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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Open Call Pulsar

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PULSAR

Roubamos o nome às estrelas — Pulsar é o nome desta iniciativa, mas também denomina todo o tipo de estrelas de neutrões que, pelo seu elevado campo magnético, transformam energia rotacional em energia eletromagnética. Descobertas através de rádiotelescópios, a primeira pulsar foi encontrada por Susan Jocelyn Bell Burnell, uma mulher pioneira e vencedora num meio maioritariamente masculino.

As pistas já foram dadas: Open Call Pulsar é uma iniciativa do coletivo Cosmic Burger, destinada a mulheres artistas na área de produção musical eletrónica ou altamente inspiradas por este género. Com a intenção de descoberta de novos talentos nacionais, é criada a oportunidade de candidatura, selecionando uma artista para agenciar, promovendo ainda a produção, gravação, comunicação, gestão e lançamento do seu projeto artístico.

A ideia de criar um concurso nestes moldes passa também por alertar para a disparidade de oferta e oportunidade entre géneros na indústria musical, com maior ênfase na música eletrónica.

Exposição inédita de Jorge Irasagarra em Matosinhos

 

©Jorge Irasagarra2008.jpg

 

Inauguração no sábado, 14 de dezembro, às 16 horas

 

Vinte e quatro fotografias a preto-e-branco de Jorge Irasagarra compõem a exposição Apenas Um Pouco Tarde, que no próximo dia 14 de dezembro, pelas 16 horas, será inaugurada na galeria da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Matosinhos. A mostra ficará patente até ao dia14 de janeiro.

 

Resultado de uma escolha pessoal e da imersão em quase trinta anos de negativos fotográficos e ficheiros digitais, a exposição inclui imagens captadas em Portugal, Itália, Alemanha, Espanha e Cabo Verde, traçando um roteiro nostálgico por diferente geografias e afinidades eletivas.

 

O título da exposição, Apenas Um Pouco Tarde, resulta da apropriação de um verso do poeta Manuel António Pina, ao qual, deste modo, o fotógrafo recorda e homenageia. 

 

“Estas são fotos que nos param o olhar, que nos fazem franzir o sobrolho, que reclamam explicações nunca satisfeitas. Há espaços abandonados, vandalizados, com magníficas paisagens marítimas; há marcos perdidos, mergulhados no abandono vegetal; estranhas vitórias de cavalos autênticos sobre máquinas apodrecidas de muitos cavalos mecânicos; há a inevitável atracção dos velhos pela violência do mar; e há, digo eu, uma contribuição para o alargamento de ‘cidade triste e alegre’ de Victor Palla e Costa Martins”, escreveu o jornalista Carlos Romero no texto que produziu para o catálogo da exposição.

 

Jorge Irasagarra nasceu no Porto em 1971 e tem publicado em diversos jornais e revistas, tendo anteriormente mostrado o seu trabalho em exposições individuais e coletivas em Portugal e Cabo Verde. Foi este ano finalista do Mira Mobile Prize B&W.

 

Mais informação em https://jorgeirasagarra.wixsite.com/home