A Academia Portuguesa de Cinema entregou ontem, dia 12 de dezembro, os Prémios Sophia Estudante 2019, numa cerimónia conduzida pela atriz Liliana Santos, que encheu o Auditório do Museu da Farmácia, em Lisboa.
“Concorreram aos Sophia Estudante 2019 um total de 83 filmes de 18 escolas de norte a sul do país. O interesse e o entusiasmo destes jovens e a qualidade das curtas-metragens concorrentes mostram que o cinema português está bem vivo e tem futuro” sublinhou o Presidente da Academia Portuguesa de Cinema, Paulo Trancoso, numa das suas intervenções ao longo do dia.
Tal como aconteceu nas edições anteriores, os três primeiros classificados de cada categoria são agora candidatos ao Prémio Sophia Estudante no valor de 5.000 €, a ser entregue na cerimónia dos Prémios Sophia, dia 22 de março de 2020, no Casino Estoril.
Durante a manhã e a tarde alunos e professores assistiram a uma masterclass e um Q&A de dois mestres do cinema: a primeira a cargo de Jay Rabinowitz, editor de filmes icónicos como A Árvore da Vida ou Requiem for a Dream; e a segunda conduzida por Tariq Anwar, editor de Beleza Americana ou O Discurso do Rei, moderada por Branko Nesvok.
Conheça abaixo a lista dos vencedores:
Melhor Cartaz
1º Lugar: Ouro sobre Azul, da designer Marta Féria de Sá – Universidade Lusófona
2º Lugar: Paisagem Submersa, do designer Edmundo Correia - ESMAD
3º Lugar: Atrás de Tempo, Tempo Vem, da designer Patrícia Azevedo - ESMAD
Curta-metragem - Animação
1º Lugar: O Presidente Veste Nada, de Clara Borges e Diana Agar – Universidade da Beira Interior
2º Lugar: Ode à Infância, de João Monteiro e Luís Vital – Instituto Politécnico de Portalegre
3º Lugar: One Minute Show Time, de Maria Clara Norbachs e Marisa Alves Pedro - Universidade da Beira Interior
Curta-metragem - Documentário
1º Lugar: Jamaika Onto New Paths, de Alexander Sussmann – Universidade Lusófona
2º Lugar: A Rua é uma Selva, de Ricardo Mussa – World Academy
3º Lugar: Sombra, de Diogo Lourenço, Duarte Gaivão e Francisco Moura – Universidade Lusófona
Curta-metragem - Experimental
1º Lugar: A Viagem, de Henrique Lopes – ETIC Algarve
2º Lugar: Somewhere in Outer Space this Might be Happening Somehow, de Paulo Malafaya, Escola Artística Soares dos Reis
3º Lugar: Lázaro, de Concha Silveira, Alba Dominguez, David Cruces – Universidade Lusófona
Curta-metragem - Ficção
1º Lugar: Da Capo, de Mário de Oliveira – Universidade da Beira Interior
2º Lugar: Loop, de Ricardo M. Leite – ESMAD
3º Lugar: Banho Santo, de Bruno Saraiva – Universidade Lusófona
Em Alvoco das Várzeas, a IX edição do evento de cultura popular “Tradição e Transmissão” volta a trazer à aldeia Cinema, Teatro, Música, os Sabores da Montanha e uma novidade. Os habitantes desta aldeia de montanha do concelho de Oliveira do Hospital são convidados a participar e a organizar um programa de rádio intitulado “Histórias ao serão sobre os tempos que já lá vão”.
A ideia passa por recriar no próximo sábado, dia 14, um encontro de histórias ao serão, descobrir e perpetuar muitas das memórias e lendas desta Comunidade algumas das quais perdidas no tempo e que urge recuperar. Esta iniciativa pretende dar um maior sentido de pertença e herança cultural às gentes desta aldeia do vale do rio Alvoco, valorizando o papel da tradição oral na transmissão do seu legado histórico e cultural, tendo como veículo a rádio.
«Pode caber um mundo inteiro numa aldeia. Por esta razão é tão importante organizarmos esta espécie de tertúlia, via rádio, assente na transmissão de histórias, memórias e lendas que vão ser reavivadas e contadas às gentes da aldeia pelas gentes de Alvoco. O programa vai ser feito pelos habitantes e terá emissão em direto na rádio Boa Nova para um público mais vasto», explica Luís Antero, da organização.
No âmbito da IX edição do Tradição e Transmissão no domingo, dia 15, no auditório CERCAV vai ser exibido o mais recente documentário “Pagar a Promessa” de Tiago Cerveira e contará com a presença do realizador para uma conversa com os habitantes da aldeia. Este filme retrata a tradição religiosa dos pastores da Serra da Estrela que ainda hoje se perpétua.
O Tradição e Transmissão é um convite à descoberta do território de montanha e da sua genuinidade – experiências autênticas e de gente genuína – neste caso particular da aldeia de Alvoco das Várzeas, através do qual se enaltece a tradição oral e a transmissão deste legado perpetuado através das várias gerações.
O Colectivo Casa Amarela e a editora Combustão Lenta Records apresentam-se a Coimbra com três concertos de música eletrónica exploratória de fabrico nacional.
Aires apresenta em estreia local o seu Modernidade Líquida, um disco que recebe o nome da obra do sociólogo Bauman, talvez por conter música fluída, efémera e imprevisível.
Sal Grosso promete uma viagem entre registos anteriores e o próximo disco que lançará, Love Is Fine. No que podia ser a banda-sonora para uma sessão de meditação transcendental.
PeakBleak, é o que resultou de anos de camaradagem de dois militantes da repetição minimal e hipnótica da música drone. Aires e Sal Grosso encontram-se num disco lançado poucos dias antes do concerto em Coimbra.
No próximo dia 13 de dezembro, com início às 09h30, realizar-se-á, no auditório da Biblioteca Municipal de Palmela, a Conferência “O Consumidor no Séc. XXI: Literacia Digital e os Direitos dos Consumidores”. A entrada é livre mediante inscrição.
Organizada pelo Município de Palmela, esta iniciativa conta com a parceria da Direção-Geral do Consumidor, da Área Metropolitana de Lisboa, da Associação de Municípios da Região de Setúbal e da DECO.
As políticas de defesa dos consumidores, o perfil do/a consumidor/a do séx. XXI, literacia digital, segurança e proteção de dados são alguns dos temas em destaque nesta Conferência que pretende esclarecer e informar as/os cidadãs/ãos sobre esta matéria.
Para além dos desafios que a nova década trará para as/os consumidoras/es, ao longo do dia, as/os participantes poderão adquirir mais conhecimento sobre o papel das estruturas governativas e administrativas na defesa dos consumidores, quais as estruturas legais e informais existentes no território com atuação neste domínio e que boas práticas podemos esperar quer dos agentes económicos, quer dos consumidores em Portugal.
As /os interessadas/os devem formalizar a sua inscrição através de www.cm-palmela.pt.
Para mais informações: apoio.consumidor@cm-palmela.pt
Programa:
09:30 | Registo e acolhimento dos participantes
10:00 | Sessão de abertura
Presidente da Câmara Municipal de Palmela – Álvaro Balseiro Amaro
Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa doConsumidor – João Torres
10:20 | Pausa para Café
10:40 | “As Politicas de Defesa do Consumidor no séc. XXI”
Diretora-Geral do Consumidor – Ana Catarina Fonseca
10:55 | Painel I – As políticas de Defesa dos Consumidores no Séc. XXI
Moderadora da mesa redonda: Sónia Lapa Passos – Direção Geral do Consumidor
Julgado de Paz de Seixal – Carlos Ferreira
Centro de Arbitragem de Lisboa – Isabel Cabeçadas
DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor – Ana Tapadinhas
11:50 | “O perfil do consumidor no Séc. XXI”
Diretor da Nova Consumer Lab, da Universidade Nova de Lisboa
Jorge Morais Carvalho
12:10 | Debate
12:30 | Almoço Livre
14:00 | Conferência Satélite – A Inteligência das coisas: Click2Care
Tecnologias Imaginadas – Tiago Luis
14:10 | Painel II - Literacia Digital e o Consumidor
Moderador: Francisco Alves Rito
Centro Nacional de Cibersegurança – Gonçalo Sousa
Associação para a Promoção da Segurança Infantil – Sandra Nascimento
Aluna da Escola Secundária de Palmela – Rita Sesinando
15:00 | Debate
15:20 | Pausa para café
15:30 | Conferência Satélite – Segurança do Consumidor e a Proteção de Dados –
Centro Nacional de Cibersegurança - Gonçalo Sousa
15:50 | Painel III – Os Direitos dos Consumidores e o Comércio em Linha
Moderador: Ordem dos Advogados de Palmela – Eduardo Ferro
DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor – Luis Pisco
Centro Europeu do Consumidor – Natália Leite
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – Sandra Passinhas
16:40 | Debate
17:00 | Conferência satélite – Literacia Digital – Case Study
Tecnologias Imaginadas – Tiago Luis e Olivio Pereira
17:20 | Conclusões e Encerramento
Câmara Municipal de Palmela – Vereador Luís Miguel Calha
A cultura ancestral japonesa e o seu contacto directo com a história e prática clínica do Reiki é o tema da conferência que o Museu do Oriente organiza no dia 13 de Dezembro, às 19.00, com entrada gratuita.
A sessão é orientada pela Dai-Shihan Rika Tanaka, presidente da International Jikiden Reiki Association e professora do Instituto Jikiden Reiki em Quioto, no Japão. O Instituto Jikiden Reiki representa o Reiki directamente ensinado desde a sua origem, pelos mestres Usui Mikao Sensei, Hayashi Chujiro Sensei e Yamaguchi Chiyoko Sensei, até ao Sensei na actualidade, Yamaguchi Tadao Sensei.
A conferência terá tradução simultânea para português.
Conferência
Reiki: simplicidade a partir da origem. Cultura japonesa, prática clínica, filosofia reiki.
13 de Dezembro
19.00
Entrada gratuita, mediante levantamento prévio de bilhete no próprio dia
O Museu Nacional da Música, o Istituto Italiano di Cultura di Lisbona e o COMITATO NAZIONALE DI MUSICA (CIDIM) apresentam: RECITAL DE BANDOLIM E GUITARRA CLÁSSICA |
MANGUIDUO
TIZIANO PALLADINO (bandolim) DAVIDE DI IENNO (guitarra clássica)
PROGRAMMA
Johann Sebastian Bach Concerto Italiano BWV 971 (1685 – 1750) - Allegro - Andante - Presto
Gioacchino Rossini Ouverture de la Cenerentola (1792 – 1868)
Tiziano Palladino nasceu em Campobasso a 26 de maio de 1987. Formou-se aos 18 anos em bandolim no Conservatório “N. Piccinni" de Bari, sob a direcção do Mº M. Squillante, e aos 21 anos formou-se também em contrabaixo no Conservatório "L. Perosi " de Campobasso, sob a direcção do Mº F. Zeppetella. Em 2012 terminou com distinção o mestrado em música de câmara. Vencedor de inúmeras competições internacionais, ganhou também o primeiro prémio no concurso “Raffaele Calace” em 2006, além de ser vencedor do Prémio Nacional das Artes promovido pela Afam-Miur em 2011. Gravou inúmeros CDs, entre eles "Volo Pindarico" e "Tiziano Palladino suona Giuseppe Pettine", realizado inteiramente para bandolim a solo, e "Insieme", "Mandolini all'Opera" e "I Plettri" em formação de câmara. Realizou mais de 600 concertos em Itália e no estrangeiro, em formação de câmara ou a solo, sempre muito apreciado pela sua versatilidade, o seu virtuosismo e sensibilidade que caracterizam todas as suas actuações. Fez várias digressões, as mais importantes no Canadá em 2013 e 2016 e nos EUA, onde actuou no International Mandolin Festival de Nova York. Desde 2015, no âmbito do projecto Italian Sound organizado pelo CIDIM, tem realizado vários concertos para bandolim a solo no Conservatório “Chopin” de Varsóvia e nos Institutos Italianos de Cultura de Madrid, Istambul, Estocolmo, Dublin, Atenas, Tessalónica, Oslo e Hamburgo. Actualmente, trabalha com o guitarrista Davide di Ienno, com quem em 2018 tocou no "Bir Miftuh International Music Festival" em Malta e na "Ravello Concert Society" (Itália) e ensina bandolim e contrabaixo no Liceo Musicale "Galanti" em Campobasso (Itália).
Davide Di Ienno - Formado e licenciado com distinção e louvor nos Conservatórios de Avellino e Campobasso (Itália), diplomou-se com a nota máxima na “Koblenz International Guitar Academy” (Alemanha) com o Mº Aniello Desiderio. Em 2015, lançou o seu primeiro CD publicado pela Tactus. Actuou como solista na Orquestra Filarmónica “Oltenia” de Craiova (Roménia), na "Odessa Philharmonic Orchestra" (Ucrânia), conduzida pelo Mº Hobart Earler, nos "Kyiv Soloists", dirigidos pelo M° Vito Paternoster, e na orquestra "Staatsorchester Rheinische Philharmonie" (Alemanha) dirigida pelo M° Garrett Keast. Em 2016, apresentou-se como solista, em estreia mundial, na "Suite nº 2" de R. Bellafronte para violão, fagote e orquestra de cordas, em digressão com Wiener Concert-Verein, Patrick De Ritis e dirigido pelo Mº Ulf Schirmer, culminando no Brahms-Saal do Musikverein em Viena. Actuou também em teatros de prestígio, como o Lysenko Hall em Kiev (Ucrânia), o Rhein-Mosel-Halle em Koblenz (Alemanha), e em teatros italianos como o “Auditorium di Renzo Piano” em L'Aquila, o “Teatro di Corte di Palazzo Reale” em Nápoles, a “Sala Verdi“ em Milão, o “Teatro Sociale” di Sondrio, o “Teatro Vittoria” em Roma. Também tem actuado em França, Áustria, Alemanha, Malta, República de São Marinho e Ucrânia. Em Setembro de 2017, teve a honra de participar na XXII Conferência Internacional de Guitarra em Alessandria (Itália), no Auditório "Michele Pittaluga". É professor na Escola de Música Cívica de Vasto em Abruzzo.
CURRÍCULOS Com uma combinação única de um colorido espírito brasileiro e profunda musicalidade, a pianista CLÉLIA IRUZUN firmou-se como uma das artistas mais empolgantes que chegaram ao cenário internacional nos últimos anos. Clélia inicialmente estudou na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro e seguidamente na Royal Academy of Music em Londres onde se formou com o Recital Diploma. Ganhou também vários prémios em competições internacionais. Posteriormente trabalhou com Nelson Freire, Jacques Klein, Stephen Kovacevich e Fou Ts’Ong, e em especial com a pedagoga Mercês de Silva Telles, em Paris. Notáveis compositores brasileiros, incluindo Francisco Mignone, Arnaldo Rebello e Marlos Nobre, dedicaram obras a Clélia, incluindo – mais recentemente – Beetholven Cunha e Alexandre Rachid. Como solista Clélia Iruzun tem actuado internacionalmente, tendo-se apresentado em toda a Europa, Américas e Ásia, incluindo em concertos no Grand Theatre em Xangai (onde o seu recital foi eleito “um dos dez melhores concertos do ano”), o Forbidden City Concert Hall em Pequim, Konserthusets em Gotemburgo e Estocolmo, Poznan Philharmonie e Queen Elizabeth Hall, Purcell Room e Wigmore Hall em Londres. Clélia também realiza digressões anuais pelo Brasil, tocando nas principais salas, festivais e ciclos do país natal. Aparece frequentemente em transmissões de rádio e televisão em muitos países, includindo a BBC Radio 3 na Inglaterra. Clélia estreou obras de importantes compositores brasileiros como Francisco Mignone, Heitor Villa-Lobos, Henrique Oswald, Marlos Nobre, João Guilherme Ripper, Radamés Gnattali em muitos países em vários continentes e também fez a estreia sul americana de importantes obras de compositores ingleses, como Arnold Bax e York Bowen. A sua discografia abrange uma grande variedade de repertório, que vai dos compositores latino-americanos aos Concertos de Mendelssohn, passando pelo Concertino para Piano e Orquestra de Elizabeth Maconchy com a BBC Scottish Symphony Orchestra. Outros CDs incluem a Música de Piano de Marlos Nobre pela editora Lorelt, para quem ela também gravou um disco da música de piano de Ernesto Nazareth – “Portrait of Rio”. Gravações recentes de Clélia na editora internacional SOMM incluem dois aclamados volumes da música de piano de Federico Mompou. O seu CD mais recente para essa editora foi com os Concertos para Piano e Orquestra de Francisco Mignone e Isaac Albéniz com a Royal Philharmonic Orchestra regida por Jac van Steen – disco nomeado para o International Classical Music Awards e saudado pela International Piano: “Clélia destaca-se, tocando com soberba maestria e empatia ; é difícil imaginar esses concertos tocados com com maior perfeição e delicadeza.”
RENATO MARTINS nasceu no Recife, Pernambuco. Iniciou os estudos de piano aos 12 anos em Salvador, com a professora Conceição Carneiro. Três anos depois conquistou o 3º lugar no Concurso Nacional de Piano da Universidade Católica de Salvador. Graduou-se em musica no Conservatório Brasileiro de Música no Rio de Janeiro e participou em cursos de alta interpretação pianística com os pianistas Belkiss Carneiro de Mendonça, Miguel Proença e Fernando Lopes. Em Londres, estudou com Maria Curcio (aluna de Arthur Schnabel) e subsequentemente na Guildhall School of Music and Drama. Em Paris, estudou com a pedagoga brasileira Mercês de Silva Telles (aluna de Claudio Arrau). Renato ganhou vários prémios em competições nacionais no Brasil e apresentou-se em recital para a televisão brasileira nos “concertos para a juventude” da Rede Globo. Renato também se apresentou como solista e músico de câmara em importantes salas de concerto no Brasil e outros países como o Reino Unido, Portugal, Argentina, e Suécia. Paralelamente obteve bastante sucesso na sua carreira como “entrepreneur” nas industrias de Oleo e Gas e Energia Renovável. Possui um MBA da Henley Management College do Reino Unido e recentemente fundou com a esposa e pianista Clelia Iruzun, e outros músicos ingleses, a ONG “Poliphonia” com o intuito de promover a música das Américas no Reino Unido.
O pianista brasileiro JOÃO PAULO CASAROTTI é o Coordenador da área de piano da Southern University A&M College em Baton Rouge, Louisiana, e também o Diretor Artístico e Pedagógico do Encontro Internacional de Pianistas de Piracicaba (Piracicaba- Brazil), Encontro Internacional de Pianistas no Vale do Aço (Timóte, Brazil) e Piracicaba International Piano Concerto Competition. Dr. Casarotti mantém uma intensa atividade como intérprete, pedagogo, pesquisador e palestrante. Casarotti obteve o Doctoral in Piano Performance pela Louisiana State University, Master in Piano Performance and Piano Pedagogy pela Temple University, a Master in Piano Pedagogy pela University of North Dakota, Bacharelado em Piano Performance pela Universidade de São Paulo (Brazil) , Diploma Tecnico em Piano pela Escola de Música de Piracicaba “Maestro Ernst Mahle,”e o Performance Certificate pela National Academy of Music of Sofia (Bulgaria). Dr. Casarotti atuou como solista e músico de câmara no Brasil, Estados Unidos, Portugal, Ucrânia, Reino Unido, Tailândia, Taiwan, Coréia do Sul, Bulgária, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. Ele também atuou como solista de orquestras no Brasil, Estados Unidos e Ucrânia. Suas áreas de especialização incluem Taubman Technique, Alexander Technique e Piano Wellness; o ensino do piano online e o trabalho pianístico do compositor brasileiro Ernst Mahle. Website- www.jpcasarotti.com Encontro Internacional de Pianistas de Piracicaba- www.eipianopira.com Encontro Internacional de Pianistas no Vale do Aço- www.eipianova.com
Em 2002 o agrupamento Vozes Alfonsinas debruçou-se sobre o manuscrito 714 da Biblioteca Pública Municipal do Porto, códice que se acha em Portugal desde o século XVIII e que, curiosamente, é uma das mais importantes fontes quatrocentistas de música secular, especialmente no que tange à obra do mais famoso compositor de meados desse século, Guillaume Dufay. Dezassete anos depois surge a oportunidade de editar este precioso registo, janela aberta sobre a canção de corte europeia do século XV, e de celebrar a concretização do projecto com uma conversa sobre os seus desafios e peculiaridades.
LANÇAMENTO DE CD com Manuel Pedro Ferreira, Pedro Sousa Silva, Tiago Hora
Parceria: Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa
RECITAL DE PIANO | Thiago Tortaro | 13 Dezembro, 19H | Entrada Livre
THIAGO WILLIAM CARVALHO TORTARO nasceu em 2006, em Sta. Maria dos Oliviais. Iniciou os seus estudos musicais aos 2 anos no Instituto de Música Vitorino Matono, com a Professora Rute Ribeiro. Aos 6 anos continuou os seus estudos com a professora Lali Asanashvili, com quem ainda estuda. Tem participado em vários concertos e encontros com músicos internacionais. Tem sido premiado desde os 6 anos em concursos internacionais: 2013- Concurso Ibérico de Piano , Menção Honrosa, Categoria 1; 2014- Concurso Ibérico de Piano, 1º Prémio - Categoria 1 e prémio de melhor intrepretação; 2014- 1º prémio no Concurso Internacional Cidade do Fundão, Nível 1; 2015 - Concurso Internacional Cidade do Fundão, 2º Prémio , Nível 2; 2016 - Santa Cecília Piano Internacional Competition, 1º Prémio, Categoria D; 2016 - Concurso Internacional de Piano Cidade de Almada, 1º Prémio Categoria D; 2017- Concurso Internacional em ltália, Citta Filadelfia 1º Prémio Categoria A; 2019 - Santa Cecília Piano Competition , 2º Prémio, Categoria B e Prémio Melhor Interpretação. Estuda também violino desde em 2016, no Instituto Vitorino Matono. Participa na camerata de cordas, dirigida pelo Professor Francisco Rato.
Programa
J.S.Bach – Partita Nº 2 do menor , BWV 826 W. A. Mozart - Sonata Nº8 , la menor K 310 - 1º Movimento F. Liszt - Estudo Nº10 S.136 F. Chopin - Estudo Nº5 op.10 A. Fragoso - Prelúdio , from “ Petite Suite “ C. Debussy - Claire de Lune , from “Suite Bergamasque” F. Chopin - Fantasie Impromptu op. 66 E. Grieg - Wedding Day in Troldhaugen op.65 nº6 F. Liszt - Hungarian Rhapsody Nº 10
J. S. Bach – Piano Concerto nº5 , BWV 1056 1º Movimento (Camerata de Cordas, Prof. Francisco Rato)
Auditório de Serralves-Museu de Arte Contemporânea
14 DEZ
17h30
Performers:
Angélica Salvi
VUDUVUM (Marta Baptista)
Sophia de Mello Breyner Andresen revelou desde sempre uma atenção emocionada às relações entre a arte da palavra e as outras artes. Da música à dança, passando pela pintura, pela escultura ou pela arquitetura, a presença das artes é recorrente na sua obra quer no plano temático quer a nível das formas e dos ritmos. O ciclo Sophia e a Artes, que comemora o centenário do nascimento de Sophia, reuniu em cinco sessões oradores, especialistas na obra de Sophia e na arte escolhida para a respetiva sessão, que mantiveram intensos diálogos sobre a sua obra.
As quatro primeiras sessões dedicaram-se a fazer dialogar a obra da poeta com uma arte, ou área artística: na sessão "Sophia e a Música” dialogaram com a sua obra Pedro Eiras e Amílcar Vasques-Dias, moderados por Ana Luísa Amaral; "Sophia e a Dança” foram objeto da análise de Carlos Mendes de Sousa e Joana Providência sob a moderação de Ana Paula Coutinho; para "Sophia e as Artes Plásticas” foram convocados Maria Filomena Molder e Nuno Faria com a moderação de Isabel Pires de Lima e "Sophia e a Forma” foram alvo dos olhares de Maria Irene Ramalho e Teresa Andresen, moderadas por Rosa Maria Martelo.
A última sessão deste ciclo, que se realiza este sábado, em Serralves, será preenchida pela performance das artistas ANGELICA E VUDUVUM, uma proposta inédita, concebida para esta celebração.
Tudo vai rolar na violência do instante. Atenção ao Mundo!
Ouvir devagar, de mãos e pulsos roucos e vermelhos,
O Museu do Oriente mostra, a partir de 13 de Dezembro, testemunhos raros das tradições e diversidade regional de Timor, na exposição “Timor: Totems e Traços” que reúne um conjunto representativo da arte têxtil tais futus.
Esta exposição reúne cerca de 70 exemplares, oriundos de Timor Ocidental e Timor-Leste, datados do século XX ou mesmo anteriores, que testemunham um tipo de produção artesanal feita por mulheres em teares tradicionais de madeira.
A maioria das peças pertence à colecção de um dos maiores especialistas na área, Peter ten Hoopen, e algumas são consideradas bastante raras, pela técnica e padrões utilizados, bem como pela sua proveniência de Timor-Leste.
Peter ten Hoopen começou a interessar-se por esta arte timorense no final dos anos 70, mas só a partir de 2010 é que decidiu coleccioná-la e estudá-la activamente. “Quando lidamos com uma cultura que está a desaparecer rapidamente, mais do que coleccionar peças emblemáticas, importa preservar o conhecimento nelas contido. Se a transferência tradicional de conhecimentos saltar uma geração, esse conhecimento perde-se para sempre. É por isso que vejo esta colecção como um projecto de património cultural, e não apenas um somatório de objectos”, explica.
Durante milhares de anos, o ikat, uma das técnicas decorativas mais comuns existente também nos tais futus timorenses, foi um elemento central da cultura austronésia, funcionando como um meio de comunicação e linguagem, transmitindo valores e normas, sentido de pertença, diferenciando classes sociais, testemunhando fenómenos de interculturalidade, de significados, associações, carga simbólica e mitos de origem, materializados nos padrões decorativos, nas cores usadas e na ordem da sua aplicação. Grande parte destes panos, tecidos pelas mulheres de uma linhagem, era guardado, sendo considerado património dessa linhagem e necessário para as trocas rituais em cerimónias de aliança, casamento, nascimento e morte.
O longo período de agitação política vivido por toda a ilha, a partir da década de 70 do século XX, as alterações do estilo de vida das populações e o desinteresse a que este artigo de vestuário foi entretanto votado, por se considerar já não estar ‘na moda’, fez com que grande parte do seu património têxtil fosse destruído.
Após a realização, em 2014, da exposição “Linguagens Tecidas”, dedicada exclusivamente aos ikat indonésios, o Museu do Oriente mostra agora uma tradição que desempenha ainda um papel primordial na sociedade e cultura timorenses, apesar da perda irreversível de exemplares mais antigos que serviam de modelo às novas gerações.
A exposição conta com o Alto Patrocínio de Sua Alteza Real D. Duarte de Bragança e está patente até 15 de Março.
No dia 13, sexta-feira, às 11.30, Peter ten Hoopen orienta uma visita a “Timor: Totems e Traços”, de entrada gratuita.
Exposição “Timor: Totems e Traços”
Inauguração | 12 de Dezembro | 18.30
Até 15 de Março 2020
Horário: terça-feira a domingo, 10.00-18.00
(à sexta-feira o horário prolonga-se até às 22.00, com entrada gratuita a partir das 18.00)
Preço: 6 €
Visita orientada pelo coleccionador Peter ten Hoopen