Tour Nedó é o novo espectáculo de Manel Cruz e da sua banda, composta por António Serginho, Eduardo Silva e Nico Tricot. Um pretexto para se fazer e reinventar música, tendo como ponto de partida o recente Vida Nova, mas também o repertório mais antigo, passando por inéditos e outros temas que nunca vão existir.
Depois de Ornatos Violeta, Pluto, Foge Foge Bandido e Supernada chegou Vida Nova, o há muito desejado álbum de estreia de Manel Cruz. A expectativa era grande e foi superada desde o primeiro momento. Os concertos de apresentação, dois na Casa da Música no Porto e um no Capitólio em Lisboa, esgotaram rapidamente. O CD em formato de livro foi procurado por todo o país e o valor da obra unanimemente reconhecido.
Ao longo de 12 músicas, Manel Cruz dá-se a conhecer mais um bocadinho e é muito o que ainda tem para revelar. As canções e poemas que não deixam ninguém indiferente, destacam-se individualmente e como um todo. "Ainda Não Acabei", "Beija-Flor", "Cães e Ossos" e "O Navio Dela" são os singles.
Em palco, a solo ou com António Serginho (percussão, piano, xilofone), Eduardo Silva (baixo, voz) e Nico Tricot (piano), músicos com quem toca há mais de 10 anos e, nesta formação, há mais de seis anos, Manel Cruz mostra-se um homem novo. Em teatro, auditórios, festivais e grandes palcos, Vida Nova marca o começo da nova vida do músico e compositor portuense.
Entretanto, surgiram as comemorações dos Ornatos Violeta e Manel Cruz entregou-se de corpo e alma. Como sempre faz, e só assim sabe fazer. O Verão de 2019 ficou marcado pelo reencontro do grupo de amigos cuja história foi escrita nos anos 90 e ainda hoje é querida por todos.Mas, terminado este reencontro, é tempo de Manel Cruz retomar a sua Vida Nova, em 2020.
O primeiro replica show em Portugal estreia a 12 de Fevereiro no Auditório dos Oceanos, Casino Lisboa e, curiosamente, coincide com a primeira vez em que uma peça vai dar para o torto.
Os ensaios desta peça-dentro-da-peça que acontece no Inverno de 1922 e onde tudo pode suceder, menos o que é realmente suposto, já começaram.
O espectáculo adaptado por Nuno Markl e com a encenação “residente” de Frederico Corado tem como elenco Alexandre Carvalho, Cristóvão Campos, Igor Regalla, Inês Castel-Branco, Joana Pais de Brito, Miguel Thiré, Telmo Mendes e Telmo Ramalho que sobem ao palco para enfrentar vários obstáculos, que têm tanto de inoportunos como de imprevisivelmente cómicos.
O QUE É UM REPLICA SHOW?
Este conceito define-se pela compra da totalidade de um projecto por parte de uma produtora nacional. São, por isso, adquiridos os desenhos de luz, som, cenário e guarda-roupa, o que faz com que a peça seja apresentada nos seus moldes originais e, por isso, coincida com as apresentações de, por exemplo, Londres, Nova Iorque e Madrid, sendo a única alteração a tradução do texto para português e a selecção do elenco, com actores nacionais. Além disso, também a linha de comunicação, nomeadamente a imagem e cartazes, estão em consonância com o espectáculo original.
SOBRE A PEÇA
Um assassinato de contornos misteriosos acontece na década de 1920. Os investigadores vão ter de perceber quem é o assassino e, não fosse esta a peça onde tudo dá para o torto, no final o assassino seria descoberto sem qualquer inconveniente. O problema é que, pelo meio, há́ toda uma série de desgraças hilariantes que acontecem quando menos se espera. Desde portas encravadas, objectos a cair e actores que se esquecem das deixas.
SUCESSO INTERNACIONAL
Estreou em Londres há 5 anos e já passou, regressou ou ainda está a passar por mais de 30 países:
Alemanha. Itália, Bulgária, Argentina, Hungria, França, Polónia, Turquia, Austrália, Japão, Finlândia, Grécia, China, Israel, Roménia, Chile, Noruega, Holanda, Espanha, Brasil, Islândia, Bélgica, Croácia, Coreia, Estónia, Perú, Suécia, Dinamarca, República Checa, India, Luxemburgo, Suíça, Áustria, Rússia, África do Sul, México, sem esquecer os Estados Unidos, tanto na Broadway como Off- Broadway, o que vale por dois!
JÁ ARRECADOU PRÉMIOS MUITO IMPORTANTES:
ALEXANDRE CARVALHO É TELMO: O TÉCNICO DE SOM E LUZ.
Tirou o curso de Interpretação na Escola Profissional de Teatro de Cascais e tem vindo a fazer parte de peças como “Amália, o Musical” (2000) e, mais recentemente, “As Aventuras do João Sem Medo” (2019), com encenação de Lúcia Moniz e Paulo Quedas. Participou igualmente em projectos televisivos, cinematográficos e também dobragens para filmes de animação, como "Força de Ralph” em 2012, “Monstros, a Universidade” em 2013, e em 2017 deu voz em a “A Bela e o Monstro”.
CRISTÓVÃO CAMPOS
É CARLOS: O DIRECTOR DO NÚCLEO DE TEATRO DA SOCIEDADE RECREATIVA, ENCENADOR DA PEÇA E INTERPRETA O PAPEL DO INSPECTOR CARTER.
Estreou-se em televisão em 2000 na série “Uma Aventura” e fez parte do elenco de “A Minha Família é uma Animação” (Neco) e, mais à frente, de “Floribella”, “Doce Tentação” e “Filhos do Rock”. No cinema, a sua carreira conta com “Pátio das Cantigas” e “Pedro e Inês”. Em 2006 deu início ao seu percurso teatral, subindo a palcos como o Teatro Nacional D. Maria II interpretando "r Reagan" e Teatro Aberto, com "Hanna e Martín", “O Senhor Puntila e o seu Criado Matti” ou em 2019 “A Golpada”.
INÊS CASTEL-BRANCO
É SANDRA: INTERPRETA O PAPEL DE FLORENCE COLLEYMOORE.
Formou-se em Digital Filmmaking na New York Film Academy e começou em televisão aos 18 anos na série “Uma Aventura”. Desde aí participou em várias peças de teatro como “39 Degraus” (2011) e “Três Mulheres Altas” (2014). No cinema foi “Snu” (2019), que lhe deu a nomeação para Melhor Atriz de Cinema nos Globos de Ouro. Em televisão, esteve em produções como “Tudo poror”, “Doce Fugitiva” (TVI), “Laços de Sangue”, “Sol de Inverno” ou “Mar Salgado” na SIC, integrando actualmente “Nazaré”.
IGOR REGALLA
É DINIS:INTERPRETA O PAPEL DE PERKINS.
Foi no teatro que iniciou a sua carreira. Participou em campanhas publicitárias e estreou-se na ficção nacional com “Água de Mar”, em 2014, na TVI, tendo sido nesse canal que em 2015 fez parte do grande projeto “A Única Mulher”. Ainda em televisão, deu vida a Lucas na novela “Alma e Coração” (SIC) em 2018. Já́ no cinema, protagonizou Eusébio na minissérie “Ruth” e fez de Gabriel, no filme com o mesmo nome, para o qual esteve nomeado para o Globo de Ouro de Melhor Ator de Cinema, em 2019.
JOANA PAIS DE BRITO
É ANITA: A CONTRA-REGRA DA COMPANHIA.
Foi a fazer comédia que surpreendeu, mais precisamente em Donos Disto Tudo (DDT), na RTP, ao criar bonecos irrepreensíveis de Cristina Ferreira e Ana Malhoa. No teatro integrou projectos como “Querida, comprei uma Orquestra” (2016) e “Os Monólogos da Vagina” (2019). No cinema, fazem parte do seu percurso os filmes portugueses “A Mãe É Que Sabe" (2016) e "Linhas Tortas" (2019). Na actualidade, podemos contar com a sua presença no programa “Cá por Casa” e “Patrulha da Noite”, ambos na RTP1.
JOÃO VELOSO
É TÉCNICO DA SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA DO SOBRALINHO.
Fez o Curso Profissional de Actores na ACT e vários workshops de representação. Nos palcos integrou peças como “As Bodas de Sangue” (2014), “Almenara” (2016) e “Vanessa vai à luta” (2017). Em televisão, participou nas novelas “Mar Salgado” e “Coração d’Ouro” (SIC). Já no cinema estreou-se na curta-metragem “Ninho” (2015) e fez parte de “O amor é lindo...porque sim" e de "Cartas da Guerra" (2015).
MIGUEL THIRÉ
É ROBERTO: INTERPRETA O PAPEL DE THOMAS COLLEYMOORE.
Iniciou a sua formação aos 10 anos e desde aí tem vindo a dar vida a muitas personagens, tanto em teatro, como em cinema e televisão. No Brasil fez parte de muitos projectos da Rede Globo e TV Record, tendo também concebido vários espectáculos teatrais. Chegou à ficção portuguesa em 2016 com a novela “A Impostora”, na TVI, e deu os primeiros passos no Chapitô, como criador e interprete. No último ano estreou a peça "SELFIE" em Portugal, que vinha de uma carreira de sucesso em terras brasileiras.
RITA SILVESTRE
É TÉCNICA DA SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA DO SOBRALINHO.
Fez o Curso de Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema e de Interpretação na Escola Profissional de Teatro de Cascais. Seguiram-se projectos orientados por Carlos Avilez e peças com encenação de Leonardo Garibaldi, como “O Cornudo Imaginário” (2014) e “Rape – Estudo de um ingénuo amor” (2015/2016) e “YOUTH” (2018/2019). Na ficção nacional, esteve em "Sol de Inverno" (SIC), em 2013.
TELMO MENDES
É JOÃO:INTERPRETA O PAPEL DE CHARLES HAVERSHAM.
Actor, cantor e bailarino, fez formação na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo e São vários os projectos teatrais em que esteve presente, nomeadamente dirigidos por Filipe La Féria, mas também no Centro Cultural Malaposta, Teatro do Bairro e Comuna Teatro de Pesquisa. Em televisão, vimo-lo em “Hotel 5 Estrelas”, na RTP, em “Rosa Fogo”, na SIC, e podemo-lo ouvir em dobragens de diversos filmes de animação, sendo o mais recente “Viva o Rei Juliano”.
TELMO RAMALHO
É MAX: INTERPRETA O PAPEL DE CECIL HAVERSHAM E DE ARTHUR, O JARDINEIRO.
Participou no “Aqui há́ Talento” (RTP1) em 2007 e desde aí seguiram-se participações em televisão, dobragens em filmes de animação e peças de teatro como “As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos” e “Raul, Um Espectáculo de Homenagem a Solnado”. Além de actor, é também criador e formador com um notável percurso na escola do improviso. "ImproFado”, “ImproKids” e “WWW Os Improváveis”, com Os Improváveis, e “Tochas e Telmo (A)variado” com Pedro Tochas, São alguns dos seus projectos.
VALTER TEIXEIRA
É TÉCNICO DA SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA DO SOBRALINHO.
Foi na Escola Profissional de Teatro de Cascais que deu os primeiros passos na representação. Em teatro, integrou projectos da Companhia de Teatro ‘O Sonho’ e, depois, na Companhia de Teatro Andrómeda, como “Hipotenusa”, em 2018. Participou em musicais como “Feiticeiro de OZ” e “Príncipe Nabo” e, mais recentemente, vimo-lo na novela "A Prisioneira" (TVI), em 2019.
Texto de:Henry Lewis, Jonathan Sayer, Henry Shields
O filme Djon África, de Filipa Reis e João Miller Guerra, vai ser exibido Domingo, dia 26 de Janeiro, às 18:30, na Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do Isto é PARTIS 2020.
A entrada é gratuita, mediante levantamento de bilhete e a sessão conta com a presença dos realizadores e do protagonista, Miguel Moreira (Tibars).
Djon África segue a história de Miguel Moreira, também conhecido como Tibars, na busca pelo seu pai desconhecido, num percurso que é também uma viagem ao território das memórias, os desejos ou as mitologias de uma boa parte daqueles que mantêm as suas raízes culturais e a génese da sua identidade no continente africano.
Tibars vive duas identidades em conflito e ao mesmo tempo em harmonia: o que é viver num gueto em Portugal e ser africano sem o ser? África surge aqui com toda a carga que tem na imaginação, na projeção não só do lugar, mas também da sua essência, da sua pertença.
O filme teve estreia mundial, em competição, no festival de Roterdão (secção Tiger), em Janeiro de 2018, foi exibido no New Directors/New Films, em Nova Iorque, no festival do Uruguai - onde ganhou o prémio FIPRESCI, atribuído pela crítica, e uma menção especial atribuída pelo júri - entre muitos outros festivais, e teve estreia comercial em Portugal, Brasil, Inglaterra e Alemanha. Miguel Moreira ganhou recentemente o Prémio Novo Talento atribuído pela Fundação GDA pelo desempenho em Djón África.
Decorrendo de 24 a 26 de Janeiro, o Isto é PARTIS - Práticas Artísticas para a Inclusão Social é uma iniciativa Gulbenkian de apoio a projetos que visem demonstrar o papel que as artes podem desempenhar nos percursos de integração e na construção de comunidades mais coesas e justas. São projetos que criam espaços de liberdade e de aprendizagem permanente, onde se desfazem preconceitos e se ensaia a compreensão e a tolerância.
A programação da edição de 2020 do Isto é PARTIS tem por denominador comum os “novos centros de criação artística de hoje”, reunindo reflexão e partilha nacional e internacional (Holanda e Reino Unido), apresentações de projetos PARTIS e de outros projetos artísticos que, não sendo apoiados diretamente pela iniciativa PARTIS, refletem as atuais flutuações criativas geradoras de novas, e por vezes inesperadas, centralidades.
A companhia britânica traz novos números para apresentar em Lisboa e no Porto
Prestes a celebrar o 30.º aniversário, os Stomp estão de volta pela 11.ª vez a Portugal com a performance dinâmica, enérgica e disciplinada a que já habituaram os portugueses e desta vez vêm surpreender os fãs com os novos objectos e diferentes números que têm vindo a preparar.
Há 29 anos a correr os cinco continentes, os mestres da percussão e do humor regressam em 2020 para apresentações de dia 4 a 15 de Março, no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa e de 2 a 4 de Abril, no Coliseu Porto Ageas, no Porto.
Para acompanhia britânicatudo, mesmo tudo!, tem um movimento e som próprios. Os espectáculos de Stomp contam comuma mistura contagiante de percussão, dança, teatro e comédia com uma trilha sonora emocionante, na qual o corpo humano e inusitados objectos do quotidiano são as estrelas, desde os baldes, às tampas de caixotes de lixo, isqueiros e vassouras, lava-loiças e garrafões de água, a sua originalidade é esmagadora e o humor contagiante.
Sobre Stomp:O espectáculo foi criado em Brighton por Luke Cressweel e Steve McNicholas em 1991, e desde então tem vindo a percorrer todos os cantos do mundo. São mais de cinco companhias a actuar em todo o mundo ao mesmo tempo, incluindo em espectáculos de longa duração em Londres e Nova Iorque.
Nota: É interdita a entrada após o início do espectáculo.
Mais de uma centena de especialistas nacionais e internacionais, nas áreas da Arqueologia, História e Arqueociências, vão estar em Palmela, de 23 a 25 de janeiro, para participar nas Jornadas Internacionais Terra, Pedras e Cacos do Garb al-Andalus. Até dia 21, ainda pode fazer a sua inscrição.
A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Palmela e pelo Campo Arqueológico de Mértola, com coordenação científica a cargo do Grupo CIGA - Cerâmica Islâmica do Garb al-Andalus.
12 anos depois da formação do Grupo CIGA e 20 anos depois da publicação de “Portugal Musulman”, de Christophe Picard, esta iniciativa pretende relançar o debate sobre os estudos do período islâmico em Portugal. Palmela, conhecida no meio arqueológico por ser um dos mais importantes sítios com vestígios desta fase, é o cenário ideal para conhecer o muito que se tem feito a nível nacional no campo da arqueologia do período medieval islâmico e perceber o contributo dessas novas descobertas e investigações para a construção do conhecimento histórico.
O programa abre com uma evocação de Christophe Picarde vai integrar quatro sessões temáticas, no Cineteatro S. João (dias 23 e 24) e no Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela (dia 25): “Revelações e novas abordagens sobre o Garb no século XXI”, “Arqueologia preventiva: transformar salvaguarda em conhecimento do Garb al-Andalus”, “O Garb e o Mediterrâneo” e “Da história à arqueologia e da arqueologia à história do Garb al-Andalus”. Destaque para a participação, no encerramento, de Cláudio Torres, fundador e diretor do Campo Arqueológico de Mértola, que tem desenvolvido uma relevante atividade científica na área do património cultural, nomeadamente, nos domínios da Arqueologia, investigação histórica e Museologia. A tarde de dia 25 será dedicada a visitas de estudo a sítios arqueológicos de Lisboa.
A inscrição é gratuita e deve ser efetuada preenchendo a ficha de inscrição disponível em www.cm-palmela.pt e enviando-a para os endereços de e-mail patrimonio.cultural@cm-palmela.pt e ciga.portugal@gmail.com. A disponibilidade de transporte para as visitas é limitada ao número de lugares do autocarro e a inscrição nas visitas e no almoço (com um custo de 15€) é também limitada, por ordem de receção. Serão entregues certificados de participação.
Mais informações através do Secretariado das Jornadas, a funcionar na Divisão de Bibliotecas e Património Cultural do Município de Palmela: Largo do Município, 2954-001 Palmela, 212 336 640 ou patrimonio.cultural@cm-palmela.pt.
Programa
23 de janeiro
9h00-9h30
Receção aos participantes
9h30
Sessão de abertura
Presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Balseiro Amaro
9h45
Evocação de Christophe Picard
10h00
Comunicação de abertura - “12 anos, 12 cacos”
Grupo CIGA: Maria José Gonçalves, Sandra Cavaco, Jacinta Bugalhão, Sofia Gomes, Isabel Inácio, Marco Liberato, Constança dos Santos, Helena Catarino, Jaquelina Covaneiro, Susana Gómez, Isabel Cristina Fernandes e Gonçalo Lopes
10h20-10h50
Pausa
Sessão 1 - Revelações e novas abordagens sobre o Garb no século XXI
10h50-11h10
A presúria de Coimbra, de 878 d. C. e seu contexto
Manuel Real
11h10-11h30
Moçarabismo: materialidades do heterogéneo coletivo cristão do Garb al-Andalus
Paulo Almeida Fernandes
11h30-11h50
Viver na fronteira. Os cacos, as pedras e as terras e algo mais das comunidades rurais da Beira Alta
Catarina Tente
11h50-12h10
Territórios e povoamento em Ossonoba/Ocsonoba. O Nordeste Algarvio pós romano e islâmico
Helena Catarino
12h10-12h30
Novos e velhos dados sobre espaços de culto na Silves islâmica
Maria José Gonçalves, Carlos Oliveira e Miguel Cipriano Costa
12h30-12h50
Repositório de técnicas ornamentais na cerâmica do Garb al-Andalus
Grupo CIGA: Susana Gómez, Pilar Lafuente, Jacinta Bugalhão, Sofia Gomes, Isabel Inácio, Marco Liberato, Constança dos Santos, Helena Catarino, Jaquelina Covaneiro, Isabel Cristina Fernandes, Gonçalo Lopes, Maria José Gonçalves e Sandra Cavaco
12h50-13h20
Debate
13h20-15h20
Almoço
15h20-15h40
La importancia de la epigrafía para el conocimiento del Garb al-Andalus
Maria Antonia Martínez Núñez e Pilar Delgado Blasco
15h40-16h00
Los herreros de Albalat (s. XII): aproximación a las actividades metalúrgicas a la luz de los testimonios arqueológicos
Sophie Gilotte e Pauline de Keukelaere
16h00-16h20
Importações e produções locais na mouraria de moura - cerâmicas do século XIV
Santiago Macias e José Gonçalo Valente
16h20-16h40
Achados de felus emirais do Baixo Alentejo, um ponto da questão: a Quinta do Estácio 3, Beja
Teresa Ricou Nunes da Ponte, Luciana de Jesus e Vasco Abegoaria
16h40-17h00
O ribat do Alto da Vigia (Sintra, Portugal)
Alexandre Gonçalves e Helena Catarino
17h00-17h30
Pausa
17h30-17h50
Arqueometria da cerâmica islâmica de Mértola: estudo da pasta e das decorações vidradas
Massimo Beltrame, Susana Gómez Martínez e José Mirão
17h50-18h10
Zooarqueologia do Garb al-Andalus: urbanidades, ruralidades, especialidades e não só
Maria João Valente
18h10-18h30
Terminologia e conhecimento arqueológico: contributos interdisciplinares para o estudo da cerâmica do al-Andalus
Bruno Almeida
18h30-19h00
Debate
24 de janeiro
Sessão 2 - Arqueologia preventiva: transformar salvaguarda em conhecimento do Garb al-Andalus
9h00-9h20
Fragmentos de Coimbra Medieval: reflexões a propósito do alcance dos trabalhos arqueológicos preventivos em Coimbra
Ricardo Costeira da Silva
9h20-9h40
Conclusiones sobre el registro funerario islámico y cristiano de Mérida (ss. VIII-XIII)
Miguel Alba
9h40-10h00
Ponto de situação das intervenções de categoria C do período islâmico equestionamento sobre resultados
Grupo CIGA: Jacinta Bugalhão, Isabel Inácio, Sofia Gomes, Marco Liberato, Constança dos Santos, Helena Catarino, Jaquelina Covaneiro, Isabel Cristina Fernandes, Gonçalo Lopes, Maria José Gonçalves, Sandra Cavaco e Susana Gómez
10h00-10h20
Da arqueologia preventiva ao conhecimento da ocupação islâmica de Setúbal
Susana Duarte, Joaquina Soares e Carlos Tavares da Silva
10h20-10h40
“…Deus tenha misericórdia dele” - Contributos da Arqueologia preventiva para o conhecimento de Setúbal no Garb al-Andalus
Artur Fontinha, Maria Antónia Martínez Núñez e Maria João Cândido
10h40-11h10 - Pausa
11h10-11h30
Novos dados para a compreensão da ocupação entre o período Medieval Islâmico e Cristão através das materialidades e contextos - Resultados preliminares da intervenção arqueológica de 2019 na encosta Sul do hisn Balmalla (Castelo de Palmela)
Luís Filipe Pereira e Michelle Teixeira Santos
11h30-11h50
Os contextos islâmicos dos antigos Armazéns Sommer nas dinâmicas da Lisboa medieval islâmica
Paulo Rebelo, Vanessa Filipe, Ricardo Ribeiro, Virgílio Martínez e Nuno Neto
11h50-12h10
O que nos contam os cacos? Aproximação a uma leitura diacrónica e socioeconómica da cerâmica no Largo da Atafona, Lisboa
Vanessa Filipe, José Pedro Henriques, Vasco Vieira e Tiago Pereira
12h10-12h30
Cerâmicas de contextos islâmicos e de tradição da Praça da Figueira, Lisboa
Rodrigo Banha da Silva, André Bargão, Sara da Cruz Ferreira, Inês Pires e Duarte Mira
12h30-12h50
Espaços de uma cidade: novos dados sobre a necrópole islâmica de Lisboa oriental
Vanessa Filipe, Nuno Neto, José Pedro Henriques, Sara Brito, Alice Toso, Sílvia Casimiro, Raquel Granja, Joana Inocêncio e Sónia Ferro
12h50-13h15
Debate
13h15-15h10
Almoço
Sessão 3 - O Garb e o Mediterrâneo
15h10-15h30
Cuando Madïna Mayürqa dejó de ser Madïna para convertirse en Ciudad
Guillermo Rosselló Bordoy
15h30-15h50
Questions d'images et de céramique
Patrice Cressier
15h50-16h10
El Garb y el Sharq al-Andalus a través de las producciones cerámicas
Rafael Azuar
16h10-16h30
Cacela-a-Velha no mundo mediterrânico almóada através das cerâmicas
Cristina Tété Garcia e Patrícia Dores
16h30-16h50
Cerámicas del Algarve (de Além-mar): dos nuevos silos documentados en Ceuta
Fernando Villada
16h50-17h10
Pausa
17h10-17h30
Algunas consideraciones sobre las cerámicas medievales del Rif: hacia una tipología cerámica del Magreb al-Aqṣā
Yaiza Hernández Casas, Bilal Sarr e Luca Mattei
17h30-17h50
Debate
Sessão 4 - Da história à arqueologia e da arqueologia à história do Garb al-Andalus
17h50-18h10
Da Arqueologia à História do Gharb al-Andalus. As cerâmicas almorávidas do Castelo de Sesimbra: dinâmicas de poder e ocupação do território
Rui Filipe Gil e Rafael Santiago
18h10-18h30
Entre Balmala e Qasr al-Fath: leitura histórico-arqueológica de um território de fronteira
Isabel Cristina F. Fernandes
18h30
Apresentação, por André Teixeira, da obra “Scripta Manent. Inventario de Signos Lapidarios de Ceuta”, da autoria de Gabriel Fernández Ahumada e Fernando Villada Paredes
25 de janeiro
Sessão 4 - Da história à arqueologia e da arqueologia à história do Garb al-Andalus
9h00-9h20
Conquista islámica del norte peninsular y reacciones locales
Avelino Gutiérrez
9h20-9h40
Garb al-Andalus y Portugal en las fuentes árabes (siglos X-XIII)
Alejandro García Sanjuan
9h40-10h00
Toponímia, fontes escritas e arqueologia: a identificação de Laqant, de Halq az-Zawiya e de Kanisat al-Gurab
Santiago Macías
10h00-10h20
Oleiros muçulmanos depois da conquista de Lisboa
Filomena Barros
10h20-10h50
Pausa
10h50-11h10
As mudune a fronteira: o projeto almóada de reocupação de Baja
Hermenegildo Fernandes
11h10-11h30
Mahmud ibn Al-Ğabbar- ponto de partida para hipóteses sobre o Garb al-Andalus no séc. IX
Fernando Branco Correia
11h30-11h50
Da Arqueologia à História: A forma urbana da Lisboa Islâmica
Manuel Fialho Silva
11h50-12h10
Debate
12h10-12h30
Sessão de encerramento presidida pelo Vereador Luís Miguel Calha e com intervenção de Cláudio Torres
12h35- Partida para Lisboa (paragem de autocarro, Largo de S. João)
13h15-15h15 - Almoço em Lisboa
15h15
Visita de estudo a sítios arqueológicos de Lisboa
Armazéns Sommer - Hotel Eurostar Museum (visita conduzida por Paulo Rebelo e Nuno Neto)
Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis - Banco de Portugal (visita conduzida por Artur Rocha)
Muralha Fernandina - Hotel Corpo Santo (visita conduzida por António Valongo)
O Cineteatro Grandolense recebe dia 25 de Janeiro, às 21h30, o concerto com o Quinteto Maria João Fura, num espectáculo que será uma viagem entre a Bossa-Nova, o Pop-Eletroacústico, o Cool Jazz e a World Music. A Entrada é gratuita.
A cantora e compositora irá apresentar em quinteto o disco FURA, recheado de belas canções em português, todas de sua autoria.
Numa sonoridade multifacetada, as contagiantes melodias tecidas por vários estados de alma, desenvolvem-se numa ambiência que viaja entre a Bossa-Nova, o Pop - Eletroacústico, o Cool Jazz e a World Music, gerando um clima de festa com forte participação do público.
Se a maioria das vezes as canções parecem ter voz de mulher, podem também transfigurar-se em pele de qualquer um ao abordar o quotidiano atual com ironia.
A sua autenticidade tem merecido o reconhecimento do público em concertos em Portugal e no Brasil e do meio musical, com a seleção de duas canções (Serei Feliz por Acaso e Mais Um Gole) para os prémios Zeca Afonso e Ary dos Santos. FURA tem também o reconhecimento do meio cinematográfico com a integração da canção "Fui Eu" na curta metragem francesa "La Loi Sana Moi" de 2019.
O Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, recebe mais uma sessão de cinema infantil, no dia 26 de janeiro, pelas 11:00h. A “Sessão Monstrinha” é uma extensão da Monstra – Festival de Animação de Lisboa dirigida a crianças a partir dos 3 anos e famílias.
Flash é um carteiro digital. Depois de enviar uma mensagem de amor entre dois adolescentes para a caixa de spam por engano, lança-se numa aventura para recuperar a mensagem e tem de optar entre o seu êxito e o amor dos jovens.
Kippkopp, um rapaz-castanha, passeia pelo prado. Está sozinho e à procura de alguém para brincar. Encontra vários animais, mas nenhum quer saber dele. Até a joaninha voa para longe… No entanto, Kippopp decide segui-la.
Um caranguejo aparentemente bonacheirão é inesperadamente chamado à ação por forças misteriosas depois de ter deparado com uma tampa de garrafa enganadora.
Uma curta-metragem sobre a dona de uma loja de bolos que é muito perfecionista. Está toda divertida a criar um bolo de aniversário fantástico, até que uma mosca nojenta lhe estraga o dia.
A entrada gratuita, mediante levantamento de bilhetes.
Reserva de Bilhetes: Fórum Cultural José Manuel Figueiredo Rua José Vicente, Baixa da Banheira Tel. 210888900 Horário da Bilheteira:
De 3ª a sábado – 14:30h às 19:30h
Dias de espetáculo e cinema – uma hora antes do início do espetáculo ou sessão.
As reservas podem ser levantadas, no máximo, até 1h antes do início do espetáculo, com um limite de cinco bilhetes por reserva.
Já estão abertas as inscrições para participar nas Jornadas Internacionais Terra, Pedras e Cacos do Garb al-Andalus que, de 23 a 25 de janeiro, vão reunir em Palmela várias dezenas de arqueólogas/os, historiadoras/es e investigadoras/es de arqueociências. A organização é da Câmara Municipal de Palmela e do Campo Arqueológico de Mértola, com coordenação científica a cargo do Grupo CIGA - Cerâmica Islâmica do Garb al-Andalus.
12 anos depois da formação do Grupo CIGA e 20 anos depois da publicação de “Portugal Musulman”, de Christophe Picard, esta iniciativa pretende relançar o debate sobre os estudos do período islâmico em Portugal. Conhecer o muito que se tem feito a nível nacional no campo da arqueologia do período medieval islâmico e perceber o contributo dessas novas descobertas e investigações para a construção do conhecimento histórico são os principais objetivos destas Jornadas.
O programa abre com uma evocação de Christophe Picarde vai integrar quatro sessões temáticas, no Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela: “Revelações e novas abordagens sobre o Garb no século XXI”, “Arqueologia preventiva: transformar salvaguarda em conhecimento do Garb al-Andalus”, “O Garb e o Mediterrâneo” e “Da história à arqueologia e da arqueologia à história do Garb al-Andalus”. A tarde de dia 25 de janeiro será dedicada a visitas de estudo a sítios arqueológicos de Lisboa.
A inscrição é gratuita e deve ser efetuada até ao dia 21 de janeiro, preenchendo a ficha de inscrição disponível em www.cm-palmela.pt e enviando-a para os endereços de e-mail patrimonio.cultural@cm-palmela.pt e ciga.portugal@gmail.com. A disponibilidade de transporte para as visitas é limitada ao número de lugares do autocarro e a inscrição nas visitas e no almoço (com um custo de 15€) é também limitada, por ordem de receção. Serão entregues certificados de participação.
Mais informações através do Secretariado das Jornadas, a funcionar na Divisão de Bibliotecas e Património Cultural do Município de Palmela: Largo do Município, 2954-001 Palmela, 212 336 640 ou patrimonio.cultural@cm-palmela.pt.
Programa
23 de janeiro
9h00-9h30
Receção aos participantes
9h30
Sessão de abertura
9h45
Evocação de Christophe Picard
10h00
Comunicação de abertura - “12 anos, 12 cacos”
Grupo CIGA: Maria José Gonçalves, Sandra Cavaco, Jacinta Bugalhão, Sofia Gomes, Isabel Inácio, Marco Liberato, Constança dos Santos, Helena Catarino, Jaquelina Covaneiro, Susana Gómez, Isabel Cristina Fernandes e Gonçalo Lopes
10h20-10h50
Pausa
Sessão 1 - Revelações e novas abordagens sobre o Garb no século XXI
10h50-11h10
A presúria de Coimbra, de 878 d. C. e seu contexto
Manuel Real
11h10-11h30
Moçarabismo: materialidades do heterogéneo coletivo cristão do Garb al-Andalus
Paulo Almeida Fernandes
11h30-11h50
Viver na fronteira. Os cacos, as pedras e as terras e algo mais das comunidades rurais da Beira Alta
Catarina Tente
11h50-12h10
Territórios e povoamento em Ossonoba/Ocsonoba. O Nordeste Algarvio pós romano e islâmico
Helena Catarino
12h10-12h30
Novos e velhos dados sobre espaços de culto na Silves islâmica
Maria José Gonçalves, Carlos Oliveira e Miguel Cipriano Costa
12h30-12h50
Repositório de técnicas ornamentais na cerâmica do Garb al-Andalus
Grupo CIGA: Susana Gómez, Pilar Lafuente, Jacinta Bugalhão, Sofia Gomes, Isabel Inácio, Marco Liberato, Constança dos Santos, Helena Catarino, Jaquelina Covaneiro, Isabel Cristina Fernandes, Gonçalo Lopes, Maria José Gonçalves e Sandra Cavaco
12h50-13h20
Debate
13h20-15h20
Almoço
15h20-15h40
La importancia de la epigrafía para el conocimiento del Garb al-Andalus
Maria Antonia Martínez Núñez e Pilar Delgado Blasco
15h40-16h00
Los herreros de Albalat (s. XII): aproximación a las actividades metalúrgicas a la luz de los testimonios arqueológicos
Sophie Gilotte e Pauline de Keukelaere
16h00-16h20
Importações e produções locais na mouraria de moura - cerâmicas do século XIV
Santiago Macias e José Gonçalo Valente
16h20-16h40
Achados de felus emirais do Baixo Alentejo, um ponto da questão: a Quinta do Estácio 3, Beja
Teresa Ricou Nunes da Ponte, Luciana de Jesus e Vasco Abegoaria
16h40-17h00
O ribat do Alto da Vigia (Sintra, Portugal)
Alexandre Gonçalves e Helena Catarino
17h00-17h30
Pausa
17h30-17h50
Arqueometria da cerâmica islâmica de Mértola: estudo da pasta e das decorações vidradas
Massimo Beltrame, Susana Gómez Martínez e José Mirão
17h50-18h10
Zooarqueologia do Garb al-Andalus: urbanidades, ruralidades, especialidades e não só
Maria João Valente
18h10-18h30
Terminologia e conhecimento arqueológico: contributos interdisciplinares para o estudo da cerâmica do al-Andalus
Bruno Almeida
18h30-19h00
Debate
24 de janeiro
Sessão 2 - Arqueologia preventiva: transformar salvaguarda em conhecimento do Garb al-Andalus
9h00-9h20
Fragmentos de Coimbra Medieval: reflexões a propósito do alcance dos trabalhos arqueológicos preventivos em Coimbra
Ricardo Costeira da Silva
9h20-9h40
Conclusiones sobre el registro funerario islámico y cristiano de Mérida (ss. VIII-XIII)
Miguel Alba
9h40-10h00
Ponto de situação das intervenções de categoria C do período islâmico equestionamento sobre resultados
Grupo CIGA: Jacinta Bugalhão, Isabel Inácio, Sofia Gomes, Marco Liberato, Constança dos Santos, Helena Catarino, Jaquelina Covaneiro, Isabel Cristina Fernandes, Gonçalo Lopes, Maria José Gonçalves, Sandra Cavaco e Susana Gómez
10h00-10h20
Da arqueologia preventiva ao conhecimento da ocupação islâmica de Setúbal
Susana Duarte, Joaquina Soares e Carlos Tavares da Silva
10h20-10h40
“…Deus tenha misericórdia dele” - Contributos da Arqueologia preventiva para o conhecimento de Setúbal no Garb al-Andalus
Artur Fontinha, Maria Antónia Martínez Núñez e Maria João Cândido
10h40-11h10 - Pausa
11h10-11h30
Novos dados para a compreensão da ocupação entre o período Medieval Islâmico e Cristão através das materialidades e contextos - Resultados preliminares da intervenção arqueológica de 2019 na encosta Sul do hisn Balmalla (Castelo de Palmela)
Luís Filipe Pereira e Michelle Teixeira Santos
11h30-11h50
Os contextos islâmicos dos antigos Armazéns Sommer nas dinâmicas da Lisboa medieval islâmica
Paulo Rebelo, Vanessa Filipe, Ricardo Ribeiro, Virgílio Martínez e Nuno Neto
11h50-12h10
O que nos contam os cacos? Aproximação a uma leitura diacrónica e socioeconómica da cerâmica no Largo da Atafona, Lisboa
Vanessa Filipe, José Pedro Henriques, Vasco Vieira e Tiago Pereira
12h10-12h30
Cerâmicas de contextos islâmicos e de tradição da Praça da Figueira, Lisboa
Rodrigo Banha da Silva, André Bargão, Sara da Cruz Ferreira, Inês Pires e Duarte Mira
12h30-12h50
Espaços de uma cidade: novos dados sobre a necrópole islâmica de Lisboa oriental
Vanessa Filipe, Nuno Neto, José Pedro Henriques, Sara Brito, Alice Toso, Sílvia Casimiro, Raquel Granja, Joana Inocêncio e Sónia Ferro
12h50-13h15
Debate
13h15-15h10
Almoço
Sessão 3 - O Garb e o Mediterrâneo
15h10-15h30
Cuando Madïna Mayürqa dejó de ser Madïna para convertirse en Ciudad
Guillermo Rosselló Bordoy
15h30-15h50
Questions d'images et de céramique
Patrice Cressier
15h50-16h10
El Garb y el Sharq al-Andalus a través de las producciones cerámicas
Rafael Azuar
16h10-16h30
Cacela-a-Velha no mundo mediterrânico almóada através das cerâmicas
Cristina Tété Garcia e Patrícia Dores
16h30-16h50
Cerámicas del Algarve (de Além-mar): dos nuevos silos documentados en Ceuta
Fernando Villada
16h50-17h10
Pausa
17h10-17h30
Algunas consideraciones sobre las cerámicas medievales del Rif: hacia una tipología cerámica del Magreb al-Aqṣā
Yaiza Hernández Casas, Bilal Sarr e Luca Mattei
17h30-17h50
Debate
Sessão 4 - Da história à arqueologia e da arqueologia à história do Garb al-Andalus
17h50-18h10
Da Arqueologia à História do Gharb al-Andalus. As cerâmicas almorávidas do Castelo de Sesimbra: dinâmicas de poder e ocupação do território
Rui Filipe Gil e Rafael Santiago
18h10-18h30
Entre Balmala e Qasr al-Fath: leitura histórico-arqueológica de um território de fronteira
Isabel Cristina F. Fernandes
18h30
Apresentação, por André Teixeira, da obra “Scripta Manent. Inventario de Signos Lapidarios de Ceuta”, da autoria de Gabriel Fernández Ahumada e Fernando Villada Paredes
25 de janeiro
Sessão 4 - Da história à arqueologia e da arqueologia à história do Garb al-Andalus
9h00-9h20
Conquista islámica del norte peninsular y reacciones locales
Avelino Gutiérrez
9h20-9h40
Garb al-Andalus y Portugal en las fuentes árabes (siglos X-XIII)
Alejandro García Sanjuan
9h40-10h00
Toponímia, fontes escritas e arqueologia: a identificação de Laqant, de Halq az-Zawiya e de Kanisat al-Gurab
Santiago Macías
10h00-10h20
Oleiros muçulmanos depois da conquista de Lisboa
Filomena Barros
10h20-10h50
Pausa
10h50-11h10
As mudune a fronteira: o projeto almóada de reocupação de Baja
Hermenegildo Fernandes
11h10-11h30
Mahmud ibn Al-Ğabbar- ponto de partida para hipóteses sobre o Garb al-Andalus no séc. IX
Fernando Branco Correia
11h30-11h50
Da Arqueologia à História: A forma urbana da Lisboa Islâmica
Manuel Fialho Silva
11h50-12h10
Debate e encerramento
12h10-12h30
Sessão de encerramento com intervenção de Cláudio Torres
12h35- Partida para Lisboa (paragem de autocarro, Largo de S. João)
13h15-15h15 - Almoço em Lisboa
15h15
Visita de estudo a sítios arqueológicos de Lisboa
Armazéns Sommer - Hotel Eurostar Museum (visita conduzida por Paulo Rebelo e Nuno Neto)
Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis - Banco de Portugal (visita conduzida por Artur Rocha)
Muralha Fernandina - Hotel Corpo Santo (visita conduzida por António Valongo)
O ano de 2020 terá de ser marcado por uma viragem comportamental dos nossos hábitos de consumo e estilo de vida. O impacto da crise ambiental na qualidade de vida e na saúde do nosso planeta já não é uma miragem, convivemos diariamente com ela e já sentimos na pele as consequências do que andamos a fazer de forma inadequada.
O documentário Mouraria Composta, produzido pelos BagaBaga Studios, retrata a implementação de uma rede de compostagem comunitária no Bairro da Mouraria, em Lisboa, no âmbito de um projecto desenvolvido pela Associação Renovar a Mouraria que tem como objectivo a promoção da coesão social e territorial através da implementação de boas práticas ambientais.
No documentário, podemos assistir ao acompanhamento da fase de implementação deste projecto piloto, às dificuldades e soluções encontradas. Para além do seu objectivo de construir uma ferramenta disseminadora da prática da compostagem em meio urbano, este documentário pretende também passar uma mensagem de optimismo, mostrando que a cooperação, a resiliência e uma grande vontade transformadora são, mais do que nunca, o que devemos ter presente nas nossas vidas.
Dia 23 de Janeiro de 2020 > 19 horas Auditório do CIM – Centro de Inovação da Mouraria, Rua dos Lagares, 23, 1100-022 Lisboa
O Município de Grândola organizou uma exposição que relata a história de um encontro que se fez poema, canção e Liberdade. Esta exposição é constituída por vinte e uma molduras com as dimensões de 50X70 cm e foi concebida a pensar em futuros projetos de itinerância. Assim, tal como a canção que a motivou, que há muito encetou a sua viagem, ultrapassando fronteiras e alcançando a intemporalidade, também esta mostra pretende viajar, contribuindo para a construção de um mundo mais inclusivo, justo e fraterno.
A exposição percorre diverso conteúdo documental, com imagens e textos cronologicamente fixados, dedicados ao percurso de Grândola, vila morena desde aquele maio, maduro maio, de 1964 em que as histórias de José Afonso e da terra da fraternidade se cruzaram, até àquele 25 de Abril em que tudo, finalmente, pareceu possível.
A exposição encontra-se no Cineteatro Grandolense e pode ser visitada mediante marcação prévia via telefónica (269448036/269450065 ) ou através de correio electrónico (isabelrevez@cm-grandola.pt / jose.abreu@cm-grandola.pt)
O Museu do Oriente dá as boas-vindas ao Ano do Rato, o novo ano lunar chinês, com entrada gratuita no sábado, dia 25 de Janeiro, e actividades programadas para toda a família, que se prologam de 24 a 26 de Janeiro.
As celebrações iniciam-se na sexta-feira, 24 de Janeiro, às 19.00, com a visita performativa “Do camarim ao palco!”. Esta viagem pelo maravilhoso mundo do espectáculo, o calor dos aplausos e o brilho das luzes mostra, na primeira pessoa, como a vida de uma actor de Ópera Chinesa se conta desde tenra idade e como, no momento em que a personagem volta a dar ao lugar ao indivíduo, assistimos à partilha de todas as memórias vividas em palco.
No sábado de manhã, a partir das 10.00, os visitantes do Museu do Oriente são convidados a aprender a arte chinesa do Jianzhi, ou Recorte de Papel, numa oficina que ensina a criar ilustrações decorativas. Com cerca de 1.500 anos de História, esta tradição é classificada pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade, acreditando-se ter uma função essencialmente religiosa e espiritual, sendo utilizada por ocasião das celebrações do Ano Novo para atrair a sorte.
Na China, estes festejos multiplicam-se desde a Lua Nova que marca o início do ano, até à Lua Cheia, com o Festival das Lanternas a marcar o encerramento das celebrações. A partir das 15.00, o Museu do Oriente desafia os mais novos a construírem a sua própria versão de lanterna chinesa, na oficina “Uma Festa das Lanternas”, indicada para crianças entre os 7 e os 12 anos.
A celebração musical tem início às 19.00, com o espectáculo “A Voz Lírica: Árias e Canções”, pela voz de Isabel Alcobia, acompanhada pela pianista chinesa Shao Ling. Montanha Yi Meng e Caminho da Luz Solar, as duas canções chinesas da abertura, articulam a serenidade de uma melodia montanhosa com a velocidade e energia moderna de uma canção urbana, representando um gesto de celebração ao Ano Novo Chinês.
A encerrar os festejos, no domingo, 26 de Janeiro, “Um mistério de Ano Novo!” é o que terão de resolver os participantes da visita “No Museu me oriento com quase todos os sentidos…”. Através do toque, do som, do cheiro e de todas as histórias que se vão ouvir sobre ele, miúdos e graúdos terão de adivinhar de que objecto se trata, sem o poderem ver.
Segundo a tradição chinesa, o ano que agora inicia será positivo a todos os níveis, de bonança e paz mundial, uma vez que o Rato é um animal reverenciado pelo seu raciocínio rápido e capacidade de acumular e manter objectos de valor, sendo símbolo de boa sorte e riqueza.
A entrada no Museu do Oriente é gratuita no dia 25 de Janeiro, mas as actividades programadas, pagas, requerem inscrição ou compra de bilhete.
Visita performativa “Do camarim ao palco!”
24 de Janeiro
19.00
Público-alvo: famílias com crianças M/ 5 anos [acompanhados por um adulto] Preço: 6 €/ participante
Participantes: mín. 14, máx. 26
Workshop Jianzhi – Tradicional Arte de Recorte de Papel
25 de Janeiro
10.00-13.00
Preço: 35 €
Participantes: mín. 7, máx. 15
“Uma Festa das Lanternas”
Sábados em Oficina
25 Janeiro
Horário: 15.00-17.00 Público-alvo: 7-12 anos Preço: 5 €/ participante
Participantes: mín. 8, máx. 15
A Voz Lírica: Árias e Canções
Ciclo Piano Forte
Recital com Isabel Alcobia (canto) e Shao Ling (piano)
25 de Janeiro
Auditório
19.00
Duração: 75’, com intervalo
Público: M/6 anos
Preço: 12 €
“No Museu me Oriento com Quase Todos os Sentidos…”
Em colaboração com Locus Acesso
26 de Janeiro
Horário: 11.00-12.00 Público-alvo: M/ 7 anos Preço: 5 €/ participante
a nova exposição da Galeria sala117, no Porto, que no próximo dia 25, às 21h30, abre portas aos trabalhos de Mariana Barrote. A artista plástica vai ali reunir uma série de pinturas e desenhos mas também pequenos desenhos tridimensionais em linóleo e objectos construídos para serem manipulados no vídeo.
Em Eye-vo-re surge primeiro a pintura, camuflando, iludindo e narrando o mundo como o vê J.M. Clezio, mundo esse onde “não há animais nem plantas, há apenas homens, mais ou menos mascarados.” A pintura surge como convite: com malhas multicoloridas de tinta, de natureza polypoika, dirigindo-nos ao espaço onde reina o desenho e o vídeo. Jogos miméticos incorporam gestos que se tornam ritualizados e desconstruídos, presentes na documentação do desenho. A exploração poderá acentuar o não revelado, pelo desvio da norma, por fascínios e pela hybris. O desenho formula metáforas visuais que refletem sobre o seu ato, partindo do enraizamento do gesto e do olhar. O vídeo, de forma lírica, descortina os processos inerentes à atividade de desenhar, sustentando-a como o jogo rítmico de tensões entre a sedução e a cegueira.