nos desde 1998. E agora, depois de exposição do Teatro da Politécnica, começamos a mostrá-los nos locais nossos amigos. Tanta gente, nestes últimos tempos. Com o coração.
Jorge Silva Melo