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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

ZABRA i n t e r f a c e | evento

 

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A ZABRA records reúne pela primeira vez num só espaço todos os projectos lançados até à data e alguns convidados. É o primeiro passo em 2020, um ano que promete ser relevador e de forte crescimento para a label. Este evento não vai só concentrar-se em música como também na apresentação de vídeos e peças que foram feitas a nível artístico dentro da editora. Vão ser também realizados dois worskhops, um pela artista da casa Carincur e outro pelo convidado Oströl (Rotten Fresh). Um evento gratuito ao público.

4 SÁBADO:
15H - DRAGÃO INKOMODO
16H - CARINCUR
17H - TERRA CHÃ
18H - RANDOM GODS
19H - JOÃO PEDRO FONSECA B2B RUI RIBEIRO ALVES / DJ
20H - AFTA 3000
21H - ZENTEX
22H - AZUL-REVOLTO / DJ
23H - MR. HERBERT QUAIN / DJ

5 DOMINGO:
15h - WORKSHOP DE CARINCUR
17h - WORKSHOP DE OSTRÖL
19h - SPECTRUM AWARENESS: CARINCUR + JOÃO PEDRO FONSECA + JOÃO VALINHO
21h - DJ PAISANA / DJ
22h - TRANCE WITNESS / DJ
23h - NA O MI / DJ

LOCAL: ANJOS70
DIAS: 4 e 5 JANEIRO
HORAS: 15h - 00h

Evento: https://www.facebook.com/events/2727817147299139/

www.zabrarecords.com

Metro assinala amanhã os seus 60 anos de serviço com concerto para os Clientes

Amanhã, dia 29 de dezembro (domingo), o Metropolitano de Lisboa comemora 60 anos da sua abertura ao público com iniciativas dedicadas aos seus Clientes:

 

 

Concerto LIBÊ – Lisbon Buskers Ensemble - Entrada livre

 

 

A LIBÊ, Lisbon Buskers Ensemble junta músicos que transitam entre o palco e a rua, para apresentar um repertório musical inédito composto a partir de textos escritos por poetas internacionais.

 

Para o programa comemorativo do 60.º Aniversário do Metro, a LIBÊ traz-nos o concerto ‘Humano a Metro’.

 

 

Horário: 17h
Estação: Cais do Sodré / Linha Verde

 

Metropolitano de Lisboa deseja a todos os seus clientes um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de boas viagens.

 

 

LIBÊ – Lisbon Buskers Ensemble – alguns Links:

https://www.facebook.com/lisbon.buskers.ensemble/

https://www.nextstop.pt/libe/

https://www.largoresidencias.com/projectos/libe

 

 

Passatempo SHREK - O MUSICAL - Casino do Estoril

O Blog Cultura de Borla em parceria com ARTEFEIST tem bilhetes duplos para o espectáculo SHREK - O MUSICAL no CASINO DO ESTORIL para o dia 29 de Dezembro (15h30) aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:

 

- enviem um mail para culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ver SHREK - O MUSICAL com o Cultura de Borla" com nome, BI e nº de telefone e sessão pretendida.

Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.

Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.

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Com encenação de Henrique Feist no Casino Estoril.
Um fantástico espectáculo musical baseado no grande filme de animação da DreamWorks e no livro de William Steig, em acordo com Music Theatre Internacional, estreia já dia 23 de Novembro no Auditório do Casino Estoril numa incrível adaptação e encenação de Henrique Feist, actor e encenador de grandes musicais e sucessos de bilheteira.
 
A versão de teatro infantil de um dos maiores filmes de animação da decada, chega agora ao palco do Auditório Casino Estoril.
 
Fantásticas aventuras com Shrek
O Shrek, o Burro e todas as criaturas dos contos de fada entram numa grande aventura para derrotar o malvado Lord Farquaad e o gigantesco dragão, salvar a Princesa Fiona e recuperar o pântano!
Fabulosos cenários, guarda-roupa e Som Surround
"Shrek - O Musical" apresentará maravilhosos cenários, um guarda-roupa incrível, um desenho de luz mágico e com sistema de som surround que envolverá todo o público nas grandes aventuras de Shrek e o Burro!
 
Investimento pouco comum em teatro
Este que será o maior e melhor espectáculo de teatro musical infantil apresentado em Portugal, num impressionante investimento pouco comum no que diz respeito a teatro em Portugal, ultrapassando os cem mil euros, apenas graças aos apoios de todas as entidades envolvidas neste projecto e criando mais de 35 postos de trabalho.
 
Em cena todos os sábados e domingos
Um inesquecível espectáculo musical para toda a família, "SHREK - O MUSICAL" sobe a palco já a partir do dia 23 de Novembro estando em cena até final de Janeiro, no Auditório do Casino Estoril, todos os sábados e domingos às 11h30 e 15h30.
 
Os bilhetes já estão disponíveis no Casino Estoril, FNAC, Ticketline e locais habituais e os preços variam entre os 15€, os 18€ e o pack família para 3 pessoas a 39€. Sessões especiais para escolas e instituições durante a semana.
 
Reservas pelo 214667702/08 e pelo 1820.

Passatempo - Garfield, o Musical com mais Gatitude deste Natal | Yellow Star Company

O Blog Cultura de Borla em parceria com  a YELLOW STAR COMPANY tem bilhetes duplos para GARFIELD, O MUSICAL COM MAIS GATITUDE DESTE NATAL para o dia 1 de Janeiro às 16h na tendo dos Jardins do Casino do Estoril aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:

 

 Enviem um email para o culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ver GARFIELD, O MUSICAL COM MAIS GATITUDE DESTE NATAL com o Cultura de Borla" com nome, BI e nº de telefone.

 

Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.

Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.

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Com QUIMBÉ, MAFALDA TAVARES, RICARDO DE SÁ, DIOGO MARTINS E JOÃO VILAS

Baseado na série GARFIELD, de Jim Davis,
GARFIELD, UM MUSICAL COM GATITUDE é uma divertida história musical de um gato tigrado gordinho e sarcástico
que tem o sonho de ter o aniversário mais incrível da história dos aniversários…, até porque para este nada humilde
animal de estimação, ele merece ser o melhor gato de todos os tempos!


Infelizmente, todos os seus amigos - Arlene, Odie, Jon e até seu inimigo, Nermal - parecem ter-se esquecido do seu dia de anos.
Sentindo-se rejeitado, frustrado, Garfield aventura-se e decide deixar o seu lar, em busca de animação.
Mas rapidamente irá perceber que a casa é onde está o coração… e a comida!

 

Até 12 de janeiro de 2020

 

Os Jardins do Casino Estoril acolhem, a partir de 30 de Novembro, “Garfield, Um Musical com Gatitude”. Trata-se de um divertido ciclo de representações que promete conquistar os mais novos e que, proporcionará, decerto, muita animação e um genuíno ambiente de boa disposição para toda a família.

Baseado na séria “Garfield”, de Jim Davis, Garfield, Um Musical com Gatitude, é uma divertida história musical de um gato tigrado gordinho e sarcástico, que tem o sonho sobre ter o aniversário mais incrível da história dos aniversários…, até porque para este nada humilde animal de estimação, ele merece ser o melhor gato de todos os tempos!

Infelizmente, todos os seus amigos – Arlene, Odie, Jon e até seu inimigo, Nermal – parecem ter-se esquecido do seu dia de anos. Sentindo-se rejeitado, frustrado, Garfield aventura-se e decide deixar o seu lar, em busca de animação. Mas, rapidamente, irá perceber que a casa é onde está o coração… e a comida

Ficha Artística:

Autor e encenador Paulo Sousa e Costa | Interpretação Quim Bé, Ricardo Sá, Diogo Martins, João Vilas e Mafalda Tavares

Os Jardins do Casino Estoril, a partir de 30 de Novembro, um ciclo de representações de “Garfield, Um Musical com Gatitude”. Espectáculos agendados aos Sábados e Domingos, às 10:00, 11:30, 14:00 e 16:00. M/3. Bilhetes: €15 a 55€

Reservas e informações: http://bit.ly/2WTYBhA
Contactos: 937 083 282 / 938 749 349
Email: bilheteiracasinoestoril@yellowstarcompany.com

 

A “Natureza” é exibida na terceira exposição da Abreu Advogados

Obras do artista plástico Jorge Santos até 28 de Fevereiro de 2020

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A Abreu Advogados e a Carpe Diem Arte e Pesquisa (CDAP) apresentam uma exposição do artista plástico Jorge Santos, patente na sede da Abreu Advogados, em Alfama, até ao dia 28 de fevereiro. Esta é a terceira exposição do ano, de um conjunto de três dedicadas à “Natureza”.

Num percurso artístico que conta com várias exposições individuais e coletivas, esta exposição de Jorge Santos reúne mais de 30 trabalhos produzidos entre 2014 e 2018.

As obras expostas agora na sede da Abreu representam flores, folhagens ou árvores, elementos frequentemente ligados a construções humanas, e que tornam evidente a relação entre espaço interior e exterior. Nas palavras da Laura Sequeira Falé, convidada para escrever sobre a exposição e autora do blogue Duplo Espaço, “se num primeiro olhar o escritório é tomado por um uma espécie de jardim de Éden onde se agitam folhas, a natureza cresce sem direção e árvores se erguem por trás de janelas, esta paisagem natural transforma-se pela presença de fundos quentes e de proibições impostas por obstáculos. Enquanto observadores destas pinturas somos sujeitos a uma posição de voyeur que espreita por entre as sombras da folhagem.”

Lourenço Egreja, diretor artístico do CDAP, sublinha que “Os trabalhos da de Jorge Santos marcam muito positivamente a última exposição do ano dedicada à Natureza. As plantas de Jorge Reis Santos dialogam com a construção humana, mas também com o espetador que, de forma inesperada, entra num jardim que se vai transformando num lugar pleno de camadas de significado.

Para o sócio da Abreu Advogados, Manuel Andrade Neves, “Esta não é a primeira vez que recebemos nos nossos escritórios obras de artista portugueses, a quem queremos dar espaço e visibilidade com o objetivo da sua promoção e da cultura portuguesa em geral. Quando definimos que o tema do nosso projeto cultural seria centrado na ‘Natureza’, a obra do Jorge Santos foi logo das primeiras que considerámos, não só pela sua alusão ao tema mas também pelo seu peso enquanto artista e a sua destacada presença em várias coleções públicas e privadas.”

As exposições realizam-se no âmbito da parceria entre a Abreu Advogados e a Carpe Diem associação de artes, com o objetivo de potenciar as artes junto dos colaboradores e de um público alargado que diariamente visita o escritório ou esta zona histórica da cidade de Lisboa.

Exposição Stan Lee no UBBO

“Stan Lee - o mito e as criações” chega ao UBBO no dia 23 de novembro, na sequência do Amadora BD - Festival Internacional de Banda Desenhada.

A exposição é composta por 52 molduras com as réplicas dos trabalhos dos artistas que colaboraram com Stan Lee, ilustrando as suas histórias ou criando as histórias para as quais Lee escrevia posteriormente os diálogos. Um ano após a sua morte, esta iniciativa tem como objetivo homenagear o processo criativo e o impacto mediático de um dos pais do universo Marvel.

Stan Lee transformou uma pequena editora num colosso do entretenimento e co-criou o leque de personagens e super heróis que hoje domina a cultura POP mundial.

Através desta exposição, os visitantes do UBBO podem ficar a conhecer um pouco a arte que envolve a criatividade e visão de Stan Lee bem como daqueles que se inspiraram do seu próprio trabalho.

A exibição estará presente no Piso 1, em frente à H&M, até dia 22 de dezembro. O espaço é aberto ao público e de acesso gratuito. A exposição está aberta no mesmo horário de funcionamento do Centro Comercial.

Fique atento a esta e outras iniciativas, em ubbo.pt.

Concertos até ao final de Dezembro no Museu Nacional da Música

RECITAL DE PIANO | Jamie Gurt e Michael Gurt | 17 Dez., 19H | Entrada Livre

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PROGRAMA

Leos Janacek (1854-1928)
Nikolai Medtner (1880-1951)
Alexander Scriabin (1871-1915)
Ronaldo Miranda (1948- )
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)


MICHAEL GURT é professor de piano na Louisiana State University. Ganhou o primeiro prémio na Gina Bachauer International Piano Competition in 1982, e foi também premiado
em Pretoria e Sydney. Tocou como solista na Chicago Symphony, na Philadelphia Orchestra, na Utah Symphony, na Baltimore Symphony, na Memphis Symphony, na Capetown Symphony, na China National Symphony Orchestra, e na Natal Philharmonic Orchestra in Durban, África do Sul.
A solo, tocou no Alice Tully Hall e Weill Recital Hall (Carnegie Hall) Nova Iorque, Ambassador Auditorium, Los Angeles, Orchestra Hall, Detroit, City Hall, Hong Kong; Victorian Arts Center, Melbourne, , Baxter Hall, Capetown; , Attaturk Cultural Center, Istanbul.
Recentemente fez uma digressão no Brasil.
Colaborou com o Takacs String Quartet e o Cassatt String Quartet, e actuou no Australian Festival of Chamber Music emTownsville, Queensland. Foi júri no Gina Bachauer International Piano Competition e no New Orleans International Piano Competition, e gravou pela Naxos, Centaur e Redwood labels.
Gurt
Gurt apresenta-se como Mentor de Piano no National Music Festival em Chestertown, Maryland, e foi chefe do departamento de piano no Sewanee Summer Music Festival de 1987 a 2007. Foi professor da cadeira de piano da Louisiana Music Teachers Association e ensinou em dois seminários de música de Verão realizados na Universidade de Tunghai em Taichung, Taiwan. O professor Gurt é formado pela Universidade de Michigan e pela Juilliard School.

JAMIE RUF GURT nasceu em St. Louis, Missouri. Aos 3 anos começou a estudar piano e fez a sua estrei em orquestra aos 14.
Tem uma agenda preenchida como solista e músico de câmara.
Recentemente tocou no Virtuosi Gravatá, Encontro Internacional de Pianistas de Piracicaba, Utah Valley University, the Beethoven Festival in Park City, Utah, the Southern University Chamber Music Series, the Festival Internacional Alfredo De Saint Malo in Panama City, Panama, e fez concertos em Recife, João Pessoa, Natal e Porto Alegre no Brazil.
Jamie tocou como solista com a Louisiana Sinfonietta na estreia de Diakos Suite do compositor Dinos Constantinides e com o Sewanee Festival Orchestra, a Alton Symphony, e a Meremac Symphony em St. Louis. Participou na apresentação da American Musicological Society conference 2012 em New Orleans.
Tem o mestrado de performance em piano da Louisiana State University, onde estudou e leccionou como assistente do professor Gregory Sioles.
Continuou os estudos com Sheila Paige, actuando e como aluna no Seminário Keyboard Wellness.
Actualmente continua a sua carreira como pianista e professora.  
 
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Gala Bolsas Fundação GDA / EAMCN | 18 Dez., 19H | Entrada Livre
Pelo terceiro ano consecutivo é realizado no Museu Nacional da Música a Gala de Bolsas Fundação GDA / EAMCN para a prossecução de estudos superiores de jovens músicos finalistas da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional. Mais do que uma cerimónia formal, este evento consiste numa festa concerto onde participam os bolseiros premiados no ano anterior. Um momento de reencontro, motivação e fruição da grande música.

GDAweb (1).jpgRecital de Guitarra Clássica | Yuri Marchese (Brasil) | 19 Dez., 19H | Entrada Livre

“Música do século XX para guitarra clássica”

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Manuel Ponce, Richard Rodney Bennet, Joaquin Rodrigo, Heitor Villa-Lobos

Yuri Marchese, nascido em Vitória (Espírito Santo, Brasil) é Mestre em Música pela Universidade de Aveiro (Portugal) e formado em Música pela Universidade Estadual de Londrina (Paraná/BR). Estudou com Paulo Vaz de Carvalho (UA/PT), Fabio Zanon (SP), Inácio Rabaioli (UEL) e Natanael Fonseca. Realizou sua primeira digressão internacional aos 22 anos e já se apresentou em importantes cidades no Brasil, em Portugal, na Espanha e na República Tcheca.
Conquistou diversos prémios, com destaque para o 1º Lugar no IX Concurso Jovens Músicos-Música no Museu (Rio de Janeiro, 2017), 1º Lugar e melhor intérprete de música portuguesa no Concurso Internacional de Leiria (Portugal, 2017), 1º lugar no VII concurso FITO (São Paulo, 2012), 2º lugar e Melhor Intérprete Capixaba no X Concurso Nacional Villa-Lobos (Vitória, BR 2013), 2º lugar no I Concurso Terras de Santo Estevão (Portugal, 2015), entre outros.
De 2010 a 2014 foi bolsista do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão (Estado de São Paulo) onde teve aulas com conhecidos guitarristas como Zoran Dukic, José Antonio Escobar, Maria Lívia São Marcos, Michael Lewin, João Luiz (Brasil Guitar Duo) e Eduardo Fernandez.
Participou de vários festivais e séries internacionais de concerto como o Festival de Música de Londrina, Young Prag Festival (CZ), Ponto de Guitarra (Vila Real, Portugal) Irmão Violão e Zêzere Arts Festival (Portugal). Neste último, realizou, com a orquestra do festival, a estreia mundial da versão integral do concerto para violão de Jaroslav Pelikan sob regência de Brian MacKay. Solou o concerto de Mario Castelnuovo-Tedesco com a Orquestra Sinfónica da Universidade Estadual de Londrina (OSUEL).
Actua como professor há mais de quinze anos. Trabalhou em Portugal no Conservatório Regional de Coimbra, Conservatório de Música de Coimbra, Conservatório David de Souza em Figueira da Foz e Escola de Música Nossa Senhora do Cabo. Reside actualmente em Lisboa.

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Visite:
https://www.yurimarchese.com/
https://www.youtube.com/user/Yuriclassicalguitar
https://www.instagram.com/yurimarchese/  
 
 
UM MÚSICO, UM MECENAS | Sábado, 28 de Dez., 18H | Entrada Livre

Ricardo Leitão Pedro na Tiorba de 1608

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A temporada de concertos com instrumentos históricos prossegue no Museu Nacional da Música, desta vez pelas mãos de Ricardo Leitão Pedro, na tiorba Matheus Buchenberg construída em Roma em 1608 (nº. inv. MNM 0252).
 
A TIORBA BUCHENBERG DO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA
A tiorba MM 252 foi construída em Roma, em 1608, pelo alemão Matheus Buchenberg, famoso construtor de alaúdes e tiorbas (ou chitarrones, como também eram conhecidos naquela região). Trezentos anos depois, em 1903, Alfredo Keil adquiriu este e outros instrumentos musicais (que actualmente também fazem parte do espólio deste museu) a Louis Pierrard, construtor e restaurador belga. Fê-lo através do seu filho, Luís Keil, que visitava os instrumentos, os descrevia ao pai através de cartas e fotografias, e tratava de agilizar a expedição dos mesmos para Lisboa.
A tiorba que este ano celebra 407 anos de existência sofreu várias intervenções ao longo dos tempos. Há um restauro de 1810, a que se seguiram outros dois, já no século XX: um em 1903, e o de Gilberto Grácio, em 1978. Neste último, o instrumento não ficou tocável, mas o braço, que se encontrava descaracterizado, foi modificado segundo o plano de um instrumento de Buchenberg pertencente à colecção do Victoria & Albert Museum. Em 2014, no âmbito do ciclo Um Músico, Um Mecenas, e através do patrocínio de um particular (Agostinho da Silva, administrador do Grupo CEI-Zipor), foi finalmente possível recuperar-se o som desta tiorba. O restauro esteve ao cargo do construtor e restaurador de cordofones Orlando Trindade. Foram corrigidas, com êxito, as deficiências que o instrumento apresentava ao nível da caixa e do braço.
Além da tiorba exposta no Museu da Música, existem alguns exemplares semelhantes de Matheus Buchenberg em museus europeus, nomeadamente um no MIM (Museu Instrumental de Bruxelas), outro no Museu da Música em Paris, um em Itália, em Florença, no Museu Bardini. e o de Londres, no Victoria and Albert Museum.
 
Ricardo Leitão Pedro
Fascinado desde sempre pelos cantores-instrumentistas da Antiguidade e as suas encarnações em todos os períodos históricos até ao presente, Ricardo Leitão Pedro é um dos raros músicos de hoje dedicado à prática histórica do canto al liuto, acompanhado-se a si mesmo com diferentes instrumentos antigos de corda dedilhada.
Nascido no Porto em 1990, tomou o alaúde aos dezoito anos de idade inspirado por um concerto de Hespérion XXI e encorajado pelo então professor de guitarra clássica Pedro Fesch. Um ano depois é aceite na licenciatura em música antiga da ESMAE (Porto, Portugal), durante a qual recebeu uma bolsa Erasmus para estudar no Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon na classe de Eugène Ferré.
Em 2013, muda-se para a Suíça para estudar na prestigiada Schola Cantorum Basiliensis, onde termina uma licenciatura em alaúdes medievais e renascentistas com Crawford Young e Marc Lewon e conclui actualmente o mestrado em canto na classe de Dominique Vellard. A nível privado, trabalhou com cantores como Margreet Honig, Gerd Türk e Patrizia Bovi e alaúdistas como Paul O'Dette, Hopkinson Smith, Eduardo Egüez e Rolf Lislevand.
Membro dos ensembles Concerto di Margherita (ensemble EEEmerging 2017-2018) e I Discordanti (ensemble EEEmerging 2016) com os quais mantém uma agenda ocupada pelos palcos europeus, é regularmente convidado a colaborar com diferentes ensembles e orquestras como cantor e alaúdista (Orquestra XXI, Coro Casa da Música, Capella Sanctae Crucis, Troxalida, Agamémnon, La Boz Galana, Domus Artis). Em duo com o alaúdista Guilherme Barroso ganhou o 2o prémio (1o não atribuído) da competição JIMA (Oeiras, Portugal) na categoria de música de câmara. Ávido pelo contacto com outras expressões criativas, mantém o hábito de improvisar com artistas da dança e circo contemporâneos. Compôs o tema para o solo de trapézio 'Planisfério' apresentado no FIS na Póvoa do Varzim e foi o músico seleccionado por Rostislav Novak (La Putyka) para o seu grupo de trabalho no festival de circo contemporâneo Die Originale enquadrado no Berliner Festspiele.
Igualmente investido na investigação musicológica do ponto de vista do performer, prepara actualmente a edição das canções e peças instrumentais do manuscrito Thibault (F-Pn Rés. Vmd ms. 27) para a editora Terem-Music baseada em Basel.
 
Em breve + informação relativa ao programa
 
 

Celebre o Natal no Mercado Municipal de Pinhal Novo!

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De 23 de novembro a 24 de dezembro, o Natal no Mercado Municipal de Pinhal Novo proporciona um conjunto de atividades para celebrar esta época em família, com destaque para o Mercadinho de Natal, de 14 a 24 de dezembro.

Uma Feira do Livro, ateliês para crianças, apontamentos culturais, uma exposição de decorações de Natal ecológicas e, como não podia deixar de ser, a presença do Pai Natal, a 24 de dezembro, para alegria dos mais novos, completam o programa. Ao mesmo tempo, no exterior do Mercado, haverá um carrossel e venda de farturas e castanhas assadas.

As atividades são organizadas pela Câmara Municipal de Palmela e vários parceiros e vão decorrer durante o horário de funcionamento do Mercado (horário especial de Natal, a divulgar brevemente). 

 

Programa

 

23 de novembro a 1 de dezembro

Feira do Livro de Natal

 

30 de novembro e 1 de dezembro | 10h00

Atelier de Atividades Manuais para Crianças

 

7 e 8 de dezembro

Mostras de Artesanato e Produtos Regionais

 

7, 14 e 21 de dezembro

Apontamento cultural

14 a 24 de dezembro

Mercadinho de Natal

 

17 a 20 de dezembro

Exposição de Natal Ecológica (Fundação COI)

 

24 de dezembro

Pai Natal

 

MARA CASTILHO | Exposição "O Vazio da Minha Alma"

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© Mara Castilho, Sem título, 2019
 

 
Inauguração:  quarta-feira, 27 novembro, 18h30
Exposição:  28 novembro a 23 dezembro 2019 | Seg. a sex. 11h00-19h
Espaço Camões da Livraria Sá da Costa
Praça Luís de Camões, 22, 4º andar, Lisboa
_________

No próximo dia 27 de novembro, às 18h30, inaugura “O VAZIO DA MINHA ALMA”, exposição de Mara Castilho, na Ocupart - Espaço Camões da Livraria Sá da Costa.
 

Em “O VAZIO DA MINHA ALMA”, Mara Castilho expõe fotografias pintadas e bordadas em tela. 
O vazio e a perda assombram essas obras. Entre o preto & branco e o dourado, Castilho expõe imagens que navegam entre o belo e o feio, a dor e o amor, o vazio e a ruina, a vida e a morte.
 

MARA CASTILHO, trabalha nas áreas de vídeo, instalação, fotografia e performance. Da sua formação destacam-se o mestrado em Artes Visuais pela Universidade de Westminster, Londres, em 2007 e o bacharelato em Teatro e Dança, na  Laban Center for Movement and Dance,  Londres, em 2000. Frequentemente fazendo referência ao corpo, sua vulnerabilidade e resistência, a sua obra é permeada por justaposições de opostos como ternura e dureza, afeto e ódio e desejo e revolta.
Castilho foi nomeada em 1999 para o Stephen Arlen Memorial Award for PerformanceNational English Opera (Inglaterra/GB), em 2005 para o Beck's Future Awards for Arts (Inglaterra/GB) e em 2006 para o International Prize of Performance, Galeria Cívica (Itália/IT). O seu filme ‘Process 5703/2000’ foi vencedor do Melhor Filme & Melhor Banda Sonora ‘Premio Europeu Massimo Troisi (Itália/IT), 2003. As suas obras tiveram diversas criticas de imprensa, alem de serem publicadas em livros, revistas internacionais e catálogos.
 
________________
 liOrganizada pela Ocupart, a exposição poderá ser visitada até 23 de dezembro, de segunda a sexta, entre as 11 às 19 horas, ou ou noutro horário mediante marcação para geral@ocupart.pt.

Mais informação em ocupart.

Sem título, 2019
Glicée print, tinta esmalte e acrílica, 20 x 18 cm

Próximos concertos no Museu Nacional da Música

UM MÚSICO, UM MECENAS | Sábado, 28 de Dez., 18H | Entrada Livre

Ricardo Leitão Pedro na Tiorba de 1608

PROGRAMA
DOWLAND (1563-1626) E CASTALDI (1580-16
 
A temporada de concertos com instrumentos históricos prossegue no Museu Nacional da Música, desta vez pelas mãos de Ricardo Leitão Pedro,
na tiorba Matheus Buchenberg construída em Roma em 1608 (nº. inv. MNM 0252).

tiorbista.jpgA TIORBA BUCHENBERG DO MUSEU NACIONAL DA MÚSICA

A tiorba MM 252 foi construída em Roma, em 1608, pelo alemão Matheus Buchenberg, famoso construtor de alaúdes e tiorbas (ou chitarrones, como também eram conhecidos naquela região). Trezentos anos depois, em 1903, Alfredo Keil adquiriu este e outros instrumentos musicais (que actualmente também fazem parte do espólio deste museu) a Louis Pierrard, construtor e restaurador belga. Fê-lo através do seu filho, Luís Keil, que visitava os instrumentos, os descrevia ao pai através de cartas e fotografias, e tratava de agilizar a expedição dos mesmos para Lisboa.
A tiorba que este ano celebra 407 anos de existência sofreu várias intervenções ao longo dos tempos. Há um restauro de 1810, a que se seguiram outros dois, já no século XX: um em 1903, e o de Gilberto Grácio, em 1978. Neste último, o instrumento não ficou tocável, mas o braço, que se encontrava descaracterizado, foi modificado segundo o plano de um instrumento de Buchenberg pertencente à colecção do Victoria & Albert Museum. Em 2014, no âmbito do ciclo Um Músico, Um Mecenas, e através do patrocínio de um particular (Agostinho da Silva, administrador do Grupo CEI-Zipor), foi finalmente possível recuperar-se o som desta tiorba. O restauro esteve ao cargo do construtor e restaurador de cordofones Orlando Trindade. Foram corrigidas, com êxito, as deficiências que o instrumento apresentava ao nível da caixa e do braço.
Além da tiorba exposta no Museu da Música, existem alguns exemplares semelhantes de Matheus Buchenberg em museus europeus, nomeadamente um no MIM (Museu Instrumental de Bruxelas), outro no Museu da Música em Paris, um em Itália, em Florença, no Museu Bardini. e o de Londres, no Victoria and Albert Museum.

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RICARDO LEITÃO PEDRO
Fascinado desde sempre pelos cantores-instrumentistas da Antiguidade e as suas encarnações em todos os períodos históricos até ao presente, Ricardo Leitão Pedro é um dos raros músicos de hoje dedicado à prática histórica do canto al liuto, acompanhado-se a si mesmo com diferentes instrumentos antigos de corda dedilhada.
Nascido no Porto em 1990, tomou o alaúde aos dezoito anos de idade inspirado por um concerto de Hespérion XXI e encorajado pelo então professor de guitarra clássica Pedro Fesch. Um ano depois é aceite na licenciatura em música antiga da ESMAE (Porto, Portugal), durante a qual recebeu uma bolsa Erasmus para estudar no Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon na classe de Eugène Ferré.
Em 2013, muda-se para a Suíça para estudar na prestigiada Schola Cantorum Basiliensis, onde termina uma licenciatura em alaúdes medievais e renascentistas com Crawford Young e Marc Lewon e conclui actualmente o mestrado em canto na classe de Dominique Vellard. A nível privado, trabalhou com cantores como Margreet Honig, Gerd Türk e Patrizia Bovi e alaúdistas como Paul O'Dette, Hopkinson Smith, Eduardo Egüez e Rolf Lislevand.
Membro dos ensembles Concerto di Margherita (ensemble EEEmerging 2017-2018) e I Discordanti (ensemble EEEmerging 2016) com os quais mantém uma agenda ocupada pelos palcos europeus, é regularmente convidado a colaborar com diferentes ensembles e orquestras como cantor e alaúdista (Orquestra XXI, Coro Casa da Música, Capella Sanctae Crucis, Troxalida, Agamémnon, La Boz Galana, Domus Artis). Em duo com o alaúdista Guilherme Barroso ganhou o 2o prémio (1o não atribuído) da competição JIMA (Oeiras, Portugal) na categoria de música de câmara. Ávido pelo contacto com outras expressões criativas, mantém o hábito de improvisar com artistas da dança e circo contemporâneos. Compôs o tema para o solo de trapézio 'Planisfério' apresentado no FIS na Póvoa do Varzim e foi o músico seleccionado por Rostislav Novak (La Putyka) para o seu grupo de trabalho no festival de circo contemporâneo Die Originale enquadrado no Berliner Festspiele.
Igualmente investido na investigação musicológica do ponto de vista do performer, prepara actualmente a edição das canções e peças instrumentais do manuscrito Thibault (F-Pn Rés. Vmd ms. 27) para a editora Terem-Music baseada em Basel.
 
 
 
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CICLO MÚSICAS DO ACERVO
Compositores Portugueses e seus Contemporâneos - 4ª Temporada
Comissário: Adriano Nogueira
A 4ª temporada do ciclo "Músicas do Acervo: Compositores Portugueses e seus Contemporâneos" vai ter início no próximo dia 3 de Janeiro, às 19 horas, com um recital de piano a quatro mãos, no Museu Nacional da Música em Lisboa.
Recordamos que neste ciclo poderemos ouvir obras de compositores portugueses pouco conhecidos do grande público, algumas delas do acervo do museu, assim como obras de autores estrangeiros seus contemporâneos.
Sempre às 19H /Sempre com #EntradaLivre  

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CICLO MÚSICAS DO ACERVO 2020
03 de Janeiro - Duarte Pereira Martins e Philippe Marques
07 de Fevereiro - Karin Fernandes
19 de Março - Anne Kaasa
27 de Março - KVAR Ensemble
03 de Abril - Felipe Rodrigues
17 de Abril - Ricardo Martins
22 de Maio - Diana Botelho Vieira
01 de Junho - Thomas Powell Sineux
17 de Julho - Beatriz Maia e Gustavo Afonso  
 
RECITAL DE PIANO | Duarte Pereira Martins e Philippe Marques  | 
1º Concerto: 3 de Janeiro, 19h  

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PROGRAMA:
Igor Stravinsky (1882-1971) | Pétrouchka (1910-11, rev. 1947)

I. Dança Russa (do primeiro quadro)
II. Segundo quadro – No quarto de Pétrouchka
III. Dança da bailarina e Valsa (da bailarina e do mouro)
IV. Quarto quadro – Festa popular da Semana Gorda (ao fim da tarde)


Fernando Lopes-Graça (1906-1994) | Melodias rústicas portuguesas (3.º caderno - 1979)

I. Canto do S. João
II. Este ladrão novo
III. Deus te salve, ó Rosa
IV. S’nhora da Póvoa
V. Oração de S. José
VI. Pastoril transmontano
VII. A virgem se confessou
VIII. Canção de berço
IX. Ó da malva, ó da malvinha!
X. Martírios
XI. Maragato son


Maurice Ravel (1875-1937) | La Valse (1919)


NOTAS DE PROGRAMA:


A inspiração da Dança foi muitas vezes fundamental para vários compositores ao longo da História, pela sua associação natural à Música. Neste programa, revisitam-se duas obras fundamentais da segunda década do século passado, de que agora celebramos o centenário, obras que certamente muito influenciaram o meio musical português: Pétrouchka e La Valse.
Nessa década, assistia-se em Lisboa a algumas apresentações dos famosos Ballets Russes, de Sergei Diaghilev. Entre as obras estreadas pela companhia do carismático empresário russo encontra-se Pétrouchka, de Igor Stravinsky. Estreada em Junho de 1911, em Paris, com coreografia do célebre Mikhail Fokine, o bailado baseia-se num libreto dramático em quatro partes, resultante de uma colaboração entre o compositor russo e o dramaturgo Alexander Benois.
No primeiro quadro, Festa popular da Semana Gorda, representa-se a animação de rua, com um espectáculo de marionetas em que desfilam várias personagens. Entre elas está Pétrouchka, dançando acompanhada pela Bailarina e pelo Mouro. Esse momento é, no entanto, abruptamente terminado quando Pétrouchka é atirada violentamente para o seu quarto, dando-se início ao segundo quadro, No quarto de Pétrouchka, no qual a boneca chora, numa tentativa de libertação do espaço fechado. No terceiro quadro, No quarto do Mouro, a Bailarina convida o Mouro para uma dança. O Palhaço, apaixonado pela Bailarina, pressente o perigo quando o Mouro a pega ao colo, o que acaba em confrontos entre ambas as personagens masculinas, com a entrada repentina de Pétrouchka em toda a confusão. A acção regressa, por fim, no quarto quadro, à Festa popular da Semana Gorda (ao fim da tarde), onde a animação é entrecortada com a disputa proveniente da cena anterior. Pétrouchka acaba por morrer pela cimitarra do Mouro, revelando, afinal, a humanidade que conquistou.
Fernando Lopes-Graça era um confesso admirador de Stravinsky, bem como de outros músicos que se inspiravam com regularidade na música popular dos seus países (casos de Bartók ou Falla), tendo baseado em melodias tradicionais portuguesas diversas das suas mais importantes obras, em formações tão distintas como o ensemble coral ou o piano solo. O terceiro caderno de Melodias Rústicas Portuguesas, para piano a quatro mãos, segue-se a dois primeiros escritos precisamente para piano solo, num total de 27 melodias harmonizadas e rearranjadas com o habitual trabalho sólido do compositor. As onze pequenas peças permitem uma viagem por quase todo o território português, do Minho ao Algarve, sendo dedicadas ao pianista Nuno Barroso, com a seguinte epígrafe: “Para o Nuno Miguel tocar com os jovens pianistas seus companheiros”.
Ao contrário da disponibilidade que a obra de Stravinsky encontrou em Diaghilev, o poema coreográfico – nas palavras do seu autor, Maurice Ravel – La Valse não foi considerado adequado para os Ballets Russes. A obra que encerrará o concerto ganhou forma ao longo de toda a década de 1910, sendo apresentada pela primeira vez, numa versão orquestral, a 12 de Dezembro de 1920. Nas palavras do compositor, a obra foi concebida «como uma espécie de apoteose da valsa vienense, à qual se mistura (…) a impressão de um giro fantástico e fatal». As diversas versões para piano existentes, produzidas ao longo de todo o século XX, são de extrema dificuldade técnica.

DUARTE PEREIRA MARTINSduarte.pmartins@gmail.com
Licenciado em piano pela Escola Superior de Música de Lisboa, na classe de Jorge Moyano, concluiu o curso do Conservatório Nacional com a classificação máxima, tendo aí estudado com Hélder Entrudo e Carla Seixas. Fundou o MPMP, dirigindo a sua temporada de eventos durante as três primeiras temporadas, mantendo agora o cargo de coordenador de projectos e produção.
É director artístico de inéditas gravações integrais das sonatas de Carlos Seixas (por José Carlos Araújo) e João Domingos Bomtempo (por Philippe Marques). É director executivo da Glosas, revista de música, desde 2017.
Premiado em diversos concursos de piano, apresenta-se regularmente em concerto por todo o país e estrangeiro, em variadas formações, com destaque para a divulgação do património musical português. Realizou já gravações para a RTP/Antena 2, para a TV Brasil (com Philippe Marques, no âmbito de uma digressão realizada em 2014) e para a etiqueta do MPMP. Apresenta regularmente estreias de obras de compositores contemporâneos, como foram os casos de João Pedro Oliveira, Sérgio Azevedo, Amílcar Vasques-Dias ou Hugo Ribeiro.
É membro fundador do KVAR Ensemble, projecto em que trabalha obras maiores do repertório camerístico para cordas e piano. Frequentou o curso de Engenharia Física Tecnológica do Instituto Superior Técnico e termina, actualmente, o mestrado em Empreendedorismo e Estudos da Cultura do ISCTE. Lecciona actualmente na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional.

PHILIPPE MARQUES nasceu em 1991 na cidade de Lausanne, na Suíça. Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Regional Silva Marques com a prof. Catherine C. Paiva. Em 2006 foi admitido na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa e lá completou o Curso de Piano com 20 valores, na classe do prof. Hélder Entrudo.
Actua regularmente por todo o país, destacando-se as apresentações no Jardim de Inverno do Teatro S. Luiz, Teatro Nacional de São Carlos, Teatro da Trindade, CCB, Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, Palácio Nacional de Queluz e Palácio Nacional da Ajuda.
Como solista, estreou-se em 2011 com a Orquestra da Escola Superior de Música de Lisboa, sob a direcção de Vasco Pearce de Azevedo, interpretando o primeiro concerto para piano de F. Liszt. Recentemente, apresentou o segundo concerto para piano de J. D. Bomtempo e “Rapshody in Blue”, de G. Gershwin, com a Orquestra Académica da Universidade de Lisboa, sob a direcção de Tiago Oliveira. Em 2014, participou numa digressão ao Brasil onde se apresentou em alguns dos principais palcos de cinco cidades.
Ao longo do seu percurso participou em masterclasses sob orientação de conceituados professores, como Luiz de Moura Castro, Sequeira Costa, Artur Pizarro e Dmitri Alexeev. Já estreou obras de vários compositores portugueses e estrangeiros, entre os quais se destacam Edward Luiz Ayres d’Abreu, Nuno da Rocha, Luís Salgueiro, Daniel Moreira, Hugo Ribeiro e Ana Seara. Colabora regularmente com instituições como Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Ensemble MPMP.
Finalizou em 2014, com a máxima classificação, o Mestrado em Música na Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação do professor Miguel Henriques. Lecciona actualmente no Conservatório de Música da Metropolitana, na Escola Profissional Metropolitana e na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional.  
 
 
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RECITAL DE PIANO | ROMOLO SACCOMANNI | 6 de Jan., 19H | Entrada Livre

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PROGRAMA:
- L. V. Beethoven: 32 variazioni in Do minore
- F. Mendelssohn: 3 Fantasie op. 16
- F. Mendelssohn: Studio op. 104 N°2
- Bach/Busoni: preludio corale “Nun Komm’ der Heiden Heiland”
- F. Chopin: Studio op. 25 N°5
- S. Prokofiev: Valzer da “Cinderella” op. 102
- S. Rachmaninoff: “Pulcinella” op. 3 N°4

https://youtu.be/IF1cUUo2EPM

ROMOLO SACCOMANNI nasceu em 1999. Começou muito jovem o estudo do piano com a professora Antonella Clemente. Aos 15 anos é admitido nos cursos académicos de piano de 1º nível no Conservatório E.R. Duni de Matera, na classe da professora Paola Montemurro. Em Março de 2018 licencia- se com a distinção máxima e o louvor discutindo a tese intitulada "O rosto romântico da Sonata" e realizando a Sonata op. 80 de P. I. Tchaikovsky. Actualmente frequenta o primeiro ano de mestrado na classe da professora Paola Montemurro. Tem vindo a ganhar várias competições nacionais e internacionais como solista e em formação da câmara incluindo: Competição Nacional "Città di Conversano" (2014), Competição Internacional "Città di Sannicandro di Bari" (2015), Competição Internacional "Mediterraneo" (2016) Concurso Nacional "Terra delle Gravine" (2017), Concurso Internacional "Città di Fasano" (2017, 2018 e 2019). Tem participado em várias Masterclasses com os maestros Fedele Antonicelli, Mikko Heininen, Pierluigi Camicia, Pietro de Maria, Maxim Skogorev, Francesco Libetta, Roberto Prosseda e Ana Telles. Em 2017, executa o quinteto de piano e instrumentos de sopros KV 452 de W.A. Mozart para o "Festival de Maio" organizado pelo Conservatório de Matera. Em 2018 acompanha ao piano em vários concertos o Coral da Câmara de Duni dirigido pelo maestro Pasquale Veleno; no mesmo ano toca ‘ Suor Angelica" de G. Puccini para o ‘Festival dei Claustri’ em Altamura em colaboração com as professoras Daniela Monteduro e Antonella Rondinone. Em Fevereiro de 2019, toca o concerto para 3 pianos e orquestra em ré menor BWV 1063 deJ. S. Bach em ocasião da inauguração dos eventos para Matera 2019 na sala dos Actos do Campus Universitário de Matera. Em Outubro último, toca na presença do Ministro da Educação Lorenzo Fioramonti por ocasião da sua visita à cidade de Matera.