No Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, domingo, haverá Engenheiras em Acção no Pavilhão do Conhecimento. A garagem deste centro de ciência e tecnologia estará transformada num mini-hackathon onde equipas formadas maioritariamente por raparigas - do Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia, da EB 2,3 de Vialonga, do Agrupamento de Escolas da Azambuja e da Casa Pia de Lisboa - serão desafiadas a construir e transformar objectos a partir de tralha tecnológica num verdadeiro exercício de engenho e criatividade. Esta é uma das acções da iniciativa Construtoras de Futuros, promovida pela Ciência Viva que se associa à Ministra de Estado e da Presidência, ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e à Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade para celebrar o contributo das mulheres na ciência e inspirar as gerações mais novas para percursos académicos e profissionais nestas áreas.
A atribuição dos prémios para os melhores projectos das Engenheiras em Acção acontece às 17.30, na presença de Rosa Monteiro, Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade. Rosalia Vargas, Presidente da Ciência Viva, e a Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, darão as boas-vindas ao evento.
Portugal é um dos cinco países europeus com mais mulheres nas áreas da ciência e engenharia - cerca de 50%, contra os 41% da média da União Europeia. Mas como promover uma maior participação das mulheres nas engenharias e nas tecnologias? A pergunta dará o mote ao debate Mulheres Construtoras de Futuros, em formato de Café de Ciência, que juntará à mesma mesa Elvira Fortunato (Directora do CENIMAT - i3N - Centro de Investigação de Materiais), Virgínia Ferreira (Investigadora do CES - Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Presidente da APEM - Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres), Teresa Ferreira (Directora para a área do Espaço da GMV), Susana Sargento (Directora do Programa Carnegie Mellon Portugal), Elsa Henriques (Administradora Executiva da FLAD - Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento) e Arlindo Oliveira (Instituto Superior Técnico). A moderação estará a cargo de Reginaldo Almeida (Professor da Universidade Autónoma de Lisboa e apresentador do magazine de ciência e tecnologia Falar Global).
Neste dia o Pavilhão do Conhecimento terá a funcionar um balcão de recrutamento para entrevistar potenciais candidatos e candidatas a integrar as equipas da área técnica (TIC e Engenharia) deste centro de ciência. Toda a Rede Nacional de Centros Ciência Viva será mobilizada para desenvolver acções internas que integrem este programa especialmente dedicado às Mulheres na Ciência.
por José Carlos Fernandez Escritor, investigador e Director Nacional da Nova Acrópole
"Ptah aparece-nos como o Deus do Fogo e patrono dos artistas e artesãos, nas suas diferentes formas: como fogo físico, como luz, como inspiração, como alma oculta do Sol, ou como poder que permite a cristalização harmónica dos Ideais, símbolo, portanto, do trabalho na matéria.
Analisaremos também os seus diferentes nomes, atributos e hieróglifos, tal como a sua importância no ritual funerário, uma vez que se dizia que era quem abria a boca do defunto para que pudesse actuar no invisível.
Veremos também o simbolismo dos 49 fogos de Ptah e a sua relação com Agni, o deus do Fogo na religião védica".
(José Carlos Fernández)
CICLO DE CONFERÊNCIAS SOBRE OS DEUSES EGÍPCIOS
«A religião egípcia é de grande beleza e profundos significados. Frutos das Escolas de Mistérios, os seus símbolos velam ensinamentos sobre a Natureza, a Alma e a Vida, que mantêm toda a actualidade nos nossos dias. Certamente que o conhecemos não será praticamente nada em comparação com o que aprendia o mais humilde dos discípulos ou fiel destes cultos.
No entanto, podemos conhecer algumas coisas por analogia com outros simbolismos, pelos próprios textos egípcios e sobretudo pelo esforço dos filósofos gregos e das escolas neoplatónicas, e inclusivamente por certas tradições herméticas conservadas até aos nossos dias. Por exemplo: "Ísis sem Véu" de H. P. Blavatsky (1831-1891), pelos livros e conferências do Professor Jorge Ángel Livraga (1930-1991) e outros autores como Schwaller Lubicz (1887-1961).
Isto permite-nos não só penetrarmos na beleza dos seus mitos e símbolos, mas também extrair ensinamentos através da sua Filosofia e cosmovisão. Analisaremos também em cada um destes Deuses, os seus nomes, hieroglifos e epítetos, uma vez que em diferentes chaves cada um tem significados muito diferentes e complementares.» (José Carlos Fernández)
Sessões às Terças, 19h30, na Fundição de Oeiras
1 - Ísis (24/9/2019) 2 - Osíris (12/11/2019) 3 - Sekhmet (21/01/2019) 4 - Ptah (03/03/2020) 5 - Hórus e Hathor 6 - Amon e Mut 7 - Kepher e Jepet 8 - Thot e Seshat 9 - Hapi e Maat 10 - Seth e Selkit 11 - Bes e Neith 12 - Anúbis e Neftis 13 - Montu e Mau (Bastek) 14 - Shu e Nuth
4 de Março | 17h30 | Museu da Ciência da Universidade de Coimbra
O Museu da Farmácia inaugura a exposição “Odette Ferreira - Construir Futuros”, dia 4 de Março, às 17h30, no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra. A homenagem à cientista e farmacêutica portuguesa insere-se na programação da 22.ª edição da Semana Cultural da Universidade de Coimbra, que tem como mote “Ousadia(s)”. O tema não podia ser mais adequado para celebrar aquela que foi uma das mais reconhecidas cientistas portuguesas. Responsável pela descoberta do vírus VIH-sida de tipo 2, Odette Ferreira coordenou a Comissão de Luta Contra a Sida entre 1992 e 2000.
A exposição apresenta objectos da vida profissional e pessoal de Odette Ferreira. Será exposto o diário científico, manuscrito onde registou todos os passos da investigação que culminou na descoberta do vírus VIH/sida tipo 2, em 1985. Da exposição fazem parte o microscópio de trabalho e o casaco onde transportou, de forma não convencional, a amostra de sangue para Paris, a partir da qual seria descoberto o vírus. Os visitantes podem ver também o primeiro kit utilizado nas farmácias para o Programa Troca de Seringas.
À entrada da exposição, os visitantes vão experimentar o isolamento, solidão e exclusão a que eram sujeitos os doentes seropositivos. Odette Ferreira combateu a ignorância e o preconceito, tendo enfrentado uma sociedade altamente conservadora, na tentativa sempre renovada de salvar vidas humanas. A defesa dos marginalizados mostrou que o seu exemplo de vida ultrapassa e projeta os feitos notáveis alcançados.
A professora Maria Odette Ferreira faleceu em 2018, a 7 de Outubro, aos 93 anos.
Monet: Magia de Luz e Água nos cinemas a partir de 10 de março
No âmbito do ciclo A Grande Arte no Cinema, é apresentado o filme Monet: Magia de Luz e Água, a partir de 10 de março, em Lisboa (UCI El Corte Inglés), Vila Nova de Gaia (UCI Arrábida), Cascais (O Cinema da Villa), Guimarães (Cinema Castello Lopes - Shopping Guimarães), Santarém (Cinema Castello Lopes - W Shopping) e Penafiel (Cinemax Penafiel).
UCI El Corte Inglés (Lisboa) e Arrábida (Vila Nova de Gaia)
10 março – terça 21h30 11 março – quarta 19h00 12 março– quinta 14h00 Bilhetes: 10€
O Cinema da Villa (Cascais) 13, 14 e 15 março – 16h30 Bilhetes: 9€
A banda Rua (Almada) é a vencedora do 5.º Concurso de Bandas Amadoras de Palmela - Warm Up “Março a Partir”. A final teve lugar no sábado, 29 de fevereiro, na Sociedade de Instrução Musical de Quinta do Anjo. Em segundo lugar, ficaram os Band’It (Setúbal), em terceiro, os Drain (Almada) e em quarto, os Chizzler (Amora). Os Nameless Theory atuaram como banda convidada.
O vencedor recebeu 600 euros, o segundo classificado 350 euros, o terceiro 250 euros e o quarto 100 euros. Os Imperial Stones (Poceirão) foram a banda do concelho de Palmela melhor classificada no Concurso e, por isso, vão ter a oportunidade de representar o concelho no Festival Liberdade 2020, nos dias 3 e 4 de julho, em Quinta do Conde (Sesimbra). Todas a bandas selecionadas e não premiadas (com exceção das suplentes) receberam uma oferta de participação.
Promovido pela Câmara Municipal de Palmela, em parceria com as associações juvenis, grupos informais de jovens e outras entidades que trabalham diretamente com a população juvenil do concelho, o Concurso é, anualmente, uma rampa de lançamento para os jovens talentos da região e integra também o Plano de Ação “Palmela é Música”. O Concurso deu o “pontapé de saída” para a 25.ª edição do “Março a Partir”- Mês da Juventude, repleto de atividades especialmente pensadas para os jovens, por todo o concelho, em áreas como o desporto, teatro, dança ou música.
O Teatro Nacional D. Maria II, o Centro Cultural Vila Flor, O Espaço do Tempo e o Teatro Viriato voltam a associar-se para apoiar a produção de espetáculos de jovens artistas e companhias emergentes, através da 3ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, cujo período de candidaturas se inicia hoje e estende até dia 27 de março.
Criada em 2018, em homenagem à atriz e encenadora Amélia Rey Colaço, pelo seu importante papel na História do Teatro Português, esta Bolsa tem como objetivo promover a renovação da criação teatral portuguesa, através do apoio à produção de novos espetáculos.
Com um montante pecuniário de 22.000€, a Bolsa Amélia Rey Colaço destina-se a apoiar a produção do projeto vencedor que, na edição de 2020, terá ainda acesso a 4 residências artísticas e espaço de criação e apresentação. A estreia do projeto vencedor terá lugar em junho de 2021, no Centro Cultural Vila Flor, seguindo-se depois uma digressão pelos restantes espaços que integram a Bolsa Amélia Rey Colaço – O Espaço do Tempo, Teatro Nacional D. Maria II e Teatro Viriato.
O período de candidaturas para a 3ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço decorre de 2 a 27 de março de 2020 e podem candidatar-se criadores nacionais e estrangeiros residentes em Portugal que, em nome individual ou coletivo, tenham assinado um máximo de cinco encenações ou criações. O anúncio do projeto vencedor será feito a 15 de maio de 2020 n’O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, na noite de estreia do espetáculo Aurora Negra, vencedor da edição anterior da Bolsa.
Em dois anos consecutivos, a Bolsa Amélia Rey Colaço apoiou já a criação de dois espetáculos de jovens artistas: Parlamento Elefante, de Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça (vencedor da edição de 2018) e Aurora Negra, de Cleo Tavares, Isabél Zuaa e Nádia Yracema (vencedor da edição 2019).
O Blog Cultura de Borla em parceria com a JP BEATS tem bilhetes para o espectáculo BECABECA para o dia 4 de Março às 21h30 no CASINO DO ESTORIL aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:
Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.
Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.
Esta semana, os Artistas Unidos chegam a Lisboa com o espectáculo VIDAS ÍNTIMAS de Noël Coward, de 4 a 8 de Março no Centro Cultural de Belém, onde se encerra a sua carreira. Também na 4ª feira recebem o Teatro da Rainha com O PEDIDO DE EMPREGO de Michel Vinaver, de 4 a 7 de Março no Teatro da Politécnica.
No CCB - Centro Cultural de Belém de 4 a 8 de Março
Devem ser muito raras as pessoas que são completamente normais, lá no fundo das vidas privadas de cada um. Tudo depende de um dado conjunto de circunstâncias. Se todas as geringonças cósmicas se fundem ao mesmo tempo e se solta a faísca certa, sabe-se lá o que uma pessoa não será capaz de fazer.
Noël Coward, Vidas Íntimas
"A frivolidade só é frívola para aqueles que não são frívolos", diz a Madame De na obra-prima de Max Ophüls. E podia aplicar-se a este teatro de dinner jackets, champanhe, rosas, camélia e muita malícia. Mas vistas agora estas Private Lives são uma das mais cruéis análises das relações matrimoniais. Sob a doçura de uma primavera na Cote d´Azur quanto veneno, quanta maldade, quanto amor perdido? Uma obra-prima que queremos revisitar, um grande autor "menorizado" e fundamental. Depois de Pinter, Williams, Miller, quem? E com um sorriso de compreensão pelas fraquezas humanas.
O PEDIDO DE EMPREGO de Michel Vinaver Tradução de Christine Zurbach e Luís Varela Com José Carlos Faia, Inês Fouto, Nuno Machado e Mafalda Teixeira Cenografia Ana Gromicho Luz Filipe Lopes Figurinos, Música e Encenação António Parra Um Espectáculo do Teatro da Rainha M14
No Teatro da Politécnica de 4 a 7 de Março 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 21h00
"Diz-me Natália para que é que se trabalha? Para ganhar a vida? Mas que vida?" Michel Vinaver, O Pedido de Emprego
Um desempregado, naquela idade em qu parece não haver futuro, é submetido a uma entrevista de avaliação de capacidades que é um verdadeiro diagnóstico do sistema - o desempregad é a figura pura da vítima -, dos modos de exclusão quando as pessoas atingem certa idade. Nestes lugares de horror, o trabalh é exercido segundo regras de marketng que obrigam as pessoas a ser peças de uma engrenagem de sedução tacanha, impondo-lhes "texto" que digam, comportamentos e olhares para com os clientes - que também não são pessoas, mas entidades financeiro-contabilísticas, pessoas-cartão-de-crédito, criaturas lucro com pernas, mas não seres físicos e mentais, afectivos. Que sociedade é esta que trata os seus como descartáveis?
A Bienal de Artes Contemporâneas - Ciclo BoCA na Moita, que decorre de 3 a 31 de março, no Centro de Experimentação Artística, é o tema da rubrica “Aqui tão Perto” da Agenda de Eventos “Maré Cheia”, de março.
BoCA na Moitaapresenta três atividades de participação gratuita: uma oficina de dança com Jonas & Lander, uma intervenção plástica de Horácio Frutuoso e um encontro/conversa sobre artes contemporâneas, destinado ao público escolar.
A agenda Maré Cheia, que pode ser consultada em www.cm-moita.pt, em suporte digital ou nos locais habituais, em papel, sugere, no “Vai Acontecer…”, diversas atividades em vários locais do concelho. De salientar, nesta rubrica, o Contracena – Mostra de Teatro, 17 a 27 de março, e a Quinzena da Juventude, de 21 de março a 5 de abril.
Se preferir ficar em casa, opte por uma das sugestões das “Cumplicidades”: um livro, um projeto musical, um site e um filme.
Na rubrica “Sabores & Saberes”, a “Maré Cheia” apresenta uma nova alternativa para os almoços durante os dias de semana: "A Oficina – Restaurante de Aplicação", localizado na Escola Técnica Profissional da Moita.
As “Sevilhanas”, uma dança muito apreciada no concelho da Moita, é o tema, este mês, no que respeita às modalidades que pode praticar no Movimento Associativo.
Se pretende receber a Maré Cheia em sua casa, todos os meses, contacte o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal da Moita, através do e-mail: informacao-rpublicas@mail.cm-moita.pt.