O concurso Grande Marcha de Lisboa 2020 está a decorrer e este ano homenageamos a diva maior do Fado no próximo hino das Festas da cidade.
As candidaturas podem ser apresentadas até28 de fevereiro e, a juntar a «Lisboa», tema obrigatório, a letra da composição deve igualmente inspirar-se em «Amália Rodrigues» neste ano especial de celebração do centenário do seu nascimento.
A composição vencedora será apresentada e interpretada por todos os participantes das Marchas Populares de Lisboa, no âmbito das Festas da cidade, quer nas exibições da Altice Arena, quer no desfile da Avenida da Liberdade, na noite de Santo António.
Aberto a todos, individual ou coletivamente, residentes em Portugal e maiores de idade, este concurso é já uma tradição com mais de duas décadas, distinguindo anualmente a originalidade literária e musical dos autores da composição vencedora com um prémio no valor de €5.500 (cinco mil e quinhentos euros).
A Câmara Municipal de Lisboa e a EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural voltam, assim, a lançar o desafio para a criação da composição (letra e música) da Grande Marcha de Lisboa que será selecionada pelo júri. Nesta edição do concurso, a escolha da vencedora cabe a Renato Júnior (em representação da Sociedade Portuguesa de Autores) e aos músicos Carlos Mendes e Rita Guerra.
As propostas deverão ser enviadas, de forma anónima, por correio registado com aviso de receção, para a morada da EGEAC - Programação em Espaço Público, até ao dia 28 de fevereiro de 2020.
Em Fevereiro o espectáculoA Criada Zerlina, de Hermann Broch com Luísa Cruz estará novamente em cena de 12 de Fevereiro a 1 de Março no Teatro Aberto. A actriz Luísa Cruz venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Teatro em 2019 com a sua interpretação neste espectáculo.
SINOPSE
Na obra de Hermann Broch, Zerlina não é uma jovem camponesa desperta para os impulsos do corpo, mas uma velha criada, distante já da sua matriz instintual, para quem a estratégia erótica se transformou em estratégia discutiva. Mas o corpo e discurso são ambos modos, embora diferentes, de conhecimento e o exercício de Zerlina consiste justamente na laboriosa tradução do conhecimento instintual em conhecimento intelectual. Entre um e outro, como única mediadora, está a sua linguagem, em cuja rudimentaridade procura a sistematização de valores que assistem à sua conversão de «ser erótico» em «ser ético».
“Luísa Cruz não é uma actriz vulgar. (…) só uma interprete com a sua têmpera sempre crível e emocionante e cativante um texto que não quer saber de romantismos, que recusa o sentimentalismo e evita o lirismo tanto como o realismo como obstáculos ao seu devir, no processo tornando a plateia sua cúmplice enquanto expõe a alma de Zerlina.”
Crítica de Rui Monteiro, Revista Time Out (27/02/2019)
FICHA ARTÍSTICA
VERSÃO_António S. Ribeiro e José Ribeiro da Fonte TRADUÇÃO_Suzana Muñoz ENCENAÇÃO_João Botelho CENOGRAFIA_Pedro Cabrita Reis DESENHO DE LUZ_Nuno Meira SONOPLASTIA_Sérgio Milhano PRODUÇÃO EXECUTIVA_Nuno Pratas INTERPRETAÇÃO_Luísa Cruz
ESPECTÁCULOS
De 12 de Fevereiro a 1 de Março
Quarta, Sexta e Sábado às 21h30
Quinta às 19h00*Novo horário.
Domingo às 16h00
SALA AZUL
M/12
BILHETEIRA 4ª a Sábado das 14h às 22h00; Domingo das 14h às 19h Reservas 213 880 089 ou bilheteira@teatroaberto.com www.bol.pt | FNAC | ABEP | CTT | El Corte Inglés (Lisboa e Gaia)
O MÉTODO,SEGUNDO SINGLE EM ESTREIA DO NOVO TRABALHO DE RODRIGO LEÃO
Depois de A Bailarina, O Método é o segundo single do novo álbum de Rodrigo Leão, O Método, editado pela BMG internacional a 21 de Fevereiro, com a participação especial do músico italiano Federico Albanese, co-produtor do CD.
“O Método foi dos últimos temas que compus para este CD, num sítio que me é particularmente especial: Avis, no Alentejo. É um local onde passo muito tempo com a minha família e amigos próximos. Talvez por isso seja um tema que me transmite alguma felicidade e tranquilidade. Começou por ser uma peça para piano e quarteto de cordas, mas o Federico Albanese, que co-produziu o disco, ouviu a melodia e sugeriu um outro tipo de arranjos, mais ritmados. Sentimos que neste disco precisávamos de um ouvido de fora para nos ajudar a alcançar o som que eu ouvia na minha cabeça, e o meu amigo e manager António Cunha sugeriu o Federico visto que os nossos trabalhos já têm tanto em comum. O Federico foi a escolha exacta, e ajudou-nos a conseguir o som que queríamos para este novo álbum”, partilha Rodrigo Leão sobre este novo single.
Single O MÉTODOdisponível a partir de 10 de Janeiro nas plataformas Spotify, Apple Music e Deezer.
A Solar – Galeria de Arte Cinemática, em Vila do Conde, inaugura no dia 22 de novembro, às 18h, “Locus Amoenus, Locus Horribilis”, uma exposição de Jonathan Uliel Saldanha com live act.
Antes de terminar o ano, a Solar — Galeria de Arte Cinemática apresenta a exposição “Locus Amoenus, Locus Horribilis”, de Jonathan Uliel Saldanha, um dos artistas mais relevantes da contemporaneidade da arte portuguesa de caráter multidisciplinar. “Locus Amoenus, Locus Horribilis” terá a sua inauguração dia 22 de novembro, às 18h. A inauguração será marcada por um "live act" da dupla composta por Jonathan Uliel Saldanha e por Diogo Tudela (dois dos membros do coletivo Terror). Paralelamente, Daniel Martins, artista convidado para o projeto CAVE apresentará a instalação “Everything is fine”.
A exposição, que estará patente na Solar até 11 de janeiro de 2020, tem organização da Curtas Metragens CRL no âmbito da programação da Solar — Galeria de Arte Cinemática, cujos grandes apoiantes são a Câmara Municipal de Vila do Conde e a Direção-Geral das Artes. Em “Locus Amoenus, Locus Horribilis”, observam-se excertos selecionados a partir das experiências fílmicas desenvolvidas por Jonathan Uliel Saldanha nos últimos anos, as quais foram digitalmente trabalhadas em várias etapas, por camadas, e nas quais explora ambientes insólitos, como o de um tribunal afásico e desmembrado, lugar de inquérito a um objeto estático e ausente. Para esta exposição, articulando a projeção vídeo – em um ou vários canais– e criação sonora, com o espaço e linguagem brutalista da arquitetura da Solar, o artista cria uma nova instalação em quatro capítulos, quatro partes de uma única obra. O projeto tem vindo a ser desenvolvido desde 2017 e foi apresentado enquanto performance, em novembro de 2018, no Pequeno Auditório Culturgest, em Lisboa para o Festival Temps d’Image e em Janeiro de 2019 na Sala Rivoli TMP, no Porto, onde serviu de partitura visual a um grupo de intérpretes surdos.
A cooperativa Curtas Metragens CRL tem vindo a seguir o trabalho do artista desde a sua primeira colaboração, em 2015, constituindo agora “Locus Amoenus, Locus Horribilis” um corolário desta relação. Ainda este ano Jonathan Uliel Saldanha integrou a exposição coletiva de homenagem ao centenário da produção do filme “O Gabinete do Dr. Caligari”, do cineasta Robert Wiene, figura marcante do expressionismo alemão. A exposição “O Caso Caligari”, que teve lugar também na Solar — Galeria de Arte Cinemática e decorreu em paralelo ao 27º Curtas Vila do Conde, contou com trabalhos inéditos dos artistas Daniel Blaufuks, Eduardo Brito e Reiner Kohlberger. “Anoxia”, de Jonathan Uliel Saldanha, que foi apresentada numa nova fórmula, com som em quatro canais e imagem vídeo em dupla projeção, foi elaborada a partir de filmagens realizadas numa “ruína contemporânea de um passado recente”, o Palácio São João Novo, no Porto. Ainda antes, Jonathan Uliel Saldanha tinha já participado na programação da Solar – Galeria de Arte Cinemática com uma performance a propósito de uma exposição que arrancou com o Curtas Vila do Conde de 2015, Ruins/Rites/Runes, de Ben Rivers e Ben Russell. E em 2018, durante o mês de julho, o artista trabalhou em conjunto com Moor Mother, artista norte-americana, numa residência promovida pela Curtas Metragens CRL e pela MAD Summer School/IPP. O trabalho resultou numa composição musical inédita, que teve estreia na secção “Stereo” do 26º Festival Curtas Vila do Conde.
A rubrica “Famílias no Museu” do Museu Municipal de Loulé regressa este sábado, 11 de janeiro, das 14h30 às 17h30, com o tema “Isso é Romano? Que grande lata!!!”.
Esta sessão será dedicada a uma peça de grande importância do património arqueológico local, a ânfora, objeto utilizado, durante a ocupação romana do concelho de Loulé, no comércio de vinho, azeite e garum (género de condimento muito utilizado na Antiguidade, especialmente na Roma Antiga).
Os participantes terão oportunidade de conhecer a história por detrás deste objeto, realizando jogos divertidos, e outras surpresas mais.
Esta ação destina-se a crianças a partir dos 7 anos, acompanhadas por um adulto. O ponto de encontro é no Museu Municipal de Loulé.
A inscrição é gratuita e obrigatória. As vagas são limitadas. Informações e inscrições: 289 400 611 ou servicos.educativos@cm-loule.pt
O Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, recebe, a 11 de janeiro, pelas 21:00h, a iniciativa MIXART II, promovida pela AMOCA - Associação Movimento Organizado Cultural e Artístico. Esta iniciativa, que procura integrar diversos tipos de arte num mesmo espaço, teve a sua primeira edição em dezembro de 2018, na Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita, e incluiu pintura, escultura, dança, poesia e música.
Esta segunda edição inclui a exposição de artes plásticas denominada "A Posse e o Desapego", a performance "Ice Cream" e o "Lícita a tua MOCA", onde o espectador poderá adquirir uma obra.
No âmbito do apoio da Câmara Municipal da Moita ao Movimento Associativo Juvenil, a autarquia cedeu o espaço para a realização da iniciativa, assim como diversos apoios logísticos.
Programa:
- Inauguração da Exposição de Artes Plásticas “A Posse e o Desapego”
Artistas: CV$H | Inês Eusébio | LS | Marco Federado | Margarida Franco | MECH | Pedro Marujo | Ras Jah Dudah | Rafael Gaspar | Wood Kambz | Zé Térmita
Local:Galeria de Exposições
- Performance de Dança “Ice Cream”
Criação: Daniela Casimiro
Interpretação: Patrícia Canhoto | Rita Cruz | Sofia Aires | Yana Suslovets
Sem saber se vai para o céu ou para o inferno, o CENDREV convida todo o público a vir comemorar os 45 anos do Centro Dramático de Évora com espectáculos de entrada gratuita.
Num momento em que o futuro da companhia de Évora é incerto, o CENDREV comemora 45 anos de actividade com um dos textos mais conhecidos do teatro português - o “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente. O espectáculo que já foi visto por mais de 15.000 espectadores em todo o país é uma co-produção do CENDREV e d’A Escola da Noite, duas das companhias nacionais que mais se têm dedicado a estudar a obra vicentina e a representar os textos daquele que é considerado o primeiro dramaturgo português, Gil Vicente. Respeitando integralmente o texto original, “Embarcação do Inferno” apresenta-nos um Gil Vicente contemporâneo que se deixa acompanhar pela presença das referências aos tradicionais Bonecos de Santo de Aleixo.
O espectáculo está em cena, com entrada gratuita, nos dias 11 de Janeiro, Sábado, às 21h30 e Domingo, dia 12, às 16h00. Os convites devem ser levantados na bilheteira do Teatro Garcia de Resende.
Embarcação do Inferno, de Gil Vicente
Co-produção
CENDREV - Centro Dramático de Évora e A Escola da Noite
De 8 a 17 de Janeiro
Teatro Garcia de Resende Évora
Dia 11 (sábado) - 21h30
Dia12 (domingo) - 16h00
Sessões para Escolas 8, 9, 10, 15, 16, 17 às 10h30 e às15h00
Cendrev adia decisão sobre o fim da sua actividade
O Centro Dramático de Évora não encerra em Janeiro. Será possível adiar esse momento por acção do senhor Presidente da Câmara Municipal de Évora que assumiu, em reunião com todos os trabalhadores desta companhia, o compromisso de retomar o subsídio anual a este projecto, com o respectivo pagamento até final do mês de Janeiro. Dessa forma, o Cendrev vai conseguir assumir alguns compromissos já no arranque deste ano de 2020, nomeadamente a realização de um conjunto de apresentações para os alunos das escolas da cidade e da região do espectáculo coproduzido com A Escola da Noite, a “Embarcação do Inferno” de Gil Vicente. Este espectáculo volta ao Teatro Garcia de Resende para realizar mais 11 sessões, de 8 a 17 de Janeiro de 2020, que se vão somar às 153 já realizadas para mais de 15 mil espectadores, em Évora, Coimbra, Campo Benfeito, Bragança, Aveiro, Viana do Castelo, Caldas da Rainha, Barreiro, Figueira da Foz, Castelo Branco, Porto, Leiria, Braga, Ponta Delgada e Sobral de Monte Agraço. Este compromisso do Município permitirá ao Cendrev conhecer a posição da senhora Ministra da Cultura, em reunião agendada para dia 14 de Janeiro com a companhia. Nesse momento, esperamos poder conhecer uma solução que nos permita reencontrar a necessária estabilidade para o nosso trabalho em 2020 e 2021. Temo-lo reafirmado em diversas ocasiões, ainda que o apoio da autarquia seja absolutamente determinante para as actividades que desenvolvemos no Teatro Garcia de Resende, na cidade e em todo o território do concelho, este projecto artístico não pode viver sem o financiamento do Governo. Conseguiu-se o adiamento de uma decisão profundamente injusta e dolorosa, mas o futuro do Cendrev continua suspenso, aguardando decisões e soluções que não dependem da nossa vontade. As estruturas que subscreveram o Manifesto em Defesa da Cultura do Alentejo têm também reunião agendada com a senhora Ministra da Cultura no dia 15 de Janeiro. Apoie a defesa da Cultura no Alentejo e assine o Manifesto do Grupo de Ação Cultural do Alentejo emhttp://bit.ly/ManifestoCulturaNoAlentejo.
Os “Dominguinhos” de 12 de janeiro trazem uma teatralização interativa
Todos nós sonhamos e temos desejos: uns mais fáceis de realizar, outros menos. Há coisas que sonhamos há algum tempo, outras que surgem a cada dia. Será que os mais novos sonham com festas de aniversários? Ou em ter um animal de estimação? Ou em ter um irmão? Pois é, não sabemos mas vamos descobrir! Na manhã de 12 de janeiro, os “Dominguinhos” trazem uma teatralização em que os mais novos podem interagir e partilhar os seus desejos para 2020.
A programação dos “Dominguinhos” é semanal, com iniciativas gratuitas para preencher as manhãs de domingo das crianças que visitem a zona infantil interior do MAR Shopping Algarve, no piso 0, entre as 11h00 e as 12h00. Uma hora sempre diferente e mágica com espaço para a brincadeira e experiências pedagógicas, proporcionando momentos que as crianças vão recordar com entusiasmo, podendo repetir a experiência todos os domingos, ao longo do ano.